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PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE ILHABELA ESTADO DE SÃO PAULO concurso público 003. Prova objetiva professor de educação básica i educação infantil (opção 003) Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa. confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e para a transcrição do texto definitivo. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início das provas. deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno. nome do candidato prédio sala carteirainscriçãorG 3 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil conHecimentos gerais Língua Portuguesa Leia o texto para responder às questões de números 01 a 09. A areia que forma a pérola Norman Mailer foi um genial jornalista e escritor norte- -americano. Era um judeu pobre do Brooklin. Gore Vidal era um refinado aristocrata de Manhattan. Os dois se tornaram escritores talentosos. Vale a pergunta: o dinheiro e a estabilidade favorecem e studos e bom ambiente? Quem aprendeu inglês cedo, viajou, viu o mundo de um camarote alto é preparado para pensar estratégias elevadas? Pode ser, apenas pode ser, que isso de- senvolva um excelente ponto de partida para o sucesso. Existe meritocracia, mas o meio condiciona, ainda que não determi- ne. Trabalhei entre alunos privilegiados e sei que o dinheiro da família não é suficiente para o sucesso, todavia ajuda muito. Machado de Assis era negro e pobre. Cruz e Souza t inha escravos na ascendência. A grande Conceição Evaristo nas- ceu na periferia de Belo Horizonte. O que dizer do imenso Lima Barreto? Todos, negros e negras de origem humilde e de talento incontestável. Mas vamos além da conversa social... Ariano Suassuna era filho do governador da Paraíba. Oswald de Andrade viveu e cresceu na aristocracia milionária cafeeira. A grande Lygia Fagundes Telles não nasceu entre milionários, mas a mãe pianista e o pai procurador e promotor público garantiram e stabilidade. A origem social não explica autores. Quantidade de melanina também não. O que parece ser comum a todos é uma originalidade do olhar, uma maneira de ver o mundo, uma capacidade de distanciamento que pode ser, talvez uma infância solitária, como a de Cecília Meireles. Um certo distanciamento de tudo e um impulso de colo- car por escrito o que angustia são marcas de todos, sejam americanos ou brasileiros. Por fim, e fundamental: uma boa escola pública ajuda muito jovens talentos. Fica a dica... (Leandro Karnal, O Estado de S. Paulo, O1.03.2020. Adaptado) 01. Segundo o texto, os autores americanos Gore Vidal e Norman Mailler (A) nasceram em Manhattan e se tornaram escritores medianos, de méritos duvidosos. (B) eram jornalistas e se dedicaram a escrever matérias sobre os moradores do Brooklin. (C) estimularam escritores brasileiros a imitar o modelo dos americanos. (D) notabilizaram-se pelo talento e não pela classe s ocial a que pertenciam. (E) dedicaram-se a temas ligados à aristocracia ameri- cana e à pobreza. 02. Sobre os escritores brasileiros mencionados, é correto afirmar que (A) Machado de Assis, assim como Cecília Meireles, tiveram uma infância solitária. (B) Ariano Suassuna estudou em escola pública, apesar de ter sido filho de governador. (C) Oswald de Andrade, Ariano e Lígia Fagundes Teles representam a elite cafeeira. (D) Conceição Evaristo e Lima Barreto tiveram sucesso porque nasceram na periferia. (E) A família de Lygia Fagundes Teles lhe deu condições propícias ao sucesso. 03. De acordo com o texto, camarote alto e dinheiro de família (A) acabam sendo fatores determinantes na obtenção do sucesso. (B) ajudam, mas também prejudicam os que dispõem de muito talento. (C) levam as pessoas ao sucesso se elas souberem preservá-lo. (D) impulsionam o sucesso, se a eles se acrescentar o talento. (E) iludem as pessoas, que acham que é neles que r eside o mérito. 04. A frase que explica o trecho em destaque no texto, de acordo com a opinião do autor, é: (A) Uma pessoa talentosa deve seu talento a um modo singular de olhar a realidade. (B) Os bem-sucedidos nasceram com um diferencial, sejam os bens materiais ou a cor da pele. (C) A solidão é o elemento que desenvolve a criatividade dos bem-sucedidos. (D) O sofrimento na infância e uma vida alienada deter- minam o talento. (E) É a capacidade de se aproximar do contexto social que garante o sucesso no futuro. 05. Assinale a alternativa que completa a frase, de acordo com a norma-padrão da crase: Uma boa escola pública... (A) confere às pessoas condições para alcançar êxito. (B) é o que proporciona à uma nação se desenvolver. (C) deve ser estendida à todos os cidadãos. (D) deveria ser à prioridade dos governos. (E) leva um país à ser mais justo com o cidadão. 4PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil Leia o poema de Cecília Meireles para responder às ques- tões de números 09 e 10. Encomenda Desejo uma fotografia como esta — o senhor vê? — como esta: em que para sempre me ria como um vestido de eterna festa. Como tenho a testa sombria, derrame luz na minha testa. Deixe esta ruga, que me empresta um certo ar de sabedoria. Não meta fundos de floresta nem de arbitrária fantasia... Não... Neste espaço que ainda resta, ponha uma cadeira vazia. 09. No contexto, o título – A areia que forma a pérola – e xpressa um conteúdo de sentido figurado e indica que ambientes improváveis (areia) podem criar talentos (p érola). Assinale o verso de Cecília que repete o uso de linguagem figurada. (A) Desejo uma fotografia: a poetisa deseja ser foto- grafada. (B) Não meta fundos de floresta: ela não quer ser foto- grafada com floresta. (C) Deixa essa ruga: ela não se importa em aparecer enrugada. (D) Como esta – o senhor vê – como esta: a poetisa mostra uma fotografia ao fotógrafo. (E) Como um vestido de eterna festa: a poetisa quer rir como um vestido festivo. 10. Pode-se afirmar que o desejo de ser fotografada indica, no contexto do poema, que o eu lírico (A) pretende lembrar-se de suas feições no futuro, porque teme esquecer-se delas. (B) quer olhar a foto sempre, por ter características egocêntricas e exibicionistas. (C) gosta de reverenciar a própria imagem para esque- cer a solidão em que vive. (D) encara de forma realista a sua face e promove um mergulho em seu interior. (E) deseja mudar a própria aparência e pede ao fotógra- fo para apagar traços de velhice. 06. Assinale a alternativa que substitui, correta e respectiva- mente, as conjunções em destaque, sem alteração de sentido na frase: Existe meritocracia, mas o meio condi- ciona, ainda que não determine. (A) todavia e enquanto. (B) enfim e mesmo que. (C) porém e embora. (D) porque e à medida que. (E) contudo e a fim de que. 07. Eliminando-se as reticências na frase final – Fica a dica... a continuidade da frase, de acordo com a norma-padrão da pontuação, está correta em: (A) para se pensar, que talento e sucesso podem vir de uma boa escola pública. (B) às autoridades, que fiquem atentos, pois aprioridade deve ser escola pública. (C) a todos os cidadãos para que, lutem a favor, de um ensino de qualidade. (D) aos professores, pois sem eles, nenhum país segue em frente. (E) a qualquer administração pública, caso, pense em investir, na juventude. 08. Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão da concordância. (A) O que determinam o sucesso de um aluno pobre? Uma escola pública que traga bastante benefícios a todos. (B) Veio da periferia e da pobreza dois dos mais impor- tantes escritores brasileiros. (C) Há ainda bons governantes que persistem em levar instruções a todas as crianças. (D) Louve-se, em tempos sombrios, os muitos Machados e as corajosas Conceições Evaristo. (E) Existe estratégias para se barrar a escalada do descaso com nossas crianças? 5 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil r a s c u n H oMateMática 11. Uma professora precisa recortar determinado número de figuras em papelão. Desse total, foram recortadas na sexta-feira e as restantes no sábado, sendo metade d elas no período da manhã e a outra metade no período da tarde. Se o número de peças recortadas no sábado à tarde foi 36, o número total de peças que essa professora recortou nesses dois dias foi (A) 216. (B) 192. (C) 168. (D) 144. (E) 120. 12. Determinado tipo de massinha de modelar é vendido em bastões com 15 g cada um, ou em blocos, de 120 g cada um. Uma pessoa comprou 5 blocos dessa massinha e d eterminado número de bastões. Sabendo que essa com- pra totalizou 1,08 kg, o número de bastões comprados foi (A) 34. (B) 32. (C) 30. (D) 28. (E) 26. 13. Em uma escola foi feita uma peça de teatro na qual par- ticiparam alunos das turmas A, B, C e D, de uma mesma série, no total de 28 estudantes. A tabela fornece algumas informações sobre o número de alunos de cada turma, a porcentagem de alunos de cada turma, que participaram da peça, e o respectivo número de participantes. Turma No de alunos da turma Porcentagem de alunos que participaram na peça No de alunos, que participaram na peça A 30 30% 9 B ? 25% x C ? 25% x + 1 D 30 20% ? A diferença entre o número de alunos das turmas C e B, nesta ordem, é (A) 1. (B) 2. (C) 3. (D) 4. (E) 5. 6PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil r a s c u n H o14. Em uma escola foram reformadas mesas e cadeiras, no total de 98 peças. Se a razão do número de mesas para o número de cadeiras reformadas foi , então, o número de cadeiras reformadas superou o número de mesas r eformadas em (A) 28 peças. (B) 35 peças. (C) 42 peças. (D) 50 peças. (E) 56 peças. 