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Exercicio sobre osso esfenóide edit4

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DESCRIÇÃO DO OSSO ESFENOIDE 
Discente: Laís de Sousa Carneiro 
O osso esfenoide é irregular e constitui a fossa média do crânio, além de ser a maior parte da base do crânio. Apresenta corpo (medial), duas expansões laterais (asa maior do esfenoide e, mais interiormente, asa menor do esfenoide) e expansões inferiores denominadas processos pterigóideos. Segundo o Guia Ilustrado de Anatomia Humana para o Aparelho Locomotor, é comumente descrito como um morcego de asas abertas. Limita-se, a partir da sutura esfenofrontal, com o osso frontal; da sutura esfenoparietal, com o osso parietal; da sutura esfenoescamosa, com a parte escamosa do osso temporal; e, da sutura esfeno-occipital, com o osso occipital (até os 25 anos).
Localizadas lateralmente, destacam-se as asas maiores do esfenoide; anteriormente, as asas menores do osso; medialmente, o corpo do osso; e, inferiormente, os processos pterigóideos, divididos em lâminas (medial e lateral) e fossa pterigóidea. 
A priori, no corpo do osso esfenoide, superiormente, encontra-se a sela turca, em que se aloja a glândula denominada hipófise, a qual é responsável por diversos hormônios (lateralmente, no limite anterior da sela, existem duas pequenas eminências denominadas processos clinoides médios, que também delimitam superiormente a face superior do corpo do osso esfenoide). No mais, também participa desse corpo, o dorso da sela. O seio esfenoidal tem sua importância devido às relações clinicamente perigosas com os nervos ópticos e as artérias carótidas internas.
Anterior à fossa hipofisária, há o tubérculo da sela turca. Ao seu lado, há os processos clínoides anteriores, localizados na borda posterior da asa pequena do esfenoide. Na extremidade medial dessa borda, os processos clinoides anteriores servem de passagem para o canal óptico (o qual abriga a artéria oftálmica e o II par de nervos cranianos – nervo óptico, cuja relação com o corpo do osso esfenoide é, lateralmente, contribuir para a formação da parede medial do canal óptico). 
Na parte inferior do corpo do esfenoide, há o rostro esfenoidal (o qual, na linha média, mostra-se como uma coluna triangular contínua com a crista esfenoidal – que faz parte do septo do nariz – na superfície anterior). Existe também, na face inferior do corpo do esfenoide, o processo vaginal, de cada lado do rostro esfenoidal.
Na face lateral do corpo, há o sulco carotídeo e a língula (crista óssea entre o corpo e a asa maior).
Entre a asa menor e a asa maior, encontra-se a fissura orbital superior (pela qual passam os nervos oculomotor [III], troclear[IV] e abducente[VI], além de ramos do nervo oftálmico e da veia oftálmica superior). 
Lateralmente ao dorso da sela, o qual é posterior à sela túrcica, há os processos clinoides posteriores, os quais aprofundam a sela túrcica e dão apego ao tentório do cerebelo (fixado no processo clinoide anterior).
Quanto à asa menor do osso esfenoide, é mais interior, lateralmente ao corpo do osso esfenoide. Nessa localização, há o canal óptico (o qual abriga a artéria oftálmica e o nervo óptico). A superfície inferior faz parte da margem lateral da órbita e a superfície superior faz parte da cavidade craniana. Nela também se encontra o processo clinoide anterior.
A região da asa maior se subdivide em face cerebral, face temporal e face infratemporal (formando o teto da fossa infratemporal e originando o músculo pterigóideo lateral superior). Nessa mesma região, também, sob uma perspectiva ântero-posterior, são encontrados o forame redondo (ramo maxilar do nervo trigêmeo); o forame oval (nervo mandibular, nervo petroso superficial menor e artéria meníngea acessória); e o forame espinhoso (artéria meníngea média). Além disso, existe a espinha do esfenoide, a qual porta o ligamento esfenomandibular).
Situados atrás da maxila, separando a fossa infratemporal das coanas (que permitem a comunicação da cavidade nasal com a nasofaringe), os processos pterigóideos, na região mais inferior do osso, subdividem-se, a partir da união com a asa maior do osso esfenoide, em lâmina pterigóidea medial, fossa pterigóidea e lâmina pterigóidea lateral. 
A lâmina lateral do processo pterigóideo se divide em face lateral e face medial (esta originando o músculo pterigóideo medial e aquela originando o músculo pterigóideo lateral).
Quanto à lâmina pterigóidea medial, na parte superior, há nela a fossa escafoide (a qual origina o músculo tensor do véu palatino); na parte inferior, há o hâmulo pterigóideo, o qual serve de fixação à rafe pterigomandibular. Ademais, na lâmina média do processo pterigóideo, origina-se o músculo constrictor superior da faringe e se fixa a parte cartilagínea da tuba. 
Na região dos processos pterigóideos, há, também, a incisura pterigóidea (entre as duas lâminas) e a fossa pterigóidea (também entre as duas lâminas). Pela fossa pterigoidea passam o plexo venoso pterigoide, a artéria maxilar e a artéria palatina descendente.
Na região da fossa craniana média, cabe citar a fissura orbital inferior, localizada entre a asa maior do esfenóide; a maxila e a porção orbital do osso palatino, que abriga a artéria infraorbital; a veia oftálmica inferior; o nervo zigomático; o nervo infraorbital; e o ramo zigomático do nervo maxilar.
Dentre os acidentes anatômicos relacionados ao osso esfenoide, cabe citar o ligamento pterigospinoso, o qual conecta a coluna esfenoidal à placa lateral do processo pterigóideo. Ademais, anteromedialmente ao forame oval, há o forame esfenoidal, que contém a veia esfenoidal emissária, a qual conecta o seio cavernoso ao plexo venoso pterigóideo. No referente ao forame espinhoso, cabe comentar que a artéria meníngea média e as veias meníngeas médias anastomosas com o plexo venoso do forame oval ou do seio cavernoso.
A região da fossa pterigopalatina bilateral é delimitada pelos ossos maxilares, palatinos e esfenoide. Ela serve como importante encruzilhada entre a fossa craniana média, cavidades orais e nasais, nasofaringe e órbita. A principal abertura da fossa pterigopalatina, na vista lateral em direção à fossa infratemporal, é a fissura pterigomaxilar (entrada da artéria maxilar). Na abertura mais inferior da fossa pterigopalatina bilateral, há o canal pterigopalatino, que serve de conexão da fossa pterigopalatina bilateral com a cavidade oral. Na região posterior da parede da fossa pterigopalatina, há o canal pterigóideo, também chamado de canal vidiano (artéria e veia pterigóidea, além do nervo pterigoide). 
No que alude às demais estruturas, é fulcral citar o forame esfenopalatino (conexão medial com fossa pterigopalatina), o qual consiste em uma incisura na borda superior do osso palatino, que se transforma em um forame a partir da articulação do osso palatino com o osso esfenoide. Ele transmite a artéria esfenopalatino e ramos nasais do nervo maxilar.
Na região de nasofaringe, fazendo conexão com a fossa pterigopalatina, cabe citar os canais palatovaginal (canal faríngeo-arterial e nervo faríngeos- ramo faríngeoda artéria maxilar-) e vomerovaginal, entre a asa lateral do vomer e o processo vaginal do osso esfenoide, que transmite um ramo (o faríngeo) da artéria esfenopalatina.

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