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SISTEMA DIGESTIVO E SISTEMA RENAL

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UNITRI-CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 
 
SISTEMA DIGESTIVO E SISTEMA RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLÂNDIA-MG 
2021 
@medvet_study.layla
11
1. Classifique as espécies abaixo de acordo com seus hábitos alimentares e escreva o trajeto anatômico do bolo alimentar/quimo como fizemos em aula do principio ao fim no sentido aboral. Escreva também pelo menos uma particularidade anatômica/fisiológica de cada uma relacionada ao seu respectivo hábito alimentar. 
 
A. Cão/ carnívoro 
BocaEsôfagoOstio cárdicoEstômagoÓstio pilóricoDuodenoJejunoÍlioVálvula ileocecal CecoColónRetoÂnus OBS: 
 Estômago tem a função de armazenar e efetuar a digestão mecânica e química 
 
B. Bovino/herbívoro 
BocaEsôfagoOstio cárdico(RúmemRetículoOmaso)AbomasoÓstio pilórico 
DuodenoJejunoÍlioVálvula ileocecalCecoColónRetoÂnus OBS: 
· Existem pré - estômagos (rúmem, retículo e Omaso) aonde começam a efetuar a digestão fermentativa 
· Abomaso é o estômago verdadeiro 
 
C. Equino/herbívoro 
BocaEsôfagoÓstio cárdicoEstômagoÓstio 
pilóricoDuodenoJejunoÍleoVálvula ileocecalCecoColónRetoÂnus OBS: 
· Estômago proporcionalmente menor 
· Ceco e colón são bem desenvolvido 
· Óstio cárdico e o Óstio pilórico são muitos desenvolvidos (raríssimo ele vomitar) 
 
 
 
2. Cite pelo menos 5 substâncias produzidas no sistema digestivo e que atuam como hormônios relacionados ao processo digestivo e cite pelo menos uma função de cada um desses hormônios ligada a digestão. 
 
Secreção Digestiva: 
· Suco salivar lubrificar; 
· Suco gástricoEmulsificar gordura ( bile); 
· Suco pancreático Digestão de proteínas ; 
· Suco duodenal Atua na digestão química (várias enzimas) no duodeno; 
· Suco enterico Atua na digestão química (várias enzimas) no jejuno e íleo; 
 
Secreções Hormonais: 
· Gastrina aumenta a motilidade do estômago/duodeno e aumenta secreção de HCL nas células parentais do estômago; 
· Colecistocinaantogonista da gastrina; 
· Secretinaantogonista da gastrina, atua para corrigir o ph baixo do duodeno , aumentando a produção de secreções alcalinas pelas glândulas salivares, pancreas e glândulas submucosas duodenais; 
· Peptídeo inibidor gástrico inibi ação da gastrina (atua na célula G); 
· Motilinaestimula o complexo motor migrante, ou seja, promove o esvaziameno gástrico entre as refeições e estimula a secreção de pepsinogênio, uma enzima do estômago que digere a proteína. 
Obs: A diferença entre as duas, é que a secreção hormonal trabalha na corrente sanguínea, e não na digestão em si, onde atua a secreção digestiva. 
 
 
3. Explique o que são ondas lentas e como elas estão relacionadas com a contração muscular lisa no TGI 
 
Após a sua entrada no esôfago, o bolo alimentar segue um trajeto por um longo tubo, cuja largura e funções variam, mas que consiste essencialmente em pelo menos duas camadas musculares, que atuam para propelir o bolo alimentar ao longo do trato alimentar. Em algumas áreas, esses músculos sofrem contração para impedir o movimento de material, formando esfíncteres ou válvulas que só se abrem em certas ocasiões. A contração desses músculos é controlada por um conjunto singular de neurônios, os quais formam o sistema nervoso entérico, o denominado “segundo cérebro”. Esse sistema pode controlar de modo autônomo numerosas funções no trato alimentar. Entretanto, suas ações são frequentemente coordenadas a longas distâncias no tubo gastrointestinal por impulsos aferentes do sistema nervoso autônomo e por hormônios (que atuam por mecânismo endócrino ou parácrino, produzidos no próprio tubo gastrointestinal). 
 
