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Confidencial até o momento da aplicação.
FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO
concurso público
001. Prova objetiva
professor polivalente – peb i
� você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
�   Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
�   Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta  imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno.
�   Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
�   Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
�   A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
�   Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova.
�   Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
�   Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
�   Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Confidencial até o momento da aplicação.
3 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08.
Nossa aldeia
Nossa aldeia é sempre sinônimo de conforto, bem-estar. 
Ainda que tenha muito trabalho, desafetos e problemas, tudo 
que se passa na aldeia em que vivemos é nosso. Nossas 
referências são aprendidas em nossas casas, com nossas 
famílias, em nossas igrejas aos finais de semana. Aprende-
mos qual restaurante frequentar e quais pratos pedir quando 
nos sentamos à mesa. Sabemos os melhores caminhos para 
os lugares de hábito, pegando atalhos e manejando o volante 
sem necessidade de GPS.
Nesta vida pacata em que construímos nossas certezas, 
qualquer fuga do cotidiano traz impacto. As novidades che-
gam às aldeias, claro, e modificam por alguns dias a vida dos 
pacatos moradores. Mas, como vieram, se vão, e tudo volta 
ao normal, ou são incorporadas, mais dia ou menos dia, ao 
costume dos aldeões.
A vida de nossa aldeia é, malgrado experiências com 
f orasteiros, a mesma, a mesma paisagem se vê pelas mes-
mas janelas. Não há prédios altos que nos permitam ver além 
das ruas do próprio vilarejo.
Não há palavra melhor que descreva o que somos em 
nossas aldeias: idiossincráticos. Nossas peculiaridades não 
nos tornam abobados. Kant, um dos grandes filósofos do 
s éculo XVIII, nunca saiu de sua aldeia.
Há, contudo, os parvos que moram nas aldeias. Esses 
não só têm a idiossincrasia de todos os vilões, como empres-
tam o radical grego para algo mais chão: são idiotas. Antes 
confinadas a seus preconceitos em bares pequenos, cerca-
das de pouca plateia que lhes dava respaldo, tais criaturas, 
hoje, têm uma aldeia global com a qual se comunicar. Qual-
quer opinião terraplanista que antes encontraria esparso aco-
lhimento, agora gera engajamento em vídeos virais em redes 
sociais. O inepto saiu da aldeia e nunca viu vale algum, ape-
nas se aprofundou no abismo onde já vivia.
Sair da aldeia é deixar nossas certezas, nossas particu-
laridades, idiossincrasias e idiotias para trás em busca de no-
vos sabores, algo que nos balance o íntimo, sacuda aquilo 
que tínhamos como inabalável. Por que Kant, sem (quase!) 
nunca ter saído de sua aldeia, pôde ver tantos vales?
O vale é um horizonte que só se compreende quando 
nosso ponto de vista se alterou radicalmente, quando a expe-
riência nos transformou.
(Leandro Karnal, Diário da Região, 25.08.2021. Adaptado)
01. É correto afirmar que o cronista está empregando o termo 
“aldeia” em sentido
(A) figurado, para caracterizar povoados pacatos cuja 
população se aventura a sair deles.
(B) figurado, para se referir ao espaço em que se vive e 
ao universo de experiências de cada um.
(C) figurado, para apontar ao leitor algumas formas de 
viver confortavelmente, cultivando hábitos.
(D) próprio, para descrever situações em que os mora-
dores se dedicam a compartilhar informações úteis.
(E) próprio, para dar ao leitor uma imagem positiva da vida 
baseada em rotinas, própria de pequenos povoados.
02. Ao se referir aos “parvos que moram nas aldeias”, o cro-
nista está expressando
(A) ponto de vista crítico em relação àqueles que, sem 
o necessário conhecimento, expressam opiniões em 
redes sociais.
(B) tolerância em relação àqueles que se aventuram a 
deixar de lado ideias preconcebidas e se dedicam a 
comentários positivos.
(C) adesão a pessoas que passam o tempo a contar as 
novidades que podem mudar a vida dos cidadãos e 
a de suas famílias.
(D) opinião desfavorável em relação a pessoas que ade-
rem aos vídeos virais capazes de interceder pelo 
próximo.
(E) sentimento de pertencimento ao ambiente em que 
se confinam os que desprezam o conhecimento do 
mundo.
03. A solução que o cronista aponta para sair da aldeia está 
focada, principalmente,
(A) na contemplação de horizontes, aprofundando as 
peculiaridades de caráter.
(B) no comportamento errático em relação a princípios 
inabaláveis.
(C) no sentimento de perda de certezas e na adoção de 
posturas intimistas.
(D) na possibilidade de abandonar crenças e modificar-se 
intimamente.
(E) na adoção de posturas receptivas ao novo, reforçan-
do a singularidade.
04. É correto afirmar que a passagem – Há, contudo, os par-
vos que moram nas aldeias. – expressa ideia que
(A) refuta o argumento segundo o qual as idiossincrasias 
são associadas à vilania dos habitantes da aldeia.
(B) contesta a tese segundo a qual os ineptos que saem 
da aldeia não conseguem mudar sua condição.
(C) reforça o argumento que nega que Kant tenha perdi-
do prestígio por ter ficado em sua aldeia.
(D) desfaz o preconceito de que os habitantes das aldeias 
são, em geral, sábios, como o filósofo Kant.
