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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Prof• Enf• Espc.: David Mourão
CONCEITOS BÁSICOS DE FARMACOLOGIA
· MEDICAMENTO/FÁRMACO: São substância com finalidade benéfica comprovada cientificamente por um laboratório e aprovado pela ANVISA. Contém o princípio ativo responsável pela ação terapêutica
· DROGAS: É toda substância que altera a função normal do organismo vivo. Podem ser Benéficas (vasopressina, drogas vasoativas, epinifrina, etc.) Ou Maléficas (bebida alcoólica, cigarro, maconha, etc.
· REMÉDIO: É um Conjunto de ações que produzem no organismo vivo ações benéficas. Ex.: massagem, chás, compressas, fisioterapia, etc.
A ADMINISTRAÇÃO SEGURA E PRECISA DE MEDICAMENTOS É UMA DAS MAIS IMPORTANTES RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM.
O PROFISSIONAL É RESPONSÁVEL PELA:
· Compreensão dos efeitos e de uma droga, Pela administração correta, Pela monitorização da resposta do paciente, Pelo auxílio ao paciente na autoadministração correta. 
· A capacidade de administrar medicamentos é uma das habilidades mais importantes que o profissional da enfermagem leva ao leito do paciente.
· A administração segura e efetiva dos medicamentos é considerada por muitos profissionais da enfermagem como a razão de seu sucesso.
· A organização das rotinas de administração de medicamentos é importante e deve ser compreendida por todos os que participam do serviço. 
· Assim, vários métodos são adotados para assegurar PRECISÃO NA PREPARAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ANOTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS. 
É CLARO QUE PARA OFERECER MEDICAMENTOS COM EXATIDÃO REQUER:
· Conhecimento técnico, Habilidade, Dedicação, Atenção, Constante processo de reciclagem.
DROGAS VASOATIVAS
· O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas dose dependente de efeito rápido e curto, através de receptores situados no endotélio vascular. 
· As drogas vasoativas mais usadas são as catecolaminas, também denominadas aminas vasoativas ou drogas simpatomiméticas. 
DENTRE ELAS, DESTACAM-SE A:
· Noradrenalina, Adrenalina, Dopamina, Dopexamina, Dobutamina, Isoproterenol.
DIFERENÇA ENTRE MEDICAMENTOS ORIGINAL, GENÉRICO E SIMILAR
· ORIGINAL (Referência ou marca): São medicamentos eficazes, seguros e de qualidade comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
· Geralmente, estão no mercado há bastante tempo e têm uma marca comercial conhecida.
· GENÉRICO: O medicamento genérico apresenta a mesma substância, na mesma dose e forma farmacêutica do medicamento de referência (marca) do país. 
· Esse tipo de medicamento pode substituir o medicamento de marca, pois tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente. 
· O medicamento genérico tem qualidade atestada pela Anvisa, e comprovadamente, menor custo que o medicamento de referência correspondente. 
· SIMILAR: Esse medicamento não passa por testes de bioequivalência, que servem para comprovar que dois produtos são absorvidos em igual quantidade e na mesma velocidade pelo organismo de quem os toma.
CONCEITOS DE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
· A FARMACOCINÉTICA estuda o movimento da droga através do organismo, envolvendo a absorção, a distribuição, a biotransformação, e, a eliminação.
· A FARMACODINÂMICA, embora dependa da Farmacocinética, estuda o local de ação, mecanismo de ação, e, efeitos das drogas no organismo.
PROCESSAMENTO DE FÁRMACOS
O PROCESSAMENTO DE FÁRMACOS NO ORGANISMO É DIVIDIDO EM QUATRO ETAPAS:
· Absorção a partir do local de administração, Distribuição no corpo, Metabolismo ou biotransformação, Excreção.
DOSES DE MEDICAMENTOS
· DOSE MÍNIMA: Menor quantidade que produz algum efeito;
· DOSE MÁXIMA: Maior quantidade efeito terapêutico, sem acarretar danos tóxicos ao organismo.
· DOSE DE MANUTENÇÃO (terapêutica): Capaz de produzir efeito esperado, atingindo um nível sanguíneo desejável, sem causar toxicidade;
· DOSE LETAL: Quantidade que causa a morte do indivíduo.
· DOSE TÓXICA: Quantidade que ultrapassa a dose máxima, causa perturbações orgânicas, porém pode ser alterada para não passar a ser letal.
