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Prévia do material em texto

PREFEITURA MUNICIPAL DA
ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ILHABELA
ESTADO DE SÃO PAULO
concurso público
003. Prova objetiva
professor de educação básica i
educação infantil
(opção 003)
 Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa.
 confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala.
 leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
 Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
 a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de 
respostas e para a transcrição do texto definitivo.
   Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início das provas.
 deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
 ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar 
apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
 até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
nome do candidato
prédio sala carteirainscriçãorG
3 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
conHecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 09.
A areia que forma a pérola
Norman Mailer foi um genial jornalista e escritor norte-
-americano. Era um judeu pobre do Brooklin. Gore Vidal era 
um refinado aristocrata de Manhattan. Os dois se tornaram 
escritores talentosos.
Vale a pergunta: o dinheiro e a estabilidade favorecem 
e studos e bom ambiente? Quem aprendeu inglês cedo, viajou, 
viu o mundo de um camarote alto é preparado para pensar 
estratégias elevadas? Pode ser, apenas pode ser, que isso de-
senvolva um excelente ponto de partida para o sucesso. Existe 
meritocracia, mas o meio condiciona, ainda que não determi-
ne. Trabalhei entre alunos privilegiados e sei que o dinheiro da 
família não é suficiente para o sucesso, todavia ajuda muito.
Machado de Assis era negro e pobre. Cruz e Souza t inha 
escravos na ascendência. A grande Conceição Evaristo nas-
ceu na periferia de Belo Horizonte. O que dizer do imenso 
Lima Barreto? Todos, negros e negras de origem humilde e 
de talento incontestável.
Mas vamos além da conversa social... Ariano Suassuna 
era filho do governador da Paraíba. Oswald de Andrade viveu 
e cresceu na aristocracia milionária cafeeira. A grande Lygia 
Fagundes Telles não nasceu entre milionários, mas a mãe 
pianista e o pai procurador e promotor público garantiram 
e stabilidade.
A origem social não explica autores. Quantidade de 
melanina também não. O que parece ser comum a todos 
é uma originalidade do olhar, uma maneira de ver o mundo, 
uma capacidade de distanciamento que pode ser, talvez uma 
infância solitária, como a de Cecília Meireles.
Um certo distanciamento de tudo e um impulso de colo-
car por escrito o que angustia são marcas de todos, sejam 
americanos ou brasileiros. Por fim, e fundamental: uma boa 
escola pública ajuda muito jovens talentos. Fica a dica...
(Leandro Karnal, O Estado de S. Paulo, O1.03.2020. Adaptado)
01. Segundo o texto, os autores americanos Gore Vidal e 
Norman Mailler
(A) nasceram em Manhattan e se tornaram escritores 
medianos, de méritos duvidosos.
(B) eram jornalistas e se dedicaram a escrever matérias 
sobre os moradores do Brooklin.
(C) estimularam escritores brasileiros a imitar o modelo 
dos americanos.
(D) notabilizaram-se pelo talento e não pela classe s ocial 
a que pertenciam.
(E) dedicaram-se a temas ligados à aristocracia ameri-
cana e à pobreza.
02. Sobre os escritores brasileiros mencionados, é correto 
afirmar que
(A) Machado de Assis, assim como Cecília Meireles, 
tiveram uma infância solitária.
(B) Ariano Suassuna estudou em escola pública, apesar 
de ter sido filho de governador.
(C) Oswald de Andrade, Ariano e Lígia Fagundes Teles 
representam a elite cafeeira.
(D) Conceição Evaristo e Lima Barreto tiveram sucesso 
porque nasceram na periferia.
(E) A família de Lygia Fagundes Teles lhe deu condições 
propícias ao sucesso.
03. De acordo com o texto, camarote alto e dinheiro de 
família
(A) acabam sendo fatores determinantes na obtenção 
do sucesso.
(B) ajudam, mas também prejudicam os que dispõem de 
muito talento.
(C) levam as pessoas ao sucesso se elas souberem 
preservá-lo.
(D) impulsionam o sucesso, se a eles se acrescentar o 
talento.
(E) iludem as pessoas, que acham que é neles que 
r eside o mérito.
04. A frase que explica o trecho em destaque no texto, de 
acordo com a opinião do autor, é:
(A) Uma pessoa talentosa deve seu talento a um modo 
singular de olhar a realidade.
(B) Os bem-sucedidos nasceram com um diferencial, 
sejam os bens materiais ou a cor da pele.
(C) A solidão é o elemento que desenvolve a criatividade 
dos bem-sucedidos.
(D) O sofrimento na infância e uma vida alienada deter-
minam o talento.
(E) É a capacidade de se aproximar do contexto social 
que garante o sucesso no futuro.
05. Assinale a alternativa que completa a frase, de acordo 
com a norma-padrão da crase:
Uma boa escola pública...
(A) confere às pessoas condições para alcançar êxito.
(B) é o que proporciona à uma nação se desenvolver.
(C) deve ser estendida à todos os cidadãos.
(D) deveria ser à prioridade dos governos.
(E) leva um país à ser mais justo com o cidadão.
4PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
Leia o poema de Cecília Meireles para responder às ques-
tões de números 09 e 10.
