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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho’’ Curso: Bacharelado em Física de Materiais Disciplina: Laboratório de Física Moderna Prof. Dr. Miguel Boratto Relatório 1 - Radiação de Corpo Negro Integrantes: Andrey Giovani Zuntini - 171025661 Lucas Matheus Augusto - 171022238 Mateus Nicolau Domingos Pereira - 171022319 Murillo Rodrigues Silva - 171021118 Bauru, 2019 1 - INTRODUÇÃO O estudo sobre o chamado Corpo Negro e suas respectivas características foram estudados por Max Planck que introduziu no ano de 1901 a famosa constante que levaria seu nome. A constante de Planck teve suma importância nos estudos da física desde então, expandindo seus conceitos e reduzindo a Termodinâmica a apenas uma das áreas em que ela é utilizada. O termo Corpo Negro foi utilizado pelos cientistas devido à característica principal desses objetos: Um Corpo Negro pode absorver ou emitir qualquer comprimento de onda, por isso a designação “Negro”. É importante ressaltar que no mundo real não existem objetos assim, mas alguns corpos de interesse possuem características muito próximas ao corpo negro como é o caso do Sol. Figura 1: Em colorido a espectroscopia do sol. A curva preta define a curva característica de um corpo negro à temperatura de 5525 K. Neste caso, é plausível dizer que a temperatura do sol é próxima a 5525 K. As temperaturas de estrelas como o sol podem ser facilmente descobertas por esse método. A curva de corpo negro descrita na figura 2, apesar de manter aproximadamente o formato, muda com a mudança da temperatura. A lei de Wien descreve exatamente como ocorre o deslocamento do máximo, frequência mais irradiada em uma certa temperatura T, com a mudança da temperatura T. [1] Onde b = 2,8977685*10-3 m.K. Outro estudo importante sobre corpos negros é o realizado por Stefan-Boltzmann que calcularam a radiância total emitida por um corpo negro a uma temperatura T [2] Sendo Rt a radiância total emitida e σ = 5,67*10 -8 W/m2K4 é a constante de Stefan- Boltzmann. Sabendo disso é possível deduzir que a emissão de ondas eletromagnéticas por um corpo depende apenas de sua temperatura e não do material de que é feito. Sabendo disso, um aparelho foi criado para medir temperaturas altas, o pirômetro óptico, um aparelho que media a temperatura de um objeto através da cor da luz emitida. Este aparelho foi tão importante que o seu inventor foi eleito para a Royal Society. Figura 2: Modo de leitura de um pirômetro óptico Os primeiros a tentar descrever a curva de Corpo Negro foram Rayleigh e Jeans. Estes utilizaram do único objeto que melhor representa um Corpo Negro, uma cavidade. No final da dedução da expressão que representava a tal curva Rayleigh e Jeans utilizaram a lei da equipartição de energia e deram origem ao que hoje é chamado de Catástrofe do Ultravioleta, pois a curva representada pela expressão de Rayleigh e Jeans tende ao infinito na região do violeta ao invés de decair como é observado experimentalmente. A teoria de Rayleigh e Jeans também é conhecida por teoria clássica por utilizar o conceito clássico de equipartição de energia. Figura 3: Discrepância entre a curva experimental e a curva descrita por Rayleigh e Jeans Após o ocorrido o físico alemão Max Planck propôs que a distribuição de energias ocorria de forma quantizada como na distribuição de Boltzmann. Assim, Planck definiu que a energia de uma onda de frequência 𝜈 seria h𝜈, onde h é a constante de Planck. Os processos anteriores à escolha da energia do sistema como distribuída igualmente no sistema (Teoria clássica) ou como explica a distribuição de Boltzmann (Teoria moderna) são idênticos, daí a denominação da teoria de Rayleigh e Jeans como teoria clássica. 