(E) se contrapõe à afirmação segundo a qual nossas 
características singulares não nos tornam abobados.
4FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
08. Assinale a alternativa em que, segundo a norma-padrão, 
o pronome destacado pode ser colocado também depois 
do verbo a que se vincula.
(A) … cercadas de pouca plateia que lhes dava res-
paldo…
(B) … hoje, têm uma aldeia global com a qual se comu-
nicar…
(C) Aprendemos […] quais pratos pedir quando nos sen-
tamos à mesa.
(D) … apenas se aprofundou no abismo onde já vivia.
(E) … quando nosso ponto de vista se alterou radi-
calmente…
09. Assinale a alternativa em que a expressão entre colche-
tes substitui o trecho destacado de acordo com a norma-
-padrão de regência e emprego do pronome relativo.
(A) … apenas se aprofundou no abismo onde já vivia. 
[que já habitava]
(B) … cercadas de pouca plateia que lhes dava res-
paldo… [a qual os oferecia]
(C) Nesta vida pacata em que construímos nossas cer-
tezas… [as quais edificamos]
(D) … tudo que se passa na aldeia em que vivemos é 
nosso. [aonde moramos]
(E) Não há palavra melhor que descreva o que somos 
em nossas aldeias… [onde expresse]
10. Assinale a alternativa em que a pontuação segue a nor-
ma-padrão.
(A) O inepto, apenas se aprofundou no abismo onde já 
vivia; saiu da aldeia, e nunca viu vale algum.
(B) Somos idiossincráticos, e não há palavra melhor que 
descreva o que somos em nossas aldeias.
(C) Pergunto-me por que Kant, sem (quase!) nunca ter 
saído de sua aldeia, pôde ver tantos vales?
(D) É em nossas casas e com nossas famílias, que nos-
sas referências são aprendidas.
(E) Um dos grandes filósofos do século XVIII, Kant – 
nunca saiu de sua aldeia.
05. Assinale a alternativa contendo, respectivamente, o sinô-
nimo de desafetos (1o parágrafo) e o antônimo de inepto 
(5o parágrafo).
(A) inimigos e desajeitado.
(B)desamados e solene.
(C) adversários e capaz.
(D) correligionários e competente.
(E) antipáticos e incoerente.
06. Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto 
de acordo com a norma-padrão de concordância.
(A) Vales são horizontes que só se compreende quando 
o ponto de vista das pessoas se alteraram radical-
mente, quando a experiência as transformaram.
(B) Existe, contudo, os parvos que costuma morar nas 
aldeias. Esses não só possui a idiossincrasia de 
t odos os vilões, como parece emprestar o radical 
grego para algo mais chão: são idiotas.
(C) Aprende-se qual restaurante frequentar e quais pra-
tos a ser pedidos quando se senta à mesa. Tratam-se 
de sabermos os caminhos o melhor possível para os 
l ugares de hábito.
(D) Ainda que haja desafetos e problemas, a totalidade 
das coisas que se passam na aldeia em que vivemos 
é nossa.
(E) Para quaisquer opiniões terraplanistas, que antes 
s eria caso de esparso acolhimento, agora podem 
existir engajamento em vídeos virais em redes sociais.
07. Para responder à questão, considere as passagens a 
seguir:
Ainda que tenha muito trabalho, desafetos e problemas, 
tudo que se passa na aldeia em que vivemos é nosso. / 
A vida de nossa aldeia é, malgrado experiências com 
forasteiros, a mesma, a mesma paisagem se vê pelas 
mesmas janelas.
Assinale a alternativa que expressa a relação de sentido 
que as expressões destacadas imprimem ao contexto e 
as substitui, correta e respectivamente.
(A) Condição – Desde que tenha … exceto com
(B) Causa – Como tem … embora com
(C) Concessão – Apesar de ter … não obstante
(D) Conclusão – Contanto que tenha … desde
(E) Consequência – Visto que tem … sem
5 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
11. Leia a tira, para responder à questão.
É correto deduzir, com base no texto da tira, que seu efeito de sentido está centrado
(A) na crítica a comportamentos viciantes, como é o caso da internet, empregando-se palavras em sentido próprio.
(B) na afirmação explícita de juízo favorável a atividade que não separe o indivíduo de seu grupo, empregando-se pala-
vras em sentido figurado.
(C) na crítica a comportamento que se afirma como vida sem atividade mental, empregando-se palavras em sentido figurado.
(D) na afirmação implícita de atitude de intolerância para com a internet, empregando-se palavras em sentido próprio.
(E) na crítica velada a comportamentos que levem o sujeito a usar a internet, empregando-se linguagem figurada.
Leia o texto, para responder às questões de números 12 a 15.
Se me perguntarem quando é que comecei a ser Nelson Rodrigues, eu diria que foi na escola Prudente de Morais, na 
Tijuca. Eu estava, se não me engano, no quarto ano primário. A escola ficava perto do Hospital Evangélico. E, um dia, houve, 
na aula, um concurso de composições.
Geralmente, escrevíamos sobre vacas de estampa. Desta vez, porém, a professora deu-nos liberdade de assunto. 
E houve, ali, entre meninos e meninas, uma furiosa competição. Era o tempo em que eu me apaixonava, obrigatoriamente, 
por todas as professoras. Já disse que fui, por toda a minha infância, um Werther1, pequenino e cabeçudo. No dia em que me 
matriculava, eu começava a amar minha professora. Ainda não a conhecia, não a tinha visto e me crispava de amor.