4. Escreva quais são os componentes do Sistema Nervoso Entérico (SNE) 
 
O sistema nervoso entérico (SNE) funciona desde o esôfago até o ânus. Consiste em duas camadas de corpos celulares designadas com base na sua localização. Os corpos celulares do plexo submucoso (plexo de Meissner) situam-se na submucosa, abaixo da túnica mucosa. Os corpos celulares do plexo mioentérico (plexo de Auerbach) localizam-se entre a camada de músculo liso circular interna, que se estende ao redor da circunferência do intestino, e a camada de músculo liso longitudinal externa, que acompanha paralelamente a extensão do intestino. Esses corpos celulares emitem fibras sensitivas para as células secretoras, absortivas e enteroendócrinas que revestem o lúmen do intestino, bem como fibras sensitivas na lâmina própria, submucosa e camadas musculares. Esses neurônios sensitivos são capazes de detectar uma variedade de alterações no intestino, incluindo distensão (receptores de estiramento), pH do conteúdo luminal, osmolaridade e até mesmo a presença de determinadas toxinas. Em seguida, esses neurônios sensitivos podem retransmitir essa informação para outros neurônios no plexo submucoso ou mioentérico, que, por sua vez, pode ativar neurônios eferentes nos plexos nervosos submucoso e mioentérico para responder à alteração detectada. Os neurônios efetores do SNC podem secretar uma ampla variedade de neurotransmissores que interagem com receptores existentes nas células-alvo. Esses neurotransmissores incluem acetilcolina, norepinefrina (discutida na seção sobre neurotransmissores do sistema nervoso autônomo), dopamina, serotonina e pelo menos 30 outros neurotransmissores e substâncias bioativas, como peptídio gastrintestinal, peptídio intestinal vasoativo (VIP) e peptídio relacionado com o gene dacalcitonina, que exercem ações muito específicas no tubo gastrintestinal. Algumas dessas ações são estimuladoras e outras, inibidoras. As respostas moduladas por esses transmissores amplamente variados podem incluir contração das camadas musculares em resposta à distensão, secreção de líquidos para neutralizar a acidez e secreção de muco para eliminar as toxinas de determinada área. Os neurônios podem transmitir a informação entre os plexos submucoso e mioentérico, de modo que estão sempre em comunicação um com o outro. O SNE pode controlar de modo autônomo muitas das ações do tubo gastrintestinal. Entretanto, suas ações tendem a ser bastante localizadas, e, para ações coordenadas por longos segmentos do intestino, são necessários impulsos aferentes do sistema nervoso autônomo. 
 
 
5. Explique o papel da Ach, da gastrina e da histamina sobre as células parietais e secreção de HCl 
 
A secreção de ácido gástrico é estimulada pela expectativa por alimento e pela presença de alimento não digerido no estômago. Quando um animal espera por alimento, impulsos vagais parassimpáticos estimulam as células do sistema nervoso entérico(SNE), o qual, por sua vez, libera acetilcolina (ACh) na vizinhança das células G e células parietais. Essas células secretórias possuem receptores de ACh em sua superfície e respondem pela secreção de gastrina e HCl, respectivamente. A gastrina circula na corrente sanguínea e encontra seu caminho para as células parietais, as quais possuem receptores de gastrina, além dos receptores de ACh, em sua superfície. As ações combinadas de gastrina e ACh sobre as células parietais resultam em altas taxas de fluxo de HCl. A resposta do estômago ao estímulo de expectativa com origem no cérebro é referida como fase cefálica da secreção gástrica. A entrada do alimento no estômago inicia a segunda fase, ou fase gástrica, da secreção gástrica. A distensão do estômago pelo alimento estimula os receptores de estiramento, provendo estímulo aferente do SNE; o sistema responde pelo estímulo nervoso direto (ACh) das células G e parietais. Além disso, o alimento atua como um tampão, aumentando o pH do estômago. Isto remove o efeito inibitório do ácido sobre a secreção das células G, estimulando ainda mais a produção de gastrina, o que leva a um aumento ainda maior da produção de ácido pelas células parietais. A histamina desempenha o papel de amplificar substâncias na secreção de ácido gástrico. As células parietais possuem, na sua superfície, receptores para gastrina, ACh e histamina. Essas células são estimuladasao seu máximo quando todos os três receptores estão ocupados. A histamina é secretada pelos mastócitos e células semelhantes a enterocromafins na mucosa parietal. As células secretoras de histamina são estimuladas a secretar pela gastrina e ACh. Assim, os efeitos da gastrina e da ACh sobre a secreção do ácido gástrico são amplificados por meio do estímulo da secreção de histamina. Conforme a secreção gástrica e digestão prosseguem, o pH do estômago diminui. Quando o pH do estômago cai para cerca de 2, a secreção de gastrina é suprimida, e a um pH 1, a secreção de gastrina é completamente abolida. Desse modo, o estímulo da gastrina às células parietais é retirado, e a secreção de ácido é reduzida.o ambiente intestinal também influencia a secreção do ácido gástrico. Quando os conteúdos ácidos do estômago fluem para o duodeno e o pH do duodeno é reduzido, a produção de ácido gástrico é suprimida. O mecanismo exato pelo qual a acidificação do duodeno exerce feedback negativo sobre as células parietais não está claro. O hormônio secretina, produzido no duodeno, pode estar envolvido, assim como os reflexos neuronais que atuam através do SNE 
 
