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Confidencial até o momento da aplicação. FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE OSASCO concurso público 001. Prova objetiva professor polivalente – peb i � você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova. � Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno. Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG Confidencial até o momento da aplicação. 3 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação. conhecimentos gerais Língua Portuguesa Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 08. Nossa aldeia Nossa aldeia é sempre sinônimo de conforto, bem-estar. Ainda que tenha muito trabalho, desafetos e problemas, tudo que se passa na aldeia em que vivemos é nosso. Nossas referências são aprendidas em nossas casas, com nossas famílias, em nossas igrejas aos finais de semana. Aprende- mos qual restaurante frequentar e quais pratos pedir quando nos sentamos à mesa. Sabemos os melhores caminhos para os lugares de hábito, pegando atalhos e manejando o volante sem necessidade de GPS. Nesta vida pacata em que construímos nossas certezas, qualquer fuga do cotidiano traz impacto. As novidades che- gam às aldeias, claro, e modificam por alguns dias a vida dos pacatos moradores. Mas, como vieram, se vão, e tudo volta ao normal, ou são incorporadas, mais dia ou menos dia, ao costume dos aldeões. A vida de nossa aldeia é, malgrado experiências com f orasteiros, a mesma, a mesma paisagem se vê pelas mes- mas janelas. Não há prédios altos que nos permitam ver além das ruas do próprio vilarejo. Não há palavra melhor que descreva o que somos em nossas aldeias: idiossincráticos. Nossas peculiaridades não nos tornam abobados. Kant, um dos grandes filósofos do s éculo XVIII, nunca saiu de sua aldeia. Há, contudo, os parvos que moram nas aldeias. Esses não só têm a idiossincrasia de todos os vilões, como empres- tam o radical grego para algo mais chão: são idiotas. Antes confinadas a seus preconceitos em bares pequenos, cerca- das de pouca plateia que lhes dava respaldo, tais criaturas, hoje, têm uma aldeia global com a qual se comunicar. Qual- quer opinião terraplanista que antes encontraria esparso aco- lhimento, agora gera engajamento em vídeos virais em redes sociais. O inepto saiu da aldeia e nunca viu vale algum, ape- nas se aprofundou no abismo onde já vivia. Sair da aldeia é deixar nossas certezas, nossas particu- laridades, idiossincrasias e idiotias para trás em busca de no- vos sabores, algo que nos balance o íntimo, sacuda aquilo que tínhamos como inabalável. Por que Kant, sem (quase!) nunca ter saído de sua aldeia, pôde ver tantos vales? O vale é um horizonte que só se compreende quando nosso ponto de vista se alterou radicalmente, quando a expe- riência nos transformou. (Leandro Karnal, Diário da Região, 25.08.2021. Adaptado) 01. É correto afirmar que o cronista está empregando o termo “aldeia” em sentido (A) figurado, para caracterizar povoados pacatos cuja população se aventura a sair deles. (B) figurado, para se referir ao espaço em que se vive e ao universo de experiências de cada um. (C) figurado, para apontar ao leitor algumas formas de viver confortavelmente, cultivando hábitos. (D) próprio, para descrever situações em que os mora- dores se dedicam a compartilhar informações úteis. (E) próprio, para dar ao leitor uma imagem positiva da vida baseada em rotinas, própria de pequenos povoados. 02. Ao se referir aos “parvos que moram nas aldeias”, o cro- nista está expressando (A) ponto de vista crítico em relação àqueles que, sem o necessário conhecimento, expressam opiniões em redes sociais. (B) tolerância em relação àqueles que se aventuram a deixar de lado ideias preconcebidas e se dedicam a comentários positivos. (C) adesão a pessoas que passam o tempo a contar as novidades que podem mudar a vida dos cidadãos e a de suas famílias. (D) opinião desfavorável em relação a pessoas que ade- rem aos vídeos virais capazes de interceder pelo próximo. (E) sentimento de pertencimento ao ambiente em que se confinam os que desprezam o conhecimento do mundo. 03. A solução que o cronista aponta para sair da aldeia está focada, principalmente, (A) na contemplação de horizontes, aprofundando as peculiaridades de caráter. (B) no comportamento errático em relação a princípios inabaláveis. (C) no sentimento de perda de certezas e na adoção de posturas intimistas. (D) na possibilidade de abandonar crenças e modificar-se intimamente. (E) na adoção de posturas receptivas ao novo, reforçan- do a singularidade. 04. É correto afirmar que a passagem – Há, contudo, os par- vos que moram nas aldeias. – expressa ideia que (A) refuta o argumento segundo o qual as idiossincrasias são associadas à vilania dos habitantes da aldeia. (B) contesta a tese segundo a qual os ineptos que saem da aldeia não conseguem mudar sua condição. (C) reforça o argumento que nega que Kant tenha perdi- do prestígio por ter ficado em sua aldeia. (D) desfaz o preconceito de que os habitantes das aldeias são, em geral, sábios, como o filósofo Kant. (E) se contrapõe à afirmação segundo a qual nossas características singulares não nos tornam abobados. 4FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. 08. Assinale a alternativa em que, segundo a norma-padrão, o pronome destacado pode ser colocado também depois do verbo a que se vincula. (A) … cercadas de pouca plateia que lhes dava res- paldo… (B) … hoje, têm uma aldeia global com a qual se comu- nicar… (C) Aprendemos […] quais pratos pedir quando nos sen- tamos à mesa. (D) … apenas se aprofundou no abismo onde já vivia. (E) … quando nosso ponto de vista se alterou radi- calmente… 09. Assinale a alternativa em que a expressão entre colche- tes substitui o trecho destacado de acordo com a norma- -padrão de regência e emprego do pronome relativo. (A) … apenas se aprofundou no abismo onde já vivia. [que já habitava] (B) … cercadas de pouca plateia que lhes dava res- paldo… [a qual os oferecia] (C) Nesta vida pacata em que construímos nossas cer- tezas… [as quais edificamos] (D) … tudo que se passa na aldeia em que vivemos é nosso. [aonde moramos] (E) Não há palavra melhor que descreva o que somos em nossas aldeias… [onde expresse] 10. Assinale a alternativa em que a pontuação segue a nor- ma-padrão. (A) O inepto, apenas se aprofundou no abismo onde já vivia; saiu da aldeia, e nunca viu vale algum. (B) Somos idiossincráticos, e não há palavra melhor que descreva o que somos em nossas aldeias. (C) Pergunto-me por que Kant, sem (quase!) nunca ter saído de sua aldeia, pôde ver tantos vales? (D) É em nossas casas e com nossas famílias, que nos- sas referências são aprendidas. (E) Um dos grandes filósofos do século XVIII, Kant – nunca saiu de sua aldeia. 05. Assinale a alternativa contendo, respectivamente, o sinô- nimo de desafetos (1o parágrafo) e o antônimo de inepto (5o parágrafo). (A) inimigos e desajeitado. (B)desamados e solene. (C) adversários e capaz. (D) correligionários e competente. (E) antipáticos e incoerente. 06. Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto de acordo com a norma-padrão de concordância. (A) Vales são horizontes que só se compreende quando o ponto de vista das pessoas se alteraram radical- mente, quando a experiência as transformaram. (B) Existe, contudo, os parvos que costuma morar nas aldeias. Esses não só possui a idiossincrasia de t odos os vilões, como parece emprestar o radical grego para algo mais chão: são idiotas. (C) Aprende-se qual restaurante frequentar e quais pra- tos a ser pedidos quando se senta à mesa. Tratam-se de sabermos os caminhos o melhor possível para os l ugares de hábito. (D) Ainda que haja desafetos e problemas, a totalidade das coisas que se passam na aldeia em que vivemos é nossa. (E) Para quaisquer opiniões terraplanistas, que antes s eria caso de esparso acolhimento, agora podem existir engajamento em vídeos virais em redes sociais. 07. Para responder à questão, considere as passagens a seguir: Ainda que tenha muito trabalho, desafetos e problemas, tudo que se passa na aldeia em que vivemos é nosso. / A vida de nossa aldeia é, malgrado experiências com forasteiros, a mesma, a mesma paisagem se vê pelas mesmas janelas. Assinale a alternativa que expressa a relação de sentido que as expressões destacadas imprimem ao contexto e as substitui, correta e respectivamente. (A) Condição – Desde que tenha … exceto com (B) Causa – Como tem … embora com (C) Concessão – Apesar de ter … não obstante (D) Conclusão – Contanto que tenha … desde (E) Consequência – Visto que tem … sem 5 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação. 11. Leia a tira, para responder à questão. É correto deduzir, com base no texto da tira, que seu efeito de sentido está centrado (A) na crítica a comportamentos viciantes, como é o caso da internet, empregando-se palavras em sentido próprio. (B) na afirmação explícita de juízo favorável a atividade que não separe o indivíduo de seu grupo, empregando-se pala- vras em sentido figurado. (C) na crítica a comportamento que se afirma como vida sem atividade mental, empregando-se palavras em sentido figurado. (D) na afirmação implícita de atitude de intolerância para com a internet, empregando-se palavras em sentido próprio. (E) na crítica velada a comportamentos que levem o sujeito a usar a internet, empregando-se linguagem figurada. Leia o texto, para responder às questões de números 12 a 15. Se me perguntarem quando é que comecei a ser Nelson Rodrigues, eu diria que foi na escola Prudente de Morais, na Tijuca. Eu estava, se não me engano, no quarto ano primário. A escola ficava perto do Hospital Evangélico. E, um dia, houve, na aula, um concurso de composições. Geralmente, escrevíamos sobre vacas de estampa. Desta vez, porém, a professora deu-nos liberdade de assunto. E houve, ali, entre meninos e meninas, uma furiosa competição. Era o tempo em que eu me apaixonava, obrigatoriamente, por todas as professoras. Já disse que fui, por