2 - OBJETIVOS Parte 1: Fazer um estudo qualitativo de como diferentes materiais interferem na condução de calor e mostrar algumas das aplicabilidades do dia a dia. Parte 2: Estudar a Lei de Stefan-Boltzmann para baixas temperaturas comparando-a com os dados experimentais obtidos. Parte 3: Estudar a Lei de Stefan-Boltzmann para altas temperaturas comparando-a com os dados experimentais obtidos. Parte 4: Analisar o comportamento da intensidade da radiação com o aumento da distância e comparar com os resultados esperados. 3 - MATERIAIS Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais, listados abaixo: ● Sensor de radiação da Pasco TD-8553; ● 3 multímetros; ● Cubo de radiação térmica da Pasco TD-8554A; ● 2 placas de material isolante térmico e suporte; ● Fonte DC digital; ● Lâmpada (13W) com suporte cilíndrico e haste; ● 4 pares de cabos; ● Vidro; ● Papel sulfite A4; ● Papel alumínio; ● Trena (Precisão 0,5cm); ● Anteparo. 4 - PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAL O experimento foi dividido em quatro partes, onde o objetivo é fazer um estudo qualitativo, uma investigação da Lei de Stefan-Boltzmann para baixas e altas temperaturas e observar o comportamento da tensão em relação com a distância. Como o sensor de radiação produz uma tensão proporcional a intensidade de radiação, a resposta espectral do sensor encontra-se na região do infravermelho no espectro, isso significa que a tensão independente do comprimento de onda. O cubo de radiação térmica contém 4 faces diferentes e cada face possui uma radiação diferente que podem ser aquecida até a temperatura de 120ºC, o aquecimento é realizado através de uma lâmpada com uma potência de 100W, temperatura essa medida com o auxílio de um multímetro calibrado para medir resistência que está conectado em um termistor que está conectado ao cubo de radiação. Como o termistor é um resistor em que sua resistência decresce com a elevação da temperatura, assim ao medir a resistência é possível obter a temperatura. A figura 4 mostra a montagem do experimento a fim de realizar as medições necessárias. Figura 4: Montagem do experimento para estudo qualitativo da radiação térmica e para investigar a relação de Stefan-Boltzmann 4.1 - ESTUDO QUALITATIVO Após a montagem do experimento, conforme mostrado na figura 4, foi medido a radiação ambiente com o cubo de radiação desligado e também se mediu a resistência do termistor em temperatura ambiente, os dados obtidos foram anotados. Com a conclusão do passo anterior foi colocado o sensor de radiação em uma distância que fosse longe do cubo de radiação e ajustou-se o potenciômetro para a posição 8, que é o seu máximo. Quando a resistência do termistor atingir uma temperatura maior que 12°C que a temperatura ambiente, o potenciômetro foi ajustado para sua posição mais baixa, ao atingir uma temperatura constante foi aproximado o sensor para a face espelhado do cubo, encostando os pinos na face e tensão registrada no multímetro foi anotada, para que a temperatura do cubo não mude consideravelmente, com rapidez o procedimento foi realizado para as quatros faces e as tensões foram anotadas. Com os dados obtidos, foi calculado a emissividade de cada face, usando 1 para a face preta. O sensor foi afastado do centro da face preta e a potência obtida foi anotada. Entre o cubo e o sensor foram colocados anteparos de vidro, papel sulfite e papel alumínio, um de cada vez e as potências foram anotadas, após terminar a coleta dos dados o sensor foi afastado do cubo. 4.2 - LEI DE STEFAN-BOLTZMANN (baixas temperaturas) A montagem do experimento é mostrada pela figura 4, o sensor de radiação foi apontado diretamente para o centro do cubo de radiação, para que assim a absorção da luz ocorresse de