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1 QUI203 – Resumo da primeira prova. 1. Ácido/Base – definições: Arrhenius Ácido: substancia que em solução aquosa origina ions H+(aq). Base: substancia que em solução aquosa origina ions OH-(aq). Neutralização: H+(aq) + OH - (aq)=> H2O(l) Brönsted-Lowry (BL) Ácido: doa prótons. Base: recebe prótons. Sub. Anfipróticas: exibem comportamento de ácido e de base. Neutralização: transferência de prótons entre os dois pares de ácido/base conjugados. O ácido e a base mais fortes reagem para formar o ácido e a base mais fracos. Lewis Há transferência de pares de elétrons. Ácido: receptor de par de e-; possuem um orbital vazio. Base: doador de par de e-. Neutralização: formação de uma ligação covalente coordenada. *Reações de complexação/ composto de coordenação. 2. Concentrações de solução: Quantidade de matéria (c): C= n (mol) soluto / volume (L) solução. Molalidade= n (mol) soluto / massa (Kg) solvente Porcentagem em massa: %m/m= (massa (g) soluto x100)/ massa (g ) solução Fração molar X= n (mol) soluto / (n (mol) soluto + n (mol) solvente) X= n (mol) soluto / n (mol) total da solução 3. Cálculos de estequiometria: *Lembrar de escrever a equação correta, balancear. 4. Estrutura eletrônica: Deduzida a partir da análise do estado da Luz. Luz: radiação eletromagnética, que se desloca através de ondas eletromagnéticas. As ondas possuem frequência (ƒ), comprimento (λ) e amplitude (A). A velocidade de uma onda é dada por: V(m/s)= ƒ(Hz/ s-1).λ(m) Substituindo V por c (velocidade da luz = 3,00x108m/s): c(3,00x108m/s)= ƒ(Hz/ s-1).λ(m) c= ƒ.λ ƒ=c/λ λ= c/ƒ 5. Espectroscopia atômica: Luz branca: mistura de todos os comprimentos de onda na faixa do visível. Faixa do visível: UV (ultravioleta) 400nm (violeta) λ 700nm (vermelho) IV (infravermelho). 2 A luz branca ao passar por um sistema de fendas e um primas ótico, sobre refração (desvio do raio de luz) e dispersão (separação dos λ de diferentes ondas), em um anteparo é possível observar as cores do arco-íris; o espectro é contínuo. Quando o mesmo experimento é realizado com o gás de H2, no anteparo são observadas faixas, o espectro é descontínuo. 6. Planck – nascimento da Teoria Quântica. A física clássica depara-se com problemas envolvendo escala atômica. Experimento: os resultados experimentais da emissão de energia de corpos que tinham sido aquecidos, não concordavam com as previsões teóricas. Planck propôs que a energia (E) emitida não pode ter qualquer valor, a E emitida seria um múltiplo inteiro de uma unidade fundamental de E, o quantum. E=n.h. ƒ, onde n é um número inteiro e h a constante de Planck. Segundo Planck, a E emitida é descontinua, quantizada. 7. Einstein – explicação do efeito fotoelétrico Quando se incide uma radiação eletromagnética sobre uma placa metálica os e- só serão arrancados se a ƒ for superior a E para arrancar o e-, sendo ƒ característico de cada metal. Para a física clássica, a remoção se dava pela amplitude (A) da radiação. Einstein mostrou que dependia da frequência, e que a E é emitida em pacotes, que chamou de fóton=quantum. E=h. ƒ A E cinética (Ec) de um e- ao ser arrancado é dada pela E aplicada (Ea) menos a E necessária (En): Ea = Ec + Em; Ec = Ea – En; 8. Modelo de Bohr para o átomo de Hidrogênio. Aplicabilidade das ideias de Planck Fonte de radiação Forma do espectro Luz branca Contínuo Gás H2 Descontínuo A descontinuidade levou Bohr a entender que apenas algumas E emitidas são permitidas. MODELO O e- gira em volta do núcleo em orbitas fixas circulares que correspondem a determinadas energias, os estados estacionários ou níveis de energia. O e- pode transitar de um estado para outro mediante absorção ou emissão de energia. E=h. ƒ Cada nível de energia só poderia ter um número máximo de e-. O e- no estado de mais baixa energia. (estado fundamental; n=1) Absorção de E.