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FARMACOLOGIA

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FARMACOLOGIA
• Quando se fala de Farmacologia o que geralmente passa na sua
cabeça?
• App: Bulamed
• Material – pendrive
Responsabilidade legal e ética do profissional de enfermagem
Introdução
A administração de medicamentos é uma das atividades do
enfermeiro, do técnico e do auxiliar de enfermagem e constitui,
seguramente, uma das maiores responsabilidades profissionais da
equipe de enfermagem. Está prevista em lei e é uma das práticas mais
frequentes no cotidiano de trabalho.
• A lei 7.498/86 e seu decreto regulamentador determinam que a
administração de medicamentos pode ser desenvolvida pelos
profissionais habilitados e inscritos no Conselho Regional de
Enfermagem - auxiliar e técnico de enfermagem - desde que sob a
supervisão do enfermeiro.
• DE 25 DE JUNHO DE 1986
É um procedimento (administração de medicamentos)
complexo, que exige o cumprimento de várias etapas:
• prescrição médica;
• provisão;
• dispensação do medicamento pela farmácia;
• aprazamento;
• preparo;
• administração aos pacientes pelos profissionais de enfermagem;
• monitoramento individual do paciente;
• anotação minuciosa em seu prontuário.
• A prescrição médica ou ainda receita médica é definida como a
prescrição de medicamento, escrito em língua portuguesa, contendo
orientação de uso a um paciente, efetuada por um profissional
legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral (preparado
artesanalmente) ou de produto industrializado. Indicado a médicos,
cirurgiões dentistas, médicos veterinários, e enfermeiros (e somente a
estes profissionais, como disposto em lei), a prescrição médica
constitui-se na conclusão dos procedimentos de um ato médico, que
envolve consulta e diagnóstico do paciente.
• Manipulação magistral é processo de preparo de medicamentos
manipulados. Na verdade, não é o conceito mais adequado para
esse processo, pois em um laboratório de manipulação não se
prepara apenas formulações magistrais (solicitadas via prescrição
não constante de livro oficial), mas também formulações oficinais
(com formulações descritas em farmacopéias), ou seja, não é restrito
à manipulação magistral.
• Provisão: Ação de prover, de abastecer com o necessário;
abastecimento.
• Dispensação: Ação ou resultado de repartir, distribuir ou conceder;
• Aprazamento: Ação ou efeito de aprazer; ato que consiste na
determinação de um prazo; emprazamento.
• Aprazar medicamentos dos pacientes nada mais é que marcar um
prazo para que eles sejam administrados em seus devidos horários.
Por via de regra, cada aprazamento tem validade de 24 horas.
4 erros mais comuns na prescrição médica:
• Tempo de duração do tratamento; (dosagem e os horários bem
estabelecidos);
• Grafia ilegível e abreviações; (A legibilidade das receitas é obrigatória
desde 1973, através da lei Federal n.º 5.991, que diz, no artigo 35, alínea A,
que somente será aviada (preparada) a receita que estiver escrita de modo
legível. Além de infringir uma lei federal, ao escrever de forma ilegível você
também está ferindo o Código de Ética Médica. O capítulo III, artigo 11,
veda ao médico "receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou
ilegível".)
• Erro na dosagem; (Esquecer de especificar a dosagem)
• Administração incorreta de medicamentos.
4 erros mais comuns na prescrição médica
• Tempo de duração do tratamento
Além da dosagem, é necessário conter na prescrição médica o tempo de tratamento que o paciente deverá
realizar. Muitos médicos se esquecem e prescrevem apenas a dosagem e os horários em que os medicamentos
deverão ser administrados. O paciente por sua vez, sem a informação, acaba por tomar o medicamento por mais
tempo que o necessário ou até mesmo interromper o tratamento precocemente por falta de informação.
• Grafia ilegível e abreviações
Uma grafia bonita e legível causa melhor impressão, além de facilitar o trabalho do farmacêutico e garantir a
segurança do paciente. O uso de abreviaturas não padronizadas também é um risco. O farmacêutico pode
interpretar de maneira errada e fornecer medicamentos ou posologia diferentes do que foi prescrito ao paciente.
• Erro na dosagem
Prescrever dosagem errada de algum medicamento coloca em risco a saúde do paciente e a eficiência do
tratamento. Esquecer de especificar a dosagem do medicamento também é comum, neste caso, o farmacêutico
ficará impedido de fornecer o medicamento ao paciente.
• Administração incorreta de medicamentos
Erro que pode ocorrer em clínicas ou hospitais. Ao realizar a prescrição médica, o profissional não especifica ou
acaba indicando de forma errada a administração do medicamento. Neste caso, o enfermeiro que irá administrar
o medicamento, tem maior chance de ser induzido ao erro.
• O processo de administração de medicamentos demanda uma série
de ações e decisões que envolvem a equipe multiprofissional – o
médico, o farmacêutico e a equipe de enfermagem – e inclui,
também, o próprio paciente. Os técnicos e os auxiliares de
enfermagem possuem importância crucial para a correta execução
desse processo, pois são estes profissionais que, efetivamente,
administram os medicamentos e monitoram as reações adversas que
possam ocorrer com os pacientes.
• Essa atividade exige conhecimento técnico-científico atualizado e
deve ser realizada com rigor, isenta de riscos e danos aos pacientes,
para garantir uma assistência segura e eficaz. No entanto, o erro na
administração de medicamentos é um dos eventos mais recorrentes
em hospitais pode acontecer em qualquer etapa do processo e
promove efeitos nocivos aos pacientes, à instituição e aos
profissionais.
OS ERROS MAIS COMUNS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• O horário errado é o mais comum dos erros;
• Dosagem e via de administração;
• O nome também é fundamental.
OS ERROS MAIS COMUNS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• O horário errado é o mais comum dos erros
Seja no ambiente hospitalar ou domiciliar, o erro mais comum na administração de remédios apontado por várias
pesquisas é o uso do medicamento em horários indevidos ou com intervalos irregulares.
Por possuírem tempos de decaimentos específicos (meia-vida), cada droga tem um pico e queda de
concentração no organismo de duração variada. Por isso, cada medicamento deve ser colocado no sistema
sanguíneo com intervalos bem delimitados.
• Dosagem e via de administração
Para funcionar corretamente, os remédios precisam atingir uma concentração específica no sangue, ou seja, ela
não pode ser excessiva e nem inferior ao recomendado ao paciente.
Da mesma forma, o medicamento precisa ser administrado da forma mais eficiente, de acordo com o tipo de
droga; a via pode ser oral, tópica, intravenosa, intramuscular, entre outras.
• O nome também é fundamental
Muitos remédios possuem nomes complexos e até parecidos entre si. Outro erro comum nos hospitais é que
medicamentos corretos podem estar sendo aplicados no paciente errado. Toda a documentação dos pacientes
deve ser corretamente avaliada antes de qualquer prescrição ou aplicação medicamentosa ou deslizes como
este são cometidos.
Para o paciente, o erro na administração de medicamentos pode ter como
consequência desde um pequeno hematoma decorrente de uma falha
técnica na aplicação do medicamento, até a morte do paciente pelo
recebimento de uma dose errada.
Hematoma: acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma
hemorragia.
Iatrogenia medicamentosa - prescrição errada de medicação, interação
medicamentosa, alergia ou automedicação errada.
Para a instituição, pode acarretar maior custo pela necessidade de
prolongamento da internação do paciente, bem como refletir negativamente
na sua imagem.
Já para o profissional de enfermagem, um erro dessa natureza pode
resultar em punições ou medidas disciplinares, como advertência
verbal e escrita, ou mesmo levar à sua demissão. Pode, ainda, de
acordo com a gravidade do erro, ocasionar, ao profissional, o
enfrentamento de processos éticos, civis e penais, e culminar na
cassação do direito de exercer a profissão.• Vídeo
11 CERTOS
• 1º CERTO: Paciente Certo 
• 2º CERTO: Medicamento Certo 
• 3º CERTO: Dose Certa 
• 4º CERTO: Aspecto da medicação Certa 
• 5º CERTO: Validade Certa 
• 6º CERTO: Via Certa. 
• 7º CERTO: Hora Certa 
• 8º CERTO: Compatibilidade medicamentosa Certa 
• 9º CERTO: Orientação Certa 
• 10º CERTO: Direito de recusa de medicação 
• 11º CERTO: Registro Certo 
+4
• Registro certo da administração
O registro de todas as ocorrências relacionadas a administração de medicações é um importante
instrumento para garantir a segurança do paciente na continuidade dos cuidados. Lembre-se, você
não estará lá no próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e
detalhes importantes.
• Orientação correta
A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente!
Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação
• Forma certa
Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Devemos:
– Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração
prescrita.
– Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição
clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação
por via oral – V.O).
• Resposta certa
Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o
medicamento teve o efeito desejado.
GRIFAR
Tecnicamente, o erro na administração de medicamentos ou erro de
medicação é definido como o uso não intencional de um plano
incorreto para alcançar um objetivo (erro de execução) ou como a não
execução a contento (satisfatório) de uma ação planejada (erro de
planejamento). Entretanto, nem todo erro de medicação resulta em
dano ou prejuízo ao paciente.
Pode ocorrer um erro com o paciente e ele não sofrer dano, o que se
denomina incidente sem dano; um quase erro (near miss), que é um
incidente que, por algum motivo, foi detectado e interrompido e não
atingiu o paciente; ou o paciente pode sofrer o dano que é o advento
adverso (que traz desgraça).
Qualquer erro, além de indesejável, coloca em questão a segurança do
paciente e a qualidade dos serviços prestados. O medo da punição faz
com que, muitas vezes, o erro de medicação seja subnotificado ou
mesmo omitido pelo profissional de enfermagem, o que dificulta sua
identificação e compromete o trabalho das instituições que realizam o
gerenciamento de eventos adversos à medicação. A redução dos
erros de medicação é desejável e depende de uma análise sistêmica
do processo, com identificação dos pontos vulneráveis e posterior
implementação de medidas para diminuir o percentual dos eventos
adversos preveníveis.