6. Cite as 5 células encontradas nas criptas intestinais e vilosidades e escreva pelo menos uma função de cada uma delas 
 
Células absortivas( enterocitos) 
Células caliciformes secretam muco 
Células enteroendocrinassecretina,CCK,etc 
Células de paneth função fagocitária e de controle da flora bacteriana 
Placas de Payer no iliotecico linfoide 
 
7. Explique como ocorre a digestão e absorção das gorduras 
Os lipídios, ou gorduras, apresentam um problema digestivo especial para o animal, porque não se dissolvem em água, o principal meio no qual a maioria dos processos, incluindo a digestão, ocorre. A ação detergente é necessária para emulsificar ou dissolver os lipídios para que possam ser submetidos às ações de enzimas hidrossolúveis no intestino. O problema da solubilidade torna os mecanismos da digestão e absorção de lipídios bastante diferentes daquele das proteínas e carboidratos. Por essa razão, a assimilação de lipídios é discutida aqui, em uma seção separada. Os lipídios constituem uma grande porção da dieta dos carnívoros e onívoros, enquanto geralmente formam uma pequena porção da dieta natural dos herbívoros adultos. No entanto, aparentemente as espécies herbívoras têm a capacidade de digerir e absorver lipídios em quantidades consideravelmente maiores que as encontradas em sua dieta natural, e frequentemente são adicionados suplementos lipídicos à dieta de cavalos de desempenho e vacas leiteiras de alta produção. Os neonatos das espécies mamíferas têm uma alta capacidade de digestão e absorção de lipídios, porque o leite contém um alto teor de gordura. O principal lipídio da dieta é o triglicerídeo, o qual pode se originar de fontes vegetais e animais. Outros lipídios importantes na dieta são o colesterol e o colesteril éster de fonte animal, ceras de fonte vegetal e fosfolipídios de ambas as fontes, animal e vegetal. A assimilação lipídica pode ser dividida em quatro fases: (1) emulsificação, (2) hidrólise, (3) formação de micelas e (4) absorção. A emulsificação é o processo de redução das gotículas de gordura a um tamanho que forme uma suspensão estável em água ou soluções à base de água. A fase de emulsificação no trato GI inicia-se no estômago quando os lipídios são aquecidos à temperatura corpórea e submetidos às ações de mistura, agitação e separação no estômago distal. Essa atividade do estômago distal tende a quebrar os glóbulos de gordura em gotículas que passam para o intestino delgado. No intestino delgado, a emulsificação é completada pela ação detergente dos ácidos biliares e fosfolipídios. Esses produtos da bile reduzem a tensão de superfície dos lipídios e permitem que as gotículas se dividam ainda mais e tenham seu tamanho reduzido. Enquanto se encontram cobertos com bile ou no estágio de gotículas emulsificadas, os lipídios estão sujeitos às ações das enzimas hidrolíticas. A hidrólise de triglicerídeo, o principal componente lipídico da dieta, ocorre por causada ação combinada das enzimas pancreáticas lipase e colipase. A lipase é uma enzima secretada, na sua forma ativa, pelo pâncreas. Entretanto, a lipase não pode atacar diretamente a gotícula de lipídio emulsificada, pois não consegue penetrar a cobertura de produtos biliares que envolvem as gotículas. A função da colipase, um peptídio relativamente curto, é “abrir o caminho” através dos produtos da bile, dando à lipase acesso ao triglicerídeo subjacente. A lipase cliva os ácidos graxos de cada extremidade da molécula de triglicerídeo, mas não ataca o ácido graxo central, resultando na formação de dois ácidos graxos livres ou não esterificados e um monoglicerídeo a partir de cada molécula de triglicerídeo hidrolisada. Componentes biliares atingem a superfície da gotícula através de micelas (A) provenientes da vesícula biliar. A colipase limpa os constituintes da bile de uma área da superfície da gotícula, permitindo a ligação da lipase. A lipase catalisa a formação dos ácidos graxos e monoglicerídeos a partir dos triglicerídeos. Os componentes da superfície e os produtos da ação da lipase combinam-se para formar as micelas (B) que contêm ácidos graxos e monoglicerídeos, assim como constituintes biliares. Outras enzimas pancreáticas que digerem lipídios são a colesterol esterase e a fosfolipase. Os produtos dessas enzimas são ácidos graxos não esterificados, colesterol e lisofosfolipídios. Os produtos da digestão hidrolítica dos lipídios (ácidos graxos, monoglicerídeos etc.) combinamse com os ácidos biliares e fosfolipídios para formar as micelas, pequenas agregações hidrossolúveis de ácidos biliares e lipídios. As micelas são consideravelmente menores que as gotículas de gordura emulsificadas das quais derivam. As micelas solúveis permitem que os lipídios se difundam através do lúmen intestinal para a camada estável de água e em contato próximo com a superfície absortiva da membrana apical 
 
