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GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI CAMPUS PROF. BARROS ARAÚJO CURSO :BACHARELADO EM DIREITO DISCIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA DOCENTE: DR.LUCIANO SILVA FIGUEIRÊDO RESENHA CRÍTICA, filme O Leitor (2008) JUAN PABLO ALMEIDA LOPES Picos-PI 2019 JUAN PABLO ALMEIDA LOPES RESENHA CRÍTICA, filme O Leitor (2008) Resenha apresentada ao Prof. Dr. Luciano Silva Figueirêdo para obtenção da nota na disciplina Métodos e Técnicas da Pesquisa no curso de bacharelado em Direito da Universidade Estadual do Piauí- UESPI. Picos-PI 2019 O FILME O Leitor (originalmente The Reader) teve sua produção no ano de 2008, sendo dirigido por Stephen Daldry, inglês que será aprofundado adiante, vale ressaltar que o filme foi baseado no romance Dor Vorleser, de 1995, de Bernhard Schlink, autor, professor e jurista alemão. O longa-metragem tem origem teuto-americana, leva gêneros de drama e romance principalmente , sua duração é de 124 minutos (2 horas e 4 minutos) . O custo para a produção do filme foi de aproximadamente 32 milhões de dólares, já a receita chegou a aproximadamente 108 milhões e 902 mil dólares. A película foi indicada a diversos prêmios, dentre eles o Globo de Ouro e o Óscar de 2009, no entanto não saiu vitorioso na categoria filme, todavia, Kate Winslet (Hanna Schmitz) venceu vários prêmios dentre eles os mencionados anteriormente. Vale ressaltar também que o protagonista, Michael Berg, foi interpretado por 2 atores David Kross (fase adolescente) e Ralph Fiennes (fase adulta). CREDENCIAIS DO DIRETOR DALDRY, S. O Leitor (The Reader). Harvey Weinstein & Scott Rudin, 2008. 1 DVD (124 min.): son, color . Stephen Daldry nasceu em 5 de fevereiro de 1960, em Dorset, na Inglaterra, está em atividade como diretor cinematográfico desde 1992, no entanto seu primeiro sucesso veio apenas em 2000, com a obra: Billy Elliot, que mesmo com o orçamento modesto (4,5 milhões de dólares) recebeu três indicações ao Óscar (melhor direção, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro original), este trabalho ascendeu a carreira de Daldry, como também o tornou vencedor do prêmio BAFTA, em 2001, como melhor filme britânico. Em 2002 teve mais um grande trabalho, desta vez com o longa-metragem As Horas (The Hours), romance que valeu o prêmio Pulitzer ao autor Michael Cunningham e o Óscar de melhor atriz a Nicole Kidman, filme este que abordava a vida da escritora Virginia Woolf. No ano de 2008 dirigiu “O Leitor”, este abordado neste trabalho. Destaque também para seu trabalho na série The Crown, vencedora do Globo de Ouro em 2017, além de ter vencido o Emmys de melhor direção em série dramática no ano de 2018. RESUMO A película se inicia no ano de 1995, com Michael Berg preparando um café para uma moça que teria dormido com ele, passam por uma discussão descontraída, onde por fim ele diz que a noite verá sua filha que passara um ano longe do país, após a senhorita se retirar Michael olha sozinho para fora e tem um flashback, este último se trata da história principal do filme, retornando para a adolescência do protagonista, na cidade de Neustadt, na Alemanha Ocidental, em 1958. À época, quando o jovem Michael voltava para casa se sente mal em um beco e é socorrido por uma mulher aparentemente com o dobro de sua idade, seria esta Hanna Schmitz, ela o ajuda e o deixa em condições de ir para sua casa, ao chegar em casa sua mãe demonstra preocupação com ele, no entanto, ele diz que não precisa de médico e é confrontado por sua irmã mais nova, Emily (Alissa Willians) no fim o médico vai o atender e o diagnostica com Escarlatina e diz que o garoto deve ficar alguns meses de cama e em completo isolamento. Após sua recuperação Michael, tem a intenção de agradecer à mulher que o ajudou e vai até a casa dela levando flores, quando ele fala que lia Hanna fica de alerta de uma forma como se tivesse ficado interessada por algo, adiante ele a pedido dela fica esperando a no