Encomenda
Desejo uma fotografia
como esta — o senhor vê? — como esta:
em que para sempre me ria
como um vestido de eterna festa.
Como tenho a testa sombria,
derrame luz na minha testa.
Deixe esta ruga, que me empresta
um certo ar de sabedoria.
Não meta fundos de floresta
nem de arbitrária fantasia...
Não... Neste espaço que ainda resta,
ponha uma cadeira vazia.
09. No contexto, o título – A areia que forma a pérola – 
e xpressa um conteúdo de sentido figurado e indica que 
ambientes improváveis (areia) podem criar talentos 
(p érola). Assinale o verso de Cecília que repete o uso de 
linguagem figurada.
(A) Desejo uma fotografia: a poetisa deseja ser foto-
grafada.
(B) Não meta fundos de floresta: ela não quer ser foto-
grafada com floresta.
(C) Deixa essa ruga: ela não se importa em aparecer 
enrugada.
(D) Como esta – o senhor vê – como esta: a poetisa 
mostra uma fotografia ao fotógrafo.
(E) Como um vestido de eterna festa: a poetisa quer rir 
como um vestido festivo.
10. Pode-se afirmar que o desejo de ser fotografada indica, 
no contexto do poema, que o eu lírico
(A) pretende lembrar-se de suas feições no futuro, 
porque teme esquecer-se delas.
(B) quer olhar a foto sempre, por ter características 
egocêntricas e exibicionistas.
(C) gosta de reverenciar a própria imagem para esque-
cer a solidão em que vive.
(D) encara de forma realista a sua face e promove um 
mergulho em seu interior.
(E) deseja mudar a própria aparência e pede ao fotógra-
fo para apagar traços de velhice.
06. Assinale a alternativa que substitui, correta e respectiva-
mente, as conjunções em destaque, sem alteração de 
sentido na frase: Existe meritocracia, mas o meio condi-
ciona, ainda que não determine.
(A) todavia e enquanto.
(B) enfim e mesmo que.
(C) porém e embora.
(D) porque e à medida que.
(E) contudo e a fim de que.
07. Eliminando-se as reticências na frase final – Fica a dica... 
a continuidade da frase, de acordo com a norma-padrão 
da pontuação, está correta em:
(A) para se pensar, que talento e sucesso podem vir de 
uma boa escola pública.
(B) às autoridades, que fiquem atentos, pois aprioridade 
deve ser escola pública.
(C) a todos os cidadãos para que, lutem a favor, de um 
ensino de qualidade.
(D) aos professores, pois sem eles, nenhum país segue 
em frente.
(E) a qualquer administração pública, caso, pense em 
investir, na juventude.
08. Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão da 
concordância.
(A) O que determinam o sucesso de um aluno pobre? Uma 
escola pública que traga bastante benefícios a todos.
(B) Veio da periferia e da pobreza dois dos mais impor-
tantes escritores brasileiros.
(C) Há ainda bons governantes que persistem em levar 
instruções a todas as crianças.
(D) Louve-se, em tempos sombrios, os muitos Machados 
e as corajosas Conceições Evaristo.
(E) Existe estratégias para se barrar a escalada do 
descaso com nossas crianças?
5 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
r a s c u n H oMateMática
11. Uma professora precisa recortar determinado número de 
figuras em papelão. Desse total, foram recortadas na 
sexta-feira e as restantes no sábado, sendo metade 
d elas no período da manhã e a outra metade no período 
da tarde. Se o número de peças recortadas no sábado à 
tarde foi 36, o número total de peças que essa professora 
recortou nesses dois dias foi
(A) 216.
(B) 192.
(C) 168.
(D) 144.
(E) 120.
12. Determinado tipo de massinha de modelar é vendido em 
bastões com 15 g cada um, ou em blocos, de 120 g cada 
um. Uma pessoa comprou 5 blocos dessa massinha e 
d eterminado número de bastões. Sabendo que essa com-
pra totalizou 1,08 kg, o número de bastões comprados foi
(A) 34.
(B) 32.
(C) 30.
(D) 28.
(E) 26.
13. Em uma escola foi feita uma peça de teatro na qual par-
ticiparam alunos das turmas A, B, C e D, de uma mesma 
série, no total de 28 estudantes. A tabela fornece algumas 
informações sobre o número de alunos de cada turma, a 
porcentagem de alunos de cada turma, que participaram 
da peça, e o respectivo número de participantes.
Turma
No de 
alunos
da turma
Porcentagem 
de alunos que 
participaram na peça
No de alunos, 
que participaram 
na peça
A 30 30% 9
B ? 25% x
C ? 25% x + 1
D 30 20% ?
A diferença entre o número de alunos das turmas C e B, 
nesta ordem, é
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.
6PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
r a s c u n H o14. Em uma escola foram reformadas mesas e cadeiras, no 
total de 98 peças. Se a razão do número de mesas para 
o número de cadeiras reformadas foi , então, o número 
de cadeiras reformadas superou o número de mesas 
r eformadas em
(A) 28 peças.
(B) 35 peças.
(C) 42 peças.
(D) 50 peças.
