Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tutorial 05 – Módulo XI Talassemias São desordens hereditárias que causam deficiência na síntese das cadeias de globina de hemoglobina, recebendo classificação de acordo com o tipo de cadeia deficiente (alfa ou beta). Por causa disso, as talassemias tem alta variabilidade de apresentação clinica, variando desde pctes inteiramente assintomáticos, ate indivíduos com anemia grave, deformidades osseas e destruição acelerada de hemácias. Beta-Talassemias É a diminuição ou ausência na síntese das cadeias beta de globina por um defeito genético pontual de um ou dois nucleotídeos envolvidos na expressão do gene produtor dessa cadeia. →EPIDEMIOLOGIA: forma mais comum no Brasil, sendo a terceira hemoglobinopatia mais regristada, ficando atrás da falciforme e da SC. Isso ocorre porque é altamente prevalente em italianos e gregos, e eles colonizaram mais a região sul do pais, tendo uma prevalência maior alí. →ASPECTOS GENÉTICOS: a cadeia beta da globina fica no cromossomo autossômico 11, junto com os genes pra cadeia delta e gama. Podem ter muitas mutações possíveis, em torno de 200, e elas determinam o tipo de apresentação genética da beta-talassemia o Um gene totalmente incapaz de produzir a cadeia beta = gene Beta°. o Um gene que produz menos cadeia beta que o normal = gene Beta+. E assim podemos ter os seguintes genótipos com a combinação dos genes: → B/B = pessoa normal → B°/B° = pessoa que não produz cadeia beta, homozigotico pra gene não produtor. → B+/B+ = pessoa que produz baixa quantidade de cadeia beta, sendo homozigoto pra produção deficiente (beta-talassemia intermediaria). → B°/B+ = pessoa com produção baixíssima de cadeia beta, heterozigota pros dois genes (beta-talassemia major ou anemia de Cooley). → B°/B e B+/B = pessoa com produção baixa de cadeia, mas que tem um gene normal (beta- talassemia minor ou traço talassemico). A gravidade da anemia e do quadro dependem da quantidade total de cadeia beta produzida pelos dois alelos, um alelo materno e ou paterno. →FISIOPATOLOGIA: após a diminuição ou ausência da cadeia beta de globina, ocorrem consequências nas células eritroides como: → Diminuição da síntese de hemoglobina, gerando microcitose, hipocromia e anemia. → Aumento de cadeias alfa no citoplasma do eritroblasto, que quando livres podem se precipitar e se tornar insolúveis, tendo um efeito toxico que causa destruição dos eritroblastos na MO (eritropoese ineficaz). Na Beta-talassemia Major, apenas 15 a 30% dos eritroblastos escapam da destruição medular. Os poucos eritrócitos que sobrevivem á deficiência originam hemácias defeituosas, as quais possuem corpúsculos de inclusão, deixando elas mais suscetíveis á destruição dos macrófagos esplênicos, tendo hemólise extravascular crônica. → Ou seja, a anemia aqui é consequência da redução da síntese de Hb, da eritropoese ineficaz e da hemólise crônica extravascular. A eritropoiese ineficaz estimula a absorção intestinal de ferro, levando à hemossiderose (ou hemocromatose), sendo chamado de hemocromatose eritropoética. →QUADRO CLINICO E LABORATORIAL: depende da apresentação genica. Beta-talassemia Major (Anemia de Cooley) = tipo mais clássico, acontece em pctes homozigoticos pro gene B°, podendo ser também em pctes com B°/B+ ou homozigoticos pro B+. O quadro se inicia após 6 meses do nascimento, quando a Hb F (afla2gama2) começa a diminui na circulação, causando sobra das cadeias alfa. A partir dos 6 meses, a doença se instala com anemia grave e icterícia, deformação óssea por ritmo acelerado destruição, hiperplasia eritroide (expansão da MO e deformidade óssea), crescimento e desenvolvimento deficiente, resposta imunológica deficiente, litíase biliar por hemólise crônica, ulceras maleolares e hepatoesplenomegalia. → O pcte fica com