Houve o concurso e ganharam dois alunos: – eu e outro garoto. Por coincidência, os vencedores eram os dois gênios da 
classe. O meu rival escrevera sobre um rajá, que passeava num elefante. Não acontecia nada, rigorosamente nada. Ou por 
outra: – só acontecia o passeio. Mas julguei notar, no texto inimigo, um lapso grave: – seu rajá não tinha um diamante na testa, 
o diamante que eu poria se fosse o autor.
Minha composição era todo um gesto de amor desesperado. Eu escrevia para a professora, isto é, para o ser amado. 
E me lembro que começava assim: – “A madrugada raiava sangrenta e fresca”. Confesso que fiz o plágio com um secreto 
terror. E se a professora gritasse: – “Esse ‘sanguínea e fresca’ é de Raimundo Correia!”? Seria a humilhação feroz, a vergonha 
total. As meninas já me chamavam de maluco. E que diriam elas se eu fosse pilhado saqueando o pobre soneto?
Em seguida, veio o pânico. Eu passava do soneto para a mais deslavada A vida como ela é… 2 E, por isso, escrevi que, ali, 
comecei a ser Nelson Rodrigues; A vida como ela é… nasceu de um plágio, na sala do quarto ano primário da escola p ública. 
Com oito anos incompletos, eu contava um adultério, com todos os matadouros. O marido saía e a mulher, nas barbas indig-
nadas dos vizinhos, chamava o amante. Um dia, o marido os flagrou. E o que houve em seguida foi uma carnificina.
Lembro-me de que a composição terminava assim: – “Acabou de matá-la a pontapés”.
(Nelson Rodrigues. A Menina sem estrela. p. 142. Adaptado)
1 Personagem de Goethe.
2 Obra do autor.
12. É correto afirmar que o texto se desenvolve
(A) num relato bem-humorado, expondo o gosto pelo trágico, que o autor renegaria em suas obras da idade adulta.
(B) em flashes de memória, que revelam o pendor do autor pelo plágio, que ele confessa praticar na obra A vida como 
ela é…
(C) como história de um projeto literário embrionário na infância que o autor abdicará na maturidade.
(D) em relato intimista, revelado como verdadeira fonte de inspiração do escritor que, mais tarde, sofrerá mudanças.
(E) em tom confessional, relatando fatos pretéritos que marcaram a infância do escritor e já delineavam as características 
temáticas de sua obra.
6FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
MateMática
16. Certa noite, a mãe de Thiago preparou pizzas caseiras, 
todas de mesmo tamanho. Retirou a primeira do forno, 
dividiu-a em 8 pedaços iguais, dos quais Thiago comeu 
3; retirou a segunda pizza, dividiu-a em 4 pedaços iguais, 
dos quais Thiago comeu 1; e retirou a terceira, dividiu-a 
em 12 pedaços iguais, dos quais Thiag o comeu 2. Então, 
tendo uma pizza como unidade de r eferência, a quantida-
de total de pizza que Thiago comeu corresponde à fração
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
17. O responsável pelo almoxarifado de uma empresa deve-
rá montar kits de materiais de escritório. Para isso, 
dispõe de 270 canetas, 216 lápis, 108 apontadores e 
162 borrachas. Para cada tipo de material, a quantidade 
de itens deve ser a mesma em todos os kits; e n enhum 
item deverá sobrar ao final da montagem dos kits. Nessa s 
condições, o maior número possível de kits que poderão 
ser montados é igual a
(A) 27.
(B) 54.
(C) 72.
(D) 108.
(E) 135.
18. Em um canil, 25% dos cães são da raça Rottweiler e 
são da raça Labrador. Então, a razão do número de 
Rottweilers para o número de Labradores, nesta ordem, 
presentes nesse canil, é igual a:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
13. A afirmação – Se me perguntarem quando é que come-
cei a ser Nelson Rodrigues – deve ser entendida como 
referência
(A) à procura pela própria identidade como cidadão.
(B) à descoberta da verdadeira personalidade.
(C) à assunção de uma identidade estilística própria.
(D) ao momento em que o autor revela seu verdadeiro 
nome.
(E) ao início de uma carreira literária de sucesso.
14. Assim como o emprego dos verbos na passagem – o 
diamante que eu poria se fosse o autor –, a correlação 
modo-temporal também está de acordo com a norma-
-padrão na frase:
(A) Ah… a casa que eu compraria se dispunha de 
r ecursos…
(B) São coisas que eu contarei a você se eu previr o 
futuro.
(C) Sei exatamente tudo que eu comprarei quando pôr a 
mão no dinheiro.
(D) Não sei como eu o receberei quando ele vir me 
v isitar.
(E) Vão imaginar coisas se nos verem conversando.
15. Na passagem – Ainda não a conhecia, não a tinha visto 
e me crispava de amor. – a conjunção “e” relaciona o 
trecho destacado ao precedente pela noção de
(A) contraste, equivalendo a “todavia”.
(B) adição, equivalendo a “logo”.
(C) condição, equivalendo a “se”.
(D) conclusão, equivalendo a “portanto”.
(E) explicação, equivalendo a “pois”.