(E) 56 peças.
15. Uma costureira precisa confeccionar um lote de fanta-
sias. Se ela trabalhar 6 horas por dia nessa tarefa, levará 
7 dias para confeccionar esse lote. Para que esse lote 
seja confeccionado em 5 dias, o tempo que essa costu-
reira terá que trabalhar por dia nessa tarefa, mantendo 
sempre o mesmo ritmo de trabalho, será de
(A) 8 horas e 40 minutos.
(B) 8 horas e 32 minutos.
(C) 8 horas e 24 minutos.
(D) 8 horas e 15 minutos.
(E) 8 horas e 06 minutos.
16. Uma pessoa organizou 66 pastas em dois dias. Se o n úmero 
de pastas organizadas no segundo dia foi igual a 
 do número de pastas organizadas no primeiro dia, e ntão, 
no segundo dia, o número de pastas organizadas foi
(A) 30.
(B) 32.
(C) 34.
(D) 36.
(E) 38.
17. Um fio de barbante pode ser totalmente cortado, em peda-
ços iguais, de 12 cm cada um, sem que ocorram sobras. 
Mas, se cada pedaço cortado tiver 15 cm, serão obtidos 
3 pedaços a menos do que o número de pedaços com 
12 cm cada um, e também não ocorrerá sobra alguma. O 
comprimento do fio de barbante é igual a
(A) 0,9 m.
(B) 1,2 m.
(C) 1,5 m.
(D) 1,8 m.
(E) 2,1 m.
7 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
20. Um bloco maciço, na forma de um prisma reto de base 
quadrada, tem 20 cm de altura, conforme mostra a figura.
Esse bloco todo tem 18 kg, e 1 cm3 desse material tem 
4 g. A medida da aresta da base desse bloco, indicada 
na figura pela letra x, é igual a
(A) 12 cm.
(B) 15 cm.
(C) 18 cm.
(D) 21 cm.
(E) 25 cm.
r a s c u n H o
18. O gráfico mostra o número de agendas telefônicas, ven-
didas por uma papelaria, em 5 dias de uma semana.
Sabendo que, em média, foram vendidas 3 agendas 
por dia, e que cada agenda vendida na semana cus-
tou R$ 18,00, o valor arrecadado com a venda dessas 
agendas na 3a feira foi
(A) R$ 90,00.
(B) R$ 81,00.
(C) R$ 72,00.
(D) R$ 63,00.
(E) R$ 54,00.
19. Em um quarto retangular ABCD, com 3 m de largura, foi 
colocado um armário, ocupando toda a extensão dessa 
largura, conforme mostra a figura.
Sabendo que a área ocupada pelo armário é de 2,1 m2, o 
perímetro do quarto ABCD é igual a
(A) 12,5 m.
(B) 12,8 m.
(C) 13,1 m.
(D) 13,5 m.
(E) 13,8 m.
8PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
24. Cida, PEB I em uma escola do município de Ilhabela, 
foi questionada por um estagiário sobre os princípios 
que fundamentam o ensino no Brasil. Para responder 
tal questionamento, ela tomou por base o artigo 3o da 
Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN), pois nele está disposto 
que o ensino, no Brasil, será ministrado com base em 
alguns princípios, entre os quais,
(A) libertação das classes oprimidas.
(B) gestão democrática do ensino público.
(C) gestão democrática dos ensinos público e privado.
(D) atendimento preferencial às camadas mais pobres 
da população.
(E) transmissão de conteúdos, adaptando-os aos dife-
rentes tipos de alunos.
25. Aguiar, no documento “Conselho Escolar e a relação en-
tre a escola e o desenvolvimento com igualdade social” 
(2006), afirma que “no âmbito da escola, o exercício da 
participação que caracteriza a gestão democrática abre 
novas possibilidades de organização pedagógica que 
favorecem, de um lado, a instauração do respeito à indi-
vidualidade do estudante e ao seu percurso de aprendi-
zagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento 
profissional dos educadores que
(A) enxergam a realidade”.
(B) estão sempre atualizados”.
(C) partilham do trabalho coletivo”.
(D) buscam reafirmar suas individualidades”.
(E) sabem as soluções para os problemas da coletivi-
dade”.
26. A gestão democrática é um dos temas mais discutidos 
entre os educadores. A respeito desse tema, o artigo 14 
da Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN) dispõe que a partici-
pação da comunidade escolar e local na gestão democrá-
tica do ensino público na educação básica dar-se-á em 
 ou equivalentes.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, a 
l acuna presente no texto.
(A) conselhos escolares
(B) conselhos de classe
(C) conselho pedagógico
(D) reuniões pedagógicas
(E) conselho administrativo
conHecimentos Pedagógicos e legislação
21. Marisa participou de um encontro de educadores cuja 
finalidade consistiu em debater a função social da esco-
la. O debate iniciou tendo como referência o artigo 1o da 
LDBEN, Lei no 9.394/96. Segundo esse artigo, “A edu-
cação abrange os processos formativos que se desen-
volvem na vida familiar, na convivência humana, no 
trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos mo-
vimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas 
manifestações culturais. § 2o A educação escolar deverá 
vincular-se
(A) ao mundo do trabalho e à prática social”.
