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Fisiologia 
1 
Gestão Industrial I 
Luiz Carlos de Freitas 
1ª
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DIREÇÃO SUPERIOR 
Chanceler Joaquim de Oliveira 
Reitora Marlene Salgado de Oliveira 
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira 
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira 
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
Gerência Nacional do EAD Bruno Mello Ferreira 
Gestor Acadêmico Diogo Pereira da Silva 
 
FICHA TÉCNICA 
Direção Editorial: Diogo Pereira da Silva e Patrícia Figueiredo Pereira Salgado 
Texto: Luiz Carlos de Freitas 
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes 
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso 
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado 
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
 
COORDENAÇÃO GERAL: 
Departamento de Ensino a Distância 
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se r esponsabilizando a ASOEC 
pelo conteúdo do texto formulado. 
© Departamento de Ensi no a Dist ância - Universidade Salgado de Oliveira 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma 
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedor a 
da Univer sidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 
 
 
 
Gestão Industrial I 
 
 Palavra da Reitora 
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, 
exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de 
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO EAD, que reúne os diferentes 
segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi 
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero 
bem-sucedidas mundialmente. 
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio dessa 
modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço presentes 
nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio tempo e 
gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se responsável 
pela própria aprendizagem. 
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que 
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo 
momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de 
nossa plataforma. 
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores 
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são 
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. 
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a 
distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo 
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, 
graduação ou pós-graduação. 
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando 
as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o 
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. 
Seja bem-vindo à UNIVERSO EAD! 
Professora Marlene Salgado de Oliveira 
Reitora. 
Gestão Industrial I 
 
4 
Gestão Industrial I 
 
5 
 Sumário 
Apresentação da disciplina ...................................................................................................... 7 
Plano da Disciplina ..................................................................................................................... 9 
Unidade 1 - Empresa Industrial: Conceitos e Características ......................................... 15 
Unidade 2 - Produção Industrial: Fundamentos e Processo de Gestão ...................... 53 
Unidade 3 - Marketing: Interface Com as Áreas da Empresa ......................................... 85 
Unidade 4 - Financeiro: Interface com as Áreas da Empresa .......................................117 
Unidade 5 - Orçamento Operacional: Fundamentos e Interações com as Áreas da 
Empresa. ............................................................................................................147 
Unidade 6 - Recursos Humanos: interface com as áreas de empresa .......................173 
Considerações finais ..............................................................................................................203 
Conhecendo o autor ..............................................................................................................205 
Anexos.......................................................................................................................................209 
 
 
 
 
Gestão Industrial I 
 
6 
 
Gestão Industrial I 
 
7 
 
 Apresentação da disciplina 
Prezado(a) aluno(a) 
Nesta disciplina você terá a oportunidade de conhecer as características da 
empresa industrial que tem por objetivo a produção em que suas operações na 
maioria das partes se constituem de processos de manufatura, bem como suas 
diferenças em relação às empresas de serviços. 
Poderá observar que na forma de sua estruturação não sofre diferenças 
substanciais quanto às principais áreas que compõem a maioria das empresas, 
independentemente de sua natureza como a necessidade de colocar o produto ou 
serviço no mercado na utilização das orientações de marketing, tendo como 
particularidade as características dos clientes que podem ser pessoas jurídicas ou físicas, 
nas orientações para gestão da área financeira que requer a utilização os padrões que 
permitem a viabilização de projetos de médio ou longo prazo, capital de giro. 
Uma das características com grande particularidade quando se trata de 
empresas industriais é gestão de pessoas que exige da empresa uma atenção 
particular para aproveitar todo conhecimento intrínseco dos colaboradores em 
favor de operações que exigem profundas habilidades técnicas e assim 
compartilhar em favor de todos os segmentos da organização. Nesse caso a visão 
de conjunto ou a visão sistêmica na estruturação de comunicação entre todas as 
áreas se faz necessário e trazer para próximo dos processos as decisões e 
estabelecer uma política em que todos os colaboradores tenham a visão global e 
objetiva de toda a organização. 
Importante, também observar a organização da área de produção tanto no 
que se refere aos aspectos técnicos com suas particularidades, como sua estrutura, 
os processos de gestão da tecnologia e de pessoas, como os processos 
operacionais exigem desta área a atenção absoluta para o sucesso e 
competitividade da empresa. 
Bons estudos! 
 
Gestão Industrial I 
 
8 
 
 
Gestão Industrial I 
 
9 
 Plano da Disciplina 
Unidade 1 - Empresa industrial: conceitos e características. 
Prezado(a)s aluno(a)s 
É comum haver confusão quando se pretende identificar uma empresa 
industrial pelas operações sem perceber a importância das operações de serviços 
que são necessárias para que as mesmas possam ocorrer. Assim a valorização das 
atividades de serviços numa empresa tipicamente de manufatura precisa compor 
as ações de todas as áreas de gestão e em todos os níveis de decisão. 
Independentemente da estrutura organizacional que é praticada, seja por 
departamentalização ou em espiral, dando um contexto prático da gestão baseada 
na visão sistêmica de organização. Acompanha também esses conhecimentos a 
compreensão do tipo de sociedade constituída e a aplicação nas diversaspossibilidades de formação da sociedade empresarial, seja individual, limitada, por 
ações ou outras. 
Objetivos da unidade: 
 Identificar a natureza das empresas industriais; 
 Conhecer os períodos de transição da indústria em suas diversas etapas: 
da revolução industrial, da administração clássica ao período moderno; 
 Conhecer as características das operações de manufatoras e de serviços, 
diferenças e relação existente entre as empresas de produção e de 
serviço; 
 Reconhecer a estrutura organizacional e suas funções administrativas; 
 Reconhecer a estrutura organizacional e suas funções administrativas; 
 Identificar os tipos de indústrias, classificação e características; 
 Identificar os tipos e modalidades de organização de sociedade industrial; 
 Conhecer as características, normas e princípios que orientam as 
patentes, invenções, marcas etc. 
Gestão Industrial I 
 
10 
Unidade 2 - Produção: fundamentos e processo de gestão 
Prezado(a)s aluno(a)s 
Nesta unidade, teremos a oportunidade de estudar o desenvolvimento do 
processo de produção no ramo da indústria e suas características presentes desde 
o período do artesanato, quando o artesão era o conhecedor do seu ofício, 
detentor das habilidades, equipamentos, matéria-prima ou insumo, a qualidade e o 
prazo de entrega. Com avanço da sociedade e o surgimento da evolução Industrial 
com a invenção da máquina a vapor, os capitalistas tomaram para si a organização 
de galpões e contratavam esses artesãos para trabalharem sobre sua gestão e 
deram origem às primeiras fábricas e empresas nos moldes que vemos hoje. 
Objetivos da unidade: 
 Conhecer o processo histórico da produção industrial; 
 Identificar a evolução da produção industrial, do artesanato ao período 
clássico; 
 Conhecer os processos de produção aplicados nos diversos segmentos da 
indústria; 
 Identificar os modelos de produção utilizados e os mais adequados à 
realidade da empresa; 
 Compreender a importância da inovação e tecnologia na indústria; 
 Identificar as inovações tecnológicas aplicadas aos diversos segmentos da 
empresa; 
 Desenvolver capacidade de distinção entre inovação e invenção; 
 Compreender e distinguir as inovações em seus segmentos na indústria. 
 
Gestão Industrial I 
 
11 
Unidade 3 - Marketing: interface com as áreas da empresa 
Prezado(a)s aluno(a)s 
Após conhecer os processos de produção, sua classificação e aplicação na 
gestão industrial, teremos a oportunidade de compreender o processo de gestão 
de marketing identificando o papel do produto em análise, se destinado à 
produção, consumo, intermediária ou outra. 
Os produtos industriais produzidos e colocados no mercado estão sempre 
acompanhados de serviços facilitadores e às vezes o produto final oferecido pelas 
unidades industriais são serviços e neste contexto, a gestão de marketing deverá 
está habilitada com operações que respondam estas necessidades. Todo produto 
ao ser colocado no mercado passa por fases bem definidas que demandam gestão 
criteriosa até chegar à sua fase de maturidade que dependerá de gestão eficiente 
para manter-se com a parcela do mercado conquistado e tem na matriz BCG um 
instrumento capaz de responder às necessidades. 
Objetivos da unidade: 
 Compreender o conceito de marketing aplicado à empresa industrial; 
 Compreender o processo de identificação do ciclo de vida do produto; 
 Identificar os instrumentos que põem ser utilizados como BCG(Boston 
Consulting Group); 
 Identificar o grupo de produtos e sua classificação quanto ao destino; 
 Compreender a realização da segmentação do produto em seus diversos 
aspectos; 
 Preparar o posicionamento da empresa e seu produto no mercado; 
 Entender o que seja o marketing industrial: métodos, aplicação e gestão; 
 Identificar os recursos de gestão que podem ser utilizados como B2B. 
 