 
 
8. Descreva as diferenças fisiológicas entre a digestão de carboidratos e proteínas no intestino delgado de animais monogástricos. 
As proteínas constituem-se em uma fonte de aminoácidos, os quais são componentes essenciais da dieta dos animais. As proteínas da dieta provêm tanto de fontes animais como vegetais. O padrão geral da digestão da proteína é semelhante ao da digestão do carboidrato, em que moléculas proteicas grandes são quebradas em pequenas cadeias peptídicas pela digestão luminal. A subsequente digestão das cadeias peptídicas a aminoácidos individuais ocorre em grande parte na fase membranosa da digestão, embora diferentemente da digestão dos carboidratos, a porção de monômeros livres, ou seja, os aminoácidos, sejam liberados na fase luminal. A principal diferença entre a digestão da proteína e a digestão de carboidratos é o número de diferentes enzimas envolvidas. O número relativamente maior de enzimas envolvidas na digestão da proteína é esperado, considerando-se que as moléculas de amido são feitas de apenas um tipo de monômero, a glicose, e moléculas de proteína são feitas de uma variedade de aminoácidos. Portanto, apenas as ligações entre as moléculas de glicose precisam ser quebradas no caso de amido. Por outro lado, as proteínas são feitas de infinitas combinações de mais de 20 tipos individuais de aminoácidos; várias enzimas proteolíticas são necessárias para a digestão, pois diferem em sua eficiência em clivar ligações peptídicas entre os tipos específicos de aminoácidos. A maioria das enzimas proteolíticas são endopeptidases, o que significa que quebram proteínas nos pontos internos ao longo das cadeias de aminoácidos, resultando na produção de cadeias peptídicas curtas a partir de proteínas complexas. Essas endopeptidases não produzem essencialmente nenhum aminoácido livre. Duas exopeptidases, as quais liberam aminoácidos individuais das extremidades das cadeias peptídicas, são secretadas também pelo pâncreas e são ativas na fase luminal da digestão. As enzimasproteolíticas são secretadas pelo estômago ou pâncreas na forma de zimogênios inativos os quais são ativados no estômago ou lúmen intestinal, respectivamente. Essas enzimas precisam ser secretadas na sua forma inativa; de outro modo, as enzimas ativas poderiam digerir as células que as sintetizaram. A ativação dos zimogênios ocorre no lúmen do trato GI. Os zimogêneos proteolíticos, pepsinogênio equimossinogênio, são ativados pelo ácido clorídrico (HCl) no lúmen do estômago. O pepsinogênio também é ativado pela pepsina numa alça de feedback autocatalítico. O tripsinogênio vindo do pâncreas é ativado pela enterocinase, uma enzima elaborada pelas células mucosas duodenais. A enzima ativa, tripsina, serve, então, como um agente autocatalítico para ativar mais tripsinogênio, assim como outras enzimas pancreáticas que digerem. Observe que o tripsinogênio é ativado pela tripsina, assim como pela enzima duodenal enterocinase. A ação autocatalítica da tripsina sobre o tripsinogênio forma uma alça de feedback positivo que assegura a ativação rápida e completa do tripsinogênio no intestino. A tripsina, então, ativa outros zimogênios. A fase luminal da digestão de proteínas inicia-se no estômago. A digestão gástrica da proteína é facilitada não apenas pelas enzimas estomacais, mas também pelo HCl, o qual tem propriedades hidrolíticas. O ambiente ácido do estômago é adaptado para a ação da pepsina, a qual tem sua atividade ótima com pH entre 1 e 3. A hidrólise gástrica de proteínas é provavelmente importante para a digestão física e química da proteína, pois a maioria dos tecidos conjuntivos de origem animal é constituída por proteína; a digestão do tecido conjuntivo ajuda a quebrar o alimento em partículas pequenas o suficiente para passar pelo piloro. Embora a ação do estômago seja importante no início da digestão de proteínas, não é essencial; os animais sem estômago podem digerir proteína, contanto que tenham um pâncreas funcional e comam refeições pequenas, frequentes e de alimento úmido. A fase luminal da digestão das proteínas é completada no intestino delgado pela ação de enzimas pancreáticas. 
 