(B) ao mercado de trabalho e à prática da cidadania”.
(C) às competências para o trabalho e às novas tecno-
logias”.
(D) à formação geral do educando e ao mercado de tra-
balho”.
(E) às necessidades das empresas e às necessidades 
da sociedade”.
22. Celina Alves Arêas, por ocasião da Conferência Nacional 
da Educação Básica, ocorrida em Minas Gerais (s.d.), ex-
pôs algumas concepções relativas à relação entre educa-
ção, escola e sociedade, sendo uma delas a do educador 
Paulo Freire. Segundo Arêas, para Paulo Freire, a for-
mação do sujeito deve contemplar o desenvolvimento do 
seu papel dirigente na definição do seu destino, dos des-
tinos de sua educação e da sua sociedade, como tam-
bém formar o cidadão, construir conhecimentos, atitudes 
e valores que tornem o estudante
(A) estudioso, ético ecompetitivo.
(B) aplicado, competente e competitivo.
(C) solidário, crítico, ético e participativo.
(D) solidário, ético e mantenedor do status quo.
(E) crítico, participativo e defensor do status quo.
23. Ao estudar para o concurso de Professor de Educação 
Básica I – Educação Infantil (Ilhabela), Pedro verificou 
que a Resolução CNE/CEB no 04/2010, em seu artigo 9o, 
dispõe que “A escola de qualidade social é aquela que 
adota como centralidade
(A) os docentes, os discentes e suas famílias”.
(B) o estudante e a aprendizagem”.
(C) o professor e a aprendizagem”.
(D) o estudante e sua família”.
(E) o professor e o ensino”.
9 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
29. Sabe-se que a formação docente ocorre de duas for-
mas: a inicial, efetivada no ensino superior, e a con-
tinuada, em serviço. A formação continuada coopera 
para que os docentes estejam em constante processo 
de aperfeiçoamento profissional; esse tipo de forma-
ção tem por objetivo a melhoria da qualidade da educa-
ção. A esse respeito, o documento “Currículo Paulista” 
(São Paulo: SE, 2019), na parte “A Etapa da Educação 
Infantil”, afirma ser “importante garantir aos professo-
res que continuem seu processo de aperfeiçoamento, 
de forma a ir além da formação inicial, assegurando 
formação continuada em seus espaços de trabalho, a 
fim de potencializar a reflexão sobre as práticas peda-
gógicas e construir um olhar criterioso sobre a aprendi-
zagem e o desenvolvimento das crianças”. 
Para tanto, conforme esse texto, os professores preci-
sam ser
(A) entusiastas com a sua profissão.
(B) curiosos a respeito da matéria que ensinam.
(C) pesquisadores das práticas pedagógicas.
(D) interessados na forma de expor seus conhecimentos.
(E) dedicados em transmitir os conhecimentos aos 
alunos.
30. Castro e Regattieri, no texto “Relações Contemporâneas 
Escola-Família” (2009), defendem que a participação da 
família na vida escolar dos filhos é essencial para a apren-
dizagem das crianças. Nesse texto, ao enfatizar a impor-
tância do estabelecimento de vínculos entre a escola e as 
famílias dos alunos, as autoras fazem referência à forma-
ção dos educadores. Para elas, “A formação dos educa-
dores deve ser pensada no seu conjunto, desde a prepa-
ração de informações sobre o desenvolvimento do aluno 
que serão levadas até as famílias, passando pelo tipo de 
informação que a escola precisa observar/coletar sobre o 
contexto de vida familiar, até a capacidade dos agentes 
escolares trabalharem com essas informações (...)”. 
Castro e Regattieri concluem esse pensamento afirman-
do que, em última instância, esse processo deve
(A) dar segurança às práticas didático-pedagógicas dos 
professores.
(B) levar à manutenção da rede de proteção social às 
crianças e aos adolescentes.
(C) servir para a formação pessoal da criança e o desen-
volvimento da sua identidade.
(D) incorporar as informações ao planejamento das prá-
ticas pedagógicas e/ou de gestão.
(E) subsidiar o encaminhamento de decisões e estraté-
gias de comunicação escola-família.
27. A escola, historicamente construída pela humanidade, 
foi ampliando seu papel, acumulando tanto o papel de 
socializar e multiplicar os saberes científicos quanto as-
sumindo a formação para o exercício da cidadania e a 
inserção dos indivíduos ao mercado de trabalho. Assim, 
a escola tornou-se um ambiente cujo objetivo é a forma-
ção de pessoas. Nesse sentido, a LDBEN, Lei Federal 
no 9.394/96, no seu artigo 2o, dispõe que a educação, 
dever da família e do Estado, tem entre suas finalidades
(A) a oferta de padrões mínimos de qualidade de ensino 
a todos os educandos.
(B) a acessibilidade da educação técnico-profissional a 
todos os educandos.
(C) o aprimorando das habilidades e competências do 
educando.
(D) o desenvolvimento do autoconhecimento do edu-
cando.
(E) o pleno desenvolvimento do educando.
