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INTRODUÇÃO Esteatose hepática é quando há acúmulo de gordura (TG) em >5% dos hepatócitos balonização da célula; Quando esse acúmulo ocorre em contextos de consumo de ácool < 40g em homens e <20g em mulheres “doença hepática gordurosa não alcoólica”; A gordura promove reação de inflamação esteato-hepatite não-alcóolica (NASH); DHGNH – 15% (NÃO OBESO); 65% (OBESO 1 E 2); 85% (OBESO MÓRBIDO); Esteato-hepatite – 3% (NÃO OBESO); 20% (OBESO 1 E 2); 40% (OBESO MÓRBIDO); Obesidade é a principal causa de doença hepática crônica no ocidente;. SM aumenta 3-5x o risdo de esteatose; FATORES DE RISCO PARA DHGNA IMC >30; circunferência ab >80cm (H); > 90 (M); relação cintura quadril >0,85 (m) e >0,9 (h); hipertrigliceridemia; DM2; historia de DM, hiperuricemia e HAS; Continação INTRODUÇÃO Esteaso tem risco aumentado para fibrose e cirrose, é a principal causa de cirrose criptogênica na atualidade; Obeso mórbido – 85% tem esteatose, 40% esteato- hipatite, 30% um grau de fibrose e 3% já tem cirrose hepática; Cirrose é fator de risco para carcinoma hepato celular (HCC); NASH; cerca de 13% dos HCC tem a ver com NASH relacionada à obesidade; Acúmulo de AGL no fígado, seja por excesso na alimentação ou por maior lipólise; o fígado não consegue unir todos o AGL com ApoB e ApoE e expulsar na forma de VLDL, então acumula e causa balonização; FISIOPATOLOGIA DE EH EM OBESO AGL vindo da dieta, AGL vindo da lipólise; Síntese hepática de AGL devido à hiperninsulinemia; A RI hepática não oxida adequadamente a glicose e produz muito acetil-coA, que vai pra lipogênese AGL; O acúmulo de gordura provoca produção de citocinas inflamatórias e estresse oxidativo mudando a arquitetura celular; CONSIDERAÇÕES SOBRE A DHGNA Obesidade e Doença hepática gordurosa não alcóolica Pode acontecer estímulo às células estreladas e provocar fibrose cirrose; o que aumenta o risco de evolução para HCC; A doença hepática gordurosa não alcóolica é geralmente assintomática, mas pode cursa com fadiga, fraqueza, mal-estar; Pode ainda ter hepatomegalia e discreta dor no hipocôndrio direito; Geralmente é diagnosticada como um achado de exame de imagem, omo USG, ou outro; Pode ter alteração de enzimas canaliculares (fosfatase alcalina – GGT); e em caso de esteato- hepatite pode ter aumento de ALT e AST (ALT > AST) – diferente do que ocorre na alcoolica, mas a medida que evolui a fibrose/cirrose, essa relação se inverte; Bilirrubina e função hepática só se altera com doença hepática muito avançada; É comum hiperferritinemia (50% dos pacientes com esteatose hepática tem aumento de ferritina- é a principal causa de hiperferritinemia na atualidade); A doença hepática gordurosa não alcoolica é diagnóstico de exclusão – excluir hepatites virais (B e C), abuso de álcool, hepatite autoimune, doença de Wilson; O exame de imagem pode ajudar a identificar o acúmulo de gordura no fígado o USG pode mostrar uma imagem hiperecogênica quando há infiltração >30% de gordura no fígado; o A TC mostra o fígado hipodenso; o A RM de abdome é o de imagem mais sensível, pois já identifica acúmulos >3%; a RM com espectroscopia é capaz de medir e quantificar a gordura intra- hepática; o O padrão-ouro é biópsia hepática, que indentifica inclusive presença ou não de fibrose; o Biópsia hepática estaria indicada elevação de transaminases por 6 meses consecutivos, mesmo com TTO de SM, em pacientes com doença hepática grave progressiva, em paciente sob alto risco de cirrose pu naqueles que a doença hepática crônica ainda não pode ser claramente definida; O tto envolve o controle de comorbidades relacionadas ao quadro da SM redução de peso, glicemia, perfil lipídico, e níveis pressóricos; A perda de peso deve ser no máx de 1kg/sem, pois a perda de peso rápida potencializa a progressão de NASH; Perda de 5-7% do peso causa melhora na esteatose; Guidile de 2012 – vit E (800 UO / dia) – seria a primeira escolha em pacientes não diabéticos; O benefício da metformina ainda não foi totalmente comprovado, então não tem indicação; Outros tem resultados conflitantes acd ursodesoxicólico, antioxidante, vit C; Referências 1- Sales P, Halpern A, Cercato C. O essencial em endocrinologia. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2016.
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