15. Uma costureira precisa confeccionar um lote de fanta- sias. Se ela trabalhar 6 horas por dia nessa tarefa, levará 7 dias para confeccionar esse lote. Para que esse lote seja confeccionado em 5 dias, o tempo que essa costu- reira terá que trabalhar por dia nessa tarefa, mantendo sempre o mesmo ritmo de trabalho, será de (A) 8 horas e 40 minutos. (B) 8 horas e 32 minutos. (C) 8 horas e 24 minutos. (D) 8 horas e 15 minutos. (E) 8 horas e 06 minutos. 16. Uma pessoa organizou 66 pastas em dois dias. Se o n úmero de pastas organizadas no segundo dia foi igual a do número de pastas organizadas no primeiro dia, e ntão, no segundo dia, o número de pastas organizadas foi (A) 30. (B) 32. (C) 34. (D) 36. (E) 38. 17. Um fio de barbante pode ser totalmente cortado, em peda- ços iguais, de 12 cm cada um, sem que ocorram sobras. Mas, se cada pedaço cortado tiver 15 cm, serão obtidos 3 pedaços a menos do que o número de pedaços com 12 cm cada um, e também não ocorrerá sobra alguma. O comprimento do fio de barbante é igual a (A) 0,9 m. (B) 1,2 m. (C) 1,5 m. (D) 1,8 m. (E) 2,1 m. 7 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 20. Um bloco maciço, na forma de um prisma reto de base quadrada, tem 20 cm de altura, conforme mostra a figura. Esse bloco todo tem 18 kg, e 1 cm3 desse material tem 4 g. A medida da aresta da base desse bloco, indicada na figura pela letra x, é igual a (A) 12 cm. (B) 15 cm. (C) 18 cm. (D) 21 cm. (E) 25 cm. r a s c u n H o 18. O gráfico mostra o número de agendas telefônicas, ven- didas por uma papelaria, em 5 dias de uma semana. Sabendo que, em média, foram vendidas 3 agendas por dia, e que cada agenda vendida na semana cus- tou R$ 18,00, o valor arrecadado com a venda dessas agendas na 3a feira foi (A) R$ 90,00. (B) R$ 81,00. (C) R$ 72,00. (D) R$ 63,00. (E) R$ 54,00. 19. Em um quarto retangular ABCD, com 3 m de largura, foi colocado um armário, ocupando toda a extensão dessa largura, conforme mostra a figura. Sabendo que a área ocupada pelo armário é de 2,1 m2, o perímetro do quarto ABCD é igual a (A) 12,5 m. (B) 12,8 m. (C) 13,1 m. (D) 13,5 m. (E) 13,8 m. 8PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 24. Cida, PEB I em uma escola do município de Ilhabela, foi questionada por um estagiário sobre os princípios que fundamentam o ensino no Brasil. Para responder tal questionamento, ela tomou por base o artigo 3o da Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN), pois nele está disposto que o ensino, no Brasil, será ministrado com base em alguns princípios, entre os quais, (A) libertação das classes oprimidas. (B) gestão democrática do ensino público. (C) gestão democrática dos ensinos público e privado. (D) atendimento preferencial às camadas mais pobres da população. (E) transmissão de conteúdos, adaptando-os aos dife- rentes tipos de alunos. 25. Aguiar, no documento “Conselho Escolar e a relação en- tre a escola e o desenvolvimento com igualdade social” (2006), afirma que “no âmbito da escola, o exercício da participação que caracteriza a gestão democrática abre novas possibilidades de organização pedagógica que favorecem, de um lado, a instauração do respeito à indi- vidualidade do estudante e ao seu percurso de aprendi- zagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento profissional dos educadores que (A) enxergam a realidade”. (B) estão sempre atualizados”. (C) partilham do trabalho coletivo”. (D) buscam reafirmar suas individualidades”. (E) sabem as soluções para os problemas da coletivi- dade”. 26. A gestão democrática é um dos temas mais discutidos entre os educadores. A respeito desse tema, o artigo 14 da Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN) dispõe que a partici- pação da comunidade escolar e local na gestão democrá- tica do ensino público na educação básica dar-se-á em ou equivalentes. Assinale a alternativa que completa, corretamente, a l acuna presente no texto. (A) conselhos escolares (B) conselhos de classe (C) conselho pedagógico (D) reuniões pedagógicas (E) conselho administrativo conHecimentos Pedagógicos e legislação 21. Marisa participou de um encontro de educadores cuja finalidade consistiu em debater a função social da esco- la. O debate iniciou tendo como referência o artigo 1o da LDBEN, Lei no 9.394/96. Segundo esse artigo, “A edu- cação abrange os processos formativos que se desen- volvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos mo- vimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 2o A educação escolar deverá vincular-se (A) ao mundo do trabalho e à prática social”. (B) ao mercado de trabalho e à prática da cidadania”. (C) às competências para o trabalho e às novas tecno- logias”. (D) à formação geral do educando e ao mercado de tra- balho”. (E) às necessidades das empresas e às necessidades da sociedade”. 