28. Em agosto de 2019, foi homologado o Currículo Paulista, 
elaborado pela Secretaria do Estado da Educação (SEE) 
em parceria com a UNDIME-SP e com o auxílio de mais 
de 600 municípios do Estado de São Paulo. Assim como 
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo 
Paulista (2019) é um documento normativo que apresen-
ta aprendizagens essenciais dos alunos, garantindo as 
especificidades educacionais do território paulista, como 
as características sociais, econômicas, culturais e his-
tóricas. Na parte “A Etapa da Educação Infantil”, consta 
que é importante ressaltar que todos os profissionais que 
atuam direta ou indiretamente na Educação Infantil, as-
sim como nas demais etapas da Educação Básica, que 
de algum modo participam do processo aprendizagem e 
desenvolvimento da criança, ou que deem suporte pe-
dagógico, tornam-se corresponsáveis pela formação 
 da criança, sendo assim considerados 
educadores”.
Assinale a alternativa que preenche, de forma correta, a 
lacuna do texto.
(A) integral
(B) escolar
(C) moral
(D) inicial
(E) continuada
10PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
33. A Resolução CNE/CEB no 05/2009 surge para fixar as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infan-
til e estabelece normativas com princípios, fundamentos 
e procedimentos para orientar as políticas públicas e a 
elaboração, planejamento, execução e avaliação de pro-
postas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil. 
O artigo 8o dessa Resolução estabelece que “A proposta 
pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter 
como objetivo garantir à criança acesso a processos de 
apropriação, renovação e articulação de conhecimentos 
e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o 
direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao 
respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à in-
teração com outras crianças”. O § 1o desse artigo dispõe 
que na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógi-
cas das instituições de Educação Infantil deverão prever 
condições para o trabalho coletivo e para a organização 
de materiais, espaços e tempos que assegurem, entre 
outros, a educação em sua integralidade, entendendo o 
cuidado como algo
(A) subordinado a esta.
(B) ligado às atividades rotineiras.
(C) indissociável ao processo educativo.
(D) essencial à formação do protagonismo infantil.
(E) pertinente aos princípios de promoção da saúde.
34. Na reunião do início do ano letivo, a direção da EMEI 
Reino da Joaninha propôs ao corpo docente que discu-
tissem o tema “planejamento”. Para dar início aos traba-
lhos, a diretora apresentou a seguinte citação: “O plane-
jamento nos ajuda a definir e organizar as atividades que 
colocaremos em prática para alcançar nossos objetivos; 
a decidir quem serão as pessoas responsáveis por essas 
atividades; e a prever o tempo necessário para a exe-
cução” (Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, 
MEC/SEB, 2009). Ao analisar essa citação, uma profes-
sora comentou que dificilmente um planejamento termina 
do mesmo jeito que começa, pois há coisas que acon-
tecem como previsto e outras que nem tanto. A diretora 
concordou com a professora e explicou a razão desse 
fato, dizendo que, de acordo com o documento em pauta, 
isso ocorre porque o planejamento
(A) teve as prioridades mal elencadas.
(B) exige acompanhamento e avaliação.
(C) foi mal feito e precisa ser abandonado.
(D) descuidou dos indicadores de desempenho numé-
ricos.
(E) dimensionou mal os recursos, tanto humanos quanto 
estruturais e financeiros. 
31. Preparando-se para prestar concurso para Professor 
PEB I – Educação Infantil, promovido por um município 
do Estado de São Paulo, Marilena verificou que a Lei Fe-
deral no 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescen-
te, preocupa-se com a formação continuada e aperfeiço-
amento profissional dos docentes, pois o § 3o do artigo 11 
dispõe que “Os profissionais que atuam no cuidado diário 
ou frequente de crianças na primeira infância receberão 
formação específica e permanente para a detecção de 
sinais de risco
(A) para o desenvolvimento psíquico, bem como para o 
acompanhamento quese fizer necessário”.
(B) para o desenvolvimento de problemas de saúde, 
sobretudo as que vivem em locais sem saneamento 
básico”.
(C) de negligência, discriminação, exploração, ou violên-
cia por parte de terceiros”.
(D) de violações de seus direitos por parte de seus 
f amiliares”.
(E) de abuso sexual contra elas”.
32. Nas duas últimas décadas, têm sido constantes os de-
bates e questionamentos sobre o currículo na Educação 
Básica. Desejosa em saber como o cuidar e o educar são 
tratados na atual legislação educacional brasileira, uma 
professora da Educação Infantil em Ilhabela consultou a 
Resolução CNE/CEB no 04/2010 e constatou que, segun-
do o artigo 6o,
(A) na creche, somente há espaço para o cuidar.
(B) na pré-escola, o cuidar deve, aos poucos, ceder lu-
gar para o educar.
(C) no ensino fundamental, o educar deve predominar 
sobre o cuidar.
(D) no ensino médio, só há espaço para o educar.
(E) na educação básica, o cuidar e o educar são duas 
dimensões inseparáveis.