proeminência dos maxilares, aumento da arcada dentaria superior, com separação dos dentes e bossa frontal (facie de esquilo). Nos achados laboratoriais: → Anemia grave, com microcitose e hipocromia, VCM diminuído e CHCM 23-32g/dL. → Hemólise extravascular com aumento da bilirrubina indireta, aumento do LDH, redução da haptoglobina e reticulocitose. → Leucocitose periférica, plaquetometria normal → Anisopoiquilocitose → Fragilidade osmótica das hemácias é reduzida Beta-talassemia intermediaria = mais brando, pois os pctes possuem produção intermediaria, como o nome já diz, das cadeias beta, e assim o pcte tem diagnostico mais tardio, sendo na fase adulta ou adolescente. São indivíduos com anemia crônica, Hb entre 6-9, Ht entre 18-27%, com deformidades características, icterícia intermitente, episódios de litíase biliar, esplenomegalia moderada, crescimento/desenvolvimento/fertilidade preservados e absorção de Fe intestinal aumentado (mesmo mecanismo da anemia major). Laboratorialmente, os índices hematimétricos e a hematoscopia de sangue periférico são idênticos aos da beta-talassemia Major, sendo diferenciado apenas pelo grau de anemia. Beta-talassemia minor = tipo benigno, ate assintomático, descoberta ao acaso, referida como traço talassemico. Alguns tem anemia discreta com Hb > 10 g/dL, enquanto outros podem apresentar anemia de fato. Microcitose e hipocromia presentes, com hemácias periféricas em alvo e pontilhado basofilico Aqui importa a genética, mais do que o clinico, pois precisamos saber a chance de transferir o gene pros filhos, tendo 25% da prole ter talassemia major. →DIAGNÓSTICO: o padrão-ouro é a eletroforese de hemoglobina, pois vai quantificar os tipos de hemoglobinas presentes. Lembrar que o normal é 97% de HbA1, 2% de HbA2 e 1% de Hb F. Nessas talassemias, a deficiência da cadeia beta faz com que as hemoglobinas formadas por outras cadeias se sobressaiam, como a HbA2, que tem valores entre 3-8% e a Hb F pode passar de 90%, dependendo do grau de deficiência. A radiografia do crânio, no tipo major, pode revelar expansão medular, adelgaçamento da cortical, alargamento da cavidade medular e imagem de cabelos na extremidade. Na radiografia de mao tem como ver adelgaçamento cortical com expansão dos espaços entre as trabéculas osseas. →TRATAMENTO: dividido conforme o grau de beta- talassemia. Tratamento do tipo Major = baseado na hipertransfusao crônica, controlando hiperplasia eritroide desordenada ao retirar o estimulo anêmico pra produção de eritropoietina. Fornecer hemácias com hemoglobina normal em doses de 5-10ml/kg a cada 3-5 semanas, mantendo Hb media de 12g/Dl Assim as crianças recuperam o desenvolvimento, reduzindo risco de infecções e controla hepatoesplenomegalia. A complicação disso é a hemocromatose secundaria transfusional, ou seja, tem que acompanhar as dosagens férricas do pcte (transferrina, ferritina e Fe). Pra isso da pra usar deferoximna, um quelante do ferro, ou deferasirox. Ainda tem como fazer o transplante alogenico de medula, que é o transplante de células-tronco, um tratamento excelente quando indicado corretamente: → Crianças com hepatomegalia e fibrose periportal, em uso de quelante de ferro. → Crianças com hepatomegalia ou fibrose periportal classe II, com taxa de sobrevida caindo. → Crianças com hepatomegalia e fibrose periportal classe III, chance de cura inferior a 50%. Tratamento do tipo Intermediario = devem ser acompanhados pra avaliação continua de seus sintomas e função cardíaca, além de sinais de sobrecarga de ferro. Indicado reposição diária de folato em 1mg. Mesmo sem transfusões, muitos pctes evoluem pra hemocromatose, então devem ser acompanhados As hemotransfusoes são apenas indicadas quando pctes são sintomáticos e com sinais de IC. Caso a ferritina esteja > 1.000ng/ml, pode ser realizada