22. Celina Alves Arêas, por ocasião da Conferência Nacional da Educação Básica, ocorrida em Minas Gerais (s.d.), ex- pôs algumas concepções relativas à relação entre educa- ção, escola e sociedade, sendo uma delas a do educador Paulo Freire. Segundo Arêas, para Paulo Freire, a for- mação do sujeito deve contemplar o desenvolvimento do seu papel dirigente na definição do seu destino, dos des- tinos de sua educação e da sua sociedade, como tam- bém formar o cidadão, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante (A) estudioso, ético ecompetitivo. (B) aplicado, competente e competitivo. (C) solidário, crítico, ético e participativo. (D) solidário, ético e mantenedor do status quo. (E) crítico, participativo e defensor do status quo. 23. Ao estudar para o concurso de Professor de Educação Básica I – Educação Infantil (Ilhabela), Pedro verificou que a Resolução CNE/CEB no 04/2010, em seu artigo 9o, dispõe que “A escola de qualidade social é aquela que adota como centralidade (A) os docentes, os discentes e suas famílias”. (B) o estudante e a aprendizagem”. (C) o professor e a aprendizagem”. (D) o estudante e sua família”. (E) o professor e o ensino”. 9 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 29. Sabe-se que a formação docente ocorre de duas for- mas: a inicial, efetivada no ensino superior, e a con- tinuada, em serviço. A formação continuada coopera para que os docentes estejam em constante processo de aperfeiçoamento profissional; esse tipo de forma- ção tem por objetivo a melhoria da qualidade da educa- ção. A esse respeito, o documento “Currículo Paulista” (São Paulo: SE, 2019), na parte “A Etapa da Educação Infantil”, afirma ser “importante garantir aos professo- res que continuem seu processo de aperfeiçoamento, de forma a ir além da formação inicial, assegurando formação continuada em seus espaços de trabalho, a fim de potencializar a reflexão sobre as práticas peda- gógicas e construir um olhar criterioso sobre a aprendi- zagem e o desenvolvimento das crianças”. Para tanto, conforme esse texto, os professores preci- sam ser (A) entusiastas com a sua profissão. (B) curiosos a respeito da matéria que ensinam. (C) pesquisadores das práticas pedagógicas. (D) interessados na forma de expor seus conhecimentos. (E) dedicados em transmitir os conhecimentos aos alunos. 30. Castro e Regattieri, no texto “Relações Contemporâneas Escola-Família” (2009), defendem que a participação da família na vida escolar dos filhos é essencial para a apren- dizagem das crianças. Nesse texto, ao enfatizar a impor- tância do estabelecimento de vínculos entre a escola e as famílias dos alunos, as autoras fazem referência à forma- ção dos educadores. Para elas, “A formação dos educa- dores deve ser pensada no seu conjunto, desde a prepa- ração de informações sobre o desenvolvimento do aluno que serão levadas até as famílias, passando pelo tipo de informação que a escola precisa observar/coletar sobre o contexto de vida familiar, até a capacidade dos agentes escolares trabalharem com essas informações (...)”. Castro e Regattieri concluem esse pensamento afirman- do que, em última instância, esse processo deve (A) dar segurança às práticas didático-pedagógicas dos professores. (B) levar à manutenção da rede de proteção social às crianças e aos adolescentes. (C) servir para a formação pessoal da criança e o desen- volvimento da sua identidade. (D) incorporar as informações ao planejamento das prá- ticas pedagógicas e/ou de gestão. (E) subsidiar o encaminhamento de decisões e estraté- gias de comunicação escola-família. 27. A escola, historicamente construída pela humanidade, foi ampliando seu papel, acumulando tanto o papel de socializar e multiplicar os saberes científicos quanto as- sumindo a formação para o exercício da cidadania e a inserção dos indivíduos ao mercado de trabalho. Assim, a escola tornou-se um ambiente cujo objetivo é a forma- ção de pessoas. Nesse sentido, a LDBEN, Lei Federal no 9.394/96, no seu artigo 2o, dispõe que a educação, dever da família e do Estado, tem entre suas finalidades (A) a oferta de padrões mínimos de qualidade de ensino a todos os educandos. (B) a acessibilidade da educação técnico-profissional a todos os educandos. (C) o aprimorando das habilidades e competências do educando. (D) o desenvolvimento do autoconhecimento do edu- cando. (E) o pleno desenvolvimento do educando. 