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Resumo Aeração e temperatura do Solo

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Ministério da Educação
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Pato Branco
Curso de Bacharelado em Agronomia
Disciplina de Física do Solo 
Brady, N. C.; Weil, R. R. Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. [Digite
o Local da Editora]: Grupo A, 2013. 9788565837798. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837798/. Acesso em: 2021
ago. 19.
Inicialmente observamos o que denominamos reações redox, e que para que uma certa
área seja considerada terra úmida o potencial de redução ou redox deve atingir valores
suficientemente baixos para promover a redução do ferro e fazer com que as feições
redoximorficas aconteçam.
Alguns elementos tóxicos, como o cromo e o selênio, sofrem reações redox que
podem colaborar a removê-los da água preferivelmente que ela escoe para fora das terras
úmidas. Notamos também que a temperatura do solo realiza forte influência mediante os
processos físicos, químicos e biológicos que decorrem nele e nas plantas que nele crescem. A
maioria das plantas é deveras mais sensível à temperatura do solo do que à temperatura do ar
acima da superfície dele, no entanto, esse fato não costuma ser sublime, porque a temperatura
do ar é a mais constantemente medida. Ao passo que se trata de germinação de sementes
algumas plantas demandam temperaturas específicas no solo para que suas sementes
promovam a germinação, o que vem a acarretar muita diferença nas inúmeras espécies de
ervas daninhas que podem germinar mais cedo, ou mais tarde, nos campos de cultivo.
Uma das consequências dessas baixas temperaturas é o início de algumas deficiências
de nutrientes, sobretudo o fósforo, que ocorrem com frequência no início da primavera nas
plantas jovens e somente acabam quando o solo se aquece no fim dessa estação. Entretanto,
essas alternações, zonas de gelo puro, chamadas lentes de gelo, se formam no corpo do solo e
cristais de gelo se discorrem e se expandem. Areias puras ou cascalhos são geralmente
resistentes a danos pelo congelamento, mas solos siltosos e arenosos com pouca quantidade
de argila são sobretudo suscetíveis.
Para evitar danos causados pelo congelamento do solo, as bases de fundações bem
como as canalizações de água necessitam ser assentadas a uma profundidade maior do que
aquela em que o solo congelado. Como controle da temperatura do solo, o manejo é feito
especialmente com as práticas de coberturas protetoras, as temperaturas do solo são
influenciadas pelos materiais que o cobrem, em especial pelos resíduos orgânicos e outros
tipos de coberturas protetoras empregues na sua superfície.
2
Diante do exposto constata-se que a aeração e a temperatura do solo têm um efeito
importante para a qualidade dos solos os “habitats” para as plantas e outros organismos. A
maioria das plantas têm exigências definidas em relação à oxigênação e às limitações pela
tolerância ao dióxido de carbono, metano e demais gases também encontrados em solos mal-
aerados. As plantas, bem como os micróbios, também são deveras sensíveis às diferenças de
temperatura do solo, particularmente em climas temperados, em que as baixas temperaturas
podem delimitar processos biológicos essenciais.
A ação do congelamento, que pode mover para cima do solo as plantas perenes como a
alfafa, pode também causar danos aos alicerces de edifícios, postes, calçadas e estradas. A
água no solo também resiste a mudanças da sua temperatura, em virtude do seu elevado calor
específico e da sua exigência de altos valores de energia para poder evaporar.
Felipe Pellegrini Müller
RA: 2200406

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