toda a minha infância, um Werther1, pequenino e cabeçudo. No dia em que me matriculava, eu começava a amar minha professora. Ainda não a conhecia, não a tinha visto e me crispava de amor. Houve o concurso e ganharam dois alunos: – eu e outro garoto. Por coincidência, os vencedores eram os dois gênios da classe. O meu rival escrevera sobre um rajá, que passeava num elefante. Não acontecia nada, rigorosamente nada. Ou por outra: – só acontecia o passeio. Mas julguei notar, no texto inimigo, um lapso grave: – seu rajá não tinha um diamante na testa, o diamante que eu poria se fosse o autor. Minha composição era todo um gesto de amor desesperado. Eu escrevia para a professora, isto é, para o ser amado. E me lembro que começava assim: – “A madrugada raiava sangrenta e fresca”. Confesso que fiz o plágio com um secreto terror. E se a professora gritasse: – “Esse ‘sanguínea e fresca’ é de Raimundo Correia!”? Seria a humilhação feroz, a vergonha total. As meninas já me chamavam de maluco. E que diriam elas se eu fosse pilhado saqueando o pobre soneto? Em seguida, veio o pânico. Eu passava do soneto para a mais deslavada A vida como ela é… 2 E, por isso, escrevi que, ali, comecei a ser Nelson Rodrigues; A vida como ela é… nasceu de um plágio, na sala do quarto ano primário da escola p ública. Com oito anos incompletos, eu contava um adultério, com todos os matadouros. O marido saía e a mulher, nas barbas indig- nadas dos vizinhos, chamava o amante. Um dia, o marido os flagrou. E o que houve em seguida foi uma carnificina. Lembro-me de que a composição terminava assim: – “Acabou de matá-la a pontapés”. (Nelson Rodrigues. A Menina sem estrela. p. 142. Adaptado) 1 Personagem de Goethe. 2 Obra do autor. 12. É correto afirmar que o texto se desenvolve (A) num relato bem-humorado, expondo o gosto pelo trágico, que o autor renegaria em suas obras da idade adulta. (B) em flashes de memória, que revelam o pendor do autor pelo plágio, que ele confessa praticar na obra A vida como ela é… (C) como história de um projeto literário embrionário na infância que o autor abdicará na maturidade. (D) em relato intimista, revelado como verdadeira fonte de inspiração do escritor que, mais tarde, sofrerá mudanças. (E) em tom confessional, relatando fatos pretéritos que marcaram a infância do escritor e já delineavam as características temáticas de sua obra. 6FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. MateMática 16. Certa noite, a mãe de Thiago preparou pizzas caseiras, todas de mesmo tamanho. Retirou a primeira do forno, dividiu-a em 8 pedaços iguais, dos quais Thiago comeu 3; retirou a segunda pizza, dividiu-a em 4 pedaços iguais, dos quais Thiago comeu 1; e retirou a terceira, dividiu-a em 12 pedaços iguais, dos quais Thiag o comeu 2. Então, tendo uma pizza como unidade de r eferência, a quantida- de total de pizza que Thiago comeu corresponde à fração (A) (B) (C) (D) (E) 17. O responsável pelo almoxarifado de uma empresa deve- rá montar kits de materiais de escritório. Para isso, dispõe de 270 canetas, 216 lápis, 108 apontadores e 162 borrachas. Para cada tipo de material, a quantidade de itens deve ser a mesma em todos os kits; e n enhum item deverá sobrar ao final da montagem dos kits. Nessa s condições, o maior número possível de kits que poderão ser montados é igual a (A) 27. (B) 54. (C) 72. (D) 108. (E) 135. 18. Em um canil, 25% dos cães são da raça Rottweiler e são da raça Labrador. Então, a razão do número de Rottweilers para o número de Labradores, nesta ordem, presentes nesse canil, é igual a: (A) (B) (C) (D) (E) 13. A afirmação – Se me perguntarem quando é que come- cei a ser Nelson Rodrigues – deve ser entendida como referência (A) à procura pela própria identidade como cidadão. (B) à descoberta da verdadeira personalidade. (C) à assunção de uma identidade estilística própria. (D) ao momento em que o autor revela seu verdadeiro nome. (E) ao início de uma carreira literária de sucesso. 14. Assim como o emprego dos verbos na passagem – o diamante que eu poria se fosse o autor –, a correlação modo-temporal também está de acordo com a norma- -padrão na frase: (A) Ah… a casa que eu compraria se dispunha de r ecursos… (B) São coisas que eu contarei a você se eu previr o futuro. (C) Sei exatamente tudo que eu comprarei quando pôr a mão no dinheiro. (D) Não sei como eu o receberei quando ele vir me v isitar. (E) Vão imaginar coisas se nos verem conversando. 15. Na passagem – Ainda não a conhecia, não a tinha visto e me crispava de amor. – a conjunção “e” relaciona o trecho destacado ao precedente pela noção de (A) contraste, equivalendo a “todavia”. (B) adição, equivalendo a “logo”. (C) condição, equivalendo a “se”. (D) conclusão, equivalendo a “portanto”. (E) explicação, equivalendo a “pois”. 7 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencialaté o momento da aplicação. r a s c u n h o19. Considere o terreno representado, fora de escala, na f igura a seguir, cujas medidas estão expressas em me- tros. Os ângulos com vértices em A, B, C, D e F são retos, conforme indicado na figura. Se o perímetro desse terreno é de 210 metros, é correto afirmar que a sua área é igual a: (A) 2 250 m2. (B) 2 300 m2. (C) 2 350 m2. (D) 2 400 m2. (E) 2 450 m2. 