forma mais eficaz, dessaforma foi posicionada para face preta. Com o sensor paralelo a superfície do cubo, foi fixado uma distância de 6 cm da superfície do cubo. O anteparo foi colocado entre o cubo e o sensor com o lado do anteparo faceando com o cubo. O potenciômetro do cubo ajustado para a posição 8 e quando a temperatura do termistor for 12°C maior que a temperatura ambiente, o potenciômetro foi ajustado novamente para a posição mais baixa, assim a temperatura do cubo mudará de forma mais suave. Por alguns segundos (que não seja maior que 5 segundos) o anteparo foi retirado, o valor da resistência e da tensão foram anotados simultaneamente. 4.3 - LEI DE STEFAN-BOLTZMANN (altas temperatura) Para esta etapa do experimento foi montado um circuito onde se conectou uma fonte DC a uma lâmpada incandescente, onde ligado a ela estavam conectados dois multímetros, um na função voltímetro e outro amperímetro para se determinar a resistência da lâmpada através dos valores obtidos anotados na tabela 3. Após feito isso a fonte foi ligada em uma tensão de 0,2V e mediu-se os valores de tensão Vamb e a corrente Iamb que passa pela lâmpada para determinação de sua resistência Ramb referente ao filamento da lâmpada que foi anotado na tabela 3. O sensor foi posicionado a uma distância de 10cm da lâmpada, com o anteparo na entre eles para evitar o aquecimento desnecessário do sensor térmico, após ajustou-se a fonte para 1V para obtenção dos valores VI II que foram anotados na tabela 3, depois retirou-se o anteparo e mediu-se VR do sensor, o anotou na tabela 3 e recolocou-se o anteparo a frente do sensor. As medidas foram repetidas aumentando a tensão na fonte em escala de 1V até atingir 12V e anotando os valores até se preencher a tabela 3 calculando a resistência da lâmpada RI para cada medida para que fosse determinado a temperatura do filamento usando-se a tabela 4. Ao plotar um gráfico dilog de VR em função de T, temos: [3] 4.4 - TENSÃO (Vr) VERSUS DISTÂNCIA (d) Utilizando a mesma montagem do esquema da parte 3, a tensão da fonte foi ajustada e fixada para 12V e o sensor colocado a uma distância de 80cm, mantendo o anteparo sempre a frente o sensor. Ao se medir a distância com o auxílio de uma trena, o anteparo foi retirado e mediu-se a leitura da tensão VR no sensor. Ao finalizar a medida o anteparo ela recolocado e o sensor foi sendo reposicionado se aproximando gradualmente da lâmpada com um intervalo de 5cm entre as medidas, sempre recolocando o anteparo no intervalo de cada medida, até a menor distância d possível do sensor ao anteparo de modo que os valores medidos preencham a tabela 4. Plotando um gráfico dilog de VR em função de d temos que: [4] 5 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 - ESTUDO QUALITATIVO Na primeira parte do experimento foram montados os respectivos equipamentos de acordo com a configuração ilustrada na figura 4. Na sequência mediu-se a resistência do termistor a temperatura ambiente, e ligou-se o cubo até ele atingir uma temperatura de 12°C acima da temperatura ambiente e estabilizamos a temperatura. Quando o cubo atingiu uma temperatura constante foram medidas as tensões de cada uma das fases do cubo usando o sensor da termopilha. O processo anterior foi repetido com a face preta do cubo virada para a termopilha. Esta foi afastada 6 cm do cubo e entre os objetos foi colocada uma placa. Esta foi substituída por outras totalizando 3 placas feitas de materiais diferentes: Vidro, papel e Alumínio. Os valores acusados pelo sensor são mostrados na tabela 1. Temperatura Ambiente: Ramb = 123,8 kΩ Tamb = 20,496 ºC = 293,65 K Superfície R(kΩ) VR(mV) Emissividade(mV) Preta 70,0 1,9 0,95 Fosca 69,8 0,7 0,35 Branca 70,3 1,9 0,95 Brilhante 70,4 0,2 0,1 