corredor, para ambos saírem juntos já que ela iria trabalhar, porém ele fica a observando e quando ela percebe ele corre. Quando Hanna chega do trabalho Michael está esperando e ajuda ela levando uns baldes, onde acaba se sujando, em seguida ela prepara um banho para ele e a partir daí começa o romance “proibido” dos 2, Michael chegando em casa justifica a demora dizendo que se perdeu, mais uma vez é confrontado por Emily. Michael ainda que tivesse mais um tempo de descanso insiste em voltar logo para a escola, quando na verdade sua intenção é ver Hanna, percebido isso quando sai às pressas do colégio para a casa da mesma. Na cena seguinte de certa forma eles fazem uma troca, claro que para Michael não era isso, mas é o que realmente acontece, Hanna o ensina a praticar relações sexuais e ele lê para ela, por fim dormem juntos pela primeira vez. Continuam se encontrando como uma espécie de casal às escuras, tendo por exemplo discussões que depois se resolveriam, em um certo momento Michael a convida e eles dois vão juntos a um passeio de bicicleta por campos e lugares bonitos e que fortalecem ainda mais o ideal de romance, nisso eles já se viam cada vez mais e praticamente moravam juntos. Michael cada vez mais abre mão de sua família e colegas, como por exemplo quando fazem uma festa surpresa para ele e ele não vai para retornar para a casa de Hanna, o que mais tarde é ressaltado em uma discussão. Hanna recebe uma proposta de emprego e vai embora sem dizer nada, assim o protagonista volta para sua casa e o romance é dado por finalizado. Dando sequência na obra, Michael aparece no jantar com sua filha Julia (Hannah Herzsprung), jantar este mencionado no início da obra. Após isso, o filme tem outra mudança temporal, dessa vez Michael é um estudante de direito e assiste a um julgamento de ex- participantes do partido nazista e fica muito surpreso e tenso ao rever seu antigo amor, Hanna, sendo julgada, acusada de crimes gravíssimos e de proporções tamanhas, onde desde início admitia ser uma guarda do partido hitleriano, a situação de Hanna fica ainda mais grave com o depoimento de uma ex- prisioneira, Ilana Mather (Alexandra Maria Lara), no depoimento desta ela fala que Schmitz enquanto guarda levara garotas para ler para ela, o que deixa Michael decepcionado por pensar que ela só o queria por perto para ler assim como o faz levantar suspeitas sobre seu analfabetismo. As outras 5 ex- guardas julgadas conspiram e jogam a culpa sobre Hanna, acusando de ser a mandante, a prova usada é uma carta que dizem ter sido escrita por ela, por fim ela prefere assumir a culpa a admitir ser analfabeta, sendo condenada a prisão perpétua fazendo que Michael fosse às lágrimas, diferentemente de Schmitz, as outras pegam apenas cerca de 5 anos de prisão cada. Assim, Michael tem a certeza de que ela era analfabeta e não tinha escrito aquilo, mas prefere não falar nada e acatar a decisão dela, mesmo que não achasse certa. Adiante, outra mudança temporal ocorre, de novo o filme retoma o Michael adulto, em uma cena onde vai até a casa dos seus pais, avisar do seu divórcio a sua mãe, que questiona o fato de ele não ter ido ao velório do seu pai e ir naquele momento. Ainda nessa visita ele encontra os livros que havia lido para Hanna, como por exemplo, a “Odisséia” e a “Dama do cachorrinho” e grava ele lendo e manda as fitas junto com um gravador para Hanna na prisão, ela se emociona com o fato e após issovai pegando livros na biblioteca e aprendendo aos poucos a ler. Ao passar do tempo Schmitz vai mandando várias cartas para o protagonista, cartas essas que nunca são respondidas, próximo à saída da detenta, uma funcionária da prisão liga dizendo que Michael é o único contato dela e pede que ele a ajude, ele decide o fazer, a encontrando e arrumando onde ela morar e um emprego como alfaiate e diz que irá busca-la, no entanto, no dia de sua saída ela comete suicídio, deixando uma carta para Michael pedindo que ele dê uma quantia que a pertencia a Ilana, a prisioneira