20. A figura a seguir representa, fora de escala, parte da planta de um condomínio, onde todas as ruas são retas. Sabe-se que as ruas r, s e t são paralelas. As distâncias entre os cruzamentos são: • de A até B, 18 metros; • de A até C, 38 metros; • de D até E, 27 metros. Então, é correto afirmar que a distância entre os cruza- mentos E e F é igual a (A) 29 metros. (B) 30 metros. (C) 39 metros. (D) 47 metros. (E) 57 metros. 8FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. r a s c u n h o21. Um reservatório com 5 000 litros de capacidade total é munido de algumas bombas hidráulicas, de mesmo rendi mento, para drenagem de seu conteúdo. Se ele estiver completamente cheio e forem ligadas, simulta- neamente, 2 dessas bombas, estas serão capazes de drená-lo totalmente em 1h 15min. Então, se o reserva- tório estiver preenchido com 80% de sua capacidade e forem ligadas, simultaneamente, 3 dessas bombas, estas serão capazes de drená-lo totalmente em (A) 40 minutos. (B) 45 minutos. (C) 50 minutos. (D) 55 minutos. (E) 1 hora. 22. A nutricionista de Bianca recomendou-lhe a ingestão d iária de 1,25 g de proteína para cada quilo de sua mas- sa corporal. Atualmente, Bianca ingere diariamente ape- nas 40 g de proteína, sendo que sua massa corporal é de 60 kg. Então, para que sua ingestão diária de proteína atinja a recomendação de sua nutricionista, ela deve ser aumentada em (A) 25%. (B) 35%. (C) 75%. (D) 87,5%. (E) 92,5%. 23. Ao se dividir um número natural n por seu sucessor, o btém-se o número decimal 0,975. Então, descobrindo n, verifica-se que é um número cuja soma de seus algaris- mos é igual a (A) 10. (B) 11. (C) 12. (D) 13. (E) 14. 9 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação. r a s c u n h o24. Diana e Cleiton estavam caminhando juntos em um par- que. Ao chegarem ao ponto A, Diana contornou o gra- mado, indo pela região pavimentada, em linha reta, de A até B, e de B até C, enquanto Cleiton resolveu cortar caminho pela grama, indo diretamente, em linha reta, de A até C. A situação é ilustrada, fora de escala, na figu- ra a seguir, cujas medidas estão expressas em metros. O ângulo com vértice em B é reto, conforme indicado na figura. Em relação ao trajeto percorrido por Cleiton, o trajeto per- corrido por Diana de A até C foi (A) 40 metros maior. (B) 50 metros maior. (C) 60 metros maior. (D) 70 metros maior. (E) 80 metros maior. 25. A tabela a seguir apresenta o número de aulas de nata- ção que André frequentou, por mês, durante o primeiro semestre de 2021. Mês No de aulas frequentadas janeiro 11 fevereiro 9 março 10 abril 14 maio 13 junho x Sabe-se que o valor da média de aulas frequentadas por mês referente ao segundo trimestre (de abril a junho) é um valor 40% maior que o valor da média de aulas fre- quentadas por mês referente ao primeiro trimestre (de janeiro a março). Então, descobrindo x (que representa o número de aulas que André frequentou em junho), pode- -se afirmar que é um número cuja soma de seus algaris- mos é igual a (A) 9. (B) 8. (C) 7. (D) 6. (E) 5. 10FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. 29. Conforme Veiga (2009), “A gestão democrática é um prin- cípio consagrado no artigo 206, inciso I, da Constituição Federal, e abrange as dimensões pedagógica, adminis- trativa e financeira. A LDBEN (Lei no 9.394, de 1996) define também normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades (...)”. Nesse sentido, o art. 14 da referida LDBEN estabelece dois princípios, entre os quais a parti- cipação das comunidades escolar e local (A) na supervisão do grêmio estudantil. (B) nas reuniões pedagógicas da escola. (C) nos conselhos escolares ou equivalentes. (D) na elaboração do plano municipal de educação. (E) na preparação dos planos de aulas dos docentes. 30. No livro Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensi- nar, (1997), Paulo Freire expõe aos leitores a importância da profissão docente e o quanto é fundamental o uso do termo professor e professora para designar aquele que exerce essa profissão. Segundo o autor, aceitar a con- dição de professor e professora faz com que seja aceita, conjuntamente, a responsabilidade que essa designação traz e isso implica compreender-se como sujeito político, o qual precisa lutar pelo direito à educação. Por outro lado, Freire afirma que o termo tia, usado por tantos alu- nos quando se referem ao educador, de certa forma, (A) leva o menosprezo à figura da tia. (B) reduz a professora à condição de tia. (C) opõe a figura da professora à da tia. (D) desvaloriza tanto a figura do professor quanto a da tia. (E) retira algo fundamental ao professor: sua responsa- bilidade profissional. 