28. Em agosto de 2019, foi homologado o Currículo Paulista, elaborado pela Secretaria do Estado da Educação (SEE) em parceria com a UNDIME-SP e com o auxílio de mais de 600 municípios do Estado de São Paulo. Assim como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Currículo Paulista (2019) é um documento normativo que apresen- ta aprendizagens essenciais dos alunos, garantindo as especificidades educacionais do território paulista, como as características sociais, econômicas, culturais e his- tóricas. Na parte “A Etapa da Educação Infantil”, consta que é importante ressaltar que todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente na Educação Infantil, as- sim como nas demais etapas da Educação Básica, que de algum modo participam do processo aprendizagem e desenvolvimento da criança, ou que deem suporte pe- dagógico, tornam-se corresponsáveis pela formação da criança, sendo assim considerados educadores”. Assinale a alternativa que preenche, de forma correta, a lacuna do texto. (A) integral (B) escolar (C) moral (D) inicial (E) continuada 10PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 33. A Resolução CNE/CEB no 05/2009 surge para fixar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infan- til e estabelece normativas com princípios, fundamentos e procedimentos para orientar as políticas públicas e a elaboração, planejamento, execução e avaliação de pro- postas pedagógicas e curriculares de Educação Infantil. O artigo 8o dessa Resolução estabelece que “A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à in- teração com outras crianças”. O § 1o desse artigo dispõe que na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógi- cas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem, entre outros, a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo (A) subordinado a esta. (B) ligado às atividades rotineiras. (C) indissociável ao processo educativo. (D) essencial à formação do protagonismo infantil. (E) pertinente aos princípios de promoção da saúde. 34. Na reunião do início do ano letivo, a direção da EMEI Reino da Joaninha propôs ao corpo docente que discu- tissem o tema “planejamento”. Para dar início aos traba- lhos, a diretora apresentou a seguinte citação: “O plane- jamento nos ajuda a definir e organizar as atividades que colocaremos em prática para alcançar nossos objetivos; a decidir quem serão as pessoas responsáveis por essas atividades; e a prever o tempo necessário para a exe- cução” (Indicadores de Qualidade na Educação Infantil, MEC/SEB, 2009). Ao analisar essa citação, uma profes- sora comentou que dificilmente um planejamento termina do mesmo jeito que começa, pois há coisas que acon- tecem como previsto e outras que nem tanto. A diretora concordou com a professora e explicou a razão desse fato, dizendo que, de acordo com o documento em pauta, isso ocorre porque o planejamento (A) teve as prioridades mal elencadas. (B) exige acompanhamento e avaliação. (C) foi mal feito e precisa ser abandonado. (D) descuidou dos indicadores de desempenho numé- ricos. (E) dimensionou mal os recursos, tanto humanos quanto estruturais e financeiros. 31. Preparando-se para prestar concurso para Professor PEB I – Educação Infantil, promovido por um município do Estado de São Paulo, Marilena verificou que a Lei Fe- deral no 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescen- te, preocupa-se com a formação continuada e aperfeiço- amento profissional dos docentes, pois o § 3o do artigo 11 dispõe que “Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco (A) para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento quese fizer necessário”. (B) para o desenvolvimento de problemas de saúde, sobretudo as que vivem em locais sem saneamento básico”. (C) de negligência, discriminação, exploração, ou violên- cia por parte de terceiros”. (D) de violações de seus direitos por parte de seus f amiliares”. (E) de abuso sexual contra elas”. 32. Nas duas últimas décadas, têm sido constantes os de- bates e questionamentos sobre o currículo na Educação Básica. Desejosa em saber como o cuidar e o educar são tratados na atual legislação educacional brasileira, uma professora da Educação Infantil em Ilhabela consultou a Resolução CNE/CEB no 04/2010 e constatou que, segun- do o artigo 6o, (A) na creche, somente há espaço para o cuidar. (B) na pré-escola, o cuidar deve, aos poucos, ceder lu- gar para o educar. (C) no ensino fundamental, o educar deve predominar sobre o cuidar. (D) no ensino médio, só há espaço para o educar. (E) na educação básica, o cuidar e o educar são duas dimensões inseparáveis. 