11 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
38. Um tema que tem atraído Vitória, aluna do curso de Pe-
dagogia, é a valorização das diferenças individuais, de 
gênero, étnicas e socioculturais e o combate à desi-
gualdade. Conversando com um de seus professores a 
respeito desse seu interesse, ele sugeriu-lhe que lesse 
o livro Educar meninas e meninos – relações de gêne-
ro na escola, de Auad (2016). Lendo-o, Vitória verificou 
que essa obra aborda as relações de gênero na escola 
e a construção das diferenças hierarquizadas entre os 
sexos. Ao analisar a escola mista, a autora defende a 
coeducação e a igualdade com respeito às diferenças, 
mostrando como isso pode ocorrer na prática escolar. 
Com respeito aos termos escola mista e coeducação, a 
autora entende que
(A) a coeducação é uma maneira de questionar e re-
construir ideias sobre o feminino e o masculino, 
como elementos não necessariamente opostos ou 
essenciais. 
(B) em escolas mistas, meninos e meninas são perce-
bidos como elementos necessariamente opostos ou 
essenciais.
(C) a coeducação implica em meninos e meninas frequen-
tarem a mesma escola, mas em salas separadas.
(D) a convivência de meninas e meninos na mesma 
e scola é suficiente para que ocorra a coeducação.
(E) escola mista e coeducação são sinônimos.
39. Segundo Mantoan (in: Égler, org., 2001, cap. 5), o pa-
radigma educacional vigente é segregativo e está forte-
mente enraizado no ideário das instituições e na prática 
dos educadores. Assim sendo, para Mantoan, quando se 
fala em inclusão é preciso se aceitar que ela é incon-
dicional, implica mudança do atual paradigma educacio-
nal, não podendo se limitar a ajudar apenas os alunos 
que apresentam dificuldades na escola, uma vez que ela 
apoia a todos. Para a autora, a maior desculpa emprega-
da hoje em dia para justificar o estado atual da maioria 
das nossas escolas é
(A) a desestruturação familiar.
(B) o despreparo do professor.
(C) o conteúdo desinteressante.
(D) o excesso de alunos por turmas.
(E) a falta de base que caracteriza os alunos.
35. Lendo o documento “Currículo Paulista” (São Paulo: SE, 
2019), uma professora verificou, na parte “A Etapa da 
Educação Infantil”, que “Os projetos políticos pedagógi-
cos revelam as concepções e as práticas de cada rede e, 
mais especificamente, explicitam a identidade da unida-
de de educação infantil que, presente em um determina-
do contexto social, deve
(A) ser compartilhada por todos os que trabalham e con-
vivem no ambiente escolar”.
(B) ser delineada a partir das informações conseguidas 
junto à comunidade”.
(C) mencionar claramente os fundamentos filosóficos da 
instituição”.
(D) atender aos anseios da comunidade onde está 
inserida”.
(E) fazer parte da realidade local”.
36. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC, Brasil/
MEC) é um documento que regulamenta as aprendiza-
gens essenciais a serem trabalhadas nas escolas bra-
sileiras públicas e particulares de Educação Básica. No 
item “A educação infantil no contexto da educação bá-
sica”, a BNCC faz referência ao artigo 9o das Diretrizes 
Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, 
Resolução CNE/CEB no 05/2009), o qual dispõe que os 
eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa eta-
pa da Educação Básica são , experiências 
nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de 
conhecimentos por meio de suas ações e interações com 
seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendiza-
gens, desenvolvimento e socialização.
Assinale a alternativa que completa, de forma correta, a 
lacuna presente no texto.
(A) a oralidade e a brincadeira
(B) as interações e a brincadeira
(C) a convivência e a participação
(D) a oralidade e a leitura do mundo
(E) as atividades individuais e as coletivas
37. Na sociedade brasileira, existe um crescente interesse 
pela temática das diferenças culturais, a qual se mani-
festa em diversos âmbitos sociais. Nesse contexto, Lu-
cas buscou a interrelação entre práticas socioculturais e 
práticas pedagógicas na legislação vigente. Não foi difícil 
encontrar essa interrelação, pois constatou no § 2o do ar-
tigo 210 da Constituição Federativa do Brasil (1988) que 
“O ensino fundamental regular será ministrado em língua 
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas tam-
bém a utilização de suas línguas maternas e
(A) afirmação étnica e cultural”.
(B) manutenção de seus rituais religiosos”.
(C) processos próprios de aprendizagem”.
(D) processos de aprendizagem facilitados”.
(E) preservação de suas culturas tradicionais”.
12PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
42. Anderson, ao ler o livro O espaço do desenho e a educa-
ção do educador (Albano, 2013), verificou que a autora 
aborda a raiz da palavra desenho, comentando que ela 
está relacionada à palavra “desígnio”, cujo significado é 
“projeção”. Seguindo esse raciocínio, o desenho seria a 
maneira por meio da qual a criança projeta no espaço o 
seu jogo com os objetos de seu convívio, para além de 
uma linha sobre a superfície do papel: “... a criança de-
senhando está afirmando a sua capacidade de designar.” 
Dessa forma, ela responde e se comunica com aquilo 
que apreendeu ao expressar no desenho suas compre-
ensões e vontades. Albano conclui esse pensamento di-
zendo que o desenho se aproxima da noção de projeto, 
como possibilidade de
(A) gravar-se uma ideia.