7 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencialaté o momento da aplicação.
r a s c u n h o19. Considere o terreno representado, fora de escala, na 
f igura a seguir, cujas medidas estão expressas em me-
tros. Os ângulos com vértices em A, B, C, D e F são retos, 
conforme indicado na figura.
Se o perímetro desse terreno é de 210 metros, é correto 
afirmar que a sua área é igual a:
(A) 2 250 m2.
(B) 2 300 m2.
(C) 2 350 m2.
(D) 2 400 m2.
(E) 2 450 m2.
20. A figura a seguir representa, fora de escala, parte da 
planta de um condomínio, onde todas as ruas são retas.
Sabe-se que as ruas r, s e t são paralelas. As distâncias 
entre os cruzamentos são:
•   de A até B, 18 metros;
•   de A até C, 38 metros;
•   de D até E, 27 metros.
Então, é correto afirmar que a distância entre os cruza-
mentos E e F é igual a
(A) 29 metros.
(B) 30 metros.
(C) 39 metros.
(D) 47 metros.
(E) 57 metros.
8FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n h o21. Um reservatório com 5 000 litros de capacidade total 
é munido de algumas bombas hidráulicas, de mesmo 
rendi mento, para drenagem de seu conteúdo. Se ele 
estiver completamente cheio e forem ligadas, simulta-
neamente, 2 dessas bombas, estas serão capazes de 
drená-lo totalmente em 1h 15min. Então, se o reserva-
tório estiver preenchido com 80% de sua capacidade 
e forem ligadas, simultaneamente, 3 dessas bombas, 
estas serão capazes de drená-lo totalmente em
(A) 40 minutos.
(B) 45 minutos.
(C) 50 minutos.
(D) 55 minutos.
(E) 1 hora.
22. A nutricionista de Bianca recomendou-lhe a ingestão 
d iária de 1,25 g de proteína para cada quilo de sua mas-
sa corporal. Atualmente, Bianca ingere diariamente ape-
nas 40 g de proteína, sendo que sua massa corporal é 
de 60 kg. Então, para que sua ingestão diária de proteína 
atinja a recomendação de sua nutricionista, ela deve ser 
aumentada em
(A) 25%.
(B) 35%.
(C) 75%.
(D) 87,5%.
(E) 92,5%.
23. Ao se dividir um número natural n por seu sucessor, 
o btém-se o número decimal 0,975. Então, descobrindo n, 
verifica-se que é um número cuja soma de seus algaris-
mos é igual a
(A) 10.
(B) 11.
(C) 12.
(D) 13.
(E) 14.
9 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
r a s c u n h o24. Diana e Cleiton estavam caminhando juntos em um par-
que. Ao chegarem ao ponto A, Diana contornou o gra-
mado, indo pela região pavimentada, em linha reta, de 
A até B, e de B até C, enquanto Cleiton resolveu cortar 
caminho pela grama, indo diretamente, em linha reta, de 
A até C. A situação é ilustrada, fora de escala, na figu-
ra a seguir, cujas medidas estão expressas em metros. 
O ângulo com vértice em B é reto, conforme indicado na 
figura.
Em relação ao trajeto percorrido por Cleiton, o trajeto per-
corrido por Diana de A até C foi
(A) 40 metros maior.
(B) 50 metros maior.
(C) 60 metros maior.
(D) 70 metros maior.
(E) 80 metros maior.
25. A tabela a seguir apresenta o número de aulas de nata-
ção que André frequentou, por mês, durante o primeiro 
semestre de 2021.
Mês No de aulas frequentadas
janeiro 11
fevereiro 9
março 10
abril 14
maio 13
junho x
Sabe-se que o valor da média de aulas frequentadas por 
mês referente ao segundo trimestre (de abril a junho) é 
um valor 40% maior que o valor da média de aulas fre-
quentadas por mês referente ao primeiro trimestre (de 
janeiro a março). Então, descobrindo x (que representa o 
número de aulas que André frequentou em junho), pode-
-se afirmar que é um número cuja soma de seus algaris-
mos é igual a
(A) 9.
(B) 8.
(C) 7.
(D) 6.
(E) 5.
10FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
29. Conforme Veiga (2009), “A gestão democrática é um prin-
cípio consagrado no artigo 206, inciso I, da Constituição 
Federal, e abrange as dimensões pedagógica, adminis-
trativa e financeira. A LDBEN (Lei no 9.394, de 1996) 
define também normas de gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas 
peculiaridades (...)”. Nesse sentido, o art. 14 da referida 
LDBEN estabelece dois princípios, entre os quais a parti-
cipação das comunidades escolar e local
(A) na supervisão do grêmio estudantil.
(B) nas reuniões pedagógicas da escola.
(C) nos conselhos escolares ou equivalentes.
(D) na elaboração do plano municipal de educação.
(E) na preparação dos planos de aulas dos docentes.
30. No livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensi-
nar, (1997), Paulo Freire expõe aos leitores a importância 
da profissão docente e o quanto é fundamental o uso do 
termo professor e professora para designar aquele que 
exerce essa profissão. Segundo o autor, aceitar a con-
dição de professor e professora faz com que seja aceita, 
conjuntamente, a responsabilidade que essa designação 
traz e isso implica compreender-se como sujeito político, 
o qual precisa lutar pelo direito à educação. Por outro 
lado, Freire afirma que o termo tia, usado por tantos alu-
nos quando se referem ao educador, de certa forma,
(A) leva o menosprezo à figura da tia.