 
Gestão Industrial I 
 
12 
Unidade 4 - Financeiro: interface com as áreas da empresa 
Prezado(a)s aluno(a)s 
Dando continuidade aos nossos estudos, vamos inserir as questões 
econômico-financeiras que ocupam tanto valor quanto as operações de 
manufaturas na indústria para que possa atingir os objetivos de lucratividade e 
perpetuidade no mundo dos negócios. Daí a necessidade de compreensão da 
forma de constituição do capital de giro e analisando a viabilidade das alternativas 
de investimentos. Inclui também a gestão de caixa, de contas a receber, os custos 
de empréstimos, contas a pagar, uso das informações da contabilidade. 
Objetivos da unidade: 
 Conhecer os fundamentos da gestão financeira e sua importância na 
empresa; 
 Compreender a composição da área financeira e sua relação com as 
demais áreas e projetos na empresa; 
 Capacitar o gestor financeiro para identificar os riscos existentes nos 
negócios empresariais; 
 Conhecer as técnicas de avaliação de projeto econômico-financeiro como 
subsídio para tomada de decisão. 
 Compreender a subjetividade de análise das questões financeiras na 
gestão da empresa industrial. 
 
Gestão Industrial I 
 
13 
Unidade 5 - Orçamento operacional: fundamentos e interações com as 
áreas da empresa. 
Prezado(a)s aluno(a)s 
O sucesso de uma organização empresarial está relacionado ao processo de 
gestão adotado e á sua estrutura para competir no mercado e manter-se ativa no 
tempo. 
A empresa industrial deverá focar em suas operações e processos, 
considerando as a qualidade dos insumos ou matérias-primas, bem como a gestão 
eficiente dos recursos humanos. Porém, há necessidade de associar à gestão das 
operações, uma atenção especial para as questões orçamentárias na produção, ou 
seja, conhecer os dados históricos de períodos anteriores para servir como base; 
definir como a alocação dos recursos irão acontecer; identificar os materiais diretos 
e indiretos a serem utilizados na produção; estabelecer critérios de alocação das 
despesas diretas e indiretas. A partir destas informações, a gestão financeira deverá 
preparar o orçamento operacional para orientar a produção e as demais áreas. 
Objetivos da unidade: 
 Compreender a importância do orçamento operacional na gestão 
industrial; 
 Conhecer os tipos de orçamentos a serem utilizados na gestão 
econômico-financeira; 
 Distinguir os orçamentos de acordo com a natureza da empresa; 
 Diferenciar os custos ou despesas diretas e indiretas na produção; 
 Preparar o orçamento operacional em suas diversas fases; 
 Compreender a utilização do orçamento operacional em todas áreas da 
empresa. 
 
Gestão Industrial I 
 
14 
Unidade 6 – Recursos Humanos: interface com as áreas da empresa 
Os recursos humanos ocuparam funções e importâncias diferentes no tempo e 
no espaço no setor produtivo. O surgimento da ideia de que se fazia necessário 
olhar os trabalhadores, criar condições de produção e controlar seus resultados 
surgiram do período da Administração Científica e Escola Clássica quando os 
trabalhadores eram vistos como recursos para serem controlados com autoridade 
e a gestão se pautava em uma estrutura racional. 
Objetivos da unidade: 
 Compreender como as Teorias da Administração conceberam a área de 
RH; 
 Identificar as características da gestão de RH no tempo; 
 Compreender os pressupostos da gestão de RH na Escola das Relações 
Humanas; 
 Compreender a estrutura da área de Recursos Humanos; 
 Identificar os subsistemas de RH e suas procedências na gestão 
empresarial; 
 Organizar área de RH para atender as estratégias da empresa. 
Bons estudos! 
 
Gestão Industrial I 
 
15 
 
1 Empresa Industrial: Conceitos e Características 
 
Gestão Industrial I 
 
16 
Prezado(a)s aluno(a)s, 
Nesta primeira unidade faremos um estudo sobre os principais conceitos, 
características e especificidades das empresas industriais em seu contexto 
estratégico, tático e operacional. Para tanto, será necessário identificar os tipos 
indústriasexistentes na economia para que a gestão possa ser eficaz e atender aos 
objetivos de médio e longo prazo. 
É comum haver confusão quando se pretende identificar uma empresa 
industrial pelas operações sem perceber a importância das operações de serviços 
que são necessárias para que as mesmas possam ocorrer. Assim a valorização das 
atividades de serviços numa empresa tipicamente de manufatura precisa compor 
as ações de todas as áreas de gestão e em todos os níveis de decisão. 
Independentemente da estrutura organizacional que é praticada, seja por 
departamentalização ou em espiral, dando um contexto prático da gestão baseada 
na visão sistêmica de organização. Acompanha também esses conhecimentos a 
compreensão do tipo de sociedade constituída e a aplicada nas diversas 
possibilidades de formação, seja individual, limitada, por ações ou outras. 
O que vai determinar os critérios de gestão será a natureza da empresa e como 
sua estrutura produtiva foi delineada, se baseada na tecnologia ou trabalho 
humano para definir os padrões de competências, habilidades e capacidades para 
a gestão e para seus colaboradores em todas as áreas da estrutura organizacional. 
No ramo da indústria, é marcante a presença de inovações e das descobertas 
técnicas e científicas para melhorar o processo produtivo e neste contexto é 
necessário que se tenham conhecimentos quanto às regras e normas de registro 
de patentes, marcas, invenções e como no Brasil se processa a legislação 
pertinente de controle do INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Não 
se pode perder de vista a constante necessidade de consultas às normas vigentes 
que poderão sofrer alterações para atender novas exigências. 
Gestão Industrial I 
 
17 
Objetivos da unidade: 
 Identificar a natureza das empresas industriais. 
 Conhecer os períodos de transição da indústria em suas diversas etapas: 
da revolução industrial, administração clássica ao período moderno. 
 Conhecer as características das operações de manufatoras e de serviço, 
diferenças e relação existente entre as empresas de produção e de 
serviço. 
 Reconhecer a estrutura organizacional e suas funções administrativas. 
 Identificar os tipos de indústrias, classificação e características. 
 Identificar os tipos e modalidades de organização de sociedade industrial. 
 Conhecer as características, normas e princípios que orientam as 
patentes, invenções, marcas, etc. 
Plano da unidade: 
 Conceituando Empresa Industrial 
 Produto e serviço: relação e diferenciação 
 Estrutura organizacional básica 
 Classificação das Indústrias 
 Tipo de sociedade empresarial 
 Marcas e Patentes: características e importâncias 
 
Realize os estudos na sequência do conteúdo e para uma boa compreensão, 
faça uma primeira leitura sem interrupção, seguida de uma segunda leitura 
marcando os pontos principais e na terceira procure construir conhecimentos a 
partir das anotações para desenvolver autonomia para realizar suas atividades. 
 
Bons estudos! 
 
Gestão Industrial I 
 
18 
 Conceituando Empresa Industrial 
A primeira pergunta que devemos fazer é o que é uma empresa industrial e de 
uma forma mais simples, podemos dizer que é aquela que transforma matéria-
prima em produtos acabados, a fim de satisfazer as necessidades humanas. No 
sentido restrito, o termo indústria é compreendido como sinônimo de empresa 
industrial, mas pode ter um uso mais amplo e é, muitas vezes, utilizado para toda 
atividade econômica que tem como finalidade o lucro. 
 
Fonte:https://www.google.com/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=d7sbW_qNE4mFwQTGh
JGYAw&q=diferen%C3%A7a+entre+empresa+industrial+e+de+servi%C3%A7o&oq=diferen%C3%A7a+en
tre+empresa+industrial+e+de+servi%C3%A7o&gs_l=img.3...3907.13685.0.14358.29.26.0.3.3.0.131.2467.21j
5.26.0..2..0...1c.1.64.img..1.4.133...0i24k1.0.UCyTy4o0UMc#imgrc=tLT3csWmr68ozM: 
 
Gestão Industrial I 
 
19 
Ainda, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, o 
adjetivo industrial diz respeito àquilo que pertence ou que está relacionado com a 
indústria. O termo também permite reportar-se à pessoa que é dona/proprietária 
de uma indústria ou que vive do exercício das atividades industriais. Portanto, 
podemos entender por indústria, o conjunto das operações que tem por objetivo 
obter, transformar ou transportar produtos naturais. As empresas industriais são 
aquelas incumbidas de transformar a matéria-prima num tipo de produto a que se 
dá o nome de manufatura. 
Houve um grande avanço da indústria no tempo, desde a chamada revolução 
industrial, passando pelo dinamismo da administração taylorista, baseada na 
produção mecânica, na produção em série da administração fordista até chegar na 
administração em célula do toyotismo, na utilização do sistema just-in-time de 
produção, com a pesquisa, inovação e criatividade nos processos industriais. 
Com a globalização e a expansão das empresas transnacionais, as indústrias 
nacionais passaram a ser desafiadas constantemente e suas atividades são 
direcionadas para produção em grande escala. Porém sua finalidade permanece 
inalterada, ou seja, transformar matéria-prima em produtos acabados e bens para 
consumo ou para insumos para o processo produtivo com a utilização da força de 
trabalho humana, as máquinas e equipamentos, os robôs que marcam a indústria 
moderna, tecnologia da informação, energia elétrica e outros. 
Outro aspecto importante é compreender o ramo de atividade industrial de 
atuação para identificar suas especificidades, ou seja, indústria automobilística; 
indústria de alimentos; indústria têxtil; indústria eletroeletrônica; indústria de 
calçados; indústria de informática, entre outras. Neste contexto, observa-se que a 
indústria moderna apresenta grandes avanços em termos de agilidade e eficiência 
em relação aos processos produtivos para atender à crescente demanda de novas 
tecnologias e manter-se competitiva. Assim, tem-se que as principais 
características da indústria moderna podem ser sintetizadas da seguinte forma: 
 
Gestão Industrial I 
 
20 
 Na utilização de máquinas e equipamentos que desempenham funções 
específicas e muitas das vezes que são multifuncionais; 
 Produção de escala tendo como parâmetro a redução de custos e 
consequentemente dos preços finais dos produtos; 
 Intensificação da qualificação e da divisão social do trabalhado; 
 Investimento e qualificação e requalificação dos profissionais; 
 Preocupação em conciliar a redução do tempo de produção, flexibilidade 
e qualidade no processo produtivo; 
 Gestão financeira eficiente; 
 Estrutura de logística ágil e eficiente; 
 Gestão fiscal, em especial em países complexos como o Brasil. 
 