31. Conforme Oliveira (in La Taille, Oliveira e Dantas, 1992), “A intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. A importância da interven- ção deliberada de um indivíduo sobre outros como forma de promover desenvolvimento articula-se com um postu- lado básico de Vygotsky: a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento desde o nascimento da criança”. De acordo com a autora, segundo Vygotsky, a aprendi- zagem desperta processos internos de desenvolvimento que só podem ocorrer quando (A) o indivíduo é passivo. (B) ocorrem reforços de forma contínua. (C) o indivíduo interage com outras pessoas. (D) há uma “insaciável curiosidade” por parte do indivíduo. (E) existem condições genéticas favoráveis àquela apren- dizagem. conhecimentos esPecíficos 26. O texto constitucional (Constituição Federal de 1988) assegura que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser garantida uma educa- ção digna, gratuita, pública e de qualidade a todos os cida- dãos. Buscando garantir esse direito, o § 3o do inciso VII do art. 208 da citada Constituição dispõe que “Compete ao poder público recensear os educandos , fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou respon- sáveis, pela frequência à escola”. Assinale a alternativa que preenche, de forma correta, a lacuna presente no texto. (A) na educação infantil (B) na pré-escola (C) no ensino fundamental (D) no ensino médio (E) na educação básica 27. De acordo com o art. 53 da Lei Federal no 8.069/90 – ECA, a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, prepa- ro para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes, entre outros, o direito de (A) assistir a aulas em horário especial quando traba- lhador. (B) ter a carga horária escolar reduzida quando traba- lhador. (C) matricular-se na série seguinte, mesmo se reprovado na série anterior. (D) ter acesso à merenda escolar, tanto alunos de escolas públicas quanto as de privadas. (E) contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores. 28. Quando o tema é educação e a função social da escola, um texto bastante interessante é o de Benevides (1996), Educação para a democracia. Nele, a autora afirma que a escola é o lugar privilegiado para desenvolver a edu- cação para a democracia, ainda que, atualmente, sofra a concorrência de outras instituições - como os meios de comunicação de massa. Entretanto, segundo Benevides, a escola continua sendo a única instituição cuja função oficial e exclusiva é a (A) emancipação. (B) socialização. (C) profissionalização. (D) educação. (E) aculturação. 11 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencialaté o momento da aplicação. 35. Um dos temas tratados na Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN) é a avaliação e os processos de ensino e de aprendizagem. No art. 24 dessa lei, consta que a educa- ção básica, nos níveis fundamental e médio, será orga- nizada de acordo com algumas regras comuns e, no seu inciso V, tem-se que a verificação do rendimento escolar observará alguns critérios, dentre eles: a avaliação con- tínua e cumulativa do desempenho do aluno, com preva- lência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados (A) ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. (B) das provas finais sobre os obtidos ao longo do período letivo. (C) das provas finais sobre os obtidos por meio das pro- vas bimestrais. (D) obtidos por trabalhos individuais sobre os de traba- lhos coletivos. (E) obtidos por trabalhos coletivos sobre os de trabalhos individuais. 36. Atualmente, a educação nacional tem sido marcada pela precariedade da alfabetização. Trata-se de um tema de enorme importância para os educadores brasileiros, uma vez que muitas pessoas escolarizadas são consi- deradas analfabetas funcionais, ou seja, são incapazes de entender o que leem. Frente a essa realidade, é im- portante que os professores compreendam o significado dos termos alfabetização e letramento. Em Letramento e alfabetização: as muitas facetas (2004), Magda Soa- res discute o que representam esses termos. Segundo ela, “Na concepção atual, a alfabetização não precede o letramento, os dois processos são simultâneos, o que talvez até permitisse optar por um ou outro termo, como sugere Emilia Ferreiro em recente entrevista à revista Nova Escola. (...)”. Entretanto, para Soares, a opção por um termo ou outro seria possível apenas se convencio- nássemos que, por alfabetização, entenderíamos muito mais que a aprendizagem grafofônica (conceito tradicio- nalmente atribuído a ela), ou se incluíssemos na concep- ção de letramento (A) a variação da língua coloquial. (B) a aprendizagem do sistema de escrita. (C) a compreensão de como interagir no meio digital. (D) a língua formal com suas regras gramaticais rígidas. (E) um ensino bem mais intenso do que ocorre na alfa- betização. 