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04 AVALIAÇÃO DO RN

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IESC IV– Aula 04 03 de Março de 2021 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes / Faculdade de Medicina de Itajubá – 4° período 
Objetivo: Conhecer a avaliação do Recém-nascido e do acompanhamento de prematuridade na 
atenção primária a saúde. 
o Pré-termo: idade gestacional de < 37 semanas → Cerca de 340 mil bebês, em média, 
nascem prematuros todos os anos, o equivalente a 931 por dia ou a seis nascimentos a 
cada 10 minutos antes das 36 semanas. 
o Termo: idade gestacional de 37 a 41 semanas e 6 dias; 
o Pós-termo: idade gestacional = ou > 42 semanas 
→ Novembro roxo: mês de orientação e conscientização sobre a prematuridade. Dia 17 de 
novembro é o dia mundial da prematuridade. 
Peso de nascimento 
o RN de baixo peso: Peso de nascimento menor que 2500g; 
o RN de peso elevado: Peso de nascimento = ou > 4500g; 
Essa classificação leva em consideração o peso + idade gestacional: 
o AIG – Adequado para a idade gestacional: Peso entre os percentis 10 e 90 para IG; 
o PIG-Pequeno para a idade gestacional: Peso menor que o percentil 10 para IG; 
o GIG-Grande para a idade gestacional: Peso maior que o percentil 90 para IG; 
o RNPT é a designação da criança com idade gestacional menor que 37 semanas. A 
classificação quanto ao peso e idade gestacional define grupos de risco e orienta ações 
terapêuticas e profiláticas específicas: 
o Quanto ao peso, podem ser: 
- RNPT de baixo peso: peso de nascimento menos que 2500g; 
- RNPT de muito baixo peso: peso de nascimento menor que 1000g; 
- RNPT de extremo baixo peso: peso de nascimento menor que 1000g; 
o Acompanhar a gestante; 
IESC IV– Aula 04 03 de Março de 2021 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes / Faculdade de Medicina de Itajubá – 4° período 
o Identificar suas particularidades; 
o Estar atento a alta hospitalar; 
Situações de vulnerabilidade: 
o Criança residente em área de 
risco; 
o Baixo peso ao nascer (inferior 
a 2500g); 
o Prematuridade (menos de 37 
semanas gestacionais); 
o Asfixia grave ou Apgar menor 
do que 7 no 5° minuto; 
o Internações/ intercorrências; 
o Mãe com menos de 18 anos 
de idade; 
o Mãe com baixa escolaridade 
(menos de oito anos de 
estudo); 
o História familiar de morte de 
criança com menos de 5 anos 
de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na APS, após alta hospitalar deve-se garantir uma visita domiciliar do ACS ao binômio mãe 
e filho já na primeira semana de vida até o 5° dia após o parto, para: 
• Atualizar documentos na Unidade; 
• Verificar o Estado geral da criança, principalmente sinais de alerta: Cianose ou palidez 
importante, recusa alimentar, gemidos, vômitos importantes, irritabilidade ou dor a 
manipulação, tiragem subcostal, batimentos de asas do nariz, fontanela abaulada, 
secreção purulenta no ouvido ou no umbigo, letargia ou inconsciência, febre. 
IESC IV– Aula 04 03 de Março de 2021 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes / Faculdade de Medicina de Itajubá – 4° período 
Quem realiza a primeira consulta do RN na APS: 
o Médico(a) ou enfermeiro(a) 
o Recomendação: 1° semana pós parto 
o Onde realizar: Unidade ou domicilio 
Na prática: 
o Atenção personalizada: 
- Avaliação; 
- Exame físico; 
- Orientação e prescrição; 
o Adequado preenchimento da caderneta; 
o Visita domiciliar. 
Pontos principais: 
o Imunização; 
o Aleitamento materno; 
o Triagem neonatal; 
o Crescimento e desenvolvimento; 
o Avaliação clínica; 
o Formação de vínculo/apego; 
o Desenvolvimento da função parental; 
o Participação paterna; 
o Puerpério/ Rede de apoio; 
o Avaliação de risco e prevenção de acidentes; 
Caderneta da criança: 
o O que foi incluído: 
- Gráficos da OMS e Intergrow 21: A curva de crescimento do Intergrowth 21, 
complementa a curva de crescimento da OMS 
Avaliação: 
o Observar o Estado geral da mãe; 
o Orientar sobre o aleitamento materno, cuidados com higiene e o coto umbilical; 
o Orientar sobre a consulta de puerpério e de acompanhamento do bebê, que deverá 
acontecer até o 10° dia após o parto na Unidade, estimulando a participação do pai; 
o Avaliar a criança, quanto: 
- A realização dos testes do pezinho, da orelhinha, do olhinho e do coraçãozinho; 
- Identificar aplicação da vacina prevista ao nascer: BCG e Hepatite B. 
- Caso não tenha sido aplicada no hospital, orientar para fazer a vacina; 
IESC IV– Aula 04 03 de Março de 2021 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes / Faculdade de Medicina de Itajubá – 4° período 
Estabelecer o vínculo: 
o 1° consulta do recém-nascido oportuniza o vínculo com a equipe de profissionais; 
o Momento propício para: 
- Estimular e auxiliar nas dificuldades do aleitamento exclusivo; 
- Orientar e realizar imunizações; 
- Verificar a realização da triagem neonatal; 
- Estabelecer ou reforçar a rede de apoio à família; 
- Realizar a anamnese e exame físico 
Exame físico: 
o Peso, comprimento e perímetro 
cefálico; 
o Exame céfalo-caudal: da cabeça aos 
pés 
Anamnese e conversa com os pais: 
o Não utilizar linguagem técnica; 
o Deixar aberto para as perguntas; 
o Esclarecer sobre a importância da caderneta da criança como uma ferramenta; 
ABDOME: 
o Realizar propedêuticas e examinar o coto 
umbilical; 
o Observar o coto umbilical: 
- Observar se há a presença de 
granuloma: excesso de tecido de 
granulação e vascularização local. 
Recomenda-se uso de Nitrato de 
Prata 1% (Bastonete) – COM 
- Observar se não há onfalite: infecção 
do coto umbilical. Orientar a 
higienização do coto umbilical com álcool 70% a cada troca de fralda. 
 
 
 
 
 
o Palpar os testículos dos meninos (criptorquidia), e nas meninas observar os pequenos e 
grandes lábios; 
Figura 2 Onfalite Figura 1 Granuloma

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