FARMACOLOGIA
• Palavra de origem grega
ϕάρμακον
• FARMAKON = DROGA
• LOGOS = ESTUDO
FARMACOLOGIA
O QUE É FARMACOLOGIA?
Estudo da interação dos compostos químicos com os organismos vivos.
A resposta ou efeito dessa interação pode apresentar-se em dois
grandes tipos: benéficos (medicamentoso) ou maléficos (tóxico).
TOME NOTA!
Fármaco (pharmacon =
remédio): estrutura química
conhecida; propriedade de
modificar uma função
fisiológica já existente.
Efeito maléfico
Efeito benéfico
Droga Organismo
✓ Profilaxia
✓Diagnóstico
✓Terapêutico
✓ Tóxico
• O que vai diferenciar quando o composto vai nos trazer um efeito
bom ou um efeito ruim?
• O que vai diferenciar quando o composto vai nos trazer um efeito
bom/efeito terapêutico ou um efeito ruim/efeito tóxico?
• Dose e a via de administração.
FAIXA DE CONCENTRAÇÃO
• Janela terapêutica:
• uma faixa de concentração do fármaco, na qual ele vai trazer um
benefício terapêutico e uma faixa de concentração na qual o
fármaco vai nos trazer um efeito tóxico. Concentra uma faixa entre
as concentrações mais baixas (que iniciam o efeito terapêutico) e
as concentrações mais altas (que iniciam o efeito tóxico). Efeitos
subterapêuticos não atingem os objetivos do tratamento. A Janela
Terapêutica fica entre a concentração máxima permitida e o limiar
(onde se encontra efeito). Concentração máxima permitida produz
efeitos tóxicos e o limiar produz efeitos parcialmente eficaz.
JANELA TERAPÊUTICA
• Descreva a lei 7.498/86.
• Quais profissionais habilitados em prescrição medicamentosa?
• Explique os 4 erros mais comuns na prescrição médica.
• Qual a importância do conhecimento técnico-científico atualizado 
na farmacologia.
• Esclareça “Iatrogenia medicamentosa”.
• Diferencie erro de execução e erro de planejamento.
• Qual importância de identificar os pontos vulneráveis de iatrogênias
medicamentosas?
• Conceitue “janela terapêutica”. 
A farmacologia é considerada uma disciplina de suma importância
para o profissional de saúde, principalmente para o técnico de
enfermagem, pois este é quem atua na maioria das vezes na
preparação e administração de medicamentos na unidade hospitalar.
Portanto conhecer bem como os agentes químicos (drogas) afetam os
sistemas biológicos, é essencial para se prestar uma assistência à saúde
com segurança e qualidade.
OBJETIVOS DA FARMACOLOGIA
Profilática: Ação profilática, isto é, atua na prevenção de doenças.
Exemplo: as vacinas.
Profilaxia: parte da medicina que estabelece medidas preventivas para
a preservação da saúde da população.
Utilização de procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças.
Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando
exames radiográficos. Exemplo: o contraste é uma substância
empregada em exames radiológicos para facilitar o diagnóstico.
Diagnóstico: O contraste é uma substância administrada ao paciente
com a finalidade de facilitar a visualização de algumas estruturas
anatômicas em seu estado normal ou patológico, melhorando a
qualidade da imagem e facilitando o diagnóstico. Alguns diagnósticos
só podem ser feitos com a utilização de contraste.
Terapêutica: Ação terapêutica, ou seja, cura e alívio de enfermidades.
Exemplo: Antibióticos, anti-hipertensivos.
Por que estudar FARMACOLOGIA?
POR QUE ESTUDAR FARMACOLOGIA?
• Compreender o mecanismo pelo qual uma substância química
administrada afeta o funcionamento do organismo
(farmacodinâmica);
• Para se ter um sucesso terapêutico no tratamento de doenças
(farmacoterapia);
• Escolher o fármaco mais adequado para certas características
fisiopatológicas (indicações farmacológicas);
• Garantir que o fármaco atinja a concentração adequada
(farmacocinética).
DIVISÃO DA FARMACOLOGIA
• Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolismo e excreção
de fármacos.
• Cinética: Ramo da física que estuda a influência das forças sobre o movimento
dos corpos.
• Trata do movimento do fármaco desde o momento da administração, local de
ação e processos de eliminação.
• Farmacodinâmica: estuda os efeitos fisiológicos, bioquímicos e
mecanismo de ação dos fármacos.
• Estuda o efeito do fármaco (o que ele produz, como ele produz e seus eventos
adversos).
DROGA
• As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que
modifica as funções normais de um organismo.
DROGA IDEAL
• Propriedades da droga ideal:
• Efetividade;
• Segurança;
• Seletividade;
• Reversibilidade;
• Fácil administração;
• Mínimas interações;
• Isenta de reações adversas.
DROGA IDEAL
• Propriedades da droga ideal:
• Efetividade (esta relacionadaa ligação do receptor e fazer o efeito desejado);
• Segurança (precisa trazer os benefícios sem que leve a outros problemas);
• Seletividade(precisa selecionar exatamente o local onde terá efeito);
• Reversibilidade (se o indivíduo for sensível demais a droga o produto precisa ter
antídotos para reverter o efeito caso haja alguma reação adversa como alergia);
• Fácil administração;
• Mínimas interações (onde não deve interagir de forma negativa com alimentos
ou outros fármacos dentrodo sistemametabólico do ser humano);
• Isentade reações adversas.
• Reações adversas: Segundo a OMS, qualquer resposta prejudicial ou
indesejável e não intencionalque ocorre com medicamentos em
doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico,
tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas.
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
• Droga;
• Fármaco;
• Medicamento: É quando ao fármaco são adicionados todos os
componentes para que este seja administrado terapeuticamente;
• Remédio: Substância animal, vegetal, mineral ou sintética;
procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou
crenças; influência: usados com intenção benéfica;
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
Droga: É toda substância originada do reino animal e vegetal (substância natural ou não)
que interagindo com um organismo produz um efeito. Quando apresenta benefícios
farmacológicos é chamada de medicamento; Quando apresenta malefícios
farmacológicos é chamada de tóxico;
Fármaco: Substância quimicamente bem definida que apresenta ação benéfica (ação
terapêutica) no organismo.
O fármaco, segundo definição oficial dada pela portaria ministerial nº 3.916/MS/GM, de 30
de outubro de 1998, é a substância química que é o princípio ativo do medicamento.
Segundo a lei 5991, de 17 de dezembro de 1973, medicamento é produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para
fins de diagnóstico (BRASIL, 1973).
CURIOSIDADES
O fármaco, segundo definição oficial dada pela portaria ministerial nº
3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998, é a substância química que é
o princípio ativo do medicamento.
Segundo a lei 5991, de 17 de dezembro de 1973, medicamento é
produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico
(BRASIL, 1973).
Remédio: É um termo de conceito amplo, significando tudo aquilo que
é utilizado como solução ou “jeito” para resolver um determinado
problema, portanto sem definição e utilização científica.
Remédio: (re = novamente; medior = curar); Substância animal, vegetal,
mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura,
banhos); fé ou crenças; influência: usados com intenção benéfica.
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
• Dose (quantidade);
• Meia vida de um fármaco (tempo);
• Placebo: O dicionário médico Hooper cita o placebo como "o nome
dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do
que beneficiar o paciente".
• Forma farmacêutica;
Dose: É uma determinada quantidade de medicamento introduzida no
organismo para produzir efeito terapêutico e promover alterações ou
modificações das funções do organismo ou do metabolismo celular.
Meia vida de um fármaco: Tempo necessário para que a quantidade
original da dose seja reduzida à metade.
Dose: É uma determinada quantidade de medicamento introduzida no
organismo para produzir efeito terapêutico e promover alterações ou
modificações das funções do organismo ou do metabolismo celular.
Meia vida de um fármaco: Tempo necessário para que a quantidade
original da dose seja reduzida à metade.
Em farmacocinética, ela representa o tempo gasto para que a
quantidade original de um fármaco no organismo se reduza à metade.
Fases: absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos.
Placebo: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para satisfazer a
necessidade psicológica do paciente.
O dicionário médico Hooper cita o placebo como "o nome dado a
qualquer medicamento administrado mais para agradar do que
beneficiar o paciente".
• Placebo em medicamentos
• Placebo em terapias
• Efeitos do efeito placebo no cérebro
• Placebo em medicamentos
• Muitos médicos também podem atribuir efeito placebo
a medicamentos com princípios ativos, mas que apresentam efeitos terapêuticos
diferentes do esperado. Ex: Vitamina C.
• Placebo em terapias
• Além dos medicamentos, o placebo também pode ser utilizado em terapias diversas
e em pesquisas científicas. Ex: Laser
• Efeitos do efeito placebo no cérebro
• O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente,
revertendo, assim, uma série de respostas psicossomáticas e levando a uma
sensação de bem-estar. Este efeito, por vezes, é de fato real e benéfico ao paciente.
• Forma farmacêutica: é a maneira física pela qual o medicamento se 
apresenta. Exemplo: comprimidos, cápsulas, drágeas, suspensões, 
xarope,etc.
• Forma farmacêutica
• Comprimidos
Mistura do princípio ativo em pó com substâncias que dão liga, como o
amido ou a goma arábica. Eles são compactados até ficarem uniformes.
• Drágeas
Bem similares aos comprimidos. A diferença está numa película (açúcar e
corantes) externa, que impede a degradação dos seus compostos.
• Cápsulas
Revestidas de um material gelatinoso (proteína animal – gelatina ou tapioca)
para proteger o conteúdo interno e facilitar a deglutição. Podem ser sólidas
ou líquidas.
• Suspensão oral
É uma forma de apresentação que deixada em repouso deixa visível
partículas misturadas no líquido ou depositadas no fundo do frasco. A
suspensão pode vir pronta ou pode trazer apenas o frasco com o pó.
• Suspensão oral
É uma forma de apresentação que deixada em repouso deixa visível
partículas misturadas no líquido ou depositadas no fundo do frasco. A
suspensão pode vir pronta ou pode trazer apenas o frasco com o pó.