sobrevivente e o agradecendo. Seguindo o desejo da falecida, o agora senhor Berg, vai até os Estados Unidos conversar com a sobrevivente Ilana, ele conta toda sua história e por fim a entrega o dinheiro e uma lata deixada por Schmitz, no entanto, a senhora Mather decide ficar apenas com a lata pois a trouxe lembranças e sugere que doe o dinheiro para instituições judias que ajudem analfabetos, Michael se retira agradecido e emocionado. O longa-metragem se conclui com o protagonista levando sua filha ao túmulo de Hanna e começando a contar a história vivida. CONCLUSÕES DO DIRETOR Terminando a obra e analisando e reanalisando percebe-se que Daldry ressalta vários pontos, estando dentre os principais claro o preconceito, no caso principalmente, em duas perspectivas : A relação de um garoto de 15 anos com uma mulher de mais de 30, o que na sociedade da época seria julgado muito mal, até mesmo hoje, ainda que de maneira menos radical. Outra forma de se ver a estigmatização pode ser percebida em Hanna, ela prefirira tanto ser creditada como pedófila quando na verdade só queria que as crianças lessem para ela e ainda mais quando prefere ser julgada mais severamente do que deveria a admitir o analfabetismo, dando a entender que aquilo seria o pior possível para ela. Algo que também de ser analisado são as sequelas das atrocidades cometidas para com os judeus, o autor não deixa explícito isso a todo momento, porém pode-se perceber tanto no julgamento, mais especificamente no caso do incêndio, como também em dois momentos com o protagonista, a visita a um campo de concentração que é de certa forma algo assustador, ademais, quando a ex- prisioneira, a judia Ilana Mather fala já nos momentos finais que existem associações de todas as formas para ajudar os judeus, vítimas do Holocausto e outros problemas, e tanto a última como Michael mostram total vontade de ajudar. O último grande ponto é a questão do suicídio, que é algo muito sério e é cometido pela protagonista, Daldry também se sensibiliza e espõe o fato. Ainda que o ponto principal para o diretor britânico seja o do analfabetismo, tudo isso tem que ser ressaltado, pois também tem suma importância. APRECIAÇÃO De começo ressalta- se que é uma obra de engajamento social, percebendo- se em vários momentos e contextos, seja na exposição de um relacionamento que sofreria muito com preconceitos e julgamentos, inclusive por parte da família do rapaz, o ponto do preconceito para com o analfabetismo como já foi bem ressaltado, ademais o ponto, do suicídio algo que além de muito sério se torna cada vez mais comum na sociedade, de acordo com a OMS suicídio causa uma morte no mundo a cada 40 segundos, mostrando como é um ponto social preocupante. Ao longo da película Daldry também leva em conta a estética, grande parte é em tons mais cinzentos, já que o filme é também um drama, ou seja, leva tensão e nada melhor do que esses tons citados para reforçar ainda mais isso. No entanto, nos momentos mais descontraídos do filme, por exemplo, no passeio de Michael e Hanna ou quando protagonista se encontra com seus colegas em um lago com fins de lazer, vê- se tons mais vivos, principalmente no passeio onde o verde aparece com destaque, de certa forma essas cores mais vivas trazem o telespectador ainda mais para perto da obra, à primeira vista e rapidamente isso nem sempre é percebido, contudo, depois de ver pela segunda ou terceira vez com o olhar crítico, isto é notado nitidamente. Por fim ainda na parte estética pode-se perceber a parte sonora essa que é mais ainda marcada pela tensão característica de um drama, tanto nas músicas de fundo escolhidas pelo autor, como pelo silêncio em partes de conversas com conflitos. A primeira pode- se ver em várias cenas como por exemplo, quando Michael anda pelas proximidades da casa de Schmitz, já a segunda pode ser bem vista quando numa conversa enquanto o protagonista era confrontado por sua irmã ficava um silêncio total ao redor, deixando ainda mais tensas as coisas. Assim