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Prof: NASSANY AMORIM FAN FISIOTERAPIA NA PARALISIA CEREBRAL CONCEITO “Paralisia Cerebral é o termo usado para designar um grupo de desordens motoras, não progressivas, porém sujeitas a mudanças, resultante de uma lesão no cérebro nos primeiros estágios do seu desenvolvimento.” CONCEITO “Qualquer lesão no SNC em desenvolvimento que cause dano permanente e não progressivo que afete a postura ou o movimento da criança”. Katherine T. Ratliffe 2000 Encefalopatia Crônica Não Progressiva ou Não Evolutiva; Limite de idade: 3 anos. CONCEITO ETIOLOGIA: Genéticas e/ou Hereditárias; Causas Maternas; Infecções congênitas = TORCHS (Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Sífilis, Herpes); Drogadição materna, uso de medicamentos (Tabaco, Álcool, Maconha, Cocaína). Pré- natais ETIOLOGIA: Complicações obstétricas: Malformações congênitas; Exposição a radiações (raios X). Pré-natais Prematuridade e Baixo peso; Distócias Infecções Hiperbilirrubinemia Hipoglicemia; Distúrbios Hidroeletrolíticos. Perinatais ETIOLOGIA: Infecções: Meningites; Encefalites; Trauma craniano; Acidente cérebro-vascular; Cardiopatia congênita cianótica; Anemia Falciforme; Malformações vasculares. Pós-natais ETIOLOGIA: Encefalopatias desmielinizantes Anóxia cerebral; Síndromes epilépticas Status epilepticus; Desnutrição. Pós-natais ETIOLOGIA: 1,5 e 2,5 por 1000 nascidos vivos nos países desenvolvidos; 7:1000 nos subdesenvolvidos; 17.000 novos casos surgem por ano (EDELMUTH 1992); Censo de 2000 – 24,5 milhões de pessoas portadoras de deficiência, correspondente a 14,5 milhões de brasileiros; (FERRARETO, 1998) INCIDÊNCIA Brasil: índice elevado; Não existe pesquisa específica e oficial; (GOMES et al.1995, ROTTA 2002); Cuidados intensivos: maior prevalência. INCIDÊNCIA 1.200.000 indivíduos com PC no Brasil; 300.000 crianças com PC no Brasil; 20.000 casos novos por ano no Brasil. Núcleo de PC - UNICEF INCIDÊNCIA Sinais de alerta: Dificuldade de sucção, Tônus muscular diminuído; Alterações de postura; Atraso para firmar a cabeça, sorrir e rolar. DIAGNÓSTICO Critérios para diagnóstico Ivan Ferrareto 2001 Grau de comprometimento motor; Presença de reflexos primitivos; Idade de aquisição da postura sentada; Capacidade intelectual; Problemas ortopédicos associados. História clínica; Exames laboratoriais; Exame clínico e neurológico; Ultrassonografia; Neuroimagem. DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÃO “A PC pode ser classificada quanto à alteração do tônus muscular e quanto à distribuição corporal, em que as manifestações clínicas dependem muito da extensão e da localização do dano sofrido pelo tecido cerebral”. (NEVES, 1990) CLASSIFICAÇÃO Quanto a localização; Quanto ao tônus; Quanto a gravidade. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO: Monoplegia: Diplegia: CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO: Triplegia: Tetraplegia: Hemiplegia: CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TÔNUS: Espástica; Atetóide; Atáxica; Mistas CLASSIFICAÇÃO Espástica: Caracterizada por paralisia e aumento de tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes. CÓRTEX MOTOR Camada mais externa do cérebro; Funções: - Pensamento; - Movimento voluntário; - Linguagem; - Julgamento; - Percepção. CLASSIFICAÇÃO Espástica: Espasticidade: Espasticidade: ↑, velocidade dependente, do tônus muscular,com exacerbação dos reflexos profundos, decorrente de hiperexcitabilidade do reflexo do estiramento. CLASSIFICAÇÃO Espástica: Opistótono; Hiperreflexia; Clônus: contração reflexa por estiramento súbito de músculos hipertônicos. Babinsk. CLASSIFICAÇÃO Espástica: Prejuízo da função motora fina; Fraqueza muscular; Dificuldade para dissociar movimentos; Diminuição da mobilidade articular; Encurtamento muscular e de partes moles. Microcefalia; Crises epilépticas; Alterações visuais; Deficiência mental; Problemas respiratórios; Dependência nas AVDs; Desnutrição multifatorial; Deformidades