32. A organização do trabalho escolar no Ensino Fundamen- tal visa assegurar os meios e as condições necessárias para atingir os objetivos definidos para essa etapa da educação básica que, em última instância, diz respeito à formação do cidadão (art. 32 da LDBEN, Lei Federal no 9.394/96). Nesse contexto, e ainda segundo a LDBEN (art. 14), existe um instrumento que reflete a organização do trabalho escolar da instituição de ensino. Trata-se de um documento que deve ser elaborado por todas as es- colas, contando com a participação dos profissionais da educação. Esse documento é (A) o estatuto escolar. (B) o calendário escolar. (C) o plano de ação docente. (D) a proposta curricular da escola. (E) o projeto pedagógico da escola. 33. No texto Estudo do meio: teoria e prática. Geografia, (2009), Lopes e Pontuschka afirmam “que as definições curriculares oficiais e os materiais didáticos a eles rela- cionados servem ao docente como um referencial impor- tante na orientação de seu trabalho pedagógico e, são, sem dúvida, fontes importantes no decurso de constru- ção de sua profissionalidade. Entretanto, o papel do pro- fessor não pode ficar reduzido, burocraticamente, a um simples executor desse currículo e aplicador eficiente de manuais didáticos”. Para esses autores, é a partir do exa- me do contexto sócio-espacial em que se desenvolve o trabalho educativo e da análise das reais necessidades dos alunos e da comunidade escolar como um todo, que o professor deve (A) buscar na legislação vigente uma sugestão apropria- da à área lecionada. (B) se atentar à quantidade adequada de conteúdos a ser transmitido. (C) discorrer sobre os principais aspectos do conteúdo a ser abordado. (D) escolher um tema transversal para desenvolver seu trabalho. (E) selecionar os conteúdos a ensinar e os métodos de ação. 34. No artigo Currículo, conhecimento e transmissão cultural: contribuições para uma teorização pedagógica con- temporânea (2016), Roberto Rafael da Silva examina os estudos contemporâneos sobre a constituição dos currículos escolares. Um dos autores por ele citado é Sacristán, para quem “O conteúdo é condição lógica do ensino, e o currículo é, antes de mais nada, a seleção cultural estruturada sob chaves psicopedagógicas dessa cultura que se oferece como projeto para a instituição escolar.” De acordo com Sacristán, esquecer isso leva- -nos a um caminho no qual se perde de vista a (A) importância da diversidade cultural. (B) função cultural da escola e do ensino. (C) hierarquização da construção do conhecimento. (D) questão das relações de poder no contexto escolar. (E) tradição como elemento de articulação dos conteú- dos curriculares. 12FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. 39. A Constituição Federal (1988) estabelece que a edu- cação é um direito de todos. A Lei Federal no 9.394/96 (LDBEN), por sua vez, dispõe que a educação é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, e dispõe, também, que um dos princípios do ensino é a igualdade de aces- so e permanência na escola. Essa questão de perma- nência na escola é abordada por Carvalho (2003), em seu artigo Sucesso e fracasso escolar: uma questão de gênero, que destaca sua preocupação pouco explorada por outros estudiosos sobre o fracasso escolar ser maior entre meninos do que em meninas. A esse respeito, Car- valho defende que sua experiência de vida tem mostrado que a frequência das crianças nas classes de reforço é principalmente de meninos negros e pobres. Para ela, desfazer esse nó e pensar essa questão com toda sua complexidade, sem cair no preconceito e na culpabiliza- ção das vítimas, ainda é (A) algo muito distante para nós. (B) algo impossível no contexto capitalista. (C) uma herança da sociedade escravagista. (D) um desafio teórico e prático para nós. (E) uma conquista política a ser atingida. 40. No capítulo 8 da obra O diálogo entre o ensino e a apren dizagem (1999), Telma Weisz destaca “o desenvolvimen- to profissional permanente”, pois, hoje em dia, o trabalho do professor no modelo construtivista de aprendizagem, pautado no ensino pela resolução de problemas, precisa ir além da formação inicial, porque essa é insuficiente para seu desempenho na sala de aula e os estágios contribuem pouco para a formação prático-reflexiva do professor. Weisz ressalta que a formação de professores deve ser permanente, fundamentada no trabalho de reflexão e de estudo, e propõe, ainda, que essa formação ocorra a partir (A) da elaboração do projeto profissional de cada docente da escola. (B) da tematização da prática que deve estar documen- tada. (C) do desenvolvimento do plano de ensino. (D) do uso da tecnologia educacional. (E) da realização de microensino. 37. Quando se pensa em alfabetização, um nome se faz necessariamente presente: o de Emilia Ferreiro. Trata-se de uma autora que, em seus textos, demonstra grande preocupação com as crianças provenientes das classes sociais desprivilegiadas. Em Reflexões sobre alfabetiza ção, (1993), ela afirma que “Os estudos comparativos com populações de diversas procedências sociais e nacionais nos permitem afirmar que é muito o que a escola pode fazer para ajudar as crianças, especialmen- te aquelas cujos pais, analfabetos ou semianalfabetos, não possam transmitir-lhes um conhecimento que eles mesmos não possuem”. E continua: “o professor é quem pode minorar essa carência, evitando, porém, ficar pri- sioneiro de suas próprias convicções: as de um adulto já alfabetizado”. Em vista disso, segundo Ferreiro, para ser eficaz, o professor terá que (A) pesquisar o nível de desenvolvimento no qual seus alunos se encontram. (B) usar recursos pedagógicosadequados à sua clien- tela. (C) buscar novos métodos, próprios para a alfabetização. (D) frequentar cursos de atualização docente. (E) adaptar seu ponto de vista ao da criança. 