percebe que Daldry não é só bom no conteúdo, também é na estética. O Leitor é um clássico do cinema, um filme que situa o leitor em situações históricas e ao mesmo tempo em situações atuais, estas que tendem a ter valor social por muito tempo ainda, é um filme que além de qualidades para o telespectador curtir o filme tem também partes que o fazem pensar, assim pode ser definido como um drama romântico- social onde se encaixa muito bem. Esse nome de categoria não é exatamente algo usado, e sim produção autoral, acreditando que seria o que engloba muito bem a obra tratada, o filme é tão relevante e interessante que não seria um absurdo a partir dele o surgimento de uma categoria. A cultura é algo relativo, amplo e variável, no entanto, vendo os aspectos expostos nesse filme é inegável sua importância cultural, um filme de qualidade, engajamento social e críticas é algo raro e digno de apreciação. Outra área na qual o leitor está bem presente é a acadêmica, independente de curso ou local o conteúdo é um tema praticamente geral e que por seus méritos mesmo é utilizado, tanto pode ser analisado na visão de cursos de linguística, como na do Direito, esta que será abordada ainda neste trabalho, outra ponto que pode ser colocado é pelo lado das artes, podendo-se levar em conta a estética, ou seja, a parte óptico- cromática e a parte sonora. Existe uma relação forte na obra com a Antropologia, esta que está em todos os filmes, mas este é um caso onde ela se sobressai, já que o estudo das relações humanas é o foco do filme, em especial uma parte destacada é o Etnocentrismo, tanto numa visão menos explícita pelo filme, já que não é sua principal temática, a visão nazista- hitleriana e a outra principal que fez com que a protagonista assumisse a culpa por 300 homicídios a assumir que era analfabeta. Além disso, a relação amorosa é um forte ponto antropológico, que a partir de análises de casos como esse, chega- se a uma visão agora de uma corrente filosófica, o ceticismo, pensando assim que o amor não pode dar certo. A linguagem de “O Leitor” é acessível sim, pode-se dizer que está no bom senso, não chega a ser informal demais, nem rebuscada para que possa impedir a compreensão do público geral, no entanto, há sim fatores quais fazem com que o telespectador se esforce para entender, sendo claramente o principal deles as mudanças e retomadas temporais ao longo do texto, especificamente se pode ver três linhas de tempo, Michael adolescente, quando sofre com a doença e se apaixona por Hanna, Michael estudante de Direito que assiste ao julgamento das ex- guardas nazistas, parte mais tensa do filme, onde o próprio protagonista além de se desiludir e ficar boquiaberto com o passado de sua paixão de adolescência também passa a se questionar a ele mesmo e suas atitudes, já terceira parte é a parte do senhor Berg já adulto, onde tem uma filha, emprego na área jurídica, esta pode ser julgada como a parte mais emocionante do filme onde Michael manda gravações lendo para Schmitz e esta dá duro para aprender a ler, como também onde a última comete seu suicídio, sendo a parte mais impactante do filme, fazendo uma análisedos gêneros, pode se dizer que na primeira parte predomina o romance, na segunda o drama, e por fim na última os dois gêneros caminham lado a lado. O alcance do longa-metragem foi muito grande como já foi dito no início, porém, não se deve valer apenas do alcance quantitativo, também do qualitativo, ou seja, o impacto e emoção que causou no público que foi grande, os motivos já foram bem colocados e recolocados ao decorrer da resenha. O público alvo são todos os amantes de cinema, sobretudo indicado para aqueles com mais de 18 anos, já que mesmo sendo um filme de repertório sócio- cultural vasto, contém cenas de sexo e drogas, ainda mais com menores de idade presentes, por isso é bem interessante que sejam produzidas e efetivadas versões censuradas ou com cenas reajustadas, pois assim o público- alvo pode ser maior e mais diversificado