11 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 38. Um tema que tem atraído Vitória, aluna do curso de Pe- dagogia, é a valorização das diferenças individuais, de gênero, étnicas e socioculturais e o combate à desi- gualdade. Conversando com um de seus professores a respeito desse seu interesse, ele sugeriu-lhe que lesse o livro Educar meninas e meninos – relações de gêne- ro na escola, de Auad (2016). Lendo-o, Vitória verificou que essa obra aborda as relações de gênero na escola e a construção das diferenças hierarquizadas entre os sexos. Ao analisar a escola mista, a autora defende a coeducação e a igualdade com respeito às diferenças, mostrando como isso pode ocorrer na prática escolar. Com respeito aos termos escola mista e coeducação, a autora entende que (A) a coeducação é uma maneira de questionar e re- construir ideias sobre o feminino e o masculino, como elementos não necessariamente opostos ou essenciais. (B) em escolas mistas, meninos e meninas são perce- bidos como elementos necessariamente opostos ou essenciais. (C) a coeducação implica em meninos e meninas frequen- tarem a mesma escola, mas em salas separadas. (D) a convivência de meninas e meninos na mesma e scola é suficiente para que ocorra a coeducação. (E) escola mista e coeducação são sinônimos. 39. Segundo Mantoan (in: Égler, org., 2001, cap. 5), o pa- radigma educacional vigente é segregativo e está forte- mente enraizado no ideário das instituições e na prática dos educadores. Assim sendo, para Mantoan, quando se fala em inclusão é preciso se aceitar que ela é incon- dicional, implica mudança do atual paradigma educacio- nal, não podendo se limitar a ajudar apenas os alunos que apresentam dificuldades na escola, uma vez que ela apoia a todos. Para a autora, a maior desculpa emprega- da hoje em dia para justificar o estado atual da maioria das nossas escolas é (A) a desestruturação familiar. (B) o despreparo do professor. (C) o conteúdo desinteressante. (D) o excesso de alunos por turmas. (E) a falta de base que caracteriza os alunos. 35. Lendo o documento “Currículo Paulista” (São Paulo: SE, 2019), uma professora verificou, na parte “A Etapa da Educação Infantil”, que “Os projetos políticos pedagógi- cos revelam as concepções e as práticas de cada rede e, mais especificamente, explicitam a identidade da unida- de de educação infantil que, presente em um determina- do contexto social, deve (A) ser compartilhada por todos os que trabalham e con- vivem no ambiente escolar”. (B) ser delineada a partir das informações conseguidas junto à comunidade”. (C) mencionar claramente os fundamentos filosóficos da instituição”. (D) atender aos anseios da comunidade onde está inserida”. (E) fazer parte da realidade local”. 36. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC, Brasil/ MEC) é um documento que regulamenta as aprendiza- gens essenciais a serem trabalhadas nas escolas bra- sileiras públicas e particulares de Educação Básica. No item “A educação infantil no contexto da educação bá- sica”, a BNCC faz referência ao artigo 9o das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução CNE/CEB no 05/2009), o qual dispõe que os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa eta- pa da Educação Básica são , experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendiza- gens, desenvolvimento e socialização. Assinale a alternativa que completa, de forma correta, a lacuna presente no texto. (A) a oralidade e a brincadeira (B) as interações e a brincadeira (C) a convivência e a participação (D) a oralidade e a leitura do mundo (E) as atividades individuais e as coletivas 37. Na sociedade brasileira, existe um crescente interesse pela temática das diferenças culturais, a qual se mani- festa em diversos âmbitos sociais. Nesse contexto, Lu- cas buscou a interrelação entre práticas socioculturais e práticas pedagógicas na legislação vigente. Não foi difícil encontrar essa interrelação, pois constatou no § 2o do ar- tigo 210 da Constituição Federativa do Brasil (1988) que “O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas tam- bém a utilização de suas línguas maternas e (A) afirmação étnica e cultural”. (B) manutenção de seus rituais religiosos”. (C) processos próprios de aprendizagem”. (D) processos de aprendizagem facilitados”. (E) preservação de suas culturas tradicionais”. 12PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 42. Anderson, ao ler o livro O espaço do desenho e a educa- ção do educador (Albano, 2013), verificou que a autora aborda a raiz da palavra desenho, comentando que ela está relacionada à palavra “desígnio”, cujo significado é “projeção”. Seguindo esse raciocínio, o desenho seria a maneira por meio da qual a criança projeta no espaço o seu jogo com os objetos de seu convívio, para além de uma linha sobre a superfície do papel: “... a criança de- senhando está afirmando a sua capacidade de designar.” Dessa forma, ela responde e se comunica com aquilo que apreendeu ao expressar no desenho suas compre- ensões e vontades. Albano conclui esse pensamento di- zendo que o desenho se aproxima da noção de projeto, como possibilidade de (A) gravar-se uma ideia. (B) fazer-se um esboço. (C) lançar-se para frente. (D) registrar-se um desejo. (E) traçar-se um esquema. 