(B) reduz a professora à condição de tia.
(C) opõe a figura da professora à da tia.
(D) desvaloriza tanto a figura do professor quanto a da 
tia.
(E) retira algo fundamental ao professor: sua responsa-
bilidade profissional.
31. Conforme Oliveira (in La Taille, Oliveira e Dantas, 1992), 
“A intervenção pedagógica provoca avanços que não 
ocorreriam espontaneamente. A importância da interven-
ção deliberada de um indivíduo sobre outros como forma 
de promover desenvolvimento articula-se com um postu-
lado básico de Vygotsky: a aprendizagem é fundamental 
para o desenvolvimento desde o nascimento da criança”.
De acordo com a autora, segundo Vygotsky, a aprendi-
zagem desperta processos internos de desenvolvimento 
que só podem ocorrer quando
(A) o indivíduo é passivo.
(B) ocorrem reforços de forma contínua.
(C) o indivíduo interage com outras pessoas.
(D) há uma “insaciável curiosidade” por parte do indivíduo.
(E) existem condições genéticas favoráveis àquela apren-
dizagem.
conhecimentos esPecíficos
26. O texto constitucional (Constituição Federal de 1988) 
assegura que a educação é direito de todos e dever do 
Estado e da família, devendo ser garantida uma educa-
ção digna, gratuita, pública e de qualidade a todos os cida-
dãos. Buscando garantir esse direito, o § 3o do inciso VII 
do art. 208 da citada Constituição dispõe que “Compete 
ao poder público recensear os educandos , 
fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou respon-
sáveis, pela frequência à escola”.
Assinale a alternativa que preenche, de forma correta, a 
lacuna presente no texto.
(A) na educação infantil
(B) na pré-escola
(C) no ensino fundamental
(D) no ensino médio
(E) na educação básica
27. De acordo com o art. 53 da Lei Federal no 8.069/90 – 
ECA, a criança e o adolescente têm direito à educação, 
visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, prepa-
ro para o exercício da cidadania e a qualificação para o 
trabalho, assegurando-se-lhes, entre outros, o direito de
(A) assistir a aulas em horário especial quando traba-
lhador.
(B) ter a carga horária escolar reduzida quando traba-
lhador.
(C) matricular-se na série seguinte, mesmo se reprovado 
na série anterior.
(D) ter acesso à merenda escolar, tanto alunos de escolas 
públicas quanto as de privadas.
(E) contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às 
instâncias escolares superiores.
28. Quando o tema é educação e a função social da escola, 
um texto bastante interessante é o de Benevides (1996), 
Educação para a democracia. Nele, a autora afirma que 
a escola é o lugar privilegiado para desenvolver a edu-
cação para a democracia, ainda que, atualmente, sofra 
a concorrência de outras instituições - como os meios de 
comunicação de massa. Entretanto, segundo Benevides, 
a escola continua sendo a única instituição cuja função 
oficial e exclusiva é a
(A) emancipação.
(B) socialização.
(C) profissionalização.
(D) educação.
(E) aculturação.
11 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencialaté o momento da aplicação.
35. Um dos temas tratados na Lei Federal no 9.394/96 
(LDBEN) é a avaliação e os processos de ensino e de 
aprendizagem. No art. 24 dessa lei, consta que a educa-
ção básica, nos níveis fundamental e médio, será orga-
nizada de acordo com algumas regras comuns e, no seu 
inciso V, tem-se que a verificação do rendimento escolar 
observará alguns critérios, dentre eles: a avaliação con-
tínua e cumulativa do desempenho do aluno, com preva-
lência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e 
dos resultados
(A) ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais.
(B) das provas finais sobre os obtidos ao longo do período 
letivo.
(C) das provas finais sobre os obtidos por meio das pro-
vas bimestrais.
(D) obtidos por trabalhos individuais sobre os de traba-
lhos coletivos.
(E) obtidos por trabalhos coletivos sobre os de trabalhos 
individuais.
36. Atualmente, a educação nacional tem sido marcada pela 
precariedade da alfabetização. Trata-se de um tema 
de enorme importância para os educadores brasileiros, 
uma vez que muitas pessoas escolarizadas são consi-
deradas analfabetas funcionais, ou seja, são incapazes 
de entender o que leem. Frente a essa realidade, é im-
portante que os professores compreendam o significado 
dos termos alfabetização e letramento. Em Letramento 
e alfabetização: as muitas facetas (2004), Magda Soa-
res discute o que representam esses termos. Segundo 
ela, “Na concepção atual, a alfabetização não precede 
o letramento, os dois processos são simultâneos, o que 
talvez até permitisse optar por um ou outro termo, como 
sugere Emilia Ferreiro em recente entrevista à revista 
Nova Escola. (...)”. Entretanto, para Soares, a opção por 
um termo ou outro seria possível apenas se convencio-
nássemos que, por alfabetização, entenderíamos muito 
mais que a aprendizagem grafofônica (conceito tradicio-
nalmente atribuído a ela), ou se incluíssemos na concep-
ção de letramento
(A) a variação da língua coloquial.
(B) a aprendizagem do sistema de escrita.
(C) a compreensão de como interagir no meio digital.
(D) a língua formal com suas regras gramaticais rígidas.