Se entendermos que a lógica das operações da empresa industrial é o 
beneficiamento de insumos para a manufatura, não podemos deixar de pensar que 
para o desenvolvimento destas operações, existe no ambiente da empresa 
estruturas de processos de serviços que sustentarão aos trabalhos produtivos. 
Também, para todo produto ofertado, há uma gama de serviços implícitos para o 
cliente. 
A partir desses conceitos, precisamos dar um passo à frente e identificar as 
características de operações de produtos e serviços quando um ou outro tem o 
papel principal na vida da empresa ou quando exerce função secundária, mas, de 
grande importância para os resultados previstos nos objetivos das empresas. 
Então veremos a seguir o papel e a relevância do produto ou do serviço no 
contexto da empresa. 
 
Gestão Industrial I 
 
21 
 Produto e serviço: relação e diferenciação 
Embora possa parecer simples a distinção entre produto e serviço, há em 
muitos casos uma confusão no seu emprego, seja por clientes ou até mesmo nos 
ambientes internos das organizações. Muito embora eles sejam distintos, em 
muitos casos são utilizados num mesmo ambiente. Uma aquisição de produto 
poderá estarrelacionada aos serviços facilitadores que o acompanha ou vice-versa. 
Em um processo produtivo seja de manufatura ou serviços, coexistem atividades 
ou processos para sua execução que são complementares. Daí surge a necessidade 
de buscar essa diferença para facilitar a gestão e o uso dos mesmos. 
Então podemos dizer que produto é o resultado de uma atividade humana ou 
de processo natural, e tem relação com um processo de produção. Também 
designa bens de consumo ou de comércio, como um artigo ou mercadoria à 
venda. Em economia, bens duráveis e não duráveis são produtos, itens que 
possuem um dono, com direitos sobre ele. Como exemplo, são produtos o que 
uma loja vende, o que uma fazenda colhe e o que uma indústria comercializa, 
sejam roupas, carros, alimentos etc. 
Por outro lado, serviço é a realização de uma ou mais atividades para atender 
demandas sem envolver mercadorias, como por exemplo, transporte, educação, 
refeições, serviços de telefonia etc. Esse termo tem origem na ideia de servir, 
atender à necessidade de outra pessoa executando uma tarefa ou ação pontual. 
Uma das características do produto é sua tangibilidade, pode ser trocado, 
transportado, removido e necessitam de cuidados quanto à sua vida útil. Em 
contrapartida, os serviços são intangíveis e depende da iniciativa do usuário para 
que ele possa existir. Referindo-se ao trabalho, as operações de produção de 
manufaturas exigem habilidades inerentes às exigências do processo e ocorre de 
forma interna, enquanto que os serviços como dependem que o usuário tome a 
Vamos refletir! 
Qual a diferença entre produto e serviço? 
Gestão Industrial I 
 
22 
iniciativa de utilizar para que inicie sua existência, exige-se uma relação de trabalho 
e habilidades mais de relacionamento e assim terá que lidar com conflitos, pois 
suas atividades, também, dependem da presença do cliente: seja presencial ou 
não. Percebe-se, ainda, que os serviços não podem ser estocados e são de difícil 
avaliação de sua qualidade. Dependendo assim de análise da percepção do cliente 
em relação aos valores fornecidos pela empresa, pois são consumidos 
simultaneamente quando são ofertados pela empresa. 
Outras particularidades para compreender as diferenças entre produtos e 
serviços estão na percepção que o cliente tem em relação ao seu preço. Para 
produtos, o cliente conhece a qualidade intrínseca, avalia o preço e aceita com 
tranquilidade quando alguma necessidade não é atendida. Quanto aos serviços o 
preço é composto de outras variáveis à exceção do valor monetário, que é o 
desgaste psicológico, o tempo de espera, os aspectos tangíveis como as garantias 
que a empresa irá atender suas necessidades e superar suas expectativas. Essa é 
outra particularidade da avaliação dos serviços pelo cliente que surge quando suas 
expectativas são maiores do que as necessidades em relação ao serviço contratado. 
Pela ótica da empresa fornecedora, quando se trata de estabelecer preço de 
contrato, os serviços são de difícil majoração e considera além do material 
utilizado, o tempo necessário para sua execução e tecnologia utilizada. O produto é 
mensurado pelo que há implícito no mesmo. 
Quando se trata de transferência de propriedade, o comprador recebe a posse 
do mesmo e a partir daí passa usufruir da forma que lhe interessar. Por outro lado o 
serviço não tem transferência de propriedade e sim o direto de uso. Quando esse 
se encerra, a propriedade continua com ofertante do mesmo. Um exemplo de 
serviço é da educação, pois o aluno compra o direito de estudar em uma 
universidade e recebe o diploma, mas quando termina os serviços de educação 
continuam na propriedade do ofertante. 
As confusões para diferenciar a relação entre produtos e serviços surgem em 
grande parte porque eles se fundem ou se confundem em certas situações. Vamos 
analisar um pouco estas questões! 
 
Gestão Industrial I 
 
23 
Na sociedade moderna com maior grau de preocupação e busca pela 
compreensão com o futuro, vislumbramos uma pessoa que ao adquirir um 
determinado bem, como por exemplo, um carro, um eletrodoméstico, aparelhos 
eletrônicos, recebe a oferta de garantia estendida ou seguro e assim observamos 
que nesse caso ocorre um serviço oferecido pela empresa ofertante do produto 
que poderá ser de sua propriedade ou de propriedade de terceiro. Esse conjunto 
de operações realizadas pela empresa poderá levar à confusão de que essa 
empresa trabalha com o produto ou com o serviço que complementou. 
Em contrapartida, a contratação de um profissional para fazer um reparo em 
sua casa, não restará dúvida que fora contratado um serviço e o material necessário 
para sua execução deverá ser adquirido e pago por você, contratante do serviço. 
Após identificarmos e nos inteirarmos do conceito, relação e diferença de 
produtos e serviços vamos a seguir compreender a estrutura organizacional de 
uma empresa industrial. 
 Estrutura organizacional básica 
Independentemente da natureza das organizações empresariais para que sua 
estrutura seja bem-sucedida diante dos desafios diários é necessário conhecer as 
funções básicas que compõem as orientações administrativas e a Teoria Clássica da 
Administração que fornece os fundamentos para a estruturação das organizações. 
A Teoria Clássica, criada por Henry Fayol(1841-1925), se caracteriza pela ênfase 
na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da 
organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as 
partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores 
de tarefas e ocupantes de cargos. 
A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e 
universal da organização. A qual partia a estruturação de toda organização e 
chegava finalmente ao indivíduo. 
 