9. Explique as diferenças de má digestão e má absorção de acordo com a fisiologia do trato gastrointestinal em animais monogástricos. 
 
A má digestão ocorre pela falha na produção da Amilasa produzida pelo pâncreas, problema na produção das Enzimas pancreáticas e a falha na quebra dos nutrientes complexos que os transforma em moléculas simples que ocorre no intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo). 
 
E a má absorção é a falha no processo de transporte das moléculas simples atráves do epitélio intestinal, podendo ser a produção insuficiente de enzimas digestivas pelo pâncreas ou intestino delgado podendo ocorrer uma má absorção se o alimento não for bem digerido. 
 
10. Qual é a forma de estocagem da glicose no organismo? Em quais tecidos esta fonte de estocagem de glicose é encontrada? 
 
A glicose fica armazena no fígado e no musculo estriado esquelético na forma de glicogênico. Ela é encontrada nos tecidos adiposo e tecidos musculares. 
 
11. O que é glicogenólise? O que é gliconeogênese e onde ela pode ocorrer? 
 
O Glicogenólise é um processo de degradação do glicogênio a glicose, desligamento das ligações glicosídicas, gerando composto que não precisam ter a glicose livre, transformando a glicose em glicogênio em um processo bioquímico. 
 
O Gliconeogênese é um processo bioquímico que transforma a glicose a partir de compostos que não são carboidratos, quando os níveis de glicose estão baixos, fornece a glicose quando não são suficientes. A Gliconeogênese ocorre no fígado e uma pequena parte nos rins. 
12. Explique a diferença entre dietas ricas em carboidratos e dietas ricas em proteínas quanto a atuação da insulina e do glucagon. 
 
Dieta rica em carboidratos a insulina e glucagon atuam como reguladores dos níveis de glicose na corrente sanguínea. 
Em dieta rica em proteínas a insulina será reduzida e a secreção de glucagon aumentada. 
 
13. Explique quando ocorre esta fase, qual é a origem da glicose nesta fase e qual é o hormônio dominante nesta fase? 
 
A fase de pós-absorção é um período que ocorre em poucas horas, sendo considerado breve entre uma refeição e outra em uma dieta nutritiva, sedo um período que armazena nutrientes para manter a disponibilidade de combustível para os tecidos metabolicamente ativos, a glicose nessa fase se origina da glicogenólise ou da gliconeogênese é a principal fonte de energia nessa fase, e os hormônio dominante na fase de absorção marcado pelo Glucagon. 
 
14. Como a fosforilação influencia na mobilização e no armazenamento de combustíveis? Qual é o papel da insulina e do glucagon neste processo? 
 
