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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO IFMA – CAMPUS CAXIAS BACHARELADO EM ZOOTECNIA POLÍTICA AGRÍCOLA E CRÉDITO RURAL ANTECEDENTES E CRIAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE CRÉDITOS (SNCR) Alecx Carvalho Adriana dos Santos Alzair de Sousa Vitoria Correia Iasmin Moraes Cleiton Monteiro Vinicius Damasceno UMA VISÃO GERAL SOBRE O QUE É O CRÉDITO RURAL Política pública criada no século XX Mecanismo de concessão de crédito à agropecuária a taxas de juros e condições de pagamento diferentes das vigentes no mercado livre A justificativa para a existência e aplicação desta iniciativa apoia-se nas incertezas e riscos com os quais a atividade se depara e que podem comprometer seu desempenho econômico. Buainain et al. (2007) UM BREVE HISTÓRICO DA DISPONÍBILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO NO BRASIL: Teve inicio com primeira normatização para o setor rural Criada por Dom Pedro II em 1885 Por meio do decreto 3.272 de 5 de outubro Criou o Penhor Agrícola Regulamentado pelo decreto 9549/86 Formalizar por meio da inscrição na cédula rural. UM BREVE HISTÓRICO DA DISPONÍBILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO NO BRASIL: Como funcionava? Os agricultores penhoravam Colheitas pendentes, produtos agrícolas, Animais, Maquinas e instrumentos e dentre outros. Eram financiados por: Bancos, Sociedades de credito real ( firmas comissarias) e Capitalistas Se tratava de uma garantia especial e não de financiamento. UM BREVE HISTÓRICO DA DISPONÍBILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO NO BRASIL: Edição da lei 492 de 1937 Regulamenta o Penhor rural Cédula pignoratícia Penhor Rural dividia-se em Penhor Agricola: Era penhorado Maquinas e instrumentos de agricultura, Colheitas pendentes, Madeira, Lenha ou Carvão vegetal. Penhor Rural: Penhorava-se animais que integravam a atividade pastoril, agrícola ou de laticínios. UM BREVE HISTÓRICO DA DISPONÍBILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO NO BRASIL: Como era formalizado Credor pignoratício e o agricultor ou pecuarista iam até ao cartório de registro de imóvel e faziam a inscrição na cédula pignoratícia. UM BREVE HISTÓRICO DA DISPONÍBILIZAÇÃO DE CRÉDITOS PARA O DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO NO BRASIL: A lei 492 deu condições para a criação da CREAI Carteira de credito agrícola e industrial Entrou em vigor em outubro de 1937 Primeira ação concreta em prol da institucionalização do credito rural no Brasil A operacionalização ficou por responsabilidade do Banco do Brasil As operações para atividades regionais Banco de credito da Amazonia, Banco do Nordeste do Brasil, Banco Nacional de Credito Cooperativo e de alguns estabelecimentos oficiais estaduais. A CRIAÇÃO DO SNCR (Sistema Nacional de Crédito Rural) Em 1965, foi criado o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), e institucionalizada a “Política de Crédito Rural” – Lei 4829/65 financiamento a produção agrícola, estimulo a formação de capital, proporcionar a modernização da agropecuária pela aquisição de insumos modernos beneficiar principalmente os pequenos e médios produtores. Coordenação e aplicação do crédito distribuídas entre o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (Bacen) A criação do SNCR justificou-se, sobretudo, pela forte expansão das taxas de inflação durante as décadas de 1950 e 1960 OBJETIVOS DO SNCR: O Sistema nacional de Crédito Rural foi concebido com o objetivo de proteger o produtor principalmente contra riscos de produção ou técnico, decorrentes de problemas climáticos e sanitários; e riscos associados ao comportamento dos preços. Estímulo do incremento ordenado dos investimentos rurais armazenamento, beneficiamento e industrialização OBJETIVOS DO SNCR: A finalidade deste sistema pode ser dividida em três modos de atuação, são elas: CUSTEIO: quando atende às despesas do ciclo produtivo. INVESTIMENTO: quando é destinado a inversões em bens e serviços que geram benefícios por mais de um ciclo de produção. COMERCIALIZAÇÃO: quando atende às despesas de pós-produção. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SNCR ÓRGÃOS BÁSICOS: o Banco Central do Brasil, o Banco do Brasil S.A., o Banco da Amazônia S.A. e o Banco do Nordeste do Brasil S.A. OS ÓRGÃOS VINCULADOS: Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). *Auxiliares: agências de fomento, bancos estaduais, inclusive de desenvolvimento, bancos privados, Caixa Econômica Federal (CEF), cooperativas autorizadas a operar em crédito rural e sociedades de crédito, financiamento e investimento. *Incorporados: instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). ARTICULADOS: órgãos oficiais de valorização regional e entidades de prestação de assistência técnica, cujos serviços as instituições financeiras venham a utilizar em conjugação com o crédito, mediante convênio. CONCLUSÃO Delgado (1985) considera haver duas fases bem definidas que dizem respeito ao papel do setor agrícola no processo de desenvolvimento econômico do período pós-guerra, sendo a década de 1960 considerada o divisor de águas desses períodos. Deixa-se de lado a visão restrita da agricultura apenas como um setor, e passa-se a ganhar relevância uma visão do campo como espaço A dinâmica da agricultura passa a ser guiada pelo padrão de acumulação industrial, tendo a ação do Estado papel primordial no sentido de orientar a modernização da agricultura. REFERÊNCIAS Silvio Braz de Sousa, Laerte Guimarães Ferreira Junior, Fausto Miziara et Hugo Arruda de Morais, « Crédito Rural no Brasil: evolução e distribuição espacial (1969 – 2016) », Confins [En ligne], 45 | 2020, mis en ligne le 30 mai 2020, consulté le 03 août 2021. URL : http://journals.openedition.org/confins/29836 ; DOI : https://doi.org/10.4000/confins.29836 Ramos, Simone Yuri, Evolução da política de crédito rural brasileira / Simone Yuri Ramos, Geraldo Bueno Martha Júnior. – Planaltina, DF : Embrapa Cerrados, 2010. 65 p.— (Documentos / Embrapa Cerrados, ISSN 1517-5111, ISSN online 2176-5081 ; 269). BACHA. C.J.C, DANELON. L, FILHO. E.D.B,. Evolução da Taxa de Juros Real do Crédito Rural no Brasil - Período de 1985 a 2003. Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v. 14, n. 26, maio 2005. Disponível em < http://cepeac.upf.br/download/rev_n26_2006_art2.pdf > Acesso em Junho de 2021. DORNELAS. L. N. D. Evolução da Política de Crédito Rural no Brasil: Uma Análise Histórica. Extensão Rural, DEAER – CCR – UFSM, Santa Maria, v.27, n.2, abr./jun. 2020 Agradecemos a Atenção!
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