Gestão Industrial I 
 
24 
Henry Fayol dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da 
administração, que são as bases da Administração como ciência e são úteis para 
estruturar toda e qualquer organização independentemente do ramo e tamanho 
de atividade. 
Assim, partiu de uma abordagem sintética, global e universal, pois via a 
organização como um corpo: um corpo empresarial. Desta forma, entendeu as 
atividades desse corpo em seis funções básicas. 
São elas: 
 
 
 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=613&tbm=isch&sa=1&ei=wCMcW-
PoO4OBwgT1nLaoBQ&q=fun%C3%A7%C3%B5es+administrativas+de+fayol&oq=fun%C3%A7%C3%B5es
+administrativas+de+fayol&gs_l=img.3...27106.30377.0.30885.9.9.0.0.0.0.175.881.0j7.7.0..2..0...1c.1.64.img..
2.3.345...0j0i24k1.0.4q0T9N3zoRk#imgrc=WRQSagLfMy97jM: 
 
Gestão Industrial I 
 
25 
Detalhando as funções. 
a) Funções técnicas ou industriais. São aquelas relacionadas com a 
produção de bens e serviços da empresa. Ou seja, estabelece os critérios, 
orientações e princípios visando proporcionar aos profissionais a 
utilização dos recursos tecnológicos e materiais para permitir a máxima 
produção com o menor esforço. 
b) Funções comerciais ou mercantis. São aquelas relacionadas com a 
compra/venda e permutação/troca. Por um lado, a empresa industrial 
deve adquirir materiais e bens destinados à produção ou ao consumo e, 
por outro lado, deverá vender sua produção. Esse conjunto de atividades 
deverá ser solucionado pela função mercantil ou comercial que, na sua 
essência, nos dá a ideia de compra e venda. 
c) Funções financeiras. São aquelas relacionadas com a procura e gerência 
de capitais. Portanto, a empresa industrial necessita de capitais para 
financiar e desenvolver suas atividades que poderá ser obtido de duas 
formas: pelo capital próprio e/ou de terceiros mediante empréstimos. 
Caberá à função financeira responder às essas necessidades da empresa 
industrial. 
d) Funções de segurança. São aquelas relacionadas com a proteção e 
preservação dos bens e das pessoas com compõem à empresa. 
Desenvolveas atividades de proteção da empresa industrial e pelo seu 
patrimônio, bem como pela integridade física das pessoas. Portanto, à 
função de segurança caberá as providências necessárias de proteção 
geral. 
e) Funções contábeis. São aquelas relacionadas com inventários, registros, 
balanços, custos e estatísticas. Responde por manter o controle sobre o 
patrimônio, sobre a saúde econômico-financeira da empresa e serve 
como orientação de novos investimentos e financiamento. 
f) Funções administrativas. São aquelas relacionadas com as outras cinco 
funções integradas, pairando acima delas. Tem como objetivo a 
organização, o controle e a previsão de todas as demais funções. 
Gestão Industrial I 
 
26 
As funções administrativas (POCCC)s, segundo Fayol podem ser 
desmembradas como sendo as principais funções do administrador, como sendo 
as seguintes em uma empresa industrial: 
 Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
 Organizar. Constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
 Comandar. Dirigir e orientar os colaboradores ou profissionais. 
 Coordenar. Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços. 
 Controlar. Verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e 
as ordens dadas. 
 
O objetivo dessa classificação por Fayol foi descrever a função administrativa 
com o propósito de diferenciá-la das funções técnicas e comerciais, confundidas 
pelos executivos que não a compreendiam muito bem. Ela se repartia por todos os 
níveis da empresa e não era privativa da alta direção, ou seja, não se concentrava 
exclusivamente no todo da empresa, não era privilégio dos diretores, sendo 
distribuída proporcionalmente por todos os níveis hierárquicos. 
 
Quando se refere à estrutura organizacional, existem parâmetros que são 
aplicados à toda natureza de empresa, guardadas as particularidades dos objetivos 
a que se propõe. Se a estrutura tem características de descentralização nas 
tomadas de decisão, independe de sua natureza. O organograma apresenta uma 
formulação gráfica da linha de comportamento nos processos de tomadas de 
decisão e aplica a todas as empresas. 
 
Vamos refletir! 
E a estrutura da empresa industrial? Refere-se a um organograma 
exposto no quadro do diretor? Ou a um padrão de responsabilidade definido à sala 
fechadas? 
Gestão Industrial I 
 
27 
 
Fonte:https://www.google.com/search?q=estrutura+organizacional&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=
0ahUKEwidkKzI1cbbAhXKEZAKHapIAU0Q_AUICigB&biw=1366&bih=662#imgrc=NNE-8QuYyWnJ0M: 
 
 
Então vamos identificar as possibilidades de esquematização de uma empresa 
industrial de pequeno ou médio porte! 
Organização Administrativa Industrial. Para atingir seu objetivo de lucro, a 
empresa industrial deverá organizar seus processos administrativos para cumprir 
seus objetivos que é transformar matérias-primas em produto acabado para o 
consumidor ou insumos para a indústria. Portanto, deverá utilizar-se das funções 
gerenciais POCCC (planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar) em todas 
suas etapas do processo. E para tornar a organização em condições de dar as 
respostas que se espera na aplicação eficiente dos recursos materiais, humanos, 
tecnológicos e de conhecimentos, deverá utilizar-se dos três poderes que se 
alinham à gestão empresarial: 
1. Poder Volitivo – representa o poder maior da empresa, ou seja, de onde 
saem as definições estratégicas. É aquele que determina os objetivos a serem 
alcançados e é exercido pelo diretor-presidente ou outro título. 
2. Poder Deliberativo – representa aquele que vai decidir sobre a aplicação 
das decisões do poder volitivo, sendo exercido pelo diretor-geral ou outro 
Gestão Industrial I 
 
28 
representativo, que delega autoridade e responsabilidade a cada um dos diretores 
encarregados das diversas funções ou setores da empresa, passando essas 
decisões ou deliberações ao poder executivo. 
3. Poder Executivo – representa o poder que executará todas as vontades e 
decisões dos poderes anteriores, sendo exercido pelos diretores dos diversos 
setores da empresa (diretor de vendas, de produção, administrativo, entre outros). 
Esquema Administrativo para Empresa Industrial de Porte Médio. Todo 
esquema administrativo deverá ser adequado à empresa e seus objetivos e 
apresenta variações substanciais entre elas. Num período em que as empresas 
privam por produtividade e otimização dos custos, poderá ocorrer de eliminado 
níveis de direção intermediária e concentrar em uma única direção geral. O que 
mais se ver na atualidade, mas, é importante entender que as diferenças de 
competências existem entre os níveis. 
Para que possamos compreender com mais detalhe a estruturação de uma 
empresa enquanto tomada de decisão vamos considerar diversidades de níveis de 
hierarquia de direção para tomadas decisão. 
2.1. Diretor-superintendente. Tem a função de gerenciar a área 
administrativa, financeira e técnica e tem sob sua subordinação os diretores com 
suas especializações e responsabilidades oferecendo o suporte necessário para 
atingirem seus objetivos. 
2.2. Diretor-técnico. Tem por função gerenciar a produção e precisa ter 
habilidades e competências específicas para o exercício dessa função da sua 
importância no conjunto das ações da empresa. Deverá ser especializado e 
conhecedor dos processos relacionados à linha de produção. Terão sob suas 
responsabilidades algumas áreas, tais como: 
a) Área de compras. Responde pelas atividades relativas à escolha, seleção e 
aquisição das matérias-primas ou insumos necessários à produção e aos materiais 
secundários e complementares e necessários ao processo produtivo. Responde 
também, pela gestão de fornecedores, pela pesquisa de preços e financiamento. 
Isto implica na necessidade de um relacionamento estreito com o almoxarifado e 
com o setor financeiro. 
Gestão Industrial I 
 
29 
b) Área do Almoxarifado. Área encarregada do recebimento e da guarda das 
matérias-primas ou insumos, dos materiais secundários e complementares da 
produção, das máquinas e equipamentos e outros materiais ligados diretamente à 
produção. 
c) Área de manutenção e mecânica. Responde pela execução de todos os 
serviços de mecânica e reparação de máquinas e equipamentos para manter toda 
empresa em pleno funcionamento. 
d) Coordenadoria de produção. Área responsável diretamente pela 
coordenação e comando da produção, ordenando ao setor fabril a produção 
prevista no tempo programado, com exame da qualidade, do aproveitamento da 
capacidade produtiva etc. 
e) Área de projetos e desenhos. Responde pela elaboração de desenhos e 
projetos segundo orientações técnicas recebidas. 
f) Planejamento e Controle de Produção. Responde pelo planejamento, e 
programação da produção, elaboração de controles relativos aos estoques de 
matérias-primas. 
2.3. Diretor-comercial. Responde por dirigir a área comercial, da expedição e 
do expediente interno e tais como às relacionadas aos problemas de vendas e 
cobranças. Assim, deverá ser ocupado por profissional que tenham habilidades e 
competências para gerir as seguintes funções. 
a) Área de vendas. Identifica os clientes que irão negociar com a empresa, 
desenvolve e executa os planos de venda dos produtos fabricados diretamente ou 
por intermediários, promove a seleção e admissão dos profissionais que irão atuar 
em todo o processo. 
b) Área de publicidade e propaganda. Contrata empresas especializadas ou 
prepara a redação das mensagens de publicidade a serem veiculadas em jornais, 
revistas, mala direta, televisão, rádio, painéis, folhetos etc. Também programa a 
distribuição de brindes ou amostras grátis entre outras. 
 