A fosforilação age na ativação das enzimas que estimulam a mobilização de combustíveis, enquanto aquelas que estimulam o armazenamento de combustível são inativadas pela fosforilação. 
O papel da insulina é inibir a fosforilação e o Glucagon é influenciar, a glicogênio fosfatase que é estimula pela fosforilação, controlando a glicogenólise e a elevação das concentrações intracelulares de glicose. 
 
15. Durante o um esforço físico o estoque de glicogênio hepático é insuficiente para manter as exigências corporais de glicose. Sendo assim qual via deve ser ativada para suprir as necessidades de glicose e qual hormônio e enzima estão envolvidos? 
 
Durante um esforço físico a glicose é fornecida pela gliconeogênese, sendo ela promovida pela enzima furtose-1,6biofatase que é estimulada pela fosforilação. Usando os hormônio Insulina e as enzimas glicogênio sintetase e fosfofrutocinase. 
 
16. Como os ácidos graxos são liberados do tecido adiposo a ponto de serem usados como fonte de energia pelos tecidos? 
 
Os ácidos graxos são liberados do tecido adiposo por uma ação que é estimulada pela fosforilação da enzima LHS, quando os níveis de glicemia (glicose) estão baixos no período de pós-absorção. 
 
17. Explique porque os bovinos conseguem digerir celulose, hemicelulose e a pectina e animais monogástricos, como o cão, não tem esta habilidade fisiológica de extrair energia destes componentes. 
 
 
Nos ruminantes o estômago é muito desenvolvido e se divide em rúmen, reticulo,omaso e coagulador. Uma vez que esse alimento é deglutido ele vai para o rúmen onde é amassado e sofre ação de bactérias, protozoários e fungos que degradam a celulose encontrada na alimentação. Depois de fermentados os carboidratos dos vegetais (celulose, amido e açucares) produzirão ácidos orgânicos que serão absorvidos pelas papilas ruminais encontradas na parede do rúmen, fornecendo energia ao animal, além de vitaminas, metano e gás carbônico. Nos monogástricos a digestão biológica realizasse no intestino grosso, mais precisamente no ceco, através das atividades dos microrganismos cecais. 
 
18. Quais os principais produtos da fermentação bacteriana no rumem-retículo dos bovinos? 
 
Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis, sendo o acético, o propionico e o butírico os três mais importantes ácidos formados juntamente com os gases de Gás Carbônico e Gás metano. 
 
19. Qual é o pH ideal para bactérias celulolíticas no rúmem? E para bactérias amilolíticas no rúmem? E para protozoários no rumem? 
 
O Ph ideal para bactérias celulolítica e amiolitíca e de 5,8 a 7. E para os protozoários e de 6,2 a 6,8 
 
20. Explique como uma mudança brusca de dieta de um bovino que se alimentava de forragem e passa a se alimentar de silagem de milho impacta na fisiologia deste animal. 
 
Quando o animal está se alimentando de forragem que e algo volumoso e com grande quantidade de água esse animal esta com o processo de digestão no rúmen de uma maneira mais devagar ao chegar o rúmen ele retorna a boca para a sua mastigação para diminuição dessas partículas para melhorar o empenho da digestão, no processo de digestão essa forragem sofre ação das bactérias, protozoários para degradar a celulose encontrada no alimento digerido, quando tenho um animal estáse alimentando de silagem de milho as partículas desses alimentos são menoresportanto o processo de digestão sofre alterações, porque quanto menor a partícula mais facilita a passagem dentro do rúmen e ocorre ruminação em menor quantidade, quanto menor a partícula maior o contato do alimento com os microrganismos ruminais e enzimas digestivas favorecendo a digestão e absorção. Ao trocar a dieta brusca de um bovino que se alimenta de forragem para silagem de milho acontece no processo fisiológico da digestão um desequilíbrio do Ph do rúmen causando um desequilíbrio da flora das bactérias e dos protozoários ruminais, isso acontece por causa da dieta com alto teor de valor energético, a base de grãos processados, gerando uma acidose ruminal causada pelo desquilibrio entre a produção de ácidos no rúmen, a partir da fermentação ruminais de carboidratos não estruturais, diminuição da digestibilidade das fibras e da ingestão de alimentos devendo se atentar para o adequado ajuste da dieta em funções dos ricos metabólicos. Podendo gerar também perca de peso, forragem por contem bastante água isso deixa o animal hidratado, já a silagem de milho contem mais matéria orgânica e um menor teor de agua fazendo assim com o que o animal perca um percentual de água corporal consequentemente perdendo agua perde peso. 
 
