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Atividade proposta - história do Brasil colonial aula 2

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Universidade Estácio de Sá
Graduação em História – Licenciatura
Atividade referente à História do Brasil Colonial
Aluna: Aline Maria Baldez de Almeida (201403443059)
Professora: Alessandra Silveira Borghetti Soares/ Cátia Faria
Aula 2: A Opção Colonizadora: O Sentido da Colonização
ATIVIDADE PROPOSTA.
1. Após ler o conteúdo da aula e os dois textos abaixo, elabore um texto de uma lauda ressaltando as principais divergências entre as teses defendidas pelos autores citados.
Texto1 - MARIUTI, Eduardo B., NOGUERÓL, Luiz P. F., DALIELI NETO, Mário. Mercado interno colonial e grau de autonomia: Críticas às propostas de João Luiz Fragoso e Manolo Florentino
Texto2 - RODRIGUES, Davidson de O. Colonização portuguesa escravismo e atividades econômicas: breve balanço historiográfico
Principais divergências entre as duas teses:
	Após a leitura detalhada das duas teses propostas, observei que não há um consenso entre os autores mas sim uma complementação dos conceitos.
	Observei que na primeira tese, é defendido a ideia de que João Luiz Fragoso e Manolo Florentino, embora com dados inexatos, falam dessa relação de dependência entre metrópole e colônia como único modo econômico existente na época, eles não levam em consideração o mercado interno que com o crescente número de escravizados, a mudança da capital para o Rio de Janeiro e a vinda da família real para o Brasil, tornou-se um mercado interno bem expressivo, logo as críticas à colocação de ambos, pois não há como levar em consideração somente a relação mercantil externa. A demanda interna era tão expressiva neste momento que já no segundo texto, mostra que havia sim, essa relação de exploração da colônia pela metrópole, mas que como o mercado não era estável, a produção interna e o mercado escravista entre Brasil e África, também era expressivo. No segundo texto, à referência a Fernando Novas, diz que o mercado escravista era de importância vital para o processo de concentração de renda das principais potências europeias através do fenômeno histórico chamado acumulação de capitais, que, por sua vez, acabará por desembocar na Revolução Industrial.
	Alguns conceitos foram reformulados por volta de 1970, quando alguns autores começaram a repensar sobre essa dependência única da colônia para com a metrópole, levando em consideração os processos internos da colônia, como por exemplo Ciro Flamarion Cardoso que constatou dois setores agrícolas distintos, um voltado para exportação e outro destinado ao mercado interno, que abasteceria a própria população residente na colônia. Já Jacob Gorender, atribui menor importância ao mercado interno devido a no seu entendimento, a plantation seria exclusivo para a agroexportação, sendo o mercado interno irrelevante. Outros autores posteriores deram mais ênfase ao comercio escravista interno, tendo em vista a quantidade de escravizados que trabalhavam no campo como nas cidades (em sua maioria nos engenhos). O escravo produzia os seus provimentos e os do seu senhor, o que a princípio era favorável ao proprietário já que diminuía os gastos com a escravaria. Porém tal brecha no sistema escravista acabou por permitir ao escravo uma maior autonomia, já que ele acabou tendo a possibilidade de plantar não só para sua subsistência, mas também para o comércio, podendo inclusive se afastar do engenho para trocas comerciais. De um modo geral o proto-camponês não residia nas senzalas, mas em habitações próprias, a margem das plantations. Se por um lado o senhor de engenho se beneficiava desse proto-camponês, por outro lado dava-lhe o poder de compra o que aumentava o consumo interno da colônia. Concluo que essa questão entre a produção para consumo interno da colônia e a exportação, tiveram suas principais pautas em uma Colônia de exploração, que sustentava uma nobreza ociosa e sedenta por cada vez mais riquezas, que necessitava expandir seus domínios e tudo isso as custas da mão de obra escravizada.

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