Gestão Industrial I 
 
30 
c) Área de estoque e expedição. Responde pelo controle do estoque de 
produtos acabados, pela preparação e embalagem para atender aos pedidos do 
setor de vendas. 
d) Área de transporte. Realizao controle dos veículos utilizados pela empresa 
para o transporte de materiais e produtos vendidos, bem como para as outras 
necessidades administrativas da empresa. 
e) Área de faturamento. Responde pela emissão das notas fiscais de vendas 
dos pedidos aprovados, emissão de faturas, duplicatas, recibos e participa no 
controle das entregas dos produtos. 
f) Crédito e cobrança. Responde pelo exame dos pedidos recebidos do setor 
de vendas, pela liberação dos créditos e do atendimento de acordo com limites ou 
condições em que as vendas foram realizadas, e controla a cobrança das duplicatas 
e recibos emitidos pelo setor de faturamento. 
2.4. Diretor-administrativo/financeiro. Tem por responsabilidade coordenar 
o cumprimento das normas de organização, de supervisão dos controles de 
natureza econômica e financeira. Para eficácia nestas ações poderão estar a ele 
vinculadas as seguintes áreas: de pessoal; de contabilidade, financeira, de 
expediente e administrativa. 
Como em qualquer ramo de atividade, a empresa necessita definir uma 
estrutura que seja eficaz e dinâmica para atender às mudanças constantes na 
sociedade moderna em que o obsoletismo é o principal ingrediente para alimentar 
os processos de tomadas de decisão. Portanto, a organização deverá ser 
estruturada para atender às estratégias definidas e manter-se competitiva. 
A esta altura, depois de refletirmos sobre a estrutura administrativa, funções, 
conceitos e características de empresas industriais, vamos analisar como elas 
podem ser classificadas. Embora não pretendamos encerrar a discussão, pois a 
classificação dependerá de certas características e compreensão dos gestores e 
sociedade. 
 
Gestão Industrial I 
 
31 
 Classificação das Indústrias 
Como vimos até agora, a empresa industrial tem características específicas, 
tanto no que se refere à sua conceituação, como à sua estrutura organizacional e 
como à finalidade a que se propõe. Então, esta classificação deverá ser realizada de 
forma que possibilite a diferenciação e o agrupamento de acordo com suas 
especificidades para possibilitar a compreensão do papel e da influência que o 
setor se ocupa na economia de um país. 
Vejamos os principais agrupamentos das empresas industriais. 
Classificação das indústrias de acordo com a finalidade. É o tipo mais usado 
para classificação da atividade industrial, sendo utilizado para descrever e realizar 
análises econômicas e geográficas da sociedade e são divididas em bens de 
produção, de capital e de consumo. Os dois primeiros tipos são genericamente 
chamados de indústrias de base. 
Como indústria de base, temos: 
a) Indústrias de bens de produção. São aquelas que transformam matérias-
primas em insumos para serem utilizados na produção e não ao consumo. Como 
exemplo, temos o beneficiamento da bauxita para a produção do alumínio. 
b) Indústrias de bens de capital. São aquelas que fabricam maquinários e 
equipamentos que serão utilizados por outras indústrias ou em outro segmento 
como no sistema agrícola mecanizado. Necessita de alto grau de conhecimento 
técnico e de domínio tecnológico e é considerado um ramo estratégico para o 
desenvolvimento de economia como um todo. 
c) Indústrias de bens de consumo. São aquelas que transformam matéria-
prima em mercadoria para condições de consumo E nesse caso poderá ser 
remetida para comercialização. Podem se divididas em indústria de bens duráveis 
(materiais como computadores, móveis, eletrodomésticos) e indústrias de bens 
não duráveis (medicamentos, alimentos, bebidas, calçados, cosméticos, roupas). 
 
Gestão Industrial I 
 
32 
Classificação das indústrias de acordo com o tipo de atividade. 
Podem ser: 
a)Indústria extrativa. São aquelas que operam a partir da extração de recursos 
naturais e normalmente não são renováveis. Como exemplo, temos a extração de 
minerais, de petróleo ou de alguns tipos de vegetais, como a borracha extraída da 
seringueira e processada na indústria. 
b) Indústria de transformação: São aquelas em que suas operações sejam no 
sentido de transformar matéria prima ou recurso transformado em outro diferente. 
Classificação das indústrias de acordo com o setor de atuação. 
Pode ter a seguinte classificação: 
a) Indústria energética. São as indústrias direcionadas para a produção de 
energia ou de combustíveis. 
b) Indústria alimentícia. São aquelas destinadas à produção de alimentos e 
bebidas. 
c) Indústria da construção civil. São aquelas em que suas atividades se 
relacionam na construção de prédios, residência ou estrutura física e de montagem 
em outras empresas. 
d) Indústria bélica. São aquelas direcionadas à produção de armamentos e 
veículos utilizados em conflitos para fins estratégicos. 
e) Indústria informacional. Também conhecidas como “fábricas sem 
chaminés”, operam na produção de softwares, aplicativos e na produção de 
equipamentos para utilização dos mesmos. . 
Outra forma de classificação das empresas industriais e de fácil compreensão 
pode ser de acordo com a natureza dos produtos que fabricam e pode ser: de 
mineração e extrativas; de ferro e seus derivados como siderurgia; de metais ou 
metalurgia; mecânica e de construção de máquinas; de aparelhos e máquinas de 
precisão; de materiais elétricos; de automóveis e veículos motorizados; de fios ou 
fiação; de tecidos ou têxtil; de cordas, barbantes, lanifício etc.; gráfica e editores de 
livros, revistas e jornais; derivados de leite: laticínios; de móveis e objetos de 
madeira; de papel e de seus derivados; de cerâmica; de artefatos de couro; de 
Gestão Industrial I 
 
33 
artefatos de borracha; de construções; de materiais plásticos; de vidros; de cimento; 
de química e petroquímica; de produtos farmacêuticos; de refinação de petróleo; 
de aparelhos elétricos e eletrônicos; de gêneros alimentícios. 
Ainda podemos encontrar outras formas de classificação das indústrias que 
atenderiam os nossos estudos, tais como classificá-las conforme o setor de atuação: 
a indústria aeronáutica, a naval, a automotiva, a farmoquímica etc. 
 Tipo de sociedade empresarial 
A exemplo da classificação de empresas industriais existe outras formas de 
classificação de empresas enquanto sociedade empresarial, cada qual estando 
sujeito à legislação específica. Porém, em termos jurídicos, o Código Civil (lei no 
10.406, de 10 de janeiro de 2002) relaciona seis tipos de empresas ou sociedades 
empresárias, entre seus artigos 980-A e 1039 a 1092. 
1. Sociedade em nome coletivo. Constituída obrigatoriamente por pessoa 
física constituindo uma sociedade (sócios), que respondem em condições de 
igualdade, ou seja, respondem, solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
O exercício da gestão deverá ser exercido pelos sócios, sendo proibida a 
contratação de terceiros para tal função. Outra particularidade é que seu nome 
deverá ser como firma, ou seja, com o nome de qualquer dos sócios seguido da 
expressão “& Cia”. 
2. Sociedade em comandita simples. É constituída por dois tipos de sócios: 
pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais da 
empresa, denominados comanditados, que deverão exercer a função 
administrativa da sociedade e assume as responsabilidades de forma solidária e 
Vamos refletir! 
Mas, agora, cabe à pergunta: em qual tipo de sociedade empresarial 
podemos incluir uma empresa industrial, considerando a natureza e os aspectos 
legais? 
Gestão Industrial I 
 
34 
ilimitada. E os comanditários, que respondem em acordo com o valor de suas 
cotas. E, na ausência do comanditado, estes sócios deverão nomear um 
administrador provisório por um período de 180 dias para realizar a gestão sem 
assumir a condição de sócio da empresa. 
3. Sociedade limitada. É composta por dois ou mais sócios que contribuem 
com recursos monetários ou bens para formação do capital social para 
desempenho de atividadeseconômicas. Nessa sociedade, a responsabilidade dos 
sócios é equivalente ao seu capital de participação na sociedade. Ainda, o sócio 
tem obrigação com a sua parte do capital social, podendo ser chamado a 
integralizar quotas dos sócios que deixaram de integralizá-las. 
A gestão desta sociedade pode ser exercida por uma ou mais pessoas 
estipuladas em contrato ou ato separado. Há necessidade do uso do termo LTDA 
para designar o tipo de empresa que exige uma escritura pública ou contrato social 
para identificar o número e nome dos sócios, o detalhamento das quotas de capital 
e como estão distribuídas entre eles. O nome empresarial pode ser de dois tipos: 
denominação social ou firma social. 
Esta sociedade pode assumir a forma de Microempresa (ME) ou Empresa de 
Pequeno Porte (EPP), mediante declaração desde que atenda aos requisitos da lei 
complementar 123, de 14 de dezembro de 2006. 
4. Sociedade em comandita por ações. Esta sociedade é regulada pelas 
normas das sociedades anônimas e tem seu capital dividido em ações e possui 
categorias de acionistas semelhantes aos sócios comanditados e comanditários. 
Poderá comerciar sob firma ou razão social, porém, como firma deverá ser 
complementada pelas palavras comandita por ações, por extenso ou de forma 
abreviada. 
5. Sociedade anônima. A sociedade anônima (S/A) ou empresa jurídica de 
direito privado, abriga a maioria dos empreendimentos de grande porte no Brasil e 
sua regulamentação se encontra na lei 6.404/76. 
6. EIRELI. A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) é 
constituída por uma única pessoa, titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, não inferior a cem vezes o maior salário-mínimo 
Gestão Industrial I 
 