A suspensão é uma forma farmacêutica na qual a substância
responsável pelo efeito terapêutico é insolúvel e, para ser administrada
na forma líquida precisa estar suspensa em um líquido. Para administrar
a dose correta é necessário agitar bem afim de ressuspender o pó
depositado no fundo do frasco.
• Defina droga e explique o que torna uma droga ideal. 
• Qual o conceito de “reações adversas”?
• Explique o que significa farmacocinética e farmacodinâmica.
• Quais propriedades da droga ideal?
• Conceitue remédio e placebo.
• Diferencie analgésico, antiespasmótico e antipirético.
CONCEITOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA
• Princípio ativo: é o composto responsável pela ação, ou seja, pelo
efeito farmacológico;
• Veículo ou excipiente (substância para facilitar a via de
administração);
• Ex: A água, álcool etílico,a glicerina, o propilenoglicol e o polietilenoglicol 400.
• Biodisponibilidade (Quantidade de fármaco que alcança a
circulação sistêmica);
Exemplo de princípio ativo:
Viagra (citrato de sildenafila) está
indicado para o tratamento da
disfunção erétil, que se entende
como sendo a incapacidade de
atingir ou manter uma ereção
suficiente para um desempenho
sexual satisfatório.
FÁRMACO (PRÍNCIPIO ATIVO): DIPIRONA SÓDICA
Marcas conhecidas: Anador, Dorflex, Lisador, Neosaldina e Novalgina.
Indicação: Em gotas ou comprimido, é ideal para febres, médio para
dores e fraco para inflamações.
Contraindicação: Muitas pessoas são alérgicas, e a sensação de
fraqueza é comum. Em excesso, prejudica o poder de cicatrização do
organismo. A substância deve ser evitada pelos diabéticos, pois
contém açúcar.
Princípio Ativo: É o componente de uma mistura (forma farmacêutica),
é o responsável pelo efeito farmacológico.
Princípio Ativo: É o componente de uma mistura (forma farmacêutica),
é o responsável pelo efeito farmacológico.
O princípio ativo é o composto responsável pela ação, ou seja, pelo
efeito farmacológico. Está presente em alimentos, plantas e
medicamentos, conferindo a estes suas propriedades farmacêuticas.
Veículo ou excipiente: Substância que não tem atividade farmacológica. São
misturadosaos fármacos para obter-se a forma farmacêutica, via de administração.
Um excipiente é uma sustância farmacologicamente inativa usada
como veículo para o princípio ativo, ajudandona sua preparação ou estabilidade.
Ex: A água, álcool etílico,a glicerina, o propilenoglicol e o polietilenoglicol 400.
Biodisponibilidade: Quantidade de fármaco que alcança a circulação sistêmica.
É uma medida de extensão de uma droga terapeuticamente ativa que atinge a
circulação sistêmica e está disponível no local de ação.
Fatores que influenciam na absorção do fármaco:
• Fluxo de sangue nolocal de absorção;
• Área ou superfície disponível para absorção;
• Tempo de contato com a superfície de absorção;
• Dentre outros.
APP: BULAMED
Medicamentos Simples: Aqueles usados a partir de um único fármaco.
Ex. Xarope de Vitamina C.
Medicamento Composto: São aqueles preparados a partir de vários
fármacos. Ex.: Buscopan simples + dipirona sódica = Buscopan
composto
• Buscopan simples = analgésico e antiespasmódico
• Dipirona sódica = analgésico e antipirético ou antitérmico
Buscopan é indicado para o tratamento sintomático de cólicas dos
tratos gastrintestinal e geniturinário, assim como cólicas e discinesias
das vias biliares.
Dipirona é indicado como antitérmico (para febre) e analgésico (para
dor).
• Antiespasmótico: é uma droga que inibe a motilidade da
musculatura visceral.
Prescrição medicamentosa: é o documento ou a principal fonte de
informações. Nela deve constar:
• nome do paciente;
• a data da prescrição;
• o registro (ANVISA) e o nome do medicamento;
• a dose;
• a frequência e horário da administração;
• a assinatura e carimbo do profissional.
Só poderá ser verbal em situação de emergência.
Medicamento de Referência ou de (Marca): eficácia, segurança e
qualidade foram comprovadas cientificamente.
Eficácia: Tendência de um fármaco, uma vez ligado, ativar o receptor.
Medicamento Genérico
Medicamento Similar
Medicamento de Referência ou de Marca: É todo medicamento
“originador”, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente. Todo medicamento referência possui o nome
comercial (marca) em suas embalagens
Eficácia: Tendência de um fármaco, uma vez ligado, ativar o receptor.
Medicamento Genérico: É igual ao medicamento referência, onde
exclusivamente se apresenta com o nome da substância ativa. Não
sendo permitida, desta forma, a utilização de nome comercial (marca).
Medicamento Similar: Cópia do medicamento de referência. Alguns
itens, porém, podem ser diferentes, como dose ou indicação de
administração, tamanho e forma do produto, prazo de validade,
embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou marca.
Um medicamento referência vendido somente sob a forma de
comprimido pode possuir um similar na forma líquida. Representados
por meio de uma marca comercial própria, esses medicamentos são
uma opção ao medicamento de marca.
Medicamento de 
Marca
Medicamento 
Similar
Medicamento 
Genérico
• O QUE É INTERCAMBIALIDADE?
Intercambialidade indica a possibilidade de substituição de um
medicamento prescrito pelo profissional da saúde por um
medicamento genérico ou similar equivalente, desde que este conste
na lista de medicamentos similares intercambiáveis disponibilizada
pela ANVISA.
Efeito colateral: um efeito diferente daquele considerado como principal por
um fármaco.
Entre os efeitos colaterais mais corriqueirosna maioria dos medicamentos, está:
• Tonturas;
• dores de cabeça;
• Sonolência;
• Vômito;
• queda de cabelo;
• rachaduras na pele;
• erupções cutâneas;
• amnésia temporária.
Efeito colateral: qualquer efeito não intencional de um produto
farmacêutico que ocorra em doses normalmente utilizadas em
humanos relacionado com as propriedades farmacológicas do
fármaco. O efeito colateral é um tipo de reação alérgica
medicamentosa previsível.
Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele
considerado como principal por um fármaco.
Vias de administração;
Reação adversa a medicamento (ram);
Interação medicamentosa;
Posologia: É o modo como o medicamento deve ser administrado
(concentração, tempo e via).
Vias de administração: A via de administração é a forma pela qual o
medicamento é colocado em contato com o organismo.
Reação adversa a medicamento (ram): qualquer resposta prejudicial
ou indesejável, não intencional a um medicamento, que se manifesta
após a administração de doses normalmente utilizadas no homem para
profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doença ou para modificação
de função fisiológica. É importante considerar que se refere à resposta
individual.
Interação medicamentosa: Interações medicamentosas é evento
clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença
de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico
ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos. Quando dois
medicamentos são administrados, concomitantemente, a um paciente,
eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com
aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de
outro.
Posologia: é a forma de utilizar os medicamentos, isto é, o número de
vezes e a quantidade de medicamento a ser utilizada a cada dia.
Posologia: É o modo como o medicamento deve ser administrado
(concentração, tempo e via).
CONCEITOS BÁSICOS
• Especificidade: Capacidade de um fármaco reconhecer apenas um
receptor.
• Afinidade: Tendência de um fármaco se ligar ao seu receptor.
• Agonistas: Substâncias que causam alterações na função celular,
produzindo vários tipos de efeitos.
• Antagonistas: Substância que se liga ao receptor sem causa ativação
impedindo consequentemente a ligação do agonista.
• Dessensibilização: Diminuição do efeito de um fármaco que ocorre
gradualmente quando administrado de modo contínuo ou repetidamente.
Farmacologia Geral ou Básica:
A área a farmacologia é dividida em duas vertentes:
FARMACODINÂMICA
ESTUDA COMO A DROGA 
AGE NO ORGANISMO.
FARMACOCINÉTICA
ESTUDA O CAMINHO QUE O 
MEDICAMENTO FAZ NO 
ORGANISMO.
Absorção
Distribuição
Biotransformação
ou Metabolismo
Excreção
DIVISÃO DA FARMACOLOGIA
• Farmacocinética: absorção, distribuição, metabolismo e excreção
de fármacos.
• Cinética: Ramo da física que estuda a influência das forças sobre o movimento
dos corpos.
• Trata do movimento do fármaco desde o momento da administração, local de
ação e processos de eliminação.
• Farmacodinâmica: estuda os efeitos fisiológicos, bioquímicos e
mecanismo de ação dos fármacos.
• Estuda o efeito do fármaco (o que ele produz, como ele produz e seus eventos
adversos).
GRIFAR
Fases da farmacocinética
Absorção
É a primeira etapa que começa com a escolha da VIA DE
ADMINISTRAÇÃO até o momento que a droga entra na corrente
sanguínea. Essa via pode ser intradérmica, subcutânea, respiratória,
oral, retal, intramuscular. Ou pode ser inoculada diretamente na
circulação pela via intravenosa, sendo que neste caso não ocorre o
fenômeno de absorção.
Outros fatores também devem ser considerados quando se trata da
absorção de medicamentos, como:
• Natureza química da molécula;
• Peso molecular;
• Motilidade gástrica;
• Fluxo sanguíneo;
• Efeito de primeira passagem;
• Ingestão com ou sem alimento.
• Natureza química da molécula:
• Antes de alcançar o sítio de interação deve sobrepor diversos
obstáculos.
• Entretanto, muitos processos biológicos complexos podem ser
modelados usando propriedades e modelos físico-químicas – e esta
compreensão normalmente leva a otimização de compostos
bioativos mais eficientes.
• Portanto as drogas ácidas são crescentemente ionizadas com o
aumento do pH, ou seja, em locais básicos; enquanto as drogas
básicas tornam-se crescentemente ionizadas com a diminuição do
pH, em locais ácidos.
