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Morfologia da Hipófise

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1 Lucas Dominguez 2020.2 – Terceiro Semestre - Medfacs 
HIPÓFISE 
MORFOLOGIA DA HIPÓFISE – ANATOMIA, EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
ANATOMIA 
 
Dimensões: 12x8x6mm -> Comparada ao tamanho de uma 
ervilha. 
Peso: 500mg. 
Anatomica e funcionalmente dividida em duas regiões: 
Adenohipófise e Neurohipófise. 
Localizada na Sela Túrcica do Osso Esfenóide (na Fossa 
Hipofisária). 
• Curiosidade: Como ela não tem para onde crescer 
para baixo, caso tenha um tumor ou alguma outra 
patologia, ela vai acabar crescendo para cima. 
Porém, por cima dessa estrutura temos o Quiasma 
Óptico. Ou seja, se tivermos um adenoma 
hipofisário, podemos ter a compressão do quiasma 
óptico 
Sustentada superiormente pelo Infundíbulo, que a liga à 
região hipotalâmica. 
Superiormente, vai ser coberta por uma membrana derivada 
da dura mater. 
Caso seja necessário, um acesso cirúrgico se dá pelo Seio 
Esfenoidal, que é um seio paranasal localizado no osso 
esfenoidal. 
Sistema Porta Hipotalâmico-Hipofisário 
Lembrando que o sistema porta é um sistema que tem duas 
redes de capilares ligadas entre si -> Uma artéria se 
anastomosa em uma rede de capilares e essa rede se junta 
para formar uma veia. Ou seja, não há a passagem do sangue 
pelo coração. 
Esse sistema tão complexo existe porque permite uma maior 
velocidade na distribuição, já que a hipófise é conhecida 
como a “glândula mestra”. Ou seja, ela precisa ter uma 
percepção, quase que imediata, das coisas que acontecem 
no organismo. 
 
EMBRIOLOGIA 
A hipófise tem uma origem embriológica dupla, ou seja 
Adenohipófise e a Neurohipófise têm origens embriológicas 
diferentes. 
Revisão Folhetos Embrionários 
Dia 15 e 16: 
Gastrulação -> Formação do disco trilaminar (embrião em 
formato de disco com três camadas). 
- Formação das camadas três germinativas. 
- Formação da linha primitiva. 
- Células epiblásticas invaginam e substituem as células do 
hipoblasto, gerando o endoderma do embrião. 
- Células epiblásticas proliferam e ocupam o espaço entre o 
endoderma recém formado e o epiblasto, formando o 
mesoderma. 
- O epiblasto dá origem às 3 camadas germinativas do 
embrião: ectoderma, mesoderma e endoderma. 
 
Depois, o embrião vai sofrer um processo de dobramento 
ventral 
Depois, o embrião que está organizado em forma de disco, 
vai sofrer um processo de dobramento (ventralmente), 
assumindo a conformação que estamos habituados a ver. 
Durante esse dobramento ventral, duas pregas ainda ficam 
abertas nas extremidades cranial e distal. A . essas pregas 
damos o nome de Neuróporo. 
 
Desse Neuróporo Cranial, vai surgir toda a estrutura do 
sistema nervoso central. 
Esse neuróporo que estava aberto, vai se fechar e sofrer um 
processo de vacuolização, formando três vesículas, 
chamadas de vesículas primárias: Prosencéfalo, Mesencéfalo 
e Rombencéfalo. 
 
2 Lucas Dominguez 2020.2 – Terceiro Semestre - Medfacs 
 
No início da quinta semana do desenvolvimento, o 
Prosencéfalo vai sofrer uma nova divisão e formar vesículas 
secundárias. 
As superiores recebem o nome de telencéfalo e vão formar 
principalmente os hemisférios cerebrais. 
As superiores secundárias vão formar o diencéfalo e é a 
partir dele que vai haver a formação da hipófise e do 
hipotálamo. Além disso, outra estrutura que também será 
formada é a vesícula óptica, formando futuramente o 
quiasma óptico. 
• Perceba que desde a embriologia, a hipófise, o 
hipotálamo e o quiasma se desenvolvem mantendo 
essa correlação. 
 
O tecido ectodérmico que reveste o assoalho do 
Prosencéfalo começa a sofrer invaginação, migrando em 
direção da boca primitiva do embrião. Simultaneamente a 
isso, lá no ectoderma oral, surge uma outra estrutura, que 
recebe o nome de Bolsa de Rathke. 
Enquanto o infundíbulo vai migrando em direção a bolsa, a 
bolsa vai migrando em direção a ele. Resultado: Essas 
estruturas se encontram e “se abraçam”, formando a 
hipófise. 
Ou seja, a hipófise vai ser formada por dois tecidos 
embrionários diferentes: o ectoderma de origem neural 
(Neurohipófise) e o ectoderma oral (Adenohipófise). 
 
