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Refere-se a um conjunto de regras básicas relacionadas aos procedimentos que produzem o conhecimento científico, ou seja, o caminho utilizado para a construção do discurso científico. O cientista é aquele que se utiliza do método científico para encontrar a solução dos problemas ou compreender o universo à sua volta. Atribuímos o nome de hipótese a tentativa preliminar de resposta ao problema da pesquisa. • Observação de um fato; • Formulação de um problema; • Proposta de uma hipótese; • Realização de uma pesquisa para testar a validade da hipótese. Método indutivo: proposto pelos empiristas e fundamentado exclusivamente na experiência, é aquele que parte da observação de casos particulares para o estabelecimento de hipóteses de caráter geral. Ex: Paulo é mortal. João é mortal. João e Paulo são homens, logo, todos os homens são mortais. Método dedutivo: proposto pelos racionalistas, é aquele pelo qual, a partir da observação de um princípio geral, chega-se a conclusões particulares. Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica. Ex: Todo mamífero é vertebrado. Todo homem é mamífero. Logo, todo homem é vertebrado. Método hipotético-dedutivo: é aquele pelo qual, mediante a percepção de uma lacuna no conhecimento, formula-se uma hipótese e, então, pelo processo de observação e inferência dedutiva, testa-se a predição da ocorrência de fenômeno abrangido pela hipótese. Suas etapas são: problema, conjecturas/hipóteses, dedução de consequências observadas, tentativa de falseamento, corroboração (confirmação provisória da hipótese). Método dialético: procura contestar uma realidade posta, enfatizando as suas contradições. Para toda tese, existe uma antítese, que, quando contraposta, tende a formar uma síntese. Está em constante mudança. Método fenomenológico: não se limita à descrição dos fenômenos. Também é, ao mesmo tempo, tentativa de interpretação desses fenômenos, com o objetivo de pôr a descoberto os sentidos menos aparentes, os sentidos mais fundamentais que os fenômenos têm. Caracteriza-se por valorizar a pesquisa do cotidiano, por tentar resgatar tudo aquilo que, pela rotina, foi perdendo relevo e significação, foi ficando oculto pelo uso, pelo hábito, pelo senso comum. Nesse sentido, o enfoque fenomenológico permite reeducar, reorientar o olhar que investiga. Ao contrário do positivismo, coloca o sujeito como ator e destaca sua importância no processo de construção do conhecimento, além de estar sempre aberto a novas interpretações. Método histórico: específico das ciências sociais, parte do princípio de que as atuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm suas raízes no passado, sendo, portanto, fundamental pesquisar sua origem para bem compreender sua natureza e função.
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