(B) fazer-se um esboço.
(C) lançar-se para frente.
(D) registrar-se um desejo.
(E) traçar-se um esquema.
43. “Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orien-
tação pedagógica” (MEC/SEB, 2012) é um documento 
técnico com a finalidade de orientar professoras, edu-
cadoras e gestores na seleção, organização e uso de 
brinquedos, materiais e brincadeiras para creches, apon-
tando formas de organizar espaço, tipos de atividades, 
conteúdos, diversidade de materiais que no conjunto 
constroem valores para uma educação infantil de quali-
dade. Segundo esse documento, “Desenvolver um currí-
culo por meio da brincadeira é diferente de um currículo 
de conteúdos disciplinares”, e complementa afirmando 
que o brincar requer uma condição, isto é, que:
(A) o professor discipline a brincadeira.
(B) os adultos interajam com a criança.
(C) o professor proponha as brincadeiras.
(D) a criança seja a protagonista da experiência.
(E) o adulto acolha e enriqueça a proposta da criança.
40. Renan assistiu a uma palestra sobre “Atendimento Edu-
cacional Especializado na Educação Básica, modalida-
de Educação Especial”. Por meio dela, ficou sabendo 
que Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o 
conjunto de atividades e recursos de acessibilidade e 
pedagógicos organizados institucional e continuamente 
para atender exclusivamente alunos com algum tipo de 
necessidade especial, no contraturno escolar. Pode ser 
realizado em salas de recursos especiais na escola regu-
lar ou em instituições especializadas. Querendo trabalhar 
em um desses espaços, constatou que, de acordo com o 
artigo 12 da Resolução no 04/2009, para atuação no AEE, 
o professor deveter formação inicial que o habilite para o 
exercício da docência e
(A) treinamento proporcionado pela Secretaria Municipal 
de Educação.
(B) curso técnico para docência em Sala de Recurso 
Multifuncional.
(C) pós-graduação em Atendimento Educacional Espe-
cializado.
(D) formação específica para a Educação Especial.
(E) formação em Tecnologia Assistiva – TA.
41. No texto “O educador e a moralidade infantil numa pers-
pectiva construtivista”, baseando-se na teoria de Jean 
Piaget, Vinha (1999) aborda a questão do desenvolvi-
mento da moralidade, da autonomia e da disciplina na 
Educação Infantil. A autora afirma que uma das carac-
terísticas da escola construtivista é estimular o aluno a 
aprender e a tirar as próprias conclusões, tendo como 
referência suas próprias experiências e a convivência 
com os colegas. 
Outra característica da escola construtivista, segundo Vi-
nha, está em
(A) deixar as crianças escolherem qual é a sanção mais 
justa para si e para os colegas.
(B) utilizar com as crianças a retirada do amor como 
sanção.
(C) estabelecer, a priori, tudo o que a criança deverá 
fazer.
(D) negociar com as crianças todas as normas da 
escola.
(E) colocar limites para a criança.
13 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
46. Eugênio, ao matricular seu filho de 2 anos na Educação 
Infantil, perguntou à Diretora da unidade como ocorre 
a avaliação da aprendizagem nessa etapa da Educa-
ção Básica. A Diretora respondeu que, de acordo com o 
§ 3o do artigo 47 da Resolução CNE/CEB no 04/2010, 
“A avaliação na Educação Infantil é realizada median-
te acompanhamento e registro do desenvolvimento 
da criança,
(A) sem o objetivo de promoção, quando se refere à 
creche”.
(B) sem o objetivo de promoção, a depender do projeto 
pedagógico da escola”.
(C) com o objetivo de promoção, tanto para a creche 
quanto para a pré-escola”.
(D) sem o objetivo de promoção, mesmo em se tratando 
de acesso ao Ensino Fundamental”.
(E) sem o objetivo de promoção, exceto em se tratando 
de acesso ao Ensino Fundamental”.
47. Observa-se que a prática de avaliação da aprendizagem 
que vem sendo desenvolvida em grande parte das nos-
sas instituições de ensino não tem sido utilizada como 
avaliação diagnóstica ou avaliação de acompanhamento 
do desenvolvimento integral da criança, elemento que au-
xilie no processo ensino/aprendizagem, perdendo-se em 
mensurar e quantificar o saber, deixando de identificar 
e estimular os potenciais individuais e coletivos. A esse 
respeito, Ropoli (2010) afirma que “A avaliação de caráter 
classificatório, por meio de notas, provas e outros ins-
trumentos similares, mantém a repetência e a exclusão 
nas escolas. A avaliação contínua e qualitativa da apren-
dizagem, com a participação do aluno, tendo, inclusive, a 
intenção de avaliar o ensino oferecido e torná-lo cada vez 
mais adequado à aprendizagem de todos os alunos con-
duz a outros resultados. A adoção desse modo de avaliar 
com base na qualidade do ensino e da aprendizagem já 
diminuiria substancialmente o número de alunos que são 
indevidamente avaliados e categorizados como
(A) apáticos”.
(B) preguiçosos”.
(C) incapazes de aprender”.
(D) deficientes nas escolas comuns”.
(E) desinteressados na aprendizagem”.