Obs: Lembrando que a bolsa de Rathke perde a comunicação 
com o ectoderma oral, enquanto o tecido infundibular 
mantém uma comunicação com o sistema nervoso em 
formação! 
No final de tudo, a hipófise fica assim: 
 
HISTOLOGIA - AULA 
Relembrando 
Classicamente, uma glândula é um tecido epitelial. No geral, 
ela surge de um epitélio de revestimento, onde algumas 
células se diferenciam, começam a proliferar e adentram o 
mesênquima onde ela vai se desenvolver. 
Diferentemente da glândula exócrina, na endócrina as 
células do ducto secretor sofrem apoptose, fazendo com que 
elas liberem seus hormônios nos vasos sanguíneos. 
 
Relembrando a embriologia, percebemos que a 
Adenohipófise vem de um epitélio de revestimento, 
caracterizando-se por um tecido glandular verdadeiro, 
enquanto o tecido da Neurohipófise é um tecido mais 
neural, vindo do diencéfalo -> Isso faz com que se tenha uma 
diferença muito gritante ao se observar uma lâmina de 
hipófise. 
 
 
3 Lucas Dominguez 2020.2 – Terceiro Semestre - Medfacs 
Em relação ao seu revestimento, a hipófise é revestida por 
uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de 
fibras reticulares que suporta as células do órgão. 
Quando observamos a Adenohipófise, observamos cordões 
celulares (células muito agrupadas umas nas outras) bem 
denso e muito corada, uma vez que elas têm afinidade com 
o corante (hematoxilina – corante básico). 
 
 
A partir daqui, são só imagens da aula, pois fiquei sem saco 
de fazer transcrição dessa parte de histologia e peguei 
alguma de algum veterano rsrs. 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA – LUCAS GÓIS 
ADENO-HIPÓFISE: 
Pars distalis 
Representa em torno de 75% da massa da hipófise. É 
formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou 
poligonais produtoras de hormônio. Os hormônios 
produzidos pelas células secretoras são armazenados em 
grânulos de secreção. 
 
Na pars distalis as células endócrinas são organizadas em 
cordões ou ilhas. Dois desses cordões estão assinalados. As 
células acldófilas estão coradas em amarelo e as basófilas, 
em azul. 
Há na pars ditalis um tipo de célula que se supõe não ser 
secretora. São as células foliculoestelares. 
A pars distalis secreta vários hormônios, fatores de 
crescimento e citocinas. Pelo menos seis importantes 
hormônios são produzidos, porém, só três tipos de células 
costumam ser conhecidos. Essas células são classificadas 
em: 
• Cromofóbas (pouco coradas) 
• Cromófilas (contém grânulos bem corados) 
As células cromófilas são constituídas de dois subtipos: as 
acidófilas e as basófilas. 
 
4 Lucas Dominguez 2020.2 – Terceiro Semestre - Medfacs 
 
O padrão de secreção de vários hormônios produzidos na 
pars distalis não é contínuo, porém, pulsátil, por picos de 
secreção. Além disso, a secreção de vários hormônios deles 
obedece ao ritmo circadiano. O pico de secreção de ACTH, 
por exemplo, ocorre entre 6h e 8h, depois diminui até 
alcançar seu valor mínimo em torno da meia-noite. 
Pars tuberalis 
É uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da 
neuro-hipófise. É uma região importante em animais que 
mudam seus hábitos em função da estação do ano (p. ex., 
animais que hibernam) por meio do controle da produção de 
prolactina. 
Pars intermedia 
Se localiza na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, em 
humanos adultos é uma região rudimentar composta de 
cordões e folículos de células fracamente basófilas que 
contêm pequenos grânulos de secreção. 
 
NEURO-HIPÓFISE : 
A neuro-hipófise consiste na pars nervosa e no infundíbulo. 
Pars nervosa 
Não contém células secretoras. Apresenta um tipo específico 
de célula glial muito ramificada, chamada pituÍcito. 
O componente mais importante da pars nervosa é formado 
por cerca de 100 mil axônios não mielinizados de neurônios 
secretores cujos corpos celulares estão situados nos núcleos 
supraópticos e paraventriculares. Essesneurônios 
secretores tem corpos de Nissl muito desenvolvidos 
relacionados com a produção de neurossecreção. A 
neurossecreção é transportada ao longo dos axônios e se 
acumula em suas extremidades, situada na pars nervosa. 
Seus depósitos formam estruturas conhecidas como corpos 
de Herring. 
 
A maior parte da imagem é constituída de axônios. Podem 
ser vistos alguns corpos de Herring que são terminais de 
axônios onde se acumula secreção. Os núcleos são, em sua 
maioria, de pituícitos.

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