• Como o pH varia no corpo
• Assim, um fármaco terá diferentes perfis de ionização pelo corpo. Por
exemplo, compostos básicos não serão bem absorvidos no estômago
comparados aos ácidos, visto que a forma não ionizada é a forma
capaz de difundir à circulação sanguínea.
pH significa "potencial
Hidrogeniônico“
A escala de pH geralmente varia
entre 0 e 14, sendo que o 7
representa um meio neutro, os
valores abaixo de 7 são meios
ácidos e quanto menor o pH, mais
ácido é o meio, enquanto os valores
acima de 7 são meios básicos e
quanto maior esse valor, mais
básico é o meio
• Peso molecular (1/2)
A massa molecular é um outro parâmetro ligado ao fármaco que
influencia no momento da absorção, compostos com alto peso
molecular (acimade 500Da “Daltons”) atravessam a membrana com
muita dificuldade, quanto menor a massa molecular mais facilmente o
composto atravessa a membrana plasmática.
• Peso molecular (2/2)
• Situações como o da Vancomicina, que apresenta massa molecular
de 1250 Da, ilustram bem o relatado acima, pois esse fármaco não
apresenta absorção quando administrado pela via oral, os
comprimidos de Vancomicina são empregados para tratamento de
infeções no trato gastrointestinal, para infecções sistêmicas utiliza-se a
via parenteral.
• Qual a diferença do medicamento de referência, genérico e similar.
• Trace suas considerações sobre efeito colateral e posologia.
• Defina biodisponibilidade.
• Diferencie medicamento simples e composto?
• Qual a importância de analisar com precisão a prescrição
medicamentosa?
• Identifique o órgão responsável por listar os medicamentos
intercambiáveis.
• Defina posologia.
• Conceitue drogas agonistas e antagonistas.
• Quais etapas da farmacocinética?
Efeito de primeira passagem
É a metabolização do fármaco pelo fígado e pela microbiota
intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica. Integra a
fase de absorção. As vias de administração que estão sujeitas a esse
efeito são: Via oral e via retal ( esta última em proporções reduzidas). É
responsável pela transformação do medicamento original e também
por parte da quantidade de droga excretada.
• A partir do intestino delgado e do estômago, as moléculas dos
fármacos precisam atravessar uma série de membranas biológicas e
barreiras para alcançar a circulação porta hepática “primeira
passagem” pelo fígado.
• Eliminação pré-sistêmica de um fármaco durante a primeira
passagem pelo fígado.
MOSTRAR
O sangue que entra na circulação porta se move pela veia porta (é
um vaso sanguíneo que garante a circulação do sangue
desoxigenado dos órgãos digestivos e do baço para o fígado).
Fígado → veia cava inferior → lado direito do coração → circulação
pulmonar → lado esquerdo do coração → circulação sistêmica...
• A injeção de fármacos nas veias periféricas ou por meio de cateteres
venosos centrais, evita completamente a necessidade de absorção
do fármaco.
• Muito útil para fármacos com meia-vida curta de eliminação e para
fármacos que requerem uma titulação mais cuidadosa de suas doses
■ infusões intravenosas contínuas.
• Fornece o melhor controle possível sobre a dose que está sendo
administrada ao paciente.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ABSORÇÃO DOS 
FÁRMACOS
Inflamação - é uma resposta do organismo a uma agressão, como
cortes e batidas. A inflamação pode partir, também, do sistema
imunológico. Nesse caso, são as nossas células de defesa que agridem
o corpo. No processo inflamatório, ocorre o aumento do fluxo
sanguíneo e de outros fluídos corporais para o local lesionado. Por isso,
esse processo causa sintomas como:
• Vermelhidão;
• Inchaço (aumento do volume);
• Dor;
• Aquecimento da área;
• Perda da função.
Infecção - são causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada
de micro-organismos como vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Nesse
processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que
normalmente dá origem ao aparecimento de pus. Alguns sintomas que
podem ser causados por infecções:
• Febre;
• Dor no local infectado;
• Aparecimento de pus;
• Dores musculares;
• Diarreias;
• Fadiga;
• Tosse.
Formas de absorção
Absorção oral Suco gástrico → esvaziamento gástrico → duodeno → circulação porta → fígado → circulação 
sistêmica. A absorção de fármacos lipossolúveis aumenta com a ingestão de alimentos ricos em 
gorduras. O aumento do pH do suco gástrico dificulta a absorção de ácidos fracos no estomago. 
Retardo e aceleração do esvaziamento gástrico, afeta a velocidade de absorção nos primeiros 
segmentos intestinais.
Absorção retal Pode ser errática ou incompleta, especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada.
Absorção cutânea É muito lenta e ineficaz para a maioria dos fármacos, pois a pele integra funciona como barreira.
Absorção (por via 
respiratória)
A grande área absortiva (que se estende da mucosa nasal ao epitélio alveolar), a vascularização 
praticamente justaposta às membranas e o rico fluxo sanguíneo justificam o alcance de picos séricos 
tão precoces como os obtidos com a via intravenosa
Absorção intramuscular Geralmente rápida, havendo pronto início dos efeitos terapêuticos
Absorção subcutânea e 
submucosa
Rápida, pois o fármaco só necessita ultrapassar as células endoteliais para chegar à corrente 
circulatória. O fluxo sanguíneo é o maior determinante da velocidade de absorção.
Absorção intraperitoneal Rápida, por envolver superfície ampla e ricamente vascularizada.
DISTRIBUIÇÃO
• É a etapa da farmacocinética onde é considerada a distribuição da
droga para os tecidos através da circulação sanguínea. Ela chega
primeiro nos órgãos mais vascularizados (como SNC, pulmão e
coração).
• Biodisponibilidade: É a fração do fármaco administrado que alcança
a circulação sistêmica quimicamente inalterada.
BIOTRANSFORMAÇÃO ou METABOLISMO
• Conjunto de transformações, num organismo vivo, pelas quais
passam as substâncias.
• O metabolismo é uma das formas que o corpo humano desenvolveu
para eliminar certas substâncias estranhas (xenobióticos) do
organismo. Ao longo dos anos o homem entrou em contato com
diversas dessas substâncias e algumas muito tóxicas, sendo
necessária a criação de um complexo enzimático de eliminação.
• O resultado dessas eras de evolução são enzimas específicas
distribuídas por todo o corpo que ajudam na eliminação e na
biotransformação de substratos nocivos (ou não) para nós. Os
fármacos são metabolizados em várias partes do corpo, como
pulmões, plasma e intestino, porém é no fígado onde encontram-se o
grupo de isoenzimas responsáveis por boa parte do metabolismo
farmacológico: o Sistema Citocromal (Mono-Oxigenase) P450.
Fatores que alteram o metabolismo:
• Genéticos;
• Idade;
• Diferenças individuais;
• Fatores ambientais (fumar);
• Propriedades químicas dos fármacos;
• Via de administração;
• Dosagem;
• Sexo;
• Alterações entre fármacos durante o metabolismo
EXCREÇÃO
• Pela excreção, os compostos são removidos do organismo para o
meio externo. Fármacos hidrossolúveis, carregados ionicamente, são
filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos renais, não sofrendo
reabsorção tubular, pois tem dificuldade em atravessar membranas.
Os principais sítios de excreção são os rins, pulmões, fezes, secreção
biliar, suor, lágrimas, saliva e leite materno.
• A excreção pode ser definida como a passagem do fármaco da
circulação sanguínea para o meio externo, sendo então removidos
de nosso organismo. Vários órgãos podem estar envolvidos neste
processo, sendo conhecidos como órgãos ou vias de excreção, e
que incluem os rins, pulmões, glândulas lacrimais e salivares e o tubo
digestivo (fezes e secreção biliar). Os medicamentos também podem
ser eliminados através do suor e leite materno em menores
quantidades, sendo que a principal via de excreção de fármacos é a
via renal.
• Características físico-químicas, como a solubilidade e pH de um
fármaco interferem diretamente em seu comportamento no
organismo. Fármacos com característica lipossolúvel tendem a sofrer
melhor absorção, enquanto que os hidrossolúveis são facilmente
excretados. Em pH do meio igual ao seu, o fármaco tende a ser
melhor absorvido, porém, ao encontrar um meio com pH diferente,
tende a sofrer ionização, tornando-se hidrossolúvel e aumentando
sua taxa de eliminação.
• Os medicamentos que se dissolvem em água (medicamentos
hidrossolúveis), como o anti-hipertensivo atenolol, têm tendência de
permanecerem no sangue e no líquido ao redor das células (espaço
intersticial). Os medicamentos solúveis em gordura (medicamentos
lipossolúveis), como o antiansiolítico clorazepato, tendem a
concentrar-se nos tecidos adiposos.
• Em relação ao tempo de eliminação, ou seja, quanto tempoo
medicamento levará para ser excretado do organismo, dependerá
das:
• características próprias deste fármaco (ex: solubilidade e pH);
• meia-vida;
• tempo que o fármaco leva para alcançar a circulação sanguínea;
• pacientes com função renal e hepática;
• excreção biliar;
• eliminação de gases.
• Em relação ao tempo de eliminação, ou seja, quanto tempo o
medicamento levará para ser excretado do organismo, dependerá
das características próprias deste fármaco. A meia-vida é
determinada como o tempo necessário para que a concentração
de um fármaco no organismo seja reduzida à metade, após ter
entrado em contato com a corrente sanguínea. De acordo com este
parâmetro, devemos também considerar o tempo que o fármaco
leva para alcançar a circulação sanguínea, ou seja, ser absorvido,
para só então estimar o real tempo de eliminação do composto de
nosso organismo. Com isto, podemos entender que fármacos
administrados por via endovenosa e, portanto, que não sofrem a
etapa de absorção, terão como cálculo somente o tempo de meia-
vida.
• Pacientes com função renal e hepática prejudicada podem ter um
aumento no tempo de meia vida, devido ao comprometimento da
atividade metabólica.
• A excreção biliar envolve principalmente a eliminação de fármacos
que não sofreram absorção (via oral) e de metabólitos excretados na
bile ou ainda secretados diretamente para o trato intestinal e que
não foram reabsorvidos, sendo eliminados nas fezes.
• A eliminação de gases, como anestésicos voláteis e vapores, é
realizada através da excreção pulmonar.
LEMBRE-SE!