35 
vigente. A EIRELI será regulada, no que couber, pelas normas aplicáveis às 
sociedades limitadas. Existem duas formas de se instituir uma EIRELI: 
a) originária: quando decorre de ato de vontade da criação específica desta 
modalidade de pessoa jurídica; 
b) superveniente: na forma do §3° do art 980-A, quando “resultar da 
concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, 
independentemente das razões que motivaram tal concentração”. 
Então vamos avançar um pouco mais. 
 Marcas e Patentes: características e importância 
Essa é uma questão que os gestores devem estar atentos, mas também se 
aplica às pessoas físicas em atividades de criação e inovação das mais diversas 
possíveis. 
Podemos observar que no Brasil a proteção intelectual abrange diversos 
segmentos e aspectos com suas especificidades. Aplica-se para os tipos de 
Importante! 
Esse assunto não se esgota com esse estudo, cabendo em cada caso ter 
as orientações de especialistas na área jurídica, mas, aqui pudemos entender de forma 
geral as constituições de tipos de sociedade. 
A partir dessa caminhada, outro aspecto importante para formação profissional e 
de conhecimentos relacionados à gestão de empresas e produção industrial são os 
critérios de marcas e patentes praticadas no mercado. 
Vamos refletir! 
Marcas e patentes: o que é isso e qual sua importância para gestão 
industrial? 
Gestão Industrial I 
 
36 
propriedades intelectuais em níveis de direito autoral, propriedade industrial e 
proteção sui generis. 
Os procedimentos para registro e proteção da marca ou produção intelectual, 
tecnológica, estão dimensionados por leis específicas e contribui para produção e 
transferência de tecnologia do país. 
Vejamos as modalidades da Proteção Intelectual no Brasil na figura a seguir. 
 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=_TcdW7GZMM
eNwgSW_JDwCg&q=marcas+e+patentes+o+que+significa&oq=marcas+e+patentes+o+que+signif
ica&gs_l=img.12..0i24k1.3348.6900.0.9305.16.8.0.8.8.0.130.871.2j6.8.0..2..0...1c.1.64.img..0.16.910...0j
35i39k1.0.qRvoMeYDHoI#imgrc=aDzCUjzkz-BYaM: 
No Brasil, os bens industriais são regulados pela Lei no 9279/96, também 
conhecida como Lei da Propriedade Industrial(LPI). A Constituição Federal de 1988, 
em seu artigo 5o, parágrafo XXIX, tem-se que entre os direitos e garantias 
fundamentais, assegura também aos autores de inventos industriais o privilégio 
temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à 
propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, 
considerando o interesse social e o desenvolvimento econômico e tecnológico do 
país. Assim a lei se ocupa com as invenções, modelos de utilidade, desenhos 
industriais, marcas, indicações geográficas e à concorrência desleal. Com exceção 
Gestão Industrial I 
 
37 
para os nomes das empresas que é disciplinado pela Lei 8.934/94(Lei de Registro 
Público de Empresa), em seus artigos 1.155 ao 1.168 do CC de 2002 e nos arts 33 e 34. 
Onde registrar as marcas industriais? 
 
Fonte:https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=_TcdW7GZMMeNwgS
W_JDwCg&q=inpi+o+que+significa&oq=INPI+o+que+&gs_l=img.1.1.0i24k1l5.1213568.1218211.0.122221
0.11.9.0.2.2.0.211.983.0j7j1.8.0..2..0...1c.1.64.img..1.10.998...0j0i67k1j0i10k1.0.fsmipPQbHf4#imgrc=bUd4GM
GEHIfJXM: 
Sabe-se que são bens industriais, a invenção, o modelo de utilidade, o desenho 
industrial e a marca. E aí surge o INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial, 
autarquia com sede no Rio de Janeiro, que concede o direito ao uso exclusivo do 
registro ou da patente. 
Vejamos algumas particularidades iniciais de procedimentos do INPI para as 
concessões de marcas e patentes(TADDEI, art. 02/2010). 
 A marca e o desenho são objetos de “registro” no INPI, enquanto que 
as invenções e modelos de utilidade são objetos de “patente” no INPI. 
 Para as patentes não existem prorrogações, enquanto que para os 
registros, sim. 
 A concessão de patentes e de registros apresenta natureza constitutiva 
de direito quando o empresário conquista o direito de explorar o 
respectivo bem industrial com exclusividade. 
Gestão Industrial I 
 
38 
 Cabe ao INPI a responsabilidade pela averbação dos contratos de 
franquia, registro de programas de computador e de indicações 
geográficas. 
 A forma de exploração do bem industrial pode ser direta ou indireta 
quando o titular do registro ou da patente autorizar outro empresário à 
sua exploração mediante licença de uso. 
 Ainda, pode ocorrer o empresário titular da patente ou do registro fazer a 
cessão para exploração exclusiva a outro empresário. 
I – Características das marcas. 
 
Fonte: 
https://www.google.com.br/search?q=marcas+e+patentes&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEw
jY05CXqMnbAhXFgJAKHZdIA0AQ_AUICygC&biw=1366&bih=662#imgrc=G2-G09fkdUA-GM: 
 
Sabe-se que a marca é o sinal que identifica direta ou indiretamente um 
produto ou um serviço e por isso deverá ser registrada (artigo 122 da LPI) e pode 
ser classificada da seguinte forma: 
a) Quanto à Legislação (art. 123) tem-se a seguinte: 
 De produto ou serviço. Utilizada para diferenciar os produtos ou serviço 
semelhantes ou afins. Exemplos: VW; GM; PETROBRAS 
 De certificação. Utilizada para atestar (certificar) a conformidade de um 
produto ou serviço com normas ou especificações técnicas, quanto à 
qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada. 
Exemplos: INPI, ABC, INMETRO. 
Gestão Industrial I 
 
39 
 Marca coletiva. Utilizada para identificar produtos ou serviços fornecidos 
por membros de uma determinada entidade. Exemplos: Associação dos 
Cafeicultores da Região de Ribeirão Preto, Associação de vinicultores de 
São Bento do Sul. As marcas de certificação e as coletivas são de 
identificação indireta. Elas possuem um regulamento de uso registrado 
no INPI que estabelece as condições para seu uso, sendo desnecessária a 
licença. É suficiente o atendimento aos pressupostos previstos no 
regulamento de uso, independentemente de qualquer registro no INPI. 
b) Na classificação quanto à forma pode ser a seguinte, considerandoa 
doutrina e o INPI. 
 Nominativas. São marcas formadas exclusivamente por palavras e não 
possuem uma preocupação estética ou visual e restringe-se ao nome. 
Exemplos: Tony e Kleber. 
 Figurativas. São marcas constituídas por desenhos ou logotipos, figura 
ou um emblema. Exemplos: quatro círculos da Audi, raio da Zoomp, 
símbolo da Nike. 
 Mistas. Apresentam as características das duas anteriores, constituindo-
se de palavras escritas com letras especiais ou inseridas em logotipos. São 
as mais utilizadas. Exemplos: Coca-Cola, Fisk, Skol, Shell. 
 Tridimensional. São marcas constituídas por forma especial não 
funcional e incomum dada diretamente ao produto ou a seu recipiente, 
sendo que a forma especial objetiva identificar diretamente o produto. O 
registro da marca tridimensional é uma inovação da Lei nº 9.279/96. 
Exemplos: tampa da caneta BIC, seta da caneta Parker. 
No que se refere ao registro marcas no INPI pode ser: 
Registro constitutivo de direito, quando o empresário adquire o direito ao uso 
exclusivo da marca com o certificado de registro concedido pelo INPI, que é 
constitutivo de direito. O direito de exclusividade será titularizado por quem 
requerer o registro em primeiro lugar, não interessando quem tenha utilizado 
comercialmente a marca primeiro, ressalvando-se os casos de boa-fé em que o 
interessado que utiliza marca pelo período mínimo de 6 meses pode apresentar 
Gestão Industrial I 
 
40 
oposição no prazo de 60 dias da publicação do pedido de registro na Revista de 
Propriedade Industrial de marca colidente com a sua. 
b) Requisitos para o registro da marca: art. 124, LPI 
O art. 124 da LPI relaciona em 23 incisos os sinais que não podem ser 
registrados como marca. 
Com base nesse dispositivo, a doutrina sintetiza 3 requisitos que devem ser 
cumpridos para o registro de marcas, conforme segue. 
 Novidade relativa. Não é necessário criar uma palavra ou um signo novo, 
bastando utilizar pela primeira vez para a identificação do produto ou do 
serviço uma palavra ou signo já existente. 
 Não colidência com marca registrada ou com marca notória. A marca 
não pode ser confundida com outras já existentes, não podendo 
apresentar colidências com a marca registrada ou com marca notória. 
Exemplos: Tuboar e Turbo-ar, Bom-Bril e BomBrilho, Creolina e Criolinha. 
 Desimpedimento. O art. 124 da LPI impede o registro de vários signos 
que não podem ser registrados como marca. Exemplos: brasão, armas, 
medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumentos oficiais; 
expressão, desenho, figura ou qualquer outro sinal que ofendam a moral 
e os bons costumes ou que ofendam a honra ou imagem de pessoas ou 
atentem contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia 
e sentimento dignos de respeito e veneração; termo técnico usado para 
distinguir produto ou serviço; sinal de caráter genérico, necessário, 
comum, vulgar ou simplesmente descritivo, salvo quando revestidos de 
suficiente forma distintiva; indicação geográfica, sua imitação suscetível 
de causar confusão ou sinal que possa falsamente induzir indicação 
geográfica; obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que 
estejam protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar 
confusão ou associação, salvo com consentimento do autor ou titular; 
sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda; além 
de outras vedações previstas no art. 124, LPI. 
 