· DOSE DE ATAQUE: Para surtir efeito imediato, geralmente em quantidade maior do que administrada diariamente;
· POSOLOGIA: Quantidade ou dose de medicamento, por dia ou período, para obtenção do efeito terapêutico desejado e limite da dose tóxica, em geral é expressa por Kg. 
ATENÇÃO
· BOLUS: É a administração IV realizada em tempo ≤ a 1 minuto;
· INFUSÃO RÁPIDA: É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos;
· INFUSÃO LENTA: É a administração IV realizada entre 30 e 60 minutos;
· INFUSÃO CONTÍNUA:É a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos, ininterruptamente;
· INFUSÃO INTERMITENTE: É a administração IV realizada em tempo superior a 60 minutos, não contínua.
FATORES QUE INFLUENCIAM A DOSAGEM
· Idade, Peso, Sexo, Via de administração.
· Quando se fala em administração de medicamentos a equipe responsável por esse procedimento tem que ser treinada e sempre observar o que se denomina de NOVE CERTOS para que sejam evitados ERROS na administração. 
OS 9 CERTOS DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SÃO
· 1) PACIENTE CERTO: Conferir o nome correto do paciente, pedindo que ele responda quando for solicitado verificar sempre número do leito/quarto; 
· 2) MEDICAMENTO CERTO: Certificar-se sempre, observar rótulo da medicação com prescrição;
· 3) DOSE CERTA: Verificar se a dose corresponde ao prontuário;
· 4) VIA CERTA: Verificar se a via corresponde a medicação;
· 5) HORA CERTA: Administrar o medicamento no horário correto (6/6hrs,8/8hrs.) ANTIBIÓTICOS – ATENÇÃO!;
· 6) TEMPO CERTO: Respeitar o tempo prescrito para a medicação;
· 7) VALIDADE CERTA: Nunca aplicar medicação vencida;
· 8) ABORDAGEM CERTA: Esclarecer todas as dúvidas do paciente;
· 9) REGISTRO CERTO: Fazer as anotações necessárias.
· Du gás (1988) afirma que para completar a administração de muitas medicações, é necessário proporcionar medidas de assistência de enfermagem capazes de suplementar a ação da medicação. 
· O mesmo autor enfatiza que as reações das pessoas às diferentes medicações variam. 
· A reação do paciente a qualquer medicação é importante e deve ser cuidada. 
· O registro de qualquer reação anormal ao medicamento deve ser anotado do prontuário. 
· O profissional deve julgar a eficácia do fármaco como o alivio da dor, redução da febre, diminuição do edema, mudança no aspecto da urina. 
· Para isso o profissional deve ter conhecimento sobre a farmacologia. 
· É importante atentar que às vezes os pacientes apresentam reações colaterais, como consequência de uma medicação (náuseas, vômitos, diarreia, por exemplo). 
· A administração dos medicamentos vai depende da rapidez da atuação da droga oferecida, da classe e quantidade da droga a ser ministrada e das condições em que o cliente está. 
· Porém existem muitos fatores que irão limitar a administração das drogas sejam Orais, Nasais, IM, SC, ID; etc., devido isso as vias usadas para administração de fármacos têm elementos que a contraindicam em alguns casos.
· Análise dos pós- e os contras e aplicação da droga.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
· 1- ADMINISTRAÇÃO ENTERAL (ORAL)
· É a ingestão é o método mais utilizado quando falamos em prescrição de um fármaco;
· É considerado o mais seguro, mais adequado e o mais prático;
É A VIA QUE POR DETERMINADA VEZES PODE SER CONTRAINDICADA QUANDO:
· O medicamento causa irritação da mucosa do estomago;
· O medicamento interferir na digestão;
· O cliente não poder deglutir.
· ENTERAIS: Todo tipo de medicamento que é utilizado as cavidades do corpo (boca, nariz, ânus, orelha, olhos).
· 1) Via Oral, 2) Via Sublingual, 3) Via Inalatória, 4) Via Retal, 5) Via nasal, 6) Via auricular.
· Alguns pacientes podem ter algum quadro clínico, que naquele momento o impedem de ingerir medicamentos como, por exemplo, patologias do sistema digestivo. 
EXISTEM ALGUMAS DESVANTAGENS DA VIA ORAL E DENTREESTAS TEMOS:
· 1. A impossibilidade de absorção de alguns agentes por causa de suas características físicas; 
· 2. Os vômitos como resposta à irritação da mucosa gastrintestinal, destruição de determinados agentes farmacológicos por enzimas digestivas ou pelo pH gástrico básico; 
· 3. Irregularidades de absorção ou propulsão com alimentos e outros fármacos;
· 4. Falta de cooperação por parte do paciente.