terapia com quelante de ferro. Tratamento do tipo Minor = não exige tratamento,apenas aconselhamento sobre a genética envolvida. →PROGNÓSTICO: crianças com o tipo major que não são tratadas recebendo a hemotransfusao esporádica, e que também não falecem por morte precoce de anemia, possuem efeitos deletérios da hiperplasia eritroide exagerada: → Déficit de crescimento e desenvolvimento → Deformidades osseas → Infecções recorrentes Alfa-Talassemias Tem elevada prevalência em populações da Ásia, em especial chineses, bem como populações do oeste africano. →ASPECTOS GENÉTICOS: os genes da cadeia alfa são quatro e estão localizados no cromossomo autossômico 16, em que dois alelos estão presentes em cada braço do cromossomo. Aqui as mutações não são pontuais, e sim são deleções de um ou mais genes alfas, sendo os genótipos seguintes: → AA/A_ = apenas uma deleção, pcte carreador assintomático. → AA/__ = duas deleções, pcte heterozigoto A°, sendo classificado com alfa-talassemia minor. → A_/A_ = duas deleções homozigoticas, sendo classificado como A+ e alfa-talassemia minor. → A_/__ = três deleções, doença da Hb H. → __/__ = quatro deleções, hidropsia fetal. O normal é AA/AA. → A° é deleção em ambos os genes no mesmo cromossomo. → A+ é deleção apenas de um gene de um dos braços cromossomais. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: dividida conforme a quantidade de deleções, sendo que os sintomas da doença so aparecem com 3 ou mais deleções, e as de numero menor são traços talassemicos. Hidropsia fetal = é a ausência de cadeias alfa, sendo incompatível com a vida fora do útero, ou seja, resulta em natimorto ou nascimento com mortalidade logo após o parto. Isso ocorre porque a única que cadeia que substitui a cadeia alfa é a cadeia embrionária, e ela fica ativa somente na vida embrionária. A partir do nascimento, a síntese de cadeias alfas é essencial pra produção da Hb F, mas não tem, então as cadeias gama se juntam e formam tetrâmeros de Hb Barts, os quais se ligam irreversivelmente com o O2, causando hipóxia grave e falência cardíaca com edema (hidropsia). Doença da Hemoglobina H = é quando tem ausência de três genes, permitindo nascimento de uma criança já anêmica. O quadro é como se fosse uma beta-talassemia intermediaria, com hemólise extravascular, esplenomegalia moderada, eritropoese moderadamente ineficaz, anemia moderada microcitica hipocromica. Os pctes geralmente chegam a fase adulta sem necessidade de hemotransfusao, porque a sobra de cadeias beta na falta de cadeias alfa não gera efeito toxico, ao contrario do que ocorre na beta-talassemia. Assim são formados tetrâmeros de cadeia beta, denominados Hb H, podendo se precipitar nas hemácias e colorando elas com azul brilhante de cresil. Alfa-talassemia minor = assintomáticos, microcitose e hipocromia, VCM de 72 fl, CHCM de 31. Aqui a preocupação é a genotipagem pra identificar a transição pros filhos. →DIAGNÓSTICO: padrão-ouro é a confirmação por eletroforese de hemoglobina. Na doença por Hb H o percentual de Hb H detectado varia entre 5-40%, enquanto que a HbA2 e a HbF estão proporcionalmente normais ou reduzidas. É mais difícil de diagnosticar, sendo necessário estudos genéticos. →TRATAMENTO: apenas indicado na doença de Hb H, sendo semelhante ao tipo beta-talassemico intermediário, indicação pra hemotransfusao, quelação de ferro, esplenectomia e reposição de folato. Distúrbios das Células Brancas A contagem periférica normal de glóbulos brancos varia entre 4.500-10.000/microlitros, sendo composta por neutrófilos, linfócitos, monócitos, basófilos e eosinófilos, nos quais os neutrófilos representam 60%. As alterações nas contagens podem ser por: → Elevação, ocorrendo por aumento da produção ou liberação dos que estão armazenados na MO ou aderidos nos tecidos = leucocitose. → Redução, que acontece por diminuição da produção, aumento da marginalização ou da destruição celular, podendo ser secundaria a doenças ou medicamento, ou ainda primaria = leucopenia. Leucocitose – aumento da contagem de leucócitos. →NEUTROFILIA: aumento do numero de neutrófilos circulantes > 75x 109/L. A maioria dos casos é reacional ou secundário a um processo inflamatório, ou seja, infecções, inflamação crônica, estresse, drogas, neoplasia não hematológica, estimulação medular e etc. As causas primarias são congênitas, como hereditária, síndrome de Down e deficiência de adesão leucocitária LAD, ou ainda adquiridas, como leucemia mieloide crônica drogas mieloproliferativas. → Infecção = maioria por bacteriana aguda com desvio a esquerda, significando circulação de células mieloides imaturas. Relacionado com liberação maior de bastonetes. Ocorre horas após a infecção, e o esfregaço do sangue mostra granulação toxica, corusculo de Dohle e vacúolos citoplasmáticos. → Inflamação crônica = resulta do aumento de neutrófilos e monócitos em oposição á alteração na destruição de neutrófilos. Muitas citocinas, como o (TNF-α), CSF de granulócitos, CSF de granulócitos-macrófagos, proteína inflamatória do macrófago, IL-1, 6 e 8 estão envolvidos nessa estimulação. Aqui inclui tabagismo, podendo causar neutrofilia nos fumantes crônicos e podendo persistir 5 anos depois do abandono do cigarro. O estresse também pode causar, após exericicios, cirurgia ou estresse mesmo, sendo por efeito das catecolaminas sobre os neutrófilos marginais. → Induzida por medicamentos = corticoides, beta-agonistas, lítio, G-CSF ou GM-CSF. → Estimulo medular → Malignidades não hematológicas = tumores de pulmão, língua, rins, bexiga. As causas primarias incluem: neutrofilia hereditária, neutrofilia idiopática crônica, pos-esplenectomia, urticaria familiar ao frio, anomalia de pelger-huet, síndrome de Down, deficiência de adesão leucocitária, leucemia mieloide crônica e outros distúrbios mieloproliferativos. Manifestações e diagnóstico da Neutrofilia = o tipo adquirido é visto como sinal de um sistema hematopoiético saudável, respondendo a estresse externo, então não precisa avaliar a MO. A persistência na ausência de inflamação, infecção, neoplasias e drogas deve ser avaliada pra doença mieloproliferativa primaria ou neoplasia hematológica. →MONOCITOSE: monócitos > 500/microL, geralmente por inflamação crônica resultante de infecções como TB, sífilis, endocardite bacteriana subaguda, doença autoimune ou por doença granulomatosa e sarcoidose. Observada em pré-leucemicos e na neutropenia crônica, após uma esplenectomia e na recuperação de uma supressão medular. →LINFOCITOSE: linfócitos > 5.000/microL. As causa mais comuns são infecções virais, como vírus EP e vírus da hepatite Outra infecções são toxoplasmose e a babesiose, reação de hipersensibilidade, transtornos primários como leucemia linfocitica crônica e linfocitose monoclonal de células B. →EOSINOFILIA: eosinófilos > 400/microL. Importante saber que os eosinófilos se proliferam pela IL-5 e tem papel de fagocitose e modulação da toxicidade por degranulaçao do mastócito em reações de hipersensibilidade (reações a drogas, alergias, atopia e asma). Associado com varias infecções, principalmente parasíticas e fungicas, condições inflamatórias e autoimunes. Leucopenia – redução da contagem de leucócitos. →NEUTROPENIA: baixos neutrófilos circulantes com reserva neutrofilica baixa ou normal, isso aumenta risco de infecções, dependendo do armazenamento. Contagem < 1.500/microlitro. Causas primarias incluem: neutropenia étnica branca, neutropenia congênita severa e neutropenia cíclica. Causas secundarias incluem: neutropenia relaciona a infecções (varicela, sarampo, rubéola, hepatite A e B, VEB, influenza, parvovirus e CMV) O HIV