Um fármaco quando entra em nosso
organismo, passa por diversas barreiras
para que alcance o seu alvo. Durante o
processo de formulação desse fármaco
tudo é rigorosamente estudado( tamanho
da molécula, afinidade do fármaco com
seu transportador, pH, peso da
molécula, duração que essa molécula
deverá ficar no organismo a ponto de
não exercer efeitos tóxicos, via de
administração eficaz, interações com
outros fármacos e alimentos, etc.).
• Explique o efeito de primeira passagem e descreva como ocorre a
absorção oral de um fármaco até a circulação sanguínea.
• Quais sinais e sintomas da inflamação?
• Cite os órgãos mais vascularizados do corpo.
• Em relação ao tempo de eliminação, ou seja, quanto tempo o
medicamento levará para ser excretado do organismo. Quais fatores
serão importantes para esse processo?
• De acordo com a Portaria 344/98, as substâncias das listas A (A1 e A2-
entorpecentes/ A3-psicotrópicos) devem ser prescritas com a Receita tipo
A, de cor amarela. As substâncias das listas B ( B1-psicotrópicos/ B2 –
anorexígenos) devem ser prescritas com a Receita tipo B, de cor azul. Já as
substâncias das listas C (C1- outras substâncias sujeitas a controle
especial/C2 –retinóides/ C4 –antiretrovirais/C5-anabolizantes) devem ser
prescritas com a Receita tipo C, de cor branca.
• Receita de Controle Especial ou Comum
• Medicamento
• Cor de notificação
• Quantidade por tempo de tratamento
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
A via de administração é a maneira como o medicamento entra em
contato com o organismo; é sua porta de entrada. Podemos administrar
via oral (boca), retal (ânus), sublingual (embaixo da língua), injetável
(intravenoso), dermatológica (pele), nasal (nariz) e oftálmica (olhos),
dentre outras. Cada via é indicada para uma situação específica; cada
uma apresenta vantagens e desvantagens.
GRIFAR
Para conhecer um pouco mais as vias de administração, podemos
dividi-las em dois grandes grupos: a via enteral e a parenteral. A fim de
identificá-las melhor, basta verificar o significado das palavras:
Enteral vem do grego enteron (intestino): são as vias oral, sublingual e
retal.
Parenteral vem de para (ao lado), mais enteron. Ou seja, uma via que
não é a enteral. São as vias intravenosa, intramuscular, subcutânea,
respiratória e tópica, entre outras.
VIAS ENTERAIS
VIA ORAL (VO)
Absorção intestinal (primeira passagem – fígado)
A administração de medicamentos por via oral é a mais utilizada,
segura e econômica, além de ser bastante confortável, sem
apresentação de dor, por exemplo. No uso dessa via, os medicamentos
podem ter apresentação em comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos;
eles se espalham pelo corpo principalmente através do intestino, assim
como os alimentos, quando comemos.
VIA ORAL
VIA ORAL
• Porém, a administração de medicamento por via oral não é
indicada em pacientes que apresentem náuseas, vômitos, que
tenham dificuldade de engolir ou desacordados, pois poderiam
engasgar ou o medicamento não chegar ao intestino para ser
absorvido.
• A via oral pode ser utilizada para um efeito local (trato
gastrointestinal) ou sistêmico (após ser absorvida pela mucosa
do intestino e atingir o sangue).
VIA SUBLINGUAL (SL)
Os medicamentos sublinguais são absorvidos rapidamente pela
mucosa sublingual. Nessa forma de administração, o medicamento (em
comprimidos ou gotas) deve ser colocado embaixo da língua e deve
permanecer ali até a sua absorção total. Nesse período, não se deve
conversar nem ingerir líquidos ou alimentos. Os medicamentos
administrados por essa via promovem efeito sistêmico em curto espaço
de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco
resíduo na boca.
• Essa via é utilizada para administração de medicamentos em
algumas urgências, como ataque cardíaco. Nessa situação, o
medicamento tem que chegar rapidamente ao coração; entretanto,
é importante saber que nem todo medicamento tem características
que possibilitem sua utilização por essa via, que é descrita na bula
como “sublingual” ou pelo símbolo SL.
VIA SUBLINGUAL 
• Utilizamos da mucosa oral como via de absorção, para efeito
mais rápido ou em situações em que o medicamento é
inativado pelo suco gástrico.
• No período da administração não se deve conversar nem ingerir
líquidos ou alimentos.
FIG. ADMINISTRAÇÃO DE COMPRIMENTO POR VIA SUBLINGUAL.
VIA RETAL (V.R)
Os medicamentos administrados por via retal são os supositórios. São
receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por via
oral. Nem todos os medicamentos podem ser administrados por essa
via. Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto essa via não é
bem aceita pelos pacientes sob alegação de incômodo, preconceito,
restrições culturais etc.
• Supositório: medicamento sólido, de forma cônica ou cilíndrica, que
se introduz em orifícios do corpo (esp. no ânus, na vagina ou na
uretra) onde amolece e libera a(s) substância(s) medicamentosa(s)
que contém.
VIA RETAL 
• Preparar e administrar medicamentos por via retal (VR)
para o auxílio no tratamento utilizando a VR para a
absorção local do medicamento ou para provocar a
evacuação do conteúdo intestinal.
• Eles podem ter efeito local ou sistêmico, entretanto essa
via não é bem aceita pelos pacientes sob alegação de
incômodo, preconceito, restrições culturais etc.
• Nem todos os medicamentos podem ser administrados por
essa via.
POSIÇÃO DO PACIENTE
Fig1. Posição de SIMS
Fig2. Posição Genupeitoral
• Segundas as vias de administração, defina e exemplifique via enteral
e parenteral (direta e indireta).
• O que significa efeito local e efeito sistêmico?
VIAS PARENTERAIS DIRETAS
VIA INTRAMUSCULAR (IM)
A administração por via intramuscular permite que o medicamento seja
injetado diretamente no músculo. É indicado para medicamentos de
aplicação única ou de efeito mais prolongado, como o caso de
anticoncepcionais injetáveis; devem ter pequeno volume. Não tem
efeito tão imediato, se comparada com os medicamentos
administrados por via endovenosa, mas são bastante eficientes.
Dicas:
O músculo escolhido deve ter as seguintes características:
•Músculo saudável;
•Sem lesões ou ferimentos visíveis;
•Não tenha recebido injeções recentemente.
Volume a ser injetado é de:
• 2 a 3 ml no deltoide;
• 3 a 4 ml na coxa;
• 4 a 5 ml no glúteo.
• Objetivos
• Preparar e administrar por via intramuscular (IM)
medicamentos que não podem ser absorvidos diretamentepela mucosa gástrica. Obter ação mais rápida do que VO.
• Inclinação de 90 graus.
LOCAIS DE 
AMINISTRAÇÃO
• DELTOIDE
• Inserção Proximal: 
1/3 lateral da borda 
anterior da 
clavícula, acrômio 
e espinha da 
escápula
• Inserção Distal: 
Tuberosidade 
deltoidea – úmero
Receitas médicas
De acordo com a Portaria 344/98, as substâncias das listas A (A1 e A2-
entorpecentes/ A3-psicotrópicos) devem ser prescritas com a Receita
tipo A, de cor amarela. As substâncias das listas B ( B1-psicotrópicos/ B2
– anorexígenos) devem ser prescritas com a Receita tipo B, de cor azul.
Já as substâncias das listas C (C1- outras substâncias sujeitas a controle
especial/C2 –retinóides/ C4 –antiretrovirais/C5-anabolizantes) devem
ser prescritas com a Receita tipo C, de cor branca.
• Vasto Lateral:
Trocânter maior,
linha áspera, linha
intertrocantérica e
tuberosidade glútea
• Inserção Distal:
Patela e, através do
ligamento patelar,
na tuberosidade
anterior da tíbia
Características:
• Possui quantidade menor de nervos e vasos sanguíneos;
• Possibilita absorção rápida do fármaco;
• Frequentemente utilizada em bebês e crianças para imunizações.
• GLÚTEO MÁXIMO
• Inserção Medial: Linha 
glútea posterior do 
ilíaco, sacro e cóccix
• Inserção Lateral:
• tuberosidade glútea 
do fêmur
Técnica de Aplicação:
• Coloca-se o dedo indicador sobre a crista ilíaca antero-superior;
• Com a palma da mão sobre a cabeça do fêmur (trocanter);
• Em seguida, deslize o dedo médio para para formar um V;
• Aplicar a injeção no centro do V.
GRIFAR
VIA SUBCUTÂNEA (SC)
Na via subcutânea, os medicamentos são administrados debaixo da
pele, no tecido subcutâneo. Nessa via, a absorção é lenta. As regiões
de injeção subcutânea incluem as regiões superiores externas dos
braços, o abdome, a região anterior das coxas e a região superior do
dorso. Os locais de administração dessa via devem ser alternados para
que haja a absorção necessária do medicamento. É uma via muito
utilizada para administração de medicamentos contra trombose
(heparina) e para diabetes (insulina).
• Os locais mais apropriados para a
injeção subcutânea são as faces
externa e posterior do braço,
abdome, face lateral da coxa e
região infraescapular.
• O tecido conjuntivo é extremamente sensível às soluções irritantes e a
grandes volumes de medicamentos e por isso, devem ser prescritas e
administradas subcutaneamente apenas doses pequenas entre 0,5 e
1,0 ml de medicamentos hidrossolúveis.
• Ângulo de 30º para indivíduos magros, 45º para indivíduos normais e
90º para indivíduos obesos;
VIA ENDOVENOSA /INTRAVENOSA (EV ou IV)
A via intravenosa é aquela na qual a administração do medicamento é
realizada diretamente na corrente sanguínea por uma veia. A
aplicação de medicamentos por essa via pode variar desde uma única
dose até uma infusão contínua. Por apresentar efeito imediato, é a
primeira opção durante emergências.
• Outra justificativa para a administração por essa via é que muitos
fármacos não conseguem ser absorvidos pelo intestino, sendo
necessário o uso dessa via. Entretanto, é uma via onde há
necessidade de um profissional treinado para realizar esse
procedimento. A via deve ser manipulada com técnica asséptica,
pois há risco de infecção no local, podendo agravar o quadro do
indivíduo.