Gestão Industrial I 
 
41 
c) Princípio da especialidade (especificidade) 
A proteção da marca restringe-se à classe de produtos ou serviços em que é 
registrada. O princípio da especialidade restringe o direito ao uso exclusivo da 
marca à respectiva classe de atividade definida pelo INPI. Assim, no âmbito material 
a marca apresenta uma proteção, em regra, relativa, já que podem existir produtos 
ou serviços de classes diferentes utilizando denominações iguais ou semelhantes. 
Exemplos: existe a marca Veja para a identificação de uma revista e a marca Veja 
para a identificação de produtos de limpeza, isso é possível porque revistas e 
produtos de limpeza estão em classes diferentes, não causando confusão junto aos 
consumidores. 
O princípio da especialidade encontra uma exceção: a marca de alto renome, 
que apresenta proteção especial em todas as classes de atividades, conforme 
assegura o art. 125 da LPI. A doutrina destaca como exemplos de marcas de alto 
renome: Coca-Cola, McDonald´s (COELHO, 2005, v.1, p.159). 
d) Requerentes do registro da marca: art. 128, LPI 
De acordo com o art. 128 da LPI podem requerer o registro de marca, as 
pessoas físicas ou jurídicas de direito público (CC 2002, art. 41: União, Estados, DF, 
Territórios, municípios, autarquias e demais entidades de caráter público criadas 
por lei) ou de direito privado (CC 2002, art. 44: associações, sociedades, fundações). 
As pessoas de direito privado só podem requerer registro de marca relativo à 
atividade que exerçam efetiva e licitamente, de forma direta ou por meio 
de sociedades que controlem direta ou indiretamente, declarando no próprio 
requerimento esta condição. O registro de marca coletiva só poderá ser requerido 
por pessoa jurídica representativa de coletividade. O registro de marca de 
certificação só poderá ser requerido por pessoa sem interesse comercial ou 
industrial direto no produto ou serviço prestado. 
e) Prazo de vigência do registro da marca: art. 133, LPI 
O registro da marca tem a duração de 10 (dez) anos a partir da concessão do 
registro (LPI, art. 133). Ao contrário do prazo da patente, é prorrogável por períodos 
iguais e sucessivos, devendo o interessado realizar a prorrogação sempre no último 
ano de vigência do registro. Se o prazo de prorrogação for perdido, admite-se que 
seja apresentado nos 6 (seis) meses seguintes ao termo final do prazo de vigência, 
mediante o pagamento de uma retribuição adicional. 
 
Gestão Industrial I 
 
42 
f) Proteção territorial 
O direito ao uso exclusivo da marca alcança todo o território nacional, já que o 
registro da marca é realizado no INPI, autarquia federal, podendo alcançar proteção 
internacional. 
II - Características do desenho industrial 
O art. 95 da LPI define desenho industrial como "a forma plástica ornamental 
de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a 
um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração 
externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial". 
Com base na definição legal, conclui-se que o desenho industrial é a alteração 
da forma dos objetos que apresenta aplicação industrial sem ampliar a sua 
utilidade, caracterizando-se pelo aspecto diferente atribuído ao objeto. A 
contribuição é apenas estética, daí seu aspecto fútil, não melhora o funcionamento 
do objeto. São exemplos de desenho industrial: a forma de uma luminária, de um 
móvel de decoração, de uma joia. 
O art. 98 da LPI prevê que uma obra de caráter exclusivamente artístico 
não é considerada desenho industrial, estando protegida pelo direito autoral. 
O desenho industrial apresenta necessariamente utilidade, não se confundindo 
com a obra de arte. 
a) Registro do desenho industrial no INPI: arts. 98 e 100, LPI 
O registro do desenho industrial no INPI encontra-se sujeito a três requisitos: 
novidade, originalidade e desimpedimento. 
De acordo com os arts. 98 e 100 da LPI, não pode ser registrado o desenho 
que: tem natureza puramente artística (obra-de-arte); ofende a moral e os bons 
costumes, a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra a liberdade de 
consciência, crença, culto religioso, ou contra ideias ou sentimentos dignos de 
respeito e veneração; apresenta forma necessária, comum, vulgar ou determinada 
essencialmente por considerações técnicas e funcionais. 
 
Gestão Industrial I 
 
43 
b) Prazo de vigência do registro: art. 108, LPI 
O direito ao uso exclusivo do desenho industrial tema duração de 10 anos a 
contar do depósito do pedido, sendo admitidas até 3 prorrogações sucessivas de 5 
anos cada (prazo máximo de 25 anos a partir do depósito). Como ocorre com a 
prorrogação do registro de marca, o pedido de prorrogação deve ser feito no 
último ano de vigência do registro, sendo possível, se perdido o prazo, até 6 meses 
após o término da vigência, desde que pague retribuição adicional. 
c) Extinção do registro 
De acordo com o art. 119 da LPI, o registro extingue-se: pela expiração do 
prazo de vigência; pela renúncia do titular, ressalvado o direito de terceiros; pela 
falta de pagamento da retribuição devida ao INPI; pela ausência de representante 
legal no Brasil quando o titular é domiciliado em outro país. 
A possibilidade da nulidade da concessão do registro do desenho industrial 
também constitui um fator extintivo do direito industrial. Como se observa, não 
existe caducidade para o desenho industrial, ao contrário dos demais bens 
industriais. 
d) Repressão ao uso indevido do desenho industrial 
Os arts. 187 e 188 da LPI preveem as hipóteses caracterizadoras de crime 
contra os desenhos industriais. O uso indevido do desenho industrial, a exemplo 
do ocorre em relação aos demais bens industriais, é sancionado no âmbito civil e 
penal, sendo que as ações necessárias à proteção dos direitos decorrentes do 
registro (uso exclusivo, cessão do registro ou do pedido de registro, licenciamento 
de seu uso, medidas de proteção do bem industrial) já foram tratadas no item 
3.5, supra. 
III – Características da invenção 
A invenção tradicionalmente não é definida na legislação. Com base na 
doutrina, invenção corresponde à criação original do espírito humano que 
apresente os requisitos da novidade (não compreendida no estado da técnica), 
inventividade (não decorre de forma óbvia ou evidente do estado da técnica), 
industriabilidade (aplicação industrial) e desimpedimento (conforme previsto nos 
arts. 10 e 18 da LPI). 
Gestão Industrial I 
 
44 
Prazo de vigência da patente de invenção: art. 40, LPI. 
A patente de invenção tem a vigência de 20 anos contado do depósito do 
pedido, assegurado o mínimo de 10 anos a contar da concessão da patente. Se 
houver demora do INPI em conceder a patente, o prazo da concessão não poderá 
ser inferior a 10 anos. Assim, se a patente é concedida após 8 anos da data do 
depósito do pedido, o prazo é de 20 anos contado do depósito, mas se a patente é 
concedida após 12 anos do depósito, assegura-se ao interessado a exploração da 
patente por no mínimo 10 anos a contar da concessão, alcançando desde a data do 
depósito o prazo total de 22 anos. 
Patente não é prorrogável. Vencido o prazo a invenção cai em domínio público, 
podendo ser explorada por qualquer pessoa, independentemente de licença. 
III – Características do modelo de utilidade 
O art. 9º da LPI define modelo de utilidade como o "objeto de uso prático, ou 
parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou 
disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu 
uso ou em sua fabricação". Também chamado de pequena invenção, o modelo de 
utilidade é uma espécie de aperfeiçoamento realizado em um objeto para facilitar, 
melhorar ou ampliar a sua utilização. 
Se o aperfeiçoamento não apresenta avanço tecnológico que os técnicos da 
área reputem engenhoso, sua natureza jurídica é de mera adição de invenção (art. 
76, LPI). Se existir dúvida em relação ao enquadramento da criação industrial como 
invenção ou modelo de utilidade, não existindo critério técnico para eliminá-la, 
deve-se considerar o objeto uma invenção. 
IV - Prazo de vigência da patente: art. 40, LPI 
A patente de modelo de utilidade tem a vigência de 15 anos a contar do 
depósito do pedido, sendo assegurado o mínimo de 7 anos a contar da concessão 
da patente. Da mesma forma que a invenção, se houver demora do INPI em 
conceder a patente, o prazo da concessão não poderá ser inferior a 7 anos. Não é 
permitida prorrogação, vencido o prazo, o modelo de utilidade cai em domínio 
público e pode ser explorado por qualquer pessoa. 
 