Placa R(kΩ) VR(mV) Sem Placa 70,0 1,3 Vidro 70,2 0,0 Papel 70,2 0,3 Alumínio 70,0 0,0 Tabela 1: Valores obtidos pela termopilha e pelo multímetro nas partes (a) 1 e (b) 2 A partir desses resultados é possível analisar características fundamentais dos materiais como condução e emissividade térmica além de observar na prática alguns dos materiais que são melhores isolantes térmicos. Na parte a) da tabela 1 é possível estudar a emissão de calor com a mudança das características do material. As quatro paredes do cubo eram feitas do mesmo material, internamente elas eram idênticas, ou seja, a absorção interna do calor gerado pela lâmpada foi a mesma em qualquer parede, mas experimentalmente foram observados valores discrepantes comparando cada uma das quatro faces. Os valores obtidos na parte a) da tabela 1 são esperados, pois um bom absorvedor também deve ser um bom emissor. A ideia por trás desse experimento é bastante aplicada em sistemas que requerem uma boa absorção de calor como painéis solares e na própria caixa preta do avião. Na parte b) da tabela 1 são colocadas placas entre a termopilha e o cubo a fim de estudar como o material que compõe a placa bloqueia o calor emitido pelo cubo. Nesse experimento é estudado a condução térmica do material e pode ser relacionado com a parte 1 a). Como esperado, o vidro bloqueia praticamente toda a radiação vinda do cubo, pois é um péssimo condutor de calor. Uma aplicação prática desse fenômeno vem do fato das janelas serem feitas de vidro. Em países onde o clima é mais frio também costuma-se adicionar uma superfície com vácuo entre duas de vidro para aumentar ainda mais o isolamento térmico. Como esperado, novamente, o papel permite maior passagem de calor pois possui muitas cavidades e uma superfície muito fina, o que permite uma maior passagem de calor. 5.2 - LEI DE STEFAN-BOLTZMANN (baixas temperaturas) Nessa parte do experimento foi medida a temperatura interna do cubo em função da resistência do filamento da lâmpada. Os valores encontrados foram dispostos na tabela 2. Dados Cálculos R (kΩ) VR (mV) T (ºC) T (K) T4 (K4) T4 - (Tamb)4 (K4) 69,3 1,4 33 306,15 8,78.109 1,35.109 41,3 2,9 45 318,15 1,02.1010 2,81.109 25,4 4,6 57 330,15 1,19.1010 4,45.109 16,1 6,8 69 342,15 1,37.1010 6,27.109 10,5 8,8 81 354,15 1,57.1010 8,30.109 7,0 11,2 93 366,15 1,80.1010 1,05.1010 4,8 13,5 105 378,15 2,04.1010 1,30.1010 Tabela 2: Valores obtidos na parte 3 do experimento. Com os valores de VR e de (T4 - Tamb 4) foi plotado um gráfico que de acordo com a equação 2 espera-se uma reta de coeficiente angular σ. O valor obtido para o coeficiente angular será comparado com o valor de σ calculando o erro percentual. Gráfico 1: Tensão medidaVS (T4 - Tamb 4) Coeficiente Angular Médio: 1,04.10-9 Coeficiente Angular Teórico: 2,58.10-9 𝐸 = | 𝜎 − 𝐶𝐴𝑚 𝜎 | × 100 = | (2,58 × 10−9) − (1,04 × 10−9) 2,58 × 10−9 | × 100 = 59,67% Apesar do gráfico ter sido uma reta o coeficiente angular foi quase duas vezes maior que o valor de σ. Erros na calibragem dos equipamentos ou humanos são os mais prováveis nesse caso, porém, o comportamento da curva foi satisfatório. 5.3 LEI DE STEFAN-BOLTZMANN (altas temperaturas) Nesta terceira parte coletou-se valores para o cálculo da resistência da lâmpada (RI) que foram usados para determinação da temperatura do filamento T. Os valores medidos são mostrados na tabela 3. Vf (V) I(A) VR (mV) R(Ω) T(K) Log (VR) Log(T) 0,2 0,34 0,0 0,59 123,00 - 2,09 1,0 0,83 0,1 1,20 346,51 -1,00 2,54 2,0 1,11 0,4 1,80 484,09 -0,40 2,68 3,0 1,34 1,0 2,24 578,72 0,00 2,76 4,0 1,54 1,2 2,60 650,98 0,08 2,81 5,0 1,74 3,1 2,87 703,92 0,49 2,85 6,0 1,91 4,4 3,14 756,86 0,64 2,88 7,0 2,08 6,0 3,37 801,92 0,78 2,90 8,0 2,24 7,6 3,57 840,39 0,88 2,92 9,0 2,39 9,6 3,77 