(E) um ensino bem mais intenso do que ocorre na alfa-
betização.
32. A organização do trabalho escolar no Ensino Fundamen-
tal visa assegurar os meios e as condições necessárias 
para atingir os objetivos definidos para essa etapa da 
educação básica que, em última instância, diz respeito 
à formação do cidadão (art. 32 da LDBEN, Lei Federal 
no 9.394/96). Nesse contexto, e ainda segundo a LDBEN 
(art. 14), existe um instrumento que reflete a organização 
do trabalho escolar da instituição de ensino. Trata-se de 
um documento que deve ser elaborado por todas as es-
colas, contando com a participação dos profissionais da 
educação. Esse documento é
(A) o estatuto escolar.
(B) o calendário escolar.
(C) o plano de ação docente.
(D) a proposta curricular da escola.
(E) o projeto pedagógico da escola.
33. No texto Estudo do meio: teoria e prática. Geografia, 
(2009), Lopes e Pontuschka afirmam “que as definições 
curriculares oficiais e os materiais didáticos a eles rela-
cionados servem ao docente como um referencial impor-
tante na orientação de seu trabalho pedagógico e, são, 
sem dúvida, fontes importantes no decurso de constru-
ção de sua profissionalidade. Entretanto, o papel do pro-
fessor não pode ficar reduzido, burocraticamente, a um 
simples executor desse currículo e aplicador eficiente de 
manuais didáticos”. Para esses autores, é a partir do exa-
me do contexto sócio-espacial em que se desenvolve o 
trabalho educativo e da análise das reais necessidades 
dos alunos e da comunidade escolar como um todo, que 
o professor deve
(A) buscar na legislação vigente uma sugestão apropria-
da à área lecionada.
(B) se atentar à quantidade adequada de conteúdos a 
ser transmitido.
(C) discorrer sobre os principais aspectos do conteúdo a 
ser abordado.
(D) escolher um tema transversal para desenvolver seu 
trabalho.
(E) selecionar os conteúdos a ensinar e os métodos de 
ação.
34. No artigo Currículo, conhecimento e transmissão cultural: 
contribuições para uma teorização pedagógica con-
temporânea (2016), Roberto Rafael da Silva examina 
os estudos contemporâneos sobre a constituição dos 
currículos escolares. Um dos autores por ele citado é 
Sacristán, para quem “O conteúdo é condição lógica do 
ensino, e o currículo é, antes de mais nada, a seleção 
cultural estruturada sob chaves psicopedagógicas dessa 
cultura que se oferece como projeto para a instituição 
escolar.” De acordo com Sacristán, esquecer isso leva-
-nos a um caminho no qual se perde de vista a
(A) importância da diversidade cultural.
(B) função cultural da escola e do ensino.
(C) hierarquização da construção do conhecimento.
(D) questão das relações de poder no contexto escolar. 
(E) tradição como elemento de articulação dos conteú-
dos curriculares.
12FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
39. A Constituição Federal (1988) estabelece que a edu-
cação é um direito de todos. A Lei Federal no 9.394/96 
(LDBEN), por sua vez, dispõe que a educação é dever da 
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade 
e nos ideais de solidariedade humana, e dispõe, também, 
que um dos princípios do ensino é a igualdade de aces-
so e permanência na escola. Essa questão de perma-
nência na escola é abordada por Carvalho (2003), em 
seu artigo Sucesso e fracasso escolar: uma questão de 
gênero, que destaca sua preocupação pouco explorada 
por outros estudiosos sobre o fracasso escolar ser maior 
entre meninos do que em meninas. A esse respeito, Car-
valho defende que sua experiência de vida tem mostrado 
que a frequência das crianças nas classes de reforço é 
principalmente de meninos negros e pobres. Para ela, 
desfazer esse nó e pensar essa questão com toda sua 
complexidade, sem cair no preconceito e na culpabiliza-
ção das vítimas, ainda é
(A) algo muito distante para nós.
(B) algo impossível no contexto capitalista.
(C) uma herança da sociedade escravagista.
(D) um desafio teórico e prático para nós.
(E) uma conquista política a ser atingida.
40. No capítulo 8 da obra O diálogo entre o ensino e a apren­
dizagem (1999), Telma Weisz destaca “o desenvolvimen-
to profissional permanente”, pois, hoje em dia, o trabalho 
do professor no modelo construtivista de aprendizagem, 
pautado no ensino pela resolução de problemas, precisa ir 
além da formação inicial, porque essa é insuficiente para 
seu desempenho na sala de aula e os estágios contribuem 
pouco para a formação prático-reflexiva do professor. 
Weisz ressalta que a formação de professores deve ser 
permanente, fundamentada no trabalho de reflexão e de 
estudo, e propõe, ainda, que essa formação ocorra a partir
(A) da elaboração do projeto profissional de cada docente 
da escola.
(B) da tematização da prática que deve estar documen-
tada.
(C) do desenvolvimento do plano de ensino.
(D) do uso da tecnologia educacional.
(E) da realização de microensino.