· OBS: Em crianças fazemos uma pequena compressão das bochechas. 
· A criança não deve ficar totalmente deitada, pois pode afogar-se.
· OBS.: No adulto verificar se o cliente engoliu, não colocar o medicamento na mesinha de cabeceira, sempre ver se o paciente engoliu.
2- VIA SUBLINGUAL
· O medicamento é colocado abaixo da língua;
· Ação rápida (5 a 20 min); 
· Atinge a circulação sistêmica;
· Nunca engolir.
· Ex.: Nitroglicerina, AAS (Ácido acetilsalicílico)
OBS.:
· Verificar se o paciente não engoliu o medicamento;
· Observar se o medicamento foi totalmente dissolvido;
· Se o paciente não conseguir dissolver, macerar o medicamento e colocá-lo abaixo da língua. 
· Medicamentos que são depositados debaixo da língua servem para serem absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. 
· A via sublingual é muito boa para a nitroglicerina, que é utilizada em sintomas da angina (dor no peito), pois a absorção é rápida e o medicamento cai diretamente na circulação geral, e não passa pela parede intestinal e nem pelo fígado. 
· Mas nem todos os medicamentos devem ser por essa via.
3- ADMINISTRAÇÃO RETAL
· A via retal é usada quando a ingestão oral não é possível devido a ÊMESE excessiva ou quando o paciente se encontra inconsciente.
· A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam direto à veia cava inferior. 
· Entretanto, muitas vezes, o supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não evitam o efeito de primeira passagem. 
· Deve-se ressaltar o desconforto que a via retal pode proporcionar ao paciente.
· Além disso, a absorção retal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal. 
· É conveniente mantê-los na geladeira para não dissolverem com o calor. 
· Solicita-se a cooperação do cliente, e explica-se o procedimento, o cliente deve estar relaxado, em geral orientamos a aplicação o cliente procede ele mesmo a colocação, quando há impedimento de o mesmo faze-lo, colocamos.
4- ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
· A administração parenteral de fármacos possui algumas vantagens claras em relação à via oral. 
· Por ser mais ligeira e mais previsível. 
· Além disso, a dose eficaz pode ser determinada de forma mais precisa. 
· Na terapia emergencial, esse tipo de administração é valioso.
A INJEÇÃO DO FÁRMACO SUAS DESVANTAGENS
· Pode acontecer de ter uma injeção intravascular acidental, a injeção pode vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. 
· Os custos em relação a este tipo de intervenção são outra consideração importante. 
· A droga pode também ser impedida de ser administrada pela via parenteral, por ter suas próprias características, ou pelas condições do cliente.
· Retirar o invólucro e lubrifique.
· Empurrar lentamente e profundo para não sair, pois vai ser absorvido Anatomicamente. 
5- INTRAVENOSA
· A concentração que queremos atingir deste fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com outros procedimentos. 
CARACTERÍSTICAS SÃO ESSENCIAIS PARA QUE UMA SUBSTÂNCIA POSSA SER INJETADA PELA VIA INTRAVENOSA:
· Não ser hemolítica, Não ser cáustica, Não coagular as albuminas, Não produzir embolia ou trombose, Não conter pirogênio;
EM RELAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DO PACIENTE, PODEMOS CITAR:
· A dificuldade de se encontrar veias adequadas;
· A presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;
· A intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença ou outro motivo;
· É provável que ocorra reações desagradáveis, na administração via venosa.
· Porém da feita que é injetado o medicamento, não há como retirá-lo. 
· Injeções intravenosas dadas de forma repetida dependem da capacidade em manter uma veia permeável. 
· A injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorização constante das reações do paciente.
· É importante que a administração de drogas dependa, das condições que citamos, do equipamento e do "aplicador", seja qualquer profissional de saúde: 
· Médico;
· Enfermeiro, Técnico de enfermagem ou outro profissional da área de saúde. 
· O equipamento deve ser adequado a cada método, deve ser, entre outras qualidades, descartável. 
· O "aplicador" deve estar capacitado de praticá-lo, já que tem em suas mãos uma responsabilidade grande.
6- SUBCUTÂNEA
· É usada somente para administrar substâncias que não são irritantes para os tecidos;
· A absorção comumente deve ser constante e lenta para produzir um efeito desejado; 
· A absorção de substâncias implantadas sob a pele (sólida de pellet) é realizada lentamente ao longo de semanas ou meses; 
· Alguns hormônios são ministrados de maneira eficaz dessa maneira.