ACESSOS PERIFÉRICOS
• Para a escolha da veia, considere:
• estado das veias;
• tipo de solução a ser infundida;
• tempo de infusão;
• membro superior não dominante.
• Evite usar veias antecubitais, pela limitação de movimentos do
paciente, a menos que se utilizem dispositivos venosos flexíveis;
• Evite a proximidade entre o local da nova punção e o da anterior.
ACESSOS CENTRAIS
Manobra de Valsalva
• Peça ao paciente consciente que faça uma inspiração profunda e
mantenha o ar preso por alguns segundos;
• A manobra de Valsalva aumenta a pressão intratorácica;
• É contraindicada para pacientes que apresentam hipertensão
intracraniana, aneurisma cerebral com risco de ruptura e para aqueles que
não estejam conscientes, alertas e cooperativos.
VIA INTRADÉRMICA (ID)
O medicamento é aplicado entre a derme e a epiderme e sofre pouca
absorção sistêmica. Por esta via é utilizado pequenos volumes (0,5 ml ou
menos) para processos que envolvem reações imunológicas (exemplo:
testes de sensibilidade ou alergia) e tuberculose, aplicação de vacinas
e anestésico local. A derme é uma região de muita capilaridade, com
ausência de vasos calibrosos. Por isso, as aplicações intradérmicas se
caracterizam pela baixa reatividade e absorção sistêmica lenta da
medicação.
• A aplicação de injeção por via intradérmica é normalmente utilizada
para absorção lenta da medicação, diagnósticos de alergias, e
quando há necessidade de formação e pápula (pequeno depósito
da substância aplicada, que irá ser assimilada de forma muito lenta
pelo corpo). Pelo propósito lento da assimilação da medicação ou
do agente agressivo é desaconselhável a fricção ou massagem sobre
o local da aplicação. Os cuidados gerais na aplicação são os
mesmos de qualquer outra via.
• Introduzir a agulha no ângulo de 15º, com o bisel para cima
introduzindo em média 2 mm da agulha.
VIAS PARENTERAIS INDIRETAS
VIA RESPIRATÓRIA/INALATÓRIA
Drogas que estão disponíveis como gases podem ser administradas ao
sistema respiratório por inalação. Essas drogas são absorvidas
rapidamente. Além disso, algumas dessas drogas podem ser auto-
administradas por meio de aparelhos como um inalador com medidor
de doses. A via respiratória também é usada em emergências — por
exemplo, para se administrar algumas drogas injetáveis diretamente nos
pulmões através de um tubo endotraqueal.
VIA TÓPICA
Via tópica ou por administração epidérmica, aplicação de substâncias
ativas diretamente na pele, mucosas ou em áreas de superfície de
feridas, com efeito local, tais como, pomadas, cremes, sprays, loções,
colutórios, pastilhas para a garganta.
• Colutório: medicamento que age diretamente na gengiva e as
mucosas da bica e da garganta.
VIAS: OCULAR/ NASAL/ AURICULAR
Para utilização desta via os medicamentos devem ser de aplicação
local. Os medicamentos para a via ocular se apresentam sob a forma
de colírio ou pomadas.
Já os medicamentos utilizados por via nasal se apresentam na forma de
solução(como os descongestionantes nasais);
Os medicamentos administrados pela via auricular são apresentados na
forma de solução otológica.
VIA OCULAR
Finalidade: Instalação de medicamentos exclusivamenteoculares, ou lubrificantes.
• Colocar o paciente sentado ou elevar a cabeceira da cama.
• Solicitar ao paciente que olhe para cima e para o lado.
• Afastar a pálpebra inferior com o dedo polegar, com auxílio da gaze.
• Instilar o número de gotas prescritas, sem tocar a conjuntiva.
• Aplicar, em casos de pomadas, uma fina camada em toda a extensão do fórnix
inferior, sem tocar a conjuntiva.
• Soltar a pálpebra, pedir para o paciente fechar os olhos e secar o excesso da
medicação com gazes.
• Deixar o paciente confortável no leito.
FIG. ANATOMIA DO OUVIDO (EXTERNO, MÉDIO E INTERNO).
FIG. DIFERENÇA ENTRE A ANATOMIA AUDITIVA DA CRIANÇA E DO
ADULTO.
FIG. POSICIONAMENTO E
MANIPULAÇÃO DO PAVILHÃO
AURICULAR DE PACIENTES
ADULTOS, PARA CIMA E PARA
TRÁS, PARA A INSTALAÇÃO DE
GOTAS OTOLÓGICAS.
FIG. POSICIONAMENTO E
MANIPULAÇÃO DO PAVILHÃO
AURICULAR DE CRIANÇAS,
PARA BAIXO E PARA TRÁS,
PARA A INSTALAÇÃO DE
GOTAS OTOLÓGICAS.
• VIA NASAL
• Preparar e administrar medicamentos por via nasal para
auxílio no tratamento de doenças inflamatórias/infecciosas
das vias respiratórias superiores, para aliviar a congestão
nasal ou para serem absorvidos sistemicamente.
Fig6. Ossos do crânio
FIG. SEIO ETMOIDE, SEIO ESFENOIDE, SEIO MAXILAR E SEIO FRONTAL.
FIG. POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA INSTILAÇÃO DAS GOTAS
NASAIS VISANDO ATINGIR OS SEIS ETMOIDE E ESFENOIDE E A FARINGE
POSTERIOR.
FIG. POSICIONAMENTO DO PACIENTE A INSTILAÇÃO DAS GOTAS NASAIS
VISANDOATINGIR OS SEIOS MAXILARES E FRONTAIS.
VIA TRANSDÉRMICA
Esta via de administração proporciona efeitos sistêmicos pela
aplicação do fármaco na pele, em geral, por meio de um adesivo
cutâneo. A velocidade de absorção pode variar de modo acentuado,
dependendo:
• das características físicas da pele no local da aplicação;
• da lipossolubilidade do fármaco.
• Essa via é usada com mais frequência para a oferta prolongada de
fármacos, como o fármaco antianginoso nitroglicerina (para dor
torácica), o antiemé́tico escopolamina (para enjoo de movimento), e
os adesivos de nicotina usados para facilitar a interrupção do habito
de fumar, clonidina (para hipertensão) e fentanila (para alívio da
dor).
• Alguns medicamentos são disponibilizados no corpo todo através de
um adesivo sobre a pele. Algumas vezes, esses medicamentos são
misturados a uma substância química (como o álcool) que intensifica
a penetração pela pele e entrada na corrente sanguínea sem uso de
injeções. Através de um adesivo, o medicamento pode ser
administrado lentamente e de forma constante, durante muitas horas,
dias ou até mesmo mais tempo. Como resultado, os níveis do
medicamento no sangue podem ser mantidos relativamente
constantes.
• Os adesivos são particularmente úteis no caso de medicamentos que
o organismo elimina com rapidez, pois, se os mesmos fossem
administrados de outras formas, teriam de ser tomados
frequentemente. No entanto, os adesivos podem irritar a pele de
algumas pessoas. Além disso, os adesivos são limitados pela rapidez
com que o medicamento pode atravessar a pele. Apenas
medicamentos que devem ser administrados em doses diárias
relativamente baixas podem ser administrados através de adesivos.
CONHECENDO AS PRINCIPAIS FORMAS FARMACÊUTICAS
Medicamentos Injetáveis
Os medicamentos injetáveis têm ampla utilização no meio hospitalar e possuem
peculiaridades que os diferenciam das demais formulações.
As principais peculiaridades são:
• Esterilidade;
• Apirogenicidade;
• Estabilidade.
• Produto Estéril
A esterilização se refere à eliminação de todos os organismos viáveis no interior ou
sobre uma substância a ser esterilizada, através de processos físicos ou químicos que
envolvem a utilização de calor, radiação ou remoção física das células. Não há graus
de esterilização: um objeto ou substância ou é estérilou não.
• Apirogenicidade/Apirogênico
Pirogênios são produtos/vestígios do metabolismo de microrganismos, como vírus,
fungos e bactérias. Substâncias que induzem febre são chamadas pirogênios. Assim
apirogênico significa ser livre de pirogênios.
• Estabilidade
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define estabilidade farmacêutica como a
capacidade do produto farmacêutico manter a suas propriedades químicas, físicas,
microbiológicas e biofarmacêuticas dentro dos limites especificados durante todo o
seu prazo de validade.
• Esterilização
• Na indústria farmacêutica o controle microbiológico é imprescindível, sendo
constante a atenção aos vetores de contaminação que podem vir junto com as
matérias-primas, embalagens e até nos utensílios. A contaminação microbiana
pode levar ao comprometimento do desempenho da formulação devido à quebra
de estabilidade alterações das características físicas e químicas, aparência e
inativação dos princípios ativos e excipientes da formulação (YAMAMOTO et al
2004).
• Considerando as características ideais descritas nos processos são utilizados os
métodos físicos, métodos químicos dos quais se destacam o calor úmido (vapor),
calor seco (estufa), radiação (raios gamas, alfa e beta), agentes gasosos (oxido de
etileno e peróxido de hidrogênio), filtração por membranas especiais (BRASIL RDC
17-2010).
• Estabilidade
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define estabilidade farmacêutica como a
capacidade do produto farmacêutico manter a suas propriedades químicas, físicas,
microbiológicas e biofarmacêuticas dentro dos limites especificados durante todo o seu prazo
de validade.
A perda da estabilidade de um medicamento pode estar diretamente relacionada com a
perda do efeito terapêutico ou com a formação de produtos de degradação tóxicos. É um
importante parâmetro para avaliar a segurança, qualidade e eficácia do produto.
A estabilidade dos produtos farmacêuticos depende de fatores ambientais como temperatura,
umidade, luz e de outros fatores relacionados ao próprio produto como propriedades físicas e
químicas, de substâncias ativas e excipientes farmacêuticos, forma farmacêutica e sua
composição, processo de fabricação, tipo e propriedades dos materiais de embalagens .