38. Visando integrar conceitos teóricos à prática educacio- nal, o livro de Panizza et al, Ensinar matemática na Edu cação Infantil e nas séries iniciais: análises e propostas (2006) reúne textos de vários especialistas no ensino da Matemática. Esses textos buscam estimular debates e novas maneiras de ensinar a Matemática para as crian- ças nessa fase da escolarização. No capítulo 1, intitu- lado “Reflexões gerais sobre o ensino da matemática”, Panizza adverte que “As pesquisas didáticas e as preo- cupações atuais dos professores expressam claramente uma problemática central: não é possível tratar o tema da aprendizagem e o ensino da matemática sem se referir seriamente à questão (A) do sentido”. (B) da ideia de número”. (C) do raciocínio lógico-matemático”. (D) das relações lógicas entre conjuntos”. (E) da escrita convencional dos números”. 13 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação. 43. O Decreto Federal no 7.611/2011 estabelece em seu art. 3o os objetivos do atendimento educacional especializado, que visam prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e ga- rantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes; garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recur- sos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino. E o art. 4o dispõe que cabe estimular o acesso ao atendimento educacional especializado de forma com- plementar ou suplementar ao ensino regular. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacu- na do texto. (A) à Secretaria da Pessoa Deficiente (B) ao Ministério da Cidadania (C) ao Ministério Público (D) ao Poder Público (E) à Escola 44. Em seu artigo Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? (2009), Ainscow apresenta os vários aspectos e desafios da inclusão educacional. Esta área permanece confusa quanto às ações que pre- cisam ser realizadas para que a política e a prática avan- cem. Ainscow destaca que o desenvolvimento da inclu- são nos envolve na tarefa de tornar (A) claras as políticas públicas sobre a obrigatoriedade da educação inclusiva que determinam a aplicação de valores e práticas adotadas internacionalmente em diferentes sistemas de ensino. (B) explícitos os valores que servem de base para nossas ações, práticas e políticas, e para a nossa aprendizagem sobre como melhor relacionar nossas ações a valores inclusivos. (C) objetivas e precisas as políticas e práticas educacio- nais, culturais e sociais visando à inclusão dos defi- cientes no mercado de trabalho. (D) públicos os projetos que servem de base para as nossas ações de inclusão em todos os espaços da nossa sociedade. (E) evidentes nossas ações e práticas explicitadas nas propostas intersetoriais destinadas à educação inclusiva. 41. A Política Nacional de Educação Especial na Perspec- tiva da Educação Inclusiva (2008) tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respos- tas às necessidades educacionais e garantindo, entre vários aspectos, a transversalidade da educação espe- cial desde (A) a educação infantil até o ensino fundamental. (B) a educação infantil até a educação superior. (C) a educação infantil até o ensino médio. (D) o ensino fundamental até o ensino superior. (E) o ensino fundamental até o ensino médio. 42. Mantoan (2013) apresenta as questões legais referentes à inclusão das pessoas com deficiência e o direito à dife- rença, propiciando a participação dos alunos no processo escolar geral, na medida das capacidades de cada um. Destaca as questões referentes a diferença e identidade, distinção entre diferença e diversidade, bem como o incluir e o excluir e, também, os vários tipos de pedago- gia. Diante da questão da inclusão, Mantoan propõe a pedagogia da diferença que (A) adota o trabalho colaborativo, organizando-se em redes, no qual o saber circula horizontalmente, sem hierarquia. Todos têm o que ensinar e aprender em um ambiente escolar. (B) entende o ensino e a aprendizagem escolares de alguns alunos como restritos a currículos adaptados, objetivos educacionais reduzidos e critérios de ava- liação abrandados. (C) deve facilitar as atividades dos alunos de inclusão, bem como sua certificação de terminalidade escolar. (D) congela as identidades dos alunos e, em função dessa estabilidade construída, estabelece um campo específico, uma fórmula-padrão para atuar com cada uma delas. (E) tem um caráter estático, que celebra identidades estáveis, prontas, as quais se impõem como repre- sentativas de grupos que buscam, entre outros obje- tivos, a afirmação social. 14FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-I Confidencial até o momento da aplicação. 47. Barbosa (2007) destaca que, para garantir o caráter de universalização da escolarização das crianças, é preciso defender a interlocução com a diversidade social e cultu- ral, das crianças e adultos, das culturas familiares e suas formas de socialização, das culturas consideradas legíti- mas e ilegítimas promovidas pela escola. Para Barbosa, uma escola de qualidade somente pode ser construída na tensão entre os conhecimentos universais – construí- dos e socialmente compartilhados – e as (A) singularidades. (B) complexidades. (C) generalidades. (D) identidades. (E) pluralidades. 48. A Lei do Município de Osasco no 4.701, de 02 de julho de 2015, que institui o Plano Municipal de Educação, esta- belece no art. 1o que, a contar da publicação dessa lei, o referido plano terá a duração de (A) 25 anos. (B) 20 anos. (C) 15 anos. (D) 10 anos. (E) 5 anos. 49. O art. 3o da Lei do Município de Osasco no 4.701, de 02 de julho de 2015, que institui o Plano Municipal de Educa- ção de Osasco, estabelece as metas previstas para seu período de vigência, sendo que essas deverão ter como referência o Censo demográfico e os censos (A) estaduais do ensino fundamental e ensino médio. (B) estaduais da educação básica e superior. (C) nacionais da educação básica e superior. (D) nacionais da educação infantil e do ensino funda- mental. (E) municipais da educação básica. 50. A Resolução CNE/CEB no 4/2010 define Diretrizes Curri- culares Nacionais Gerais para a Educação Básica e esta- belece que o currículo é composto pela formação básica comum e pela parte diversificada, sendo que o art. 15 afirma que a parte diversificada enriquece e complemen- ta a base nacional comum, prevendo o estudo das carac- terísticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensi- no , independentemente do ciclo da vida no qual os sujeitos tenham acesso à escola (art. 15). (A) Infantil (B) Infantil e Ensino Fundamental (C) Fundamental (D) Fundamental e do Ensino Médio (E) Médio 45. O artigo de Haddad e Di Pierro (2000) sobre a escolariza- ção de jovens e adultos apresenta uma visão panorâmica do tema ao longo dos cinco séculos da história do Brasil, mas detém o olhar sobretudo na segunda metade do século XX, em que o pensamento pedagógico e as polí- ticas públicas de educação escolar de jovens e adultos adquiriram identidade e feições próprias, a partir das quais é possível e necessário pensar seu desenvolvi- mento futuro. O artigo também comenta que, em 1996, no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, foi idealizado um programa de alfabetizaçãoinicial com apenas cinco meses de duração, destinado, prioritaria- mente, ao público juvenil e aos municípios e periferias urbanas em que se encontravam os índices mais eleva- dos de analfabetismo do país. Esse programa foi imple- mentado em 1997 e denomina-se (A) Programa Nacional de Alfabetização do Ministério da Educação e Cultura. (B) MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização. (C) PAS – Programa de Alfabetização Solidária. (D) Programa de Ensino Supletivo. (E) Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania. 46. Moran (2015) aborda a educação e a adoção de meto- dologias ativas, tais como o ensino por projetos de forma mais interdisciplinar, o ensino híbrido ou blended e a sala de aula invertida. Para esse autor, todas as escolas podem implementar o ensino híbrido, misturado, tanto as que possuem uma infraestrutura tecnológica sofisticada como as mais carentes, assim como todos os professo- res. Mas, nesses casos, todos os processos de organiza- ção do currículo, as metodologias, os tempos e os espa- ços precisam ser revistos. De acordo com Moran, nessa direção, é preciso (A) capacitar coordenadores, professores e alunos para trabalhar mais com metodologias ativas, com cur- rículos mais flexíveis, com inversão de processos (primeiro, atividades online e, depois, atividades em sala de aula). (B) treinar os gestores públicos e os funcionários das escolas para fazer a manutenção dos equipamentos de informática e controlar sua utilização por alunos e professores. (C) promover cursos de formação continuada aos pro- fessores e supervisores de ensino com a finalidade de avaliar o processo de aprendizagem dos alunos com a adoção de metodologias ativas. (D) que as instituições escolares e seus profissionais aprendam sobre a aquisição e a manutenção de equipamentos tecnológicos, com vistas à adoção de metodologias ativas e currículos mais adaptados à realidade dos estudantes. (E) que diretores, professores e alunos dominem os ser- viços de manutenção de computadores e o sistema de programação com intuito de obter sucesso no ensino híbrido. 15 FITO2101/001-ProfPolivalente-PEB-IConfidencial até o momento da aplicação. Confidencial até o momento da aplicação.
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