878,85 0,98 2,94 10,0 2,53 11,4 3,95 913,21 1,06 2,96 11,0 2,6713,5 4,12 945,28 1,13 2,98 12,0 2,81 15,9 4,27 973,59 1,20 2,99 Tabela 3: Valores obtidos na parte 3 do experimento Com os valores das temperaturas, foi plotado um gráfico dilogarítmico, apresentado abaixo, da tensão VR medida sobre o sensor em função da temperatura obtida T. Gráfico 2: Log(Tensão) Vs Log(T) Analisando o gráfico e usando sua inclinação, Log (VR) e Log(T) se relacionam de modo que seus pontos formam uma reta. Para o cálculo do coeficiente angular os três primeiros valores extremos foram excluídos por possuir discrepância significativa dos outros resultados como observado no gráfico 2. A partir da equação 3 temos que o coeficiente angular teórico esperado vale 4 Coeficiente Angular Medido: 4,96 Coeficiente Angular Teórico:4,00 𝐸 = | (4,00 − 4,96) 4,00 | ∗ 100 = 24,00% Apesar do erro alguns dos coeficientes angulares entre 2 pontos resultaram em valores muito próximos do teórico. 5.4 TENSÃO (VR) VERSUS DISTÂNCIA (d) Na última parte do experimento foi construído um gráfico dilog de VR versus d para estudar a relação entre ambos. Os valores medidos nesta parte do experimento são mostrados na tabela 4. VR (mV) d(cm) Log(VR) Log(d) 0,3 80 -0,52 1,90 0,3 75 -0,52 1,88 0,3 70 -0,52 1,85 0,4 65 -0,40 1,81 0,4 60 -0,40 1,78 0,5 55 -0,30 1,74 0,6 50 -0,22 1,70 0,8 45 -0,10 1,65 1,0 40 0,00 1,60 1,3 35 0,11 1,54 1,7 30 0,23 1,48 2,4 25 0,38 1,40 3,5 20 0,54 1,30 5,7 15 0,76 1,18 10,2 10 1,01 1,00 Tabela 4: Dados coletados da parte 4 do experimento. O coeficiente angular médio do gráfico 2 foi calculado e comparado com o valor esperado, -P/2𝜋 pela equação [3], através da fórmula do erro percentual. Gráfico 3: Log(Tensão) VS Log(Distância) Coeficiente Angular Médio: -2,13 Coeficiente Angular Teórico: -2,00 𝐸 = | 𝐶𝐴𝑡 − 𝐶𝐴𝑚 𝐶𝐴𝑡 | × 100 = | (−2,00 − (−2,13)) −2,00 | × 100 = 6,50% A partir dos resultados do gráfico fica claro que a potência do sinal emitido pela lâmpada diminui com aproximadamente o quadrado da distância. 6 - CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos experimentalmente podemos afirmar que, na primeira parte apesar das ações que possam ter causado interferência nos resultados, foi observado que a face preta do cubo é a que mais se aproxima de um corpo negro, seguido pela face branca, fosca e espelhada, respectivamente. Assim, o objetivo de estudar qualitativamente a Radiação térmica pôde ser concluído. Na segunda parte, em altas temperaturas, encontrou-se por meio do coeficiente angular do gráfico Rt(mV) x T⁴ – (Tamb)⁴(K⁴) a constante de Boltzmann, contudo a mesma está multiplicada por uma constante de proporcionalidade. Na terceira parte o mesmo foi feito, contudo em baixas temperaturas, assim, nota-se que a Lei de Stefan-Boltzmann apresenta valores mais próximos aos esperados quando feito em altas temperaturas, pois em baixas temperaturas a radiação emitida com a variação dessa é muito pequena, o que faz com que pequenos erros como erros na calibração ou aproximações geram um erro percentual muito grande.. Com isso, o objetivo de investigar a Lei de Stefan-Boltzmann para baixas e altas temperaturas também foi concluído. Na quarta parte o objetivo era investigar a dependência da potência detectada com distância à fonte. De acordo com os resultados obtidos, a potência detectada é diretamente proporcional à potência irradiada com a distância a que ele se encontra da fonte luminosa, assim tem relação com a área que se tem entre o detector e a fonte luminosa, por isso os valores crescem de maneira quadrática, cumprindo também com seu objetivo. 7 - REFERÊNCIAS [1] R. Eisberg, R. Resnick. Física Quântica. Rio de Janeiro. Elsevier, 1979.
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