e a AIDS podem causar leucopenia e neutropenia em decorrência de aumento do sequestro secundário a esplenomegalia. Variasinfecções atípicas como por mycobacterium, erliquiose, e etc. Pode ser também por neutropenia induzida por droga, devido a lesão medular, neutropenia imune, relacionada ao aumento da marginação e hiperesplenismo (aumento da ativação do complemento, C5a torna os neutrofils mais aderentes aos vasos), e por deficiência nutriocional (B12, folato e cobre). Características clinicas da neutropenia: essa condição fica evidente quando resulta em infecções, ou seja < 500/microlitro. Os sintomas da infecção ficam acentuados por causa da falta de neutrófilos, e assim a febre em pctes desse tipo é uma emergência. O esfregaço pode ser útil, pois mostra a elevação de bastonetes e evidencia de granulação toxica. Um quadro mais severo é associado a infecções da boca e da garganta, podendo ter ulceras dolorosas e intratáveis. A neutropenia induzida por droga é a causa mais comum de neutropenia adquirida. Hemograma completo, esfregaço e níveis de vitamina B12 e folato também devem ser realizados. Exame da MO é útil em pctes com neutropenia crônica, sem histórico de infecção ou exposição a droga, deficiência evidente de folato ou B12. Tratamento da neutropenia: o manuseio depende da etiologia, gravidade, febre ou infecção. No caso de febre, realizar cultura, dar ATB no momento, pois resultou em beneficio clinico. Pacientes com neutropenia imunomediada são tratados com terapia imunossupressora → corticosteroides, globulina antitimocítica, ciclosporina, ou uma combinação destes. Pacientes com neutropenia crônica tem infecções recidivantes → tratamento rigoroso com antibióticos, antifúngicos e antivirais adequados são essenciais. Fatores de Crescimento Mieloides Estimulam a proliferação e a diferenciação da linhagem mieloide ao interagirem com receptores específicos presentes nas células progenitoras mieloides. Existe semelhança com o receptor da eritropoietina, pois são membros da família JAK-STAT. →FATORES DE ESTIMULAÇÃO DAS COLÔNICAS DE GRANULÓCITOS-MACRÓFAGOS: → SARGRAMOSTIM: é o GM-CSF recombinante humano, mas também uma glicoproteína que é produzida por leveduras. É um fator de crescimento multipotencial, ou seja, estimula a proliferação e diferenciação das células progenitoras granulociticas imaturas e na fase final de maturação (em dois estágios). É usado pra encurtar o período de neutropenia e reduzir morbidade em pctes submetidos a quimioterapia. Também estimula mielopoiese em pctes com neutropenia cíclica, mielodisplasia, anemia aplasica associada a AIDS, neutropenia agrave após transplante. A ação é aumentar a G-CSF, aumentando a contagem de neutrófilos e encurtando o período cíclico, impedindo também infecções bacterianas recorrentes. Administrado SC ou EV de 3-6 horas, meia vida de 2-3 horas. Provoca redução inicial dos leucócitos por meio do sequestro pulmonar, com aumento da contagem em 7-10 dias, e retorna aos níveis basais dentro de 2-10 dias após suspensão Efeitos adversos incluem dor óssea, febre, mal-estar e exantema. →FATOR DE ESTIMULAÇÃO DAS COLÔNIAS DE GRANULÓCITOS: → FILGASTRIM: é o C-CSF recombinante humano, e derivado de uma glicoproteína produzida pela E. coli. A ação é aumentar a produção de neutrófilos de potencializa as funções fagociticas e citotóxicas dessas células, também aumenta a mobilização das células- tronco pro sangue periférico. Usa no tratamento de neutropenia grave após transplante de células-tronco e quimioterapia, em pctes com mielodisplasias ou aplasias também. Ocorre encurtamento do tempo de neutropenia, diminuindo morbidades secundarias ás infecções, e consequentemente diminui internações por neutropenia febril. Administrado SC ou EV, diariamente. Efeitos adversos incluem dor óssea.
Compartilhar