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UNP - UNIVERSIDADE POTIGUAR BACHARELADO EM ESTATÍSTICA DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR COMPUTACIONAL UNIDADE 2 – MATRIZES AUTOR: Me. RICARDO NOBORU IGARASHI REVISOR: RAIMUNDO ALMEIDA Atividade 2 (PRATIQUE E COMPARTILHE), apresentada ao curso bacharelado em Estatística, ofertado pela Universidade Potiguar, como requisito avaliativo complementar da segunda avaliação da disciplina Álgebra Linear Computacional – Matrizes. ALUNO: EBERSON COSTA – MATRÍCULA 2020201380 BENEVIDES – PARÁ 2021 ÁLGEBRA LINEAR COMPUTACIONAL UNIDADE 2 – MATRIZES PRATIQUE E COMPARTILHE MÉTODOS DIRETOS NA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES: MÉTODO DE GAUSS E MÉTODO DE JORDAN As matrizes são uma tabela de números arranjados em linhas e colunas. Por exemplo, considere uma matriz A=[aij] em que i representa a linha da matriz, e j, a coluna. Por exemplo, se a matriz for 2x2 teremos a seguinte formação: Em termos de notação, uma matriz pode ser representada por ou $\left[ {} \right]$. O conhecimento de matrizes é de muita importância nas aplicações em Física, Engenharia, Econômica, Biologia etc. Na maioria dessas situações, quando modelamos um sistema físico, encontramos um conjunto de equações lineares. Essas equações lineares podem ser resolvidas por meio de técnicas que podem envolver o cálculo de determinante. Se as quantidades de incógnitas forem iguais ao número de equações do sistema, podemos usar a regra de Cramer. Por exemplo, se tivermos esse conjunto de equações: em que a, b, c, e, f,g, h, i e j são os coeficientes que acompanham as incógnitas x, y e z. Os números d1, d2 e d3 são os termos constantes. Existem técnicas que envolvem o escalonamento de matriz. Nesse caso, temos de usar a matriz completa, como na equação a seguir: Essa técnica tem a finalidade de deixar a matriz na forma triangular: Assim, podemos calcular o valor de x, y e de z. Vamos Praticar Uma das aplicações de matrizes seria no estudo da eletricidade, para calcular a corrente elétrica que percorre circuitos, como mostrado na figura a seguir:. Quando você for estudar eletricidade, utilizará as Leis de Kirchhoff para encontrar o seguinte conjunto de equações lineares: −2 I 1 + 3 I 2 = 4 3 I 2 + 5 I 3 = 21 I 1 + I 2 − I 3 = 0 Use o método de Gauss e de Jordan para calcular as correntes I1, I2 e I3. Lembrando que a unidade de corrente é o Ampere (A). Ao final, disponibilize seu trabalho no fórum da seção. Método de Gauss Simples: Primeiramente é necessário formar uma matriz com os coeficientes das equações e na última coluna colocar os valores dispostos após a igualdade, esta é chamada de matriz aumentada. Dessa forma o método de Gauss consiste em zerar coluna a coluna os termos abaixo da diagonal principal. Isso significa que serão eliminados todos os termos da variável anterior nas próximas linhas. O processo consiste em tornar a matriz em diagonal superior e as etapas podem ser descritas por: - Dividir a primeira linha pelo valor de a 11. - Subtrair ou somar das próximas linhas a 11. an 1 de modo a zerar todos os termos abaixo do a 11. - Realizar o mesmo procedimento para cada um dos elementos da diagonal principal. Assim, chega-se a matriz triangular superior, também chamada de matriz escalonada, que terá a última incógnita isolada, aplicando nas equações anteriores, obtém-se todas as incógnitas, processo chamado de retro substituição. O método de Gauss simples é chamado também de eliminação gaussiana. Ele pode ser feito com trocas de linhas, por algumas vezes algum pivô, elemento da diagonal principal, pode ser nulo. Para evitar uma divisão por zero, troca-se linhas e realizam-se os passos normais do método. Este processo é chamado de método de Gauss com troca de linhas ou com pivoteamento parcial. Método de Gauss Jordan: Este método é uma continuação do método de Gauss simples, pois a partir da matriz escalonada, tenta-se zerar os termos da acima de da diagonal principal. Este processo deve ser feito da última para a primeira coluna de forma a deixar todas as variáveis isoladas. Este processo torna a matriz reduzida por linhas. Referências WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
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