ainda, o que é o melhor para ambas as partes envolvidas. Ressaltando também que no geral a obra remete a toda a sociedade, principalmente àqueles com alguma relação aos pontos principais do texto. Como já fora citado durante esta produção, algo também a ser ressaltado é o amor (relacionamento) onde na obra de certa forma tem o fim no primeiro momento quando a protagonista decide aceitar a oferta de emprego e não falar nada, só ir embora, no contexto atual é uma situação comum, não exatamente como isso, mas deixar a vida profissional se sobrepor à própria felicidade, o que pode vir a gerar futuros arrependimentos. Outro ponto ainda sobre relações é o fato de não se abrirem totalmente, seja por medo ou vergonha o que pode causar sequelas e problemas, ainda que não seja o ponto principal do texto, como é algo quase geral vale a discussão. Os cenários do filme, representaram muito bem o local que deveriam representar, a Alemanha pós-nazismo, sem deixar a desejar, além que o elenco se saiu muito bem, os protagonistas interpretados por David Kross e Ralph Fiennes (Michael) e Kate Winslet (Hanna) contracenam muito bem, apesar das diferenças, fazem com que o público goste deles e torça para ficarem juntos o que não acontece no final, gerando certa decepção, no entanto, a última parte do filme termina sendo tão emocionante que praticamente o geral aprova e curte. Se trata de uma obra bem coerente com uma certa troca bilateral sendo que a obra vem para a realidade e a emoção e tensão fazem com que o espectador entre para dentro da obra, Daldry demostra realização após o fim e patamar alcançado pela obra e não era para menos, não se pode dizer que é uma obra perfeita, até porque isso não é nem mesmo algo ser almejado, mas é uma uma obra grandiosa tanto como o autor, elenco e fatos nela representados, ainda que seja um drama e por natureza traga tristeza, como por exemplo, o suicídio e a tragédia para com os judeus. É um filme que mesmo que seja baseado em um livro é bem original e de certa forma muito corajoso, já que é inegável que os temas são bem delicados. Chegando ao fim a parte da apreciação, a obra não exige conhecimento aprofundado, já que são temas bem gerais e de conhecimento da sociedade. Agora, não é nenhuma surpresa dizer que a obra é indicada para todos que já estiverem dentro da faixa etária pelos inúmeros motivos que já foram citados e explicados ao longo do trabalho, Stephen Daldry, os demais produtores, o elenco estão todos de parabéns, obra magnífica e não só é recomendável ver, como ver mais de uma vez, assim desenvolvendo a visão crítico- social que se deve ter após apreciar uma obra dessa magnitude. DIREITO EM “O LEITOR” O filme não é propriamente jurídico, no entanto, há partes onde está explícita ou implícita a ordem jurídica, começando de uma parte onde seria de certa forma questionável, a relação entre Michael e Hanna, onde dependendo do ponto de vista se pode afirmar que ela se aproveitara do garoto. Outra passagem da película a ser observada, essa realmente questionável é o julgamento das ex- guardas, onde Hanna é injustiçada, não que ela não devesse ser condenada, no entanto, não receber a culpa toda como acontece, ainda que ela tenha assumido, foi errôneo o julgamento, julgamento esse assistido para ser exemplo por Michael e outros estudantes. REFERÊNCIAS • DALDRY, S. O Leitor (The Reader). Harvey Weinstein & Scott Rudin, 2008. 1 DVD (124 min.): son, color . • O Leitor: Elenco, atores, equipe técnica e produção. ADORO CINEMA. 2019. Disponível em:< http://www.adorocinema.com/filmes/filme- 126664/creditos/> . Acesso em : 2 de novembro de 2019 • O Leitor. WIKIPÉDIA. 2019. Disponível em< https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Leitor >. Acesso em : 30 de outubro de 2019. . http://www.adorocinema.com/filmes/filme-126664/creditos/ http://www.adorocinema.com/filmes/filme-126664/creditos/ https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Leitor
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