21. Explique porque os bovinos podem receber uréia em sua alimentação e animais monogástricos não. Qual é a vantagem disso para os bovinos? 
 
A uréia destaca-se como uma fonte de nitrogênio não-proteico, bastante utilizada na alimentação. Nos monogástricos o uso limitado e devido a baixa conversão em proteína microbiana, elevada toxidez e baixa portabilidade. A vantagem da uréiaé substituir o nitrogênio da proteína verdadeira visando a redução no custo da ração ou com objetivo de elevar o teor de nitrogênio dos volumosos de baixa qualidade. 
 
22. Explique o que é timpanismo, atonia rumenal, e acidose rumenal e explique pelo menos um fator de risco para cada um desses problemas. 
 
O timpanismo é um acumulo anormal de gases no estomago do animal causando uma distensão acentuada do rúmen e do reticulo. Um dos fatores de risco do timpanismo é a dieta com alto teor de concentrado. 
 
A atonia ruminal é a paralização parcial ou total do rúmen gerado por fatores patológicos. Um dos riscos e a intoxicação por uréia. 
 
A acidose ruminal é acusada pelo desequilíbrio entre a produção de ácidos nos rúmen através da digestão de carboidratos não estruturais. Um dos riscos é a dieta rica em carboidrato. 
 
 
23. Explique a diferença do timpanismo gasoso para o timpanismo espumoso 
 
O timpanismo espumoso é o resultado da produção elevada de uma expuma estável que retém os gases da fermentação no rúmen, condição em que a coalescência das pequenas bolhas de gâsé inibida. O conteúdo ruminal misturado aos gases apresentase com aspecto de espuma, porémalgum gás livre pode estar presente. A eructação é induzida pelo estimulo provocado por certa quantidade de gás livre presente na região do cárdia. Todavia, se o conteúdo ruminal com espuma esta presente o animal fica incapacitado de eructar e a pressão intrarruminal aumenta. 
 
O timpanismo gasoso acontece devido ao acumulo de gás livre que se associa a obstrução do esôfago e cárdia que pode ser mecânica, patológica ou metabólica. O timpanismo gasoso é, geralmente, secundário á ingestão excessiva de grãos na dieta. Isso promove a produção de grandes quantidades de ácidos graxos voláteis, o que reduz o Phruminal e facilita o desenvolvimento de bactérias produtoras de acido lático, dessa forma o timpanisoruminal tem grande parte, etiologia similar aquela da acidose ruminal. 
 
 
 
Sistema Urinário 
1. Cite 5 funções renais e os possíveis sintomas de animais que podem se desenvolver se estas funções forem comprometidas em lesões renais graves. OBS: escreva a o sintoma associado com a função descrita e explique fisiologicamente essa relação fisiologia/sintoma 
 
Remoção de substâncias exógenas e endógenas da circulação sanguínea: caso esse processo não seja realizado, pode causar alteração no sistema nervoso levando a convulsões e alteração no padrão de comportamento. 
 
Gliconeogenese: caso as vias gliconeogênicas não sejam ativadas nos rins, não haverá sintetização da glicose, ocasionando a falta de produção de glicose através dos rins. 
 
Produção de Eritropoietina: por se tratar de um hormônio que transmite um sinal à medula óssea vermelhapara produzir novas hemácias, caso tenha deficiência nessa comunicação, pode causar, a logo prazo, uma anemia. 
 
Ativação da vitamina D3 em 1,25(OH) 2 vit D3: essa ativação pode não ocorrer devido a problemas renais graves, levando a uma hipocalcemia, uma vez que a ativação da 1,25(OH) 2 vit D3 auxilia na absorção de cálcio no intestino delgado, e caso esse processo não ocorra, o organismo irá consumir o cálcio dos ossos. 
 
Excreção (eliminação de substâncias oriundas do metabolismo celular): Muitas substancias medicamentosas e até mesmo produzidas pelo próprio organismo, sofrem excreção pelos rins, por serem toxicas, caso tenha alguma deficiência nesse processo, o animal pode ser levado a uma intoxicação. 
 