43. “Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orien- tação pedagógica” (MEC/SEB, 2012) é um documento técnico com a finalidade de orientar professoras, edu- cadoras e gestores na seleção, organização e uso de brinquedos, materiais e brincadeiras para creches, apon- tando formas de organizar espaço, tipos de atividades, conteúdos, diversidade de materiais que no conjunto constroem valores para uma educação infantil de quali- dade. Segundo esse documento, “Desenvolver um currí- culo por meio da brincadeira é diferente de um currículo de conteúdos disciplinares”, e complementa afirmando que o brincar requer uma condição, isto é, que: (A) o professor discipline a brincadeira. (B) os adultos interajam com a criança. (C) o professor proponha as brincadeiras. (D) a criança seja a protagonista da experiência. (E) o adulto acolha e enriqueça a proposta da criança. 40. Renan assistiu a uma palestra sobre “Atendimento Edu- cacional Especializado na Educação Básica, modalida- de Educação Especial”. Por meio dela, ficou sabendo que Atendimento Educacional Especializado (AEE) é o conjunto de atividades e recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente para atender exclusivamente alunos com algum tipo de necessidade especial, no contraturno escolar. Pode ser realizado em salas de recursos especiais na escola regu- lar ou em instituições especializadas. Querendo trabalhar em um desses espaços, constatou que, de acordo com o artigo 12 da Resolução no 04/2009, para atuação no AEE, o professor deveter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e (A) treinamento proporcionado pela Secretaria Municipal de Educação. (B) curso técnico para docência em Sala de Recurso Multifuncional. (C) pós-graduação em Atendimento Educacional Espe- cializado. (D) formação específica para a Educação Especial. (E) formação em Tecnologia Assistiva – TA. 41. No texto “O educador e a moralidade infantil numa pers- pectiva construtivista”, baseando-se na teoria de Jean Piaget, Vinha (1999) aborda a questão do desenvolvi- mento da moralidade, da autonomia e da disciplina na Educação Infantil. A autora afirma que uma das carac- terísticas da escola construtivista é estimular o aluno a aprender e a tirar as próprias conclusões, tendo como referência suas próprias experiências e a convivência com os colegas. Outra característica da escola construtivista, segundo Vi- nha, está em (A) deixar as crianças escolherem qual é a sanção mais justa para si e para os colegas. (B) utilizar com as crianças a retirada do amor como sanção. (C) estabelecer, a priori, tudo o que a criança deverá fazer. (D) negociar com as crianças todas as normas da escola. (E) colocar limites para a criança. 13 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 46. Eugênio, ao matricular seu filho de 2 anos na Educação Infantil, perguntou à Diretora da unidade como ocorre a avaliação da aprendizagem nessa etapa da Educa- ção Básica. A Diretora respondeu que, de acordo com o § 3o do artigo 47 da Resolução CNE/CEB no 04/2010, “A avaliação na Educação Infantil é realizada median- te acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, (A) sem o objetivo de promoção, quando se refere à creche”. (B) sem o objetivo de promoção, a depender do projeto pedagógico da escola”. (C) com o objetivo de promoção, tanto para a creche quanto para a pré-escola”. (D) sem o objetivo de promoção, mesmo em se tratando de acesso ao Ensino Fundamental”. (E) sem o objetivo de promoção, exceto em se tratando de acesso ao Ensino Fundamental”. 47. Observa-se que a prática de avaliação da aprendizagem que vem sendo desenvolvida em grande parte das nos- sas instituições de ensino não tem sido utilizada como avaliação diagnóstica ou avaliação de acompanhamento do desenvolvimento integral da criança, elemento que au- xilie no processo ensino/aprendizagem, perdendo-se em mensurar e quantificar o saber, deixando de identificar e estimular os potenciais individuais e coletivos. A esse respeito, Ropoli (2010) afirma que “A avaliação de caráter classificatório, por meio de notas, provas e outros ins- trumentos similares, mantém a repetência e a exclusão nas escolas. A avaliação contínua e qualitativa da apren- dizagem, com a participação do aluno, tendo, inclusive, a intenção de avaliar o ensino oferecido e torná-lo cada vez mais adequado à aprendizagem de todos os alunos con- duz a outros resultados. A adoção desse modo de avaliar com base na qualidade do ensino e da aprendizagem já diminuiria substancialmente o número de alunos que são indevidamente avaliados e categorizados como (A) apáticos”. (B) preguiçosos”. (C) incapazes de aprender”. (D) deficientes nas escolas comuns”. (E) desinteressados na aprendizagem”. 