osteomusculares. TETRAPLEGIA ESPÁSTICA TETRAPLEGIA ESPÁSTICA Asfixia perinatal; Encefalopatia hipóxico-isquêmica pós natal; Sofrimento fetal crônico; Infecções congênitas e adquiridas; Traumatismo crânio-encefálico. ETIOLOGIA TETRAPLEGIA ESPÁSTICA Período silencioso: 90% Assimetria de reflexos; Dominância lateral precoce; Epilepsia: 30% Defasagem cognitiva: 15 a 50%; Transtornos da linguagem. HEMIPLEGIA ESPÁSTICA HEMIPLEGIA ESPÁSTICA Malformação encefálica; Vascular. ETIOLOGIA: P< 1500g Sinais iniciais: hipotonia e dificuldade de sucção; Hipertonia adutora dos MMII; Comprometimento variável dos MMSS; Epilepsia: ocorre em 20%; Defasagem cognitiva: ocorre em 20 a 35%. DIPLEGIA ESPÁSTICA DIPLEGIA ESPÁSTICA Hemorragia Peri-intra-ventricular – prematuridade. ETIOLOGIA: Atetose: sem posição fixa. ATETÓIDE Tônus de base – hipo; Alteração das reações de defesa e equilíbrio; Apraxia ocular; Apresentam disartria; Discinesia buco-lingual; Afetam de 10 a 20% dos pacientes. ATETÓIDE Coréo-Atetóides Distonias http://www.mdu.com.tw/images/p13.jpg http://hsc.virginia.edu/neuro/Images/dystonia3.jpg Atetose com espasticidade (espasticidade moderada) Atetose com distonia Coreoatetose Atetose pura CLASSIFICAÇÃO ATETÓIDE Hiperbilirrubinemia RH – incompatibilidade; Vascular. ETIOLOGIA Caracterizada por uma incordenação dos movimentos devido a uma lesão no cerebelo. ATAXIA http://www.efdeportes.com/efd15/fut72.jpg 5 a 10% dos casos; Dificuldade diagnóstica; Hipotonia; Síndrome cerebelar; Defasagem cognitiva: 60 a 90%; Neuroimagem. ATAXIA Ataxia Cerebelosa – hipotonia/ hiper- extensibilidade dos segmentos; Dismetria/ tremor intencional/ discinergia Ataxia estática Ataxia dinâmica CLASSIFICAÇÃO ATAXIA QUANTO A GRAVIDADE: Leve Moderada Grave CLASSIFICAÇÃO GRAU MARCHA FUNÇÃO MOTORA FINA QI FALA GLOBAL LEVE INDEPEN- DENTE NÃO LIMITADA > 70 FRASES FUNÇÃO INDEPEN- DENTE MODE RADA COM APOIO LIMITADA 50-70 PALAVRAS FRASE NECESSITA ASSISTÊN- CIA GRAVE AUSENTE AUSENTE < 50 INEFICAZ DEPENDÊN- CIA TOTAL Quadro conforme Minear,1956 CLASSIFICAÇÃO Déficit cognitivo Crises epilépticas Transtornos sensoriais Transtorno comportamental; Déficit proprioceptivo e tátil; Problemas psico-afetivos; Transtornos da linguagem e alimentação; Constipação e disfunção urinária; Problemas ortopédicos. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS MEDICAMENTOS: - Antiepilépticos; - Anticonvulsivantes; - Miorelaxantes. TRATAMENTO TBA Administração: injeção intramuscular: Objetivo: relaxar a mm Ação: Inibe a liberação da acetilcolina Início: 48 a 72 h; Duração:4 a 6 meses; Aliada a fisioterapia. TRATAMENTO TBA OBJETIVOS GERAIS: normalizar o tônus; normalizar os movimentos; minimizar contraturas e deformidades; melhorar marcha; melhora da capacidade respiratória e aeróbica; melhora da circulação periférica; melhora da função; benefícios psicológicos. FISIOTERAPIA TÉCNICAS: Força Muscular; Alongamento Muscular; Tônus Muscular e Postura; Amplitude de Movimentos; Propiocepção; Integração sensorial. FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA “A água através de suas propriedades físicas estimula as reações de endireitamento e equilíbrio, propriocepção dos movimentos, movimentos ativos dos membros, esquema corporal e noção espacial.” HIDROTERAPIA “A Equoterapia constitui um tratamento complementar de reabilitação física e mental que utiliza o cavalo como instrumento de trabalho em uma abordagem multi e interdisciplinar”. EQUOTERAPIA AjusteTônico Ajuste Tônico Melhora do Equilíbrio Alinhamento Corporal Coordenação Motora Fortalecimento Muscular “A fisioterapia baseada no Método Neuroevolutivo (BOBATH) visa à inibição da movimentação inadequada e a facilitação dos movimentos funcionais, por meio do manuseio específico favorecendo atividades, alongando a musculatura, promovendo sensações do movimento específico para a função com diferentes experiências e antecipações posturais”. (GUSMAN, 1998) BOBATH BOBATH FOTOS OBRIGADA!
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