Gestão Industrial I 
 
45 
7. PATENTEABILIDADE: ART. 8°, LPI 
No art. 80 temos que a invenção e o modelo de utilidade sejam objeto de 
patente concedida pelo INPI devem atender aos requisitos da: 
 Novidade: a invenção ou o modelo de utilidade não estão 
compreendidos no estado da técnica (art. 11, LPI); 
 Inventividade: não decorre de maneira óbvia ou evidente do estado da 
técnica (arts. 13 e 14, LPI); 
 Industriabilidade: deve ser suscetível de aplicação industrial, quando 
possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria; 
 Desimpedimento: arts. 10 e 18, LPI. 
O art. 10 da LPI prevê o que não é considerado invenção e modelo de 
utilidade: descobertas; teorias científicas e métodos matemáticos; concepções 
puramente abstratas; esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, 
contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; 
obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação 
estética e programas de computador; regras de jogo; técnicas e métodos 
operatórios ou cirúrgicos, terapêuticos ou de diagnóstico; o todo ou parte de 
seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda 
que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo 
natural e os processos biológicos naturais. 
O art. 18 da LPI prevê os impedimentos legais: invenções contrárias à moral, aos 
bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; substâncias, matérias, 
misturas, elementos ou produtos resultantes de transformação do núcleo atômico, 
assim como a modificação de suas propriedades e os processos respectivos; o todo 
ou parte dos serres vivos, exceto os microrganismos transgênicos que atendam 
aos requisitos da patenteabilidade e que não sejam mera descoberta. 
Leitura Complementar 
BLASI JÚNIOR, Clésio Gabriel Di e outros. A propriedade industrial. Rio 
de Janeiro: Forense. 2000. 
BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de Empreendedorismo e Gestão; 
fundamentos, estratégias e dinâmicas. SP: Atlas, 2003 
Gestão Industrial I 
 
46 
Nesta unidade, tivemos a oportunidade de estabelecer a diferença entre uma 
empresa de manufatura e de serviço, bem como identificar as características de 
suas operações e perceber que elas se complementam na estrutura da empresa 
industrial. Isso significa que não há operação secundária na estrutura da empresa, 
pois além delas se complementarem na oferta final para o cliente ou consumidor 
um poderá ser o facilitador da utilização do outro. Este entendimento é de grande 
valia para a gestão porque dotará cada procedimento na relação com seus 
colaboradores e na utilização dos recursos disponíveis dando o mesmo valor nas 
operações tanto de manufatura como de serviço. 
Tivemos a oportunidade de compreender e identificar os diversos tipos de 
indústria e compreender que a gestão para otimizar os recursos inerentes, 
dependerá das competências e habilidades dos recursos humanos disponíveis para 
usufruir da tecnologia disponível. O padrão de gestão deverá ser compartilhado 
com uma estrutura flexível para atender às contingências e a natureza de 
organização da sociedade e especificidades da indústria. 
Vimos também que a transferência de tecnologia de um país, depende de 
como as invenções, inovações e patentes alcançam a segurança técnica e jurídica 
para ser consolidada a autorização de sua utilização em benefício da empresa. 
Após a introdução da gestão em empresa industrial como os conceitos, 
características e habilidades necessárias, vamos avançar nossos estudos para 
compreender a organização da produção na empresa industrial. 
Bons estudos e vamos para a próxima unidade! 
 
É hora de se avaliar 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixaro conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Gestão Industrial I 
 
47 
 Exercícios – Unidade 1 
1. Fayol, o principal pensador da administração clássica, preocupava-se com a 
estrutura da empresa. Para ele toda a empresa, é composta por seis operações 
básicas. Quais são? 
a) Contábeis, financeiras, automação, administrativas, comercial e moral. 
b) Administrativas, financeiras, técnicas, comerciais e segurança. 
c) Contábeis, financeiras, administrativas, técnicas, comerciais e segurança. 
d) Administrativas, financeiras, técnicas, motivacional, comerciais e segurança. 
e) Contingencial, financeiras, automação, administrativas, contábil e comercial. 
 
2. O segmento industrial que tem sua produção destinada diretamente para o 
mercado consumidor, a partir de bens provenientes das indústrias de base ou de 
recursos ligados à agricultura, é: 
a) Indústria de bens de consumo 
b) Indústrias extrativas 
c) Indústrias de bens de produção 
d) Indústrias de equipamentos 
e) indústria de transformação 
 
3. Sobre os tipos de indústrias, leia as proposições a seguir e marque (F) para as 
alternativas falsas e (V) para as alternativas verdadeiras. 
a)( ) A indústria tradicional é pouco automatizada e emprega muita mão de 
obra em relação ao valor da produção. 
b)( ) A indústria pesada consome grandes quantidades de matéria-prima e de 
energia, como siderurgia. 
c)( )A indústria de base cria condições necessárias a outras fabricações, como 
a indústria de máquinas e ferramentas. 
Gestão Industrial I 
 
48 
d)( ) A indústria de bens duráveis produz bens que servirão de matéria-prima 
para outras indústrias, como a química pesada. 
e)( )A indústria de acabamento tem como matéria-prima bens 
industrializados, como a de produtos farmacêutico. 
Marque a alternativa correta. 
a) São verdadeiras as alternativas de A a D 
b) São verdadeiras as alternativas de A a B 
c) São verdadeiras as alternativas de C a E 
d) São verdadeiras as alternativas de D a F 
e) São verdadeiras as alternativas de A a C 
 
4. O setor industrial tem se modernizado, utilizando tecnologias cada vez mais 
sofisticadas, como robôs e equipamentos de grande precisão. No entanto, alguns 
seguimentos da indústria não possuem grandes aparatos tecnológicos. Marque a 
alternativa que corresponde ao tipo de indústria que utiliza pouca tecnologia no 
processo de produção. 
a) Indústria moderna 
b) Indústria de ponta 
c) Indústria tradicional 
d) Indústria de bens de consumo 
e) Indústria de bens intermediários 
 
Gestão Industrial I 
 
49 
5. Relacione as duas colunas abaixo, enumerando a segunda de acordo com a 
primeira: 
1. Indústria de base; 
2. Indústria de bens de 
capital; 
3. Indústria de bens de 
consumo. 
A. ( ) Produção de materiais duráveis 
B. ( ) Produção de materiais não duráveis 
C. ( ) Produção de peças para indústrias 
D. ( ) Transformação de matérias-primas para 
produção industrial 
E. ( ) Produção de máquinas industriais 
Marque a alternativa com a combinação correta. 
a) 2; 3; 2; 1; 2 
b) 2; 3; 1; 3; 2 
c) 3; 3; 3; 1; 2 
d) 1; 3; 1; 1; 2 
e) 3; 3; 2; 1; 2 
 
6. Com relação à Sociedade não personificada, nos termos do Código Civil, 
afirma-se: 
I - Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto 
por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, 
subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade 
simples. 
II - Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, podem provar a existência 
da sociedade, por documento escrito ou acordo tácito, mas os terceiros podem 
prová-la de qualquer modo. 
III - Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios 
são titulares em comum. 
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IV - Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer 
dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia 
contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. 
V - Todos os sócios respondem subsidiária, solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais, admitido o benefício de ordem, previsto. 
Assinale a alternativa que indica as informações certas. 
a) I, III e IV. 
b) II, IV e V 
c) II, III e IV 
d) I, III e V 
e) III, IV e V 
 
7. São patenteáveis: 
a) As descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos. 
b) Os microrganismos transgênicos que atendam aos requisitos de 
novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, e que não sejam 
mera descoberta. 
c) As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas e qualquer criação 
estética. 
d) as técnicas cirúrgicas e métodos terapêuticos e de diagnóstico para 
aplicação no corpo animal, mas não no corpo humano. 
e) Apenas as invenções que atendam os requisitos de novidade, atividade 
inventiva e aplicação industrial. 
 
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8. Em matéria de propriedade industrial, assinale a alternativa incorreta: 
a) O inventor pode requerer a não divulgação de sua nomeação; 
b) A patente somente pode ser requerida pelo autor da invenção/modelo 
de utilidade ou pelo cessionário; 
c) Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos não são considerados 
invenção nem modelo de utilidade; 
d) Obras arquitetônicas não são consideradas modelo de utilidade; Os 
direitos de propriedade industrial são considerados bens móveis. 
 
9. Aponte as principais posturas que devem ser assumidas pelos profissionais 
no exercício da administração de empresas industriais na atualidade para 
conquistarem o sucesso empresarial. 
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10. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) representa 
entidade personificada, constituída por um único titular. Analise as seguintes 
assertivas sobre essa entidade e justifique se está correto ou incorreto, 
fundamentando. 
A empresa individual de responsabilidade limitada deverá constituir-se com 
capital, devidamente integralizado, que não será inferior a sessenta vezes o maior 
salário mínimo vigente no país. 
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A empresa individual somente poderá adotar firma, acrescida da expressão 
EIRELI, sendo vedada a utilização de denominação. 
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III. Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que 
couber, as regras previstas para as sociedades limitadas. 
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