44. Quando se trata de creche e pré-escola, é fundamental que se cuide com muito cuidado do planejamento, da se- leção, da contextualização e da organização das situações de aprendizagem. Segundo Barbosa e Horn (2008), “os projetos são um dos muitos modos de organizar as práti- cas educativas”. Quando se opta por trabalhar com proje- tos, é importante, como afirmam as autoras no capítulo 3 da referida obra, saber que “Projetar é como construir um puzzle cujas peças estão dentro da caixa, mas não há na tampa, o desenho da figura final. Monta-se, tenta-se, pro- curam-se aquelas que têm conteúdo ou forma semelhante e, aos poucos, vai emergindo uma surpreendente figura. Os conteúdos são peças do quebra-cabeça [...]” e as auto- ras acrescentam que os conteúdos que estão sendo proje- tados somente ganham significação quando (A) são atraentes em si próprios. (B) relacionados em um contexto. (C) o sujeito está disposto a relacioná-los. (D) a nova informação ancora-se em conceitos relevantes. (E) os novos conteúdos se conectam a conhecimentos prévios. 45. No capítulo 5 da obra “O trabalho do professor na educa- ção infantil” (2014), Oliveira aborda as características do planejamento para crianças de 3 a 5 anos. Segundo ela, “Até os 2 anos o professor assume um papel preponde- rante na organização das práticas educativas, oferecen- do-se o tempo todo como modelo. A partir dos 3 anos, é esperado que as crianças conquistem graus mais eleva- dos de autonomia, que se sintam cada vez mais seguras para arriscar-se na exploração do mundo e aprender a brincar e trabalhar com seus pares, superando conflitos que, muitas vezes, a vida em grupo coloca”. Segundo Oliveira, pedagogicamente falando, nesse mo- mento, ganha destaque a experiência com (A) projetos de teatralização/dramatização. (B) brincadeiras de imitação. (C) atividades ao ar livre. (D) jogos de tabuleiros. (E) projetos coletivos. 14PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil 50. Oliveira, no capítulo VIII da obra Educação Infantil: fun- damentos e métodos (2002), ao abordar as interações criança-criança como recurso de desenvolvimento, afir- ma que “O estudo do papel do educador junto às crianças não pode descuidar do exame das relações que elas es- tabelecem entre si nas diferentes situações. Atos coope- rativos, imitações, diálogos, disputas de objetos e mesmo brigas, entre tantos outros, são grandes momentos de desenvolvimento. Todas essas situações são frequentes nas creches e pré-escolas (...)”. Diante dessas situações, segundo o texto de Oliveira, os professores devem (A) exigir que as crianças resolvam os conflitos de forma civilizada. (B) distrair as crianças, desviando a atenção da causa da disputa. (C) deixar que as crianças resolvam seus problemas so- zinhas. (D) impor os limites por meio de castigos, se necessário. (E) criar condições para lidar positivamente com elas. 48. Onrubia (in: Coll, 1999, cap. 5) afirma que o ensino na concepção construtivista deve ser entendido como uma ajuda ao processo de ensino-aprendizagem; deve ser apenas uma ajuda no sentido de gerar conflitos com seus conhecimentos prévios, e não substituir a ativida- de construtiva do conhecimento pelo aluno. Entende-se, portanto que, no caso do professor, a ajuda ao processo de construção do conhecimento deve ajustar-se a esse processo de construção, conjugando-se duas grandes características: 1) a de levar em conta os esquemas de conhecimento dos alunos, seus conhecimentos prévios em relação aos conteúdos trabalhados; 2) e, ao mesmo tempo, provocar desafios que os levem a (A) questionar esses conhecimentos prévios. (B) encarar positivamente a tarefa de estudar. (C) processar corretamente as novas informações. (D) obter avanços em relação à aprendizagem escolar. (E) adquirir interesse pela construção do conhecimento. 49. Deprá (2017), ao defender a Pedagogia de Projetos no processo ensino-aprendizagem da Educação Infantil, co- menta que nessa pedagogia “a atividade do sujeito apren- diz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor” e, tomando Paulo Freire como referência, afirma que “O pa- pel do educador, em suas intervenções, é o de estimular, observar e mediar, criando situações de aprendizagem significativa. É fundamental que este saiba produzir per- guntas pertinentes que façam os alunos pensarem a res- peito do conhecimento que se espera construir, pois uma das tarefas do educador é, não só fazer o aluno pensar, mas acima de tudo, (A) propiciar-lhe experiências que o ajudem a desenvol- ver o raciocínio lógico”. (B) transformá-lo em alguém que faça a diferença na so- ciedade”. (C) colaborar para a sua formaçãocidadã”. (D) inspirá-lo a se dedicar aos estudos”. (E) ensiná-lo a pensar certo”. 15 PMIL1902/003-PEB-I-EducInfantil
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