As principais formas farmacêuticas injetáveis disponíveis são:
• ampola (1);
• frasco-ampola (2);
• bolsa sistema fechado (3);
• seringas preenchidas (4).
• Quando acondicionado em ampola (1), após aberto, o
medicamento deve ter utilização imediata, pois perde a estabilidade
microbiológica e, portanto, não pode ser reaproveitado.
• AMPOLA - pequeno tubo de vidro, plástico ou metal, geralmente
terminado em ponta, e hermeticamente fechado após a introdução
de um fluido.
• Para o medicamento acondicionado em frasco-ampola (2), a reutilização
do medicamento pode ser feita, respeitada as características de
estabilidade físicoquímica, pois a borracha auto-vedante permite a
manutenção da estabilidade microbiológica, desde que obedecidas as
boas práticas de preparo de soluções parenterais. Observar sempre as
recomendações do fabricante quanto à reconstituição (volume e tipo de
reconstituinte), diluição, estabilidade e forma de administração.
• FRASCO-AMPOLA – Recipiente normalmente de formato tubular para
acondicionamento de medicamentos administrados pela via parenteral.
Lacrado com uma rolha de material flexível que deve ser perfurada para a
administração do medicamento.
• BOLSA SISTEMA FECHADO - Recipiente de material flexível utilizado
para proteger ou conter uma ou mais doses de um medicamento (ex:
parenterais de grande volume (material: polietileno).
• SERINGA PREENCHIDA - Dispositivo cilíndrico, com adaptador em
forma de cânula, com ou sem agulha pré-fixada e com êmbolo, para
administração por via parenteral de uma dose única de uma
determinada forma farmacêutica.
• Alguns produtos endovenosos - EV são prontos pra uso e não necessitam ser diluídos
ou aspirados ou reconstituídos. Pode-se citar como exemplos de medicamentos
prontos para uso:
• Ciprofloxacino (antibiótico sistêmico – bacteriana);
• Tratamento de infecções bacterianas do trato urinário, ósseas, da pele e tecidos moles e do
trato respiratório inferior.
• Fluconazol (antifúngico oral);
• Candidíase vulvovaginal aguda ou recorrente, e dermatofitoses (tinea pedis, cruris e corporis e
ungeum( onicomicoses) e infecções por Candida.
• Levofloxacino
• é indicado no tratamento de infecções bacterianas;
• Metronidazol
• é um anti-infeccioso que apresenta atividade antimicrobiana que abrange
exclusivamente micro-organismos anaeróbios.
• A reconstituição consiste em retornar um medicamento da forma de
pó para sua forma original líquida. Para isso, adiciona-se diluentes
como água estéril, cloreto de sódio 0,9% e glicose 5% ao recipiente
com o pó medicamentoso seguindo as instruções do fabricante até
que se obtenha o medicamento recomendado para uso.
• Já a diluição tem como objetivo alterar a concentração de um
medicamento já em estado líquido, seja esse uma solução, uma
suspensão ou um pó reconstituído. Os diluentes usados geralmente
são os mesmos
• Ciprofloxacino é um antibiótico sistêmico, pertencente ao grupo dos
quinolônicos, capaz de inibir a DNA-girase bacteriana, bloqueando
assim o metabolismo bacteriano, o que leva à eliminação do micro
organismo. Assim, o Ciprofloxacino tem um elevado efeito
bactericida sobre um amplo espectro de micro-organismos.
• Tratamento de infecções bacterianas do trato urinário, ósseas, da
pele e tecidos moles e do trato respiratório inferior.
Fluconazol
Antifúngico oral, triazólico, age na inibição da síntese de
esteróide fúngico.Indicação de Fluconazol
Candidíase vulvovaginal aguda ou recorrente, e dermatofitoses (tinea
pedis, cruris e corporis e ungeum( onicomicoses) e infecções por
Candida.
O levofloxacino é um agente antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração intravenosa.
INDICAÇÕES
levofloxacino é indicado no tratamento de infecções bacterianas causadas por microrganismos sensíveis ao
levofloxacino, tais como:
- Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exacerbações agudas de bronquite
crônica e pneumonia.
- Infecções da pele e tecido subcutâneo, tais como impetigo, abcessos, furunculose, celulite e erisipela.
- Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite.
- Osteomielite.
Posologia e Administração do Levofloxacino Solução Injetável
A solução injetável de levofloxacino pode ser administrada 1 ou 2 vezes ao dia. A dose depende do tipo e
gravidade da infecção e da sensibilidade do patógeno. A duração do tratamento varia de acordo com o
resultado clínico, com o período máximo de duração de 14 dias. Assim como para outros antibióticos, o
tratamento com levofloxacino deve ser continuado por um período mínimo de 48 a 72 horas após a febre ceder e
quando há evidência de erradicação do patógeno
• Metronidazol:
• O metronidazol é um anti-infeccioso da família dos nitro-5-imidazóis,
que apresenta espectro de atividade antimicrobiana que abrange
exclusivamente micro-organismos anaeróbios.
• Este medicamento é indicado em: - tricomoníase; - vaginites por
Gardnerella vaginalis; - giardíase; - amebíase e - tratamento de
infecções causadas por bactérias anaeróbias como Bacteroides
fragilis e outros bacteroides, Fusobacterium sp, Clostridium sp,
Eubacterium sp e cocos anaeróbios.
Medicamentos de Uso Oral
Formas Farmacêuticas Sólidas:
Comprimidos: são formas sólidas de um pó medicamentoso, preparado por
compressão, adicionado ou não de substâncias aglutinantes. Podem ter
ranhura para permitirem uma divisão equilibrada da dose.
Comprimidos de ação prolongada (retard) ou de libertação controlada são
preparados para serem absorvidos de forma gradual. NÃO DEVEM SER
MASTIGADOS OU TRITURADOS. Material: polímero (filme)
Comprimidos com revestimento entérico resistem à dissolução no pH ácido
do estômago, mas dissolvem-se no pH alcalino do intestino. Utilizados para
fármacos que são destruídos ou inativados pelo pH ácido. NÃO DEVEM SER
MASTIGADOS OU TRITURADOS.
Drágeas: são comprimidos revestidos com sacarose. Seu processo é feito
conforme um comprimido simples, porém após sua fabricação ele passa por
um processo na Drageadeira onde é feita a aplicação de dois tipos de
xarope, o xarope fino e o xarope grosso, além da solução de brilho (que
confere um melhor visual ao comprimido). Geralmente drágeas são utilizadas
para mascarar sabores desagradáveis dos princípios ativos. NÃO DEVEM SER
MASTIGADOS OU TRITURADOS.
Pastilhas: são pequenos discos que contém um fármaco numa base
aromatizada. Devem ser completamente dissolvidos na boca, para
que assim se liberte o fármaco. Normalmente exercem o seu efeito
terapêutico na mucosa oral.
• Benalet contém cloridrato de difenidramina, um potente antialérgico
que diminui a sensação de irritação da garganta e faringe, inibe o
reflexo da tosse e alivia o processo inflamatório local. Atua também
melhorando a congestão nasal e dos brônquios.
• O citrato de sódio e o cloreto de amônio atuam como expectorantes,
fluidificando as secreções, auxiliando na passagem do ar pelas vias
aéreas.
Cápsulas: são preparados nos quais uma ou mais substâncias (líquido
ou pó) são colocadas dentro de um invólucro gelatinoso, que se
dissolve no tubo gastrointestinal e liberta o medicamento para ser
absorvido. Forma adequada para administração de fármacos com
sabor desagradável. Devem ser deglutidas inteiras.
Cápsulas de ação prolongada, retardada ou contínua (retard) são
preparadas para serem absorvidas de forma gradual. Possibilitam a
libertação contínua e gradual do fármaco devido aos diferentes níveis de
dissolução dos grânulos contidos na cápsula. Reduz o número de doses a
administrar por dia e não devem ser trituradas, nem mastigadas, nem o seu
conteúdo esvaziado para misturar com alimentos ou líquidos, pois pode
alterar a absorção. (ex: cloridrato de metformina (diabetes))
Cápsulas também podem ser utilizadas para a administração de produtos
que devem ser inalados, como é o caso do Formoterol, onde a cápsula é
perfurada em um "Inhaller“ INALADOR e depois o princípio ativo contido
dentro da cápsula é aspirado pelo paciente.
• Cite os músculos mais utilizados para administração de medicamentos e
correlacione com o volume a ser injetado.
• Quais camadas formam a pele e como é o nível de absorção de
medicamento administrado por via subcutânea.
• Diferencie acesso central de acesso periférico.
• Geralmente a via intradérmica fica localizada entre____________________,
tem absorção ____________________ e é utilizada para
__________________________________________________________________________.
• Defina “pápula”.
• Quais formas farmacêuticas utilizadas para via tópica e seus principais locais
de ação?
• Descreva características da via transdérmica.
• Exemplifique as formas farmacêuticas.
• Taja de medicamentos; automedicação. 
• Perigos dos remédios para emagrecer; riscos dos suplementos.
• Anotações de enfermagem;
• Curiosidades sobre farmacologia e orientações sobre o uso de 
medicamentos;
Pós: são medicamentos sólidos que são misturados com líquidos (água
ou sucos) antes da sua administração. Ex: Floratil (apresentação
liofilizado) - está indicado como auxiliar no tratamento de diarreias de
diferentes causas e na restauração da flora intestinal.
Formas efervescentes: são fornecidas a alguns pós e comprimidos,
que são diluídos antes da administração. O objetivo é aumentar o
efeito terapêutico ou melhorar o sabor.
Formas Farmacêuticas Líquidas :
Xaropes: são fármacos dissolvidos numa solução concentrada de
açúcar (sacarose) ou muito aromatizada a fim de dissimular o sabor
desagradável, especialmente indicados para crianças, já que possuem
um sabor mais agradável, de mais fácil administração e mais fácil o
ajuste da dose.
Soluções: são misturas homogêneas de líquidos e sólidos.
Habitualmente têm um sabor desagradável. Em relação ao seu uso,
uma solução farmacêutica pode ser classificada como oral, tópica,
oftálmica, otológica, nasal e parenteral.