37. Quando se pensa em alfabetização, um nome se faz 
necessariamente presente: o de Emilia Ferreiro. Trata-se 
de uma autora que, em seus textos, demonstra grande 
preocupação com as crianças provenientes das classes 
sociais desprivilegiadas. Em Reflexões sobre alfabetiza­
ção, (1993), ela afirma que “Os estudos comparativos 
com populações de diversas procedências sociais e 
nacionais nos permitem afirmar que é muito o que a 
escola pode fazer para ajudar as crianças, especialmen-
te aquelas cujos pais, analfabetos ou semianalfabetos, 
não possam transmitir-lhes um conhecimento que eles 
mesmos não possuem”. E continua: “o professor é quem 
pode minorar essa carência, evitando, porém, ficar pri-
sioneiro de suas próprias convicções: as de um adulto já 
alfabetizado”. Em vista disso, segundo Ferreiro, para ser 
eficaz, o professor terá que
(A) pesquisar o nível de desenvolvimento no qual seus 
alunos se encontram.
(B) usar recursos pedagógicosadequados à sua clien-
tela.
(C) buscar novos métodos, próprios para a alfabetização.
(D) frequentar cursos de atualização docente.
(E) adaptar seu ponto de vista ao da criança.
38. Visando integrar conceitos teóricos à prática educacio-
nal, o livro de Panizza et al, Ensinar matemática na Edu­
cação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas 
(2006) reúne textos de vários especialistas no ensino da 
Matemática. Esses textos buscam estimular debates e 
novas maneiras de ensinar a Matemática para as crian-
ças nessa fase da escolarização. No capítulo 1, intitu-
lado “Reflexões gerais sobre o ensino da matemática”, 
Panizza adverte que “As pesquisas didáticas e as preo-
cupações atuais dos professores expressam claramente 
uma problemática central: não é possível tratar o tema da 
aprendizagem e o ensino da matemática sem se referir 
seriamente à questão
(A) do sentido”.
(B) da ideia de número”.
(C) do raciocínio lógico-matemático”.
(D) das relações lógicas entre conjuntos”.
(E) da escrita convencional dos números”.
13 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
43. O Decreto Federal no 7.611/2011 estabelece em 
seu art. 3o os objetivos do atendimento educacional 
especializado, que visam prover condições de acesso, 
participação e aprendizagem no ensino regular e ga-
rantir serviços de apoio especializados de acordo com 
as necessidades individuais dos estudantes; garantir a 
transversalidade das ações da educação especial no 
ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recur-
sos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras 
no processo de ensino e aprendizagem; e assegurar 
condições para a continuidade de estudos nos demais 
níveis, etapas e modalidades de ensino. E o art. 4o 
dispõe que cabe estimular o acesso ao 
atendimento educacional especializado de forma com-
plementar ou suplementar ao ensino regular.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu-
na do texto.
(A) à Secretaria da Pessoa Deficiente
(B) ao Ministério da Cidadania
(C) ao Ministério Público
(D) ao Poder Público
(E) à Escola
44. Em seu artigo Tornar a educação inclusiva: como esta 
tarefa deve ser conceituada? (2009), Ainscow apresenta 
os vários aspectos e desafios da inclusão educacional. 
Esta área permanece confusa quanto às ações que pre-
cisam ser realizadas para que a política e a prática avan-
cem. Ainscow destaca que o desenvolvimento da inclu-
são nos envolve na tarefa de tornar
(A) claras as políticas públicas sobre a obrigatoriedade 
da educação inclusiva que determinam a aplicação 
de valores e práticas adotadas internacionalmente 
em diferentes sistemas de ensino.
(B) explícitos os valores que servem de base para 
nossas ações, práticas e políticas, e para a nossa 
aprendizagem sobre como melhor relacionar nossas 
ações a valores inclusivos.
(C) objetivas e precisas as políticas e práticas educacio-
nais, culturais e sociais visando à inclusão dos defi-
cientes no mercado de trabalho.
(D) públicos os projetos que servem de base para as 
nossas ações de inclusão em todos os espaços da 
nossa sociedade.
(E) evidentes nossas ações e práticas explicitadas 
nas propostas intersetoriais destinadas à educação 
inclusiva.
41. A Política Nacional de Educação Especial na Perspec-
tiva da Educação Inclusiva (2008) tem como objetivo o 
acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento 
e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, 
orientando os sistemas de ensino para promover respos-
tas às necessidades educacionais e garantindo, entre 
vários aspectos, a transversalidade da educação espe-
cial desde
(A) a educação infantil até o ensino fundamental.
(B) a educação infantil até a educação superior.
(C) a educação infantil até o ensino médio.
(D) o ensino fundamental até o ensino superior.
(E) o ensino fundamental até o ensino médio.
42. Mantoan (2013) apresenta as questões legais referentes 
à inclusão das pessoas com deficiência e o direito à dife-
rença, propiciando a participação dos alunos no processo 
escolar geral, na medida das capacidades de cada um. 
Destaca as questões referentes a diferença e identidade, 
distinção entre diferença e diversidade, bem como o 
incluir e o excluir e, também, os vários tipos de pedago-
gia. Diante da questão da inclusão, Mantoan propõe a 
pedagogia da diferença que
(A) adota o trabalho colaborativo, organizando-se em 
redes, no qual o saber circula horizontalmente, sem 
hierarquia. Todos têm o que ensinar e aprender em 
um ambiente escolar.
(B) entende o ensino e a aprendizagem escolares de 
alguns alunos como restritos a currículos adaptados, 
objetivos educacionais reduzidos e critérios de ava-
liação abrandados.
(C) deve facilitar as atividades dos alunos de inclusão, 
bem como sua certificação de terminalidade escolar.