↓ ↑Emissão de E. O e- no estado de mais alta energia. (estado excitado, n>1) Para calcular a E de um e- em determinada órbita: ( ) , onde RH = 2,18x10-18J e n= estado estacionário, número quântico principal. Os valores das energias permitidas são considerados negativos, isso porque, no infinito, a Ep do e-, em relação ao núcleo, é considerada zero. Série Região Transição Lyman UV para Balmer visível para Pascheu IV para 9. Propriedades ondulatórias da matéria Einstein: E de partícula de massa m → ① Planck: E de onda de frequência ƒ → ② 3 De Broglie (1924): da mesma forma que um fóton tem uma onda associada a ele, uma partícula de massa m em movimento também tem uma onda associada a ela. Igualando ①e②, temos: ; onde ( ) . Para considerar qualquer partícula, substitui c(velocidade da luz) por v (qualquer velocidade). . As ideias de De Broglie foram comprovadas através de um experimento onde uma fonte de feixe de e- que, ao passar por uma rede cristalina (lente), sofre difração e se espalha. Ao passar por um sistemas de fendas, no caso de um com duas aberturas separadas por uma distancia da mesma ordem de grandeza que o comprimento de onda da radiação, vai ocorrer interferência entres as radiações emergentes que podem ser observadas em um anteparo. Há uma série de zonas claras (interferência construtiva) e escuras (interferência destrutiva), dado pelo somatório das amplitudes das ondas. Objetos com massa muito grande apresentam λ muito pequenos, tornando desprezível o movimento ondulatório, não é observável. 10. Principio da Incerteza de Heisenberg Impossibilidade de conhecer simultaneamente e com certeza a precisão e o movimento (m.v) de uma partícula muito pequena como o elétron. O modelo atômico não poderá com precisão e simultaneamente localizar o e- e descrever seu movimento. Logo não é correto afirmar que o e- gira em orbitas fixas. Deve-se inferir a probabilidade de encontra-lo em uma dada região na vizinhança do núcleo. 11. Descrição do átomo de hidrogênio pela equação de Schrödinger É possível descrever o movimento ondulatório através de uma equação de onda. Schrödinger propôs uma equação que leva em conta a natureza da matéria, De Broglie, e o caráter probabilístico, Heisenberg. A equação é do tipo diferencial, admite uma serie de soluções, e cada solução corresponde a um estado de energia. A quantização nasce naturalmente da equação. A solução é chamada de função de onda ( ), mas o importante é o , uma vez que não existe probabilidade negativa. Para que as funções de onda sejam validas, devem ser contínuas, finitas e unívocas (apenas uma forma de interpretação). , onde A e B são constantes avaliadas, e base de logaritimo e r distancia do e- ao núcleo. Surgem, assim, 3 nº quânticos: _ n (nº quântico principal): informa o nível de energia o e- para o átomo. De 1 a . _ (nº quântico secundário/azimutal): especifica o subnível, forma o orbital. De 0 a n-1. _ m (nº quântico magnético): dá a orientação do orbital no espaço. De - ... 0 ...+ . Níveis: conjunto de funções de onda de um determinado valor n. Subníveis: combinação permitida de n e . 0 1 2 3 4 subnínel s p d f g Orbitais: combinação permitida de n, e . Nível Subnível Designação nº orbitais n=1 s( ) 1s 0 1 n=2 s( ) p( ) 2s 2p 0 -1; 0; +1 1 3 4 n=3 s( ) p( ) d( ) 3s 3p 3d 0; -1; 0; +1 -2; -1; 0; +1; +2 1 3 5 n=4 s( ) p( ) d( ) f( ) 4s 4p 4d 4f 0; -1; 0; +1 -2; -1; 0; +1; +2 -3; -2; -1; 0; +1; +2; +3 1 3 5 7 12. Representação de orbitais A) Diagramas de superfície limite. 