44. Quando se trata de creche e pré-escola, é fundamental 
que se cuide com muito cuidado do planejamento, da se-
leção, da contextualização e da organização das situações 
de aprendizagem. Segundo Barbosa e Horn (2008), “os 
projetos são um dos muitos modos de organizar as práti-
cas educativas”. Quando se opta por trabalhar com proje-
tos, é importante, como afirmam as autoras no capítulo 3 
da referida obra, saber que “Projetar é como construir um 
puzzle cujas peças estão dentro da caixa, mas não há na 
tampa, o desenho da figura final. Monta-se, tenta-se, pro-
curam-se aquelas que têm conteúdo ou forma semelhante 
e, aos poucos, vai emergindo uma surpreendente figura. 
Os conteúdos são peças do quebra-cabeça [...]” e as auto-
ras acrescentam que os conteúdos que estão sendo proje-
tados somente ganham significação quando
(A) são atraentes em si próprios.
(B) relacionados em um contexto.
(C) o sujeito está disposto a relacioná-los.
(D) a nova informação ancora-se em conceitos relevantes.
(E) os novos conteúdos se conectam a conhecimentos 
prévios.
45. No capítulo 5 da obra “O trabalho do professor na educa-
ção infantil” (2014), Oliveira aborda as características do 
planejamento para crianças de 3 a 5 anos. Segundo ela, 
“Até os 2 anos o professor assume um papel preponde-
rante na organização das práticas educativas, oferecen-
do-se o tempo todo como modelo. A partir dos 3 anos, é 
esperado que as crianças conquistem graus mais eleva-
dos de autonomia, que se sintam cada vez mais seguras 
para arriscar-se na exploração do mundo e aprender a 
brincar e trabalhar com seus pares, superando conflitos 
que, muitas vezes, a vida em grupo coloca”. 
Segundo Oliveira, pedagogicamente falando, nesse mo-
mento, ganha destaque a experiência com
(A) projetos de teatralização/dramatização.
(B) brincadeiras de imitação. 
(C) atividades ao ar livre.
(D) jogos de tabuleiros.
(E) projetos coletivos.
14PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
50. Oliveira, no capítulo VIII da obra Educação Infantil: fun-
damentos e métodos (2002), ao abordar as interações 
criança-criança como recurso de desenvolvimento, afir-
ma que “O estudo do papel do educador junto às crianças 
não pode descuidar do exame das relações que elas es-
tabelecem entre si nas diferentes situações. Atos coope-
rativos, imitações, diálogos, disputas de objetos e mesmo 
brigas, entre tantos outros, são grandes momentos de 
desenvolvimento. Todas essas situações são frequentes 
nas creches e pré-escolas (...)”. 
Diante dessas situações, segundo o texto de Oliveira, os 
professores devem
(A) exigir que as crianças resolvam os conflitos de forma 
civilizada.
(B) distrair as crianças, desviando a atenção da causa 
da disputa.
(C) deixar que as crianças resolvam seus problemas so-
zinhas.
(D) impor os limites por meio de castigos, se necessário.
(E) criar condições para lidar positivamente com elas. 
48. Onrubia (in: Coll, 1999, cap. 5) afirma que o ensino na 
concepção construtivista deve ser entendido como uma 
ajuda ao processo de ensino-aprendizagem; deve ser 
apenas uma ajuda no sentido de gerar conflitos com 
seus conhecimentos prévios, e não substituir a ativida-
de construtiva do conhecimento pelo aluno. Entende-se, 
portanto que, no caso do professor, a ajuda ao processo 
de construção do conhecimento deve ajustar-se a esse 
processo de construção, conjugando-se duas grandes 
características: 1) a de levar em conta os esquemas de 
conhecimento dos alunos, seus conhecimentos prévios 
em relação aos conteúdos trabalhados; 2) e, ao mesmo 
tempo, provocar desafios que os levem a
(A) questionar esses conhecimentos prévios.
(B) encarar positivamente a tarefa de estudar.
(C) processar corretamente as novas informações.
(D) obter avanços em relação à aprendizagem escolar.
(E) adquirir interesse pela construção do conhecimento.
49. Deprá (2017), ao defender a Pedagogia de Projetos no 
processo ensino-aprendizagem da Educação Infantil, co-
menta que nessa pedagogia “a atividade do sujeito apren-
diz é determinante na construção de seu saber operatório 
e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age 
em constante interação com os meios ao seu redor” e, 
tomando Paulo Freire como referência, afirma que “O pa-
pel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, 
observar e mediar, criando situações de aprendizagem 
significativa. É fundamental que este saiba produzir per-
guntas pertinentes que façam os alunos pensarem a res-
peito do conhecimento que se espera construir, pois uma 
das tarefas do educador é, não só fazer o aluno pensar, 
mas acima de tudo,
(A) propiciar-lhe experiências que o ajudem a desenvol-
ver o raciocínio lógico”.
(B) transformá-lo em alguém que faça a diferença na so-
ciedade”.
(C) colaborar para a sua formaçãocidadã”.
(D) inspirá-lo a se dedicar aos estudos”.
(E) ensiná-lo a pensar certo”.
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