7- INJEÇÃO INTRAMUSCULAR
· Essas injeções colocam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual por ser bastante vascularizado pode absorvê-la rapidamente. 
· Esta via de administração tem uma ação sistêmica rápida e absorção de doses grandes (até 5ml em locais adequados).
PELO FATO DE POSSUIR UMA AÇÃO RÁPIDA, ESTA VIA É UTILIZADA EM QUADROS DE:
· Reação Anafilática, através da administração intramuscular de Betametazona ou Dexametasona, como conduta de casos de emergência.
· As injeções intramusculares são usadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem usam ou há impedimento, a medicação via oral e para as medicações que são modificadas pelos sucos da digestão.
· Os tecidos musculares têm poucos nervos sensoriais, e permitem a injeção que seja ministrada de maneira menos dolorosa em medicações irritantes. 
· O local a ser injetado deve ser escolhido cuidadosa, considerando o estado físico do paciente e a proposta da injeção.
· As injeções intramusculares estão contraindicadas em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, com doença vascular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas patologias prejudicam a absorção periférica.
· Também não devem ser ministrados em locais com sinais flogísticos, com edema ou com presença de irritação, em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado. 
8.VIA INTRADÉRMICA
· Parecida com a administração subcutânea, porém com a agulha apropriada, o medicamento nesta via, é ministrado sobre a pele. 
· Formando uma saliência, devido ao líquido aplicado sobre a pele.
9- VIA INTRA-ARTERIAL
· É dificilmente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em administradas, quer seja pelos riscos que pode ocorrer.
· Para justificar o seu uso, se dá em obter grandes concentrações locais de fármacos. 
· Uma forma de uso dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para ministrar medicamentos em reanimação cardiorrespiratória.
10- INTRATECAL
· Empregada quando se deseja efeitos locais e rápidos nas meninges ou no eixo cérebro-espinhal, como na anestesia espinhal ou nas infecções agudas do SNC.
· Os fármacos algumas vezes são injetados diretamente no espaço subaracnóideo espinhal.
11- INTRAPERITONEAL
· Por essa via, os fármacos penetram rapidamente na circulação através da veia porta. 
· A injeção intraperitoneal é um procedimento laboratorial comum, embora raramente seja empregado na prática clínica.
12- ABSORÇÃO PULMONAR
· Os fármacos gasosos e voláteis podem ser inalados e absorvidos por meio do epitélio pulmonar e das mucosas do trato respiratório.
· As vantagens são a instantânea absorção para o sangue, ausência de perda hepática de primeira passageme, no caso das doenças pulmonares, é ministração local do fármaco no ponto de ação desejado.
ADMINISTRAÇÃO VIA PULMONAR APRESENTA ALGUMAS DESVANTAGENS
· Controle insatisfatório da dose;
· Método de administração pouco prático;
· Muitos fármacos voláteis e gasosos provocam irritação do epitélio pulmonar.
13- APLICAÇÃO TÓPICA
· 1. NAS MUCOSAS: Absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz;
· Na verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são absorvidos tão rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.
· 2. NA PELE: Bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele íntegra;
· A absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a qual são administradas e à sua lipossolubilidade; 
· A absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queimaduras ou soluções de continuidade;
· As reações inflamatórias e determinados tipos de problemas que variam para mais o fluxo sanguíneo cutâneo, diretamente proporcional também aumentam a absorção;
· Para a penetração por essa via, não se deve receitar grandes quantidades de drogas;
· Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.
· 3. NOS OLHOS: Os fármacos oftálmicos são prescritos devidos os seus efeitos locais. 
· Em geral, não é desejável a absorção sistêmica que vão resultar da drenagem por meio do canal nasolacrimal.
14-VIA INTRA ÓSSEA
· É feito na medula óssea que um acesso intravenoso indireto porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. 
· Esta via é usada ocasionalmente para drogas e fluidos na medicina de emergência e na pediatria, quando o acesso intravenoso é difícil. 
· Sua forma farmacêutica é injeção.
REFERÊNCIA
· www.ebah.com.br/content/ABAAAA0zAAG/administracao-medicamentos
· https://www.portalenf.com/2016/05/vias-administracao-medicamentos
· www.enfermeiroaprendiz.com.br/saiba-os-9-certos-na-administracao...
· https://pt.slideshare.net/MarciodaSilva3/administrao-de...
· www.corensc.gov.br/.../2016/05/Administração-de-medicamentos.pdf· Arquivo PDF
· https://pt.slideshare.net/FabricioLopes4/09-02-091medicacaoindira

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