1s 1s Esférico 2p 2px; 2py; 2pz Halteres sobre o eixo. 3d 3dxy; 3dxz; 3dyz; 3dx²-y²; 3dz²; Olhar pág. 171 e 172 do BARROS. B) Gráfico de e . nº total de nós. nº de nós angulares. Designação Nó radial () Nó angular ( ) 1 0 1s 1 → 0 2 0 1 2s 2p 2 → 1 → 0 1 → 3 0 3s 3 → 0 C) Diagramas de nuvem de densidade eletrônica. São semelhantes aos diagramas de superfície limite, na medida que dão as formas dos orbitais. Mas são mais informativos, pois mostram como a densidade de probabilidade varia no espaço em torno do núcleo. Quanto mais escura a região, maior a densidade de probabilidade. BARROS página 174 e 178. D) Mapa de densidade eletrônica constante. Quantitativamente precisos, apresentam conjuntos de linhas que unem pontos que têm uma mesma densidade de probabilidade. BARROS página 177. 13. Átomos polieletrônicos Principio da Exclusão de Pauli. Em um átomo, dois elétrons não podem ter o mesmo conjunto de números quânticos. Surge o quarto número quântico. Analise do espectro: comportamento anômalo explicado através de uma quantidade de movimento angular intrínseco de e-, frente a um corpo externo aplicado. Nº quântico spin ( ): . Os spins podem estar paralelos (desemparelhados) ou antiparalelos (desemparelhados). Principio de Edificação Preenchimento dos orbitais segundo a ordem crescente de ( ). Quando a soma de ( ) for igual, preencher primeiro o de menor nº quântico principal ( ). *Atenção para família do VIIB [ns1;(n-1)d5] e IB [ns1;(n-1)d10]. Magnetismo das espécies: Paramagnéticas: pelo menos um e- desemparelhado; sofre atração por um campo magnético externo; 5 Diamagnéticas: todos os e- emparelhados; sofre repulsão por um campo magnético externo; Em espécies polieletrônicas, os e- com menores valores de têm maior probabilidade de estarem perto do núcleo (efeito de penetração), há maior interação eletrostática entre o núcleo e os e- com menores valores de . Inversamente, e- com maiores valores de são menos penetrantes. São parcialmente blindados pelos outros e-, estando sujeitos a carga nuclear efetiva (Zef). Para calcular Zef, seguir as Regras de Slater (disponibilizadas pela professora). 14. Configurações eletrônicas e Propriedades Periódicas Classificação dos elementos: feita segundo ultimo subnível preenchido. Subnível Elemento s ou p Representativo ou Típico d De transição f De transição interna Propriedades: A) Raio atômico: É inversamente proporcional à carga nuclear efetiva (Zef). Período: o raio diminui, pois os e- estão sendo adicionados em um mesmo nível de E, havendo um aumento considerável de Zef. Família: o raio aumenta com o aumento do raio atômico, Zef é praticamente constante. B) Raio iônico: É inversamente proporcional à carga nuclear efetiva (Zef). Ex: rFe2+ > rFe3+ Íon Zef Fe2+ 6,25 Fe3+ 6,60 C) Energia de ionozação: energia gasta para remover 1e- de átomo em estado gasoso. Período: geralmente EI aumenta com o aumento no nº atômico, Zef aumenta e o raio diminui. Família: EI diminui com o aumento do nº atômico, efeito do raio predomina e Zef constante. *Lembrar: A) EI(B)<EI(Be): o 5º e- de B ocupa o subnível 2p, mais energético que 2s. B) EI(N)>EI(O), devido ao emparelhamento de e-, 2e- ocupando o mesmo orbital em O é menos favorável, sendo menos energético. D) Energia de afinidade eletrônica: energia envolvida quando adicionado um e- a um átomo gasoso neutro. Período: EAE torna-se mais negativa com o aumento do nº atômico, Zef aumenta e o raio diminui. Família: EAE torna-se menos negativa com o aumento do nº atômico, efeito do raio predomina e Zef constante. *Lembrar: A) EAE (Be)=0, não é favorável a entrada de e-, p é mais energético (1s2,2s2). B) EAE(N)= +7, o emparelhamento não é favorável (1s2,2s2,2px 1, 2py 1, 2pz 1). Boa prova!
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