2. Explique como a Vitamina D3 é produzida e ativada. 
 
A vitamina D3 provem da dieta com alimentos e suplementos contendo a vitamina D3 ou través de produção endógena. No sangue, a vitamina D liga-se à proteína transportadora de vitamina D e no fígado, é convertida à 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), pela enzima D25-hidroxilase (25-OHase). Nos rins, a 25-hidroxivitamina D é novamente hidroxilada pela 25-hidroxivitamina D-1α-hidroxilase (1-OHase), gerando sua forma biologicamente ativa, a 1,25-dihidroxivitamina D (3,4,5,6). A 1,25-dihidroxivitaminaD interage com seus receptores presentes em diversos tecidos. No intestino delgado aumenta a absorção de cálcio e fósforo. 
 
3. Explique qual a relação dos rins com anemias 
 
A baixa síntese do hormônio Eritropoietina pelos rins, hormônio responsável em emitir um sinal à medula óssea vermelha para realizar a produção de novas hemácias, caso essa comunicação não ocorra, impedirá a produção de novas hemácias, podendo levar a longo prazo, à uma anemia. 
 
4. Explique quais são os componentes dos néfrons e a função de cada um deles. 
 
Os componentes dos nefrons são glomérulo, tubulo contorcido proximal, alça de Henle, Tubulos contorcidos distais e os ductos coletores. A função do Glomerulo é reter os componentes celulares e as proteínas de peso molecular médio a elevado nos vasos, enquanto expele um fluido quase idêntico ao plasma em sua composição hídrica e eletrolítica. O tubulo contorcido proximal realiza reabsorção e secreção de substâncias filtradas, nele também, acontecem as excreções de substâncias geradas pelo metabolismo celular ou por medicações. A alça de Henle é dividida em 2 ramos: delgado e ascendente espesso.A função do ramo delgado é determinada pela distribuição segmentada de transportadores específicos de água e solutos, por suas propriedades de permeabilidade passiva e por sua orientação espacial na medula. Estas características são essenciais para o seu papel no mecanismo de concentração de urina. O ramo ascendente espesso tem diversas mitocôndrias e invaginações na membrana plasmática basolateral, refletindo sua alta capacidade para o transporte ativo de solutos. O ramo ascendente espesso e o túbulo contorcido distal reabsorvem Na +, Cl – e os cátions divalentes Ca 2+ e Mg 2+. Estes segmentos reabsorvem solutos contra um gradiente elevado. O túbulo distal e o ducto coletor controlam a taxa terminal de excreção de eletrólitos e água, mantendo a homeostase, apesar das variações na ingestão dietética e das perdas extrarrenais de sais e água. 
 
5. Explique detalhadamente o mecanismo de atuação do Hormônio Antidiurético – ADH 
 
A liberação do ADH (hormônio antidiurético – vasopressina) é liberado quando o animal apresenta desidratação, hipotenso ou uma depleção volumétrica, aumentando a reabsorção de sais a partir do ramo ascendente espesso e do ducto coletor. O aumentodo transporte de sais resulta, parcialmente, dos aumentos do cotransportador apical de Na+,K+ ,2Cl – (NKCC2) estimulados pela vasopressina no ramo ascendente espesso e do ENaC no ducto coletor. Embora o estímulo da reabsorção de sais pelo ADH no ramo ascendente espesso apresente o efeito paradoxal aparente de aumentar a diluição do fluido tubular, isso, de fato, permite uma conservação máxima de água e sal, pois o aumento da captação de sal contribui para a osmolaridade intersticial e permite maior reabsorção de água nos ductos coletores. 
 
6. Qual a diferença morfológica dos rim de um suíno para o rim de um bovino? 
 
Nos suínos os rins têm formato achatado, superfície externa lisa, multipiramidal. Os rins dos bovinos mantêm a maior parte de sua lobulação fetal, e cada um deles é dividido, por fissuras superficiais, em cerca de uma dúzia de lobos. O rim direito tem forma elipsóide achatada. O rim esquerdo por sua vez é menos regular, sendo achatado em seu pólo cranial e espessado caudalmente. A estrutura do rim bovino é do tipo lóbulomultipiramidal. 
 
7. Quais são as partes que compões os néfrons? 
 
São o glomérulo, cápsula de Bowman, túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido dista e ductos coletores. 
 
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