Suspensões: são misturas de partículas sólidas em meio líquido. As
partículas precipitam quando a solução fica em repouso. É necessário
agitar antes da administração para a distribuição uniforme das
partículas.
Emulsões: são feitas a partir de gorduras (óleos ou vaselina) dispersas
em outro líquido. Disfarçam o mau sabor ou proporcionam uma melhor
solubilidade do fármaco. Devem ser agitadas antes da administração.
As formas líquidas são empregadas para uso interno ou externo, e as
semi-sólidas para uso externo. As formas de uso externo são
denominadas loções, quando líquidas, ou cremes quando semi-sólidas.
Elixires: são preparações de fármaco em um solvente alcoólico.
Utilizados para fármacos não solúveis em água.
Essas formas farmacêuticas podem ser fracionadas nas doses
específicas de cada paciente em dosadores orais.
Formas Farmacêuticas de Uso Tópico
Loções: são suspensões de um pó insolúvel em água ou substâncias
dissolvidas num líquido espesso, tais como o óxido de zinco, a loção de
calamina, utilizados como calmantes, proteção da pele e para aliviar o
rubor e prurido. Devem ser agitados antes do uso.
Cremes: são óleos emulsionados em 60 a 80% de água, de modo a
formar um líquido espesso ou um sólido mole, como os cremes
antifúngicos.
Pomadas: são preparações semi-sólidas numa base gorda como a
lanolina ou a vaselina, completa ou moderadamente absorvidas pela
pele. Conservam a umidade e aumentam a absorção do fármaco.
São o veículo mais eficaz para a absorção de fármacos pela pele.
Pós: são partículas sólidas finas de um fármacoque têm o talco como
base. Normalmente são espalhados na pele e secam a pele.
Desaparecem facilmente e necessitam de aplicação frequente.
Geís: são misturas semi-sólidas que se liquefazem quando aplicadas na
pele, evaporam-se rapidamente, formando uma película permeável.
Alguns corticosteróides são fornecidos nesta forma, para evitar a
absorção e os consequentes efeitos sistémicos.
Adesivos transdérmicos: são adesivos impregnados com um fármaco,
que é absorvido lentamente através da pele, como por exemplo, a
nitroglicerina e o fentanil.
Formas Farmacêuticas administradas através de mucosas
DE USO RETAL:
Supositórios: são microclisteres, de formas sólidas, que contêm solução para enema
de pequeno volume, previamente embalada, destinadas a serem introduzidas num
orifício corporal (ânus). Com a temperatura do corpo, a substância dissolve-se e é
absorvidapela mucosa. Devem ser armazenados em local fresco.
VAGINAL:
Óvulos e cremes vaginais: são fornecidos com aplicador para a irrigação vaginal.
NASAL:
Gotas nasais: são preparações aquosas, isotônicas e tamponadas que
restabelecem a função nasal a fim de manter a integridade das vias aéreas,
auxiliando na desobstrução, limpeza e desinfecção.
Vaporizador nasal: pequenas gotas de solução contendo o fármaco que são
rapidamente absorvidas.
Inalação é a condução de medicamentos para os pulmões através das vias
nasal ou oral. Na vaporização o medicamento é transportado através de um
fluxo de vapor.
DE USO OCULAR:
Gotas oftálmicas: as soluções oftálmicas são estéreis, facilmente
administráveis e habitualmente não interferem com a visão. Após
abertas, consultar recomendações do fabricante.
Pomadas oftálmicas: provocam alterações da acuidade visual. Têm
maior duração de ação que as gotas. São frascos ou bisnagas sempre
individualizados.
ORELHAS:
Gotas Otológicas: são utilizados para aplicações na orelha externa,
com o objetivo de tratar infecções externas ligeiras, para limpeza e
remoção do cerúmen do canal auditivo externo e alívio do prurido
(comichão).
Distribuição
Uma vez absorvido, o fármaco se distribuirá para todo o corpo através
da circulação sanguínea.
A distribuição é a passagem do fármaco do compartimento
intravascular(sangue) para o extravascular (órgãos e tecidos).
LOCAL DE 
AÇÃO DO 
FÁRMACO VASO SANGUÍNEO
FÁRMACO
PROTEÍNA
TRANSPORTADORA
Metabolismo (biotransformação)
CIRCULAÇÃO PORTA E EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM
O fígado é o principal órgão de metabolismo dos fármacos. Esse fator
evidencia-se proeminentemente no fenômeno conhecido como efeito de
primeira passagem. Com frequência, os fármacos administrados por via oral
são absorvidos em sua forma inalterada pelo trato gastrintestinal (TGI) e
transportados diretamente até o fígado através da circulação porta. Dessa
maneira, o fígado tem a oportunidade de metabolizar os fármacos antes de
alcançarem a circulação sistêmica e, portanto, antes de atingirem seus
órgãos-alvo.
Efeito de primeira passagem é a metabolização pelo fígado e pela 
microbiota intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica.
Por outro lado, os
fármacos administrados
por via intravenosa (IV),
intramuscular (IM),
intradermica (ID) ou
subcutânea (SC) penetram
diretamente na circulação
sistêmica e podem atingir
seus órgãos-alvo antes de
sofrer modificação
hepática.
Os fármacos administrados
por via oral (VO) são
absorvidos pelo trato GI e, a
seguir, liberados no fígado
através da veia porta. Essa via
permite ao fígado
metabolizar os fármacos
antes de alcançarem a
circulação sistêmica, um
processo responsável pelo
efeito de primeira passagem.
FÍGADO
CIRCULAÇÃO
SISTÊMICA
VIA 
ENDOVENOSA
EFEITO DE PRIMEIRA 
PASSAGEMVIA ORAL
Excreção: Finalmente, o fármaco é eliminado do organismo por meio
de algum orgão excretor. Os principais são os rins e fígado, e também
a excreção pelas fezes. De forma secundária, temos a exteriorização
por meio da saliva, muco, lágrima, suor, leite materno, etc.
EXCREÇÃO 
RENAL
EXCREÇÃO 
BILIAR
EXCREÇÃO 
FECAL
Lembre-se o rim possui
várias funções como
filtração, reabsorção e
excreção de água e
eletrólitos, no entanto
dependo do tipo de fármaco,
este poderá ser reabsorvido
para a corrente sanguínea
aumentando assim a
concentração da droga no
organismo!
Farmacodinâmica
A farmacodinâmica estuda o mecanismo de como o fármaco age no
organismo, é o ramo da farmacologia que demonstra a infinidade de
modos pelos quais os fármacos interagem com seus sítios alvo (o que
depende do seu mecanismo de ação).
Como podemos observar os medicamentos quando inoculados no
organismo independente da sua VIA DE ADMINISTRAÇÃO sempre
alcançarão a corrente sanguínea para em seguida atingirem os
tecidos e exercerem sua ação.
Mas como o
medicamento chega
até os tecidos?
E... o que
acontece quando
ele chega nesse
tecido ?
• Devemos saber que o alvo das drogas sempre serão os tecidos. Para
isso, após atingir a circulação sistêmica, inicia-se o processo da
distribuição da droga por todo o corpo, até que ela atinja todos os
tecidos. Alguns tecidos recebem sangue mais rapidamente do que
outros, estes por sua vez são órgãos que possuem tecidos
extremamente vascularizados( ricos em vasos sanguíneos) como o
cérebro(se ultrapassar a BHE), rins, pulmões, coração, etc.
• Porém, não adianta nada o sangue chegar primeiro nos pulmões, ou
no cérebro, por exemplo, se o alvo dele é um outro órgão ou tecido
que recebe sangue depois.
Hum...então quer dizer que quando eu
estou com azia, que tomo um
medicamento, esse medicamento entra na
corrente sanguínea, depois passa pelos
tecidos mais vascularizados
(coração,cérebro, pulmão..) e por último é
que chega no estômago para cessar o
meu sintoma!
Ainda assim, mesmo que o sangue com a droga chegue no local
correto, a mesma deve conter receptores específicos para que as
células do tecido alvo possam reconhecê-la e então captar a mesma.
O fármaco será transportado através da corrente sanguínea até seu
tecido alvo (local de ação), durante esse transporte o medicamento
não fica disperso no sangue ele é transportado principalmente por
proteínas plasmáticas (proteínas localizadas no plasma sanguíneo),
estas por sua vez se ligam ao fármaco e o carream até seu órgão alvo.
No nosso organismo existem sítios ou locais em que o fármaco é capaz
de realizar um inter-relação que leva a um efeito diretamente
proporcional ao número de sítios ocupados. Assim, esses sítios são em
números determinados, o que implica que certa dose do fármaco
pode ocupá-los em sua totalidade, sem permitir o aumento dos efeitos.
Existem substâncias receptivas específicas ou receptores, que podem
ser definidos como um componente de uma célula ou organismo
capaz de interagir com o fármaco, iniciando uma série de fenômenos
bioquímicos que levam ao efeito do fármaco. De maneira geral, os
fármacos não são capazes de criar funções no organismo, mas sim, de
modular as funções já existentes.
PRINCIPAIS ALVOS PARA AÇÃO DOS FÁRMACOS
Receptores
Ligam-se ao citoplasma e passam para o núcleo. Forma elementos sensores no
sistema de comunicação química que coordena a função das células de todo o
corpo.
Canais Iônicos
Quando ligados a um receptor, só se abrem quando o receptor está ligado a um
agonista, desta forma, se o fármaco tiver função antagonista (contrária), esses canais
permanecerão fechados. Anestésicos locais promovem o bloqueio do canal iônico
pelo fármaco, impedindo o potencial de ação da dor.
Transportadores de membrana
As proteínas transportadoras englobam um sítio de reconhecimento,
que as tornam específicas para determinar espécies permeáveis,
constituindo alvo para drogas, bloqueando seu sistema de transporte.
Difusão simples; Difusão facilitada; Transporte ativo
Enzimas
A molécula da droga atua como inibidor competitivo da enzima de
modo reversível ou irreversível. A droga pode necessitar de
degradação pela enzima para a forma ativa – pró-fármaco. Certas
toxicidades estão relacionadas à conversão da droga em metabólito

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