(D) congela as identidades dos alunos e, em função 
dessa estabilidade construída, estabelece um campo 
específico, uma fórmula-padrão para atuar com cada 
uma delas.
(E) tem um caráter estático, que celebra identidades 
estáveis, prontas, as quais se impõem como repre-
sentativas de grupos que buscam, entre outros obje-
tivos, a afirmação social.
14FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação.
47. Barbosa (2007) destaca que, para garantir o caráter de 
universalização da escolarização das crianças, é preciso 
defender a interlocução com a diversidade social e cultu-
ral, das crianças e adultos, das culturas familiares e suas 
formas de socialização, das culturas consideradas legíti-
mas e ilegítimas promovidas pela escola. Para Barbosa, 
uma escola de qualidade somente pode ser construída 
na tensão entre os conhecimentos universais – construí-
dos e socialmente compartilhados – e as
(A) singularidades.
(B) complexidades.
(C) generalidades.
(D) identidades.
(E) pluralidades.
48. A Lei do Município de Osasco no 4.701, de 02 de julho de 
2015, que institui o Plano Municipal de Educação, esta-
belece no art. 1o que, a contar da publicação dessa lei, o 
referido plano terá a duração de
(A) 25 anos.
(B) 20 anos.
(C) 15 anos.
(D) 10 anos.
(E) 5 anos.
49. O art. 3o da Lei do Município de Osasco no 4.701, de 02 
de julho de 2015, que institui o Plano Municipal de Educa-
ção de Osasco, estabelece as metas previstas para seu 
período de vigência, sendo que essas deverão ter como 
referência o Censo demográfico e os censos
(A) estaduais do ensino fundamental e ensino médio.
(B) estaduais da educação básica e superior.
(C) nacionais da educação básica e superior.
(D) nacionais da educação infantil e do ensino funda-
mental.
(E) municipais da educação básica.
50. A Resolução CNE/CEB no 4/2010 define Diretrizes Curri-
culares Nacionais Gerais para a Educação Básica e esta-
belece que o currículo é composto pela formação básica 
comum e pela parte diversificada, sendo que o art. 15 
afirma que a parte diversificada enriquece e complemen-
ta a base nacional comum, prevendo o estudo das carac-
terísticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e da comunidade escolar, perpassando todos 
os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensi-
no , independentemente do ciclo da vida no 
qual os sujeitos tenham acesso à escola (art. 15).
(A) Infantil
(B) Infantil e Ensino Fundamental
(C) Fundamental
(D) Fundamental e do Ensino Médio
(E) Médio
45. O artigo de Haddad e Di Pierro (2000) sobre a escolariza-
ção de jovens e adultos apresenta uma visão panorâmica 
do tema ao longo dos cinco séculos da história do Brasil, 
mas detém o olhar sobretudo na segunda metade do 
século XX, em que o pensamento pedagógico e as polí-
ticas públicas de educação escolar de jovens e adultos 
adquiriram identidade e feições próprias, a partir das 
quais é possível e necessário pensar seu desenvolvi-
mento futuro. O artigo também comenta que, em 1996, 
no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, 
foi idealizado um programa de alfabetizaçãoinicial com 
apenas cinco meses de duração, destinado, prioritaria-
mente, ao público juvenil e aos municípios e periferias 
urbanas em que se encontravam os índices mais eleva-
dos de analfabetismo do país. Esse programa foi imple-
mentado em 1997 e denomina-se
(A) Programa Nacional de Alfabetização do Ministério da 
Educação e Cultura.
(B) MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização.
(C) PAS – Programa de Alfabetização Solidária.
(D) Programa de Ensino Supletivo.
(E) Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania.
46. Moran (2015) aborda a educação e a adoção de meto-
dologias ativas, tais como o ensino por projetos de forma 
mais interdisciplinar, o ensino híbrido ou blended e a 
sala de aula invertida. Para esse autor, todas as escolas 
podem implementar o ensino híbrido, misturado, tanto as 
que possuem uma infraestrutura tecnológica sofisticada 
como as mais carentes, assim como todos os professo-
res. Mas, nesses casos, todos os processos de organiza-
ção do currículo, as metodologias, os tempos e os espa-
ços precisam ser revistos. De acordo com Moran, nessa 
direção, é preciso
(A) capacitar coordenadores, professores e alunos para 
trabalhar mais com metodologias ativas, com cur-
rículos mais flexíveis, com inversão de processos 
(primeiro, atividades online e, depois, atividades em 
sala de aula).
(B) treinar os gestores públicos e os funcionários das 
escolas para fazer a manutenção dos equipamentos 
de informática e controlar sua utilização por alunos e 
professores.
(C) promover cursos de formação continuada aos pro-
fessores e supervisores de ensino com a finalidade 
de avaliar o processo de aprendizagem dos alunos 
com a adoção de metodologias ativas.
(D) que as instituições escolares e seus profissionais 
aprendam sobre a aquisição e a manutenção de 
equipamentos tecnológicos, com vistas à adoção de 
metodologias ativas e currículos mais adaptados à 
realidade dos estudantes.
(E) que diretores, professores e alunos dominem os ser-
viços de manutenção de computadores e o sistema 
de programação com intuito de obter sucesso no 
ensino híbrido.
15 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação.
Confidencial até o momento da aplicação.

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