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resumo abordagem a pacientes especiais

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Acadêmico: THOMÁZ VICTOR SOUSA DOS ANJOS
Professora: LIZANDRA COIMBRA
RESUMOS SEMINÁRIO 
CARDIOPATAS 
Nos últimos anos com a evolução dos sistemas de saúde tem-se verificado uma melhoria na qualidade dos serviços médicos prestados, conduzindo a uma esperança média de vida mais longa. Muitas patologias, apesar de patentes, são tratadas e/ou controladas de modo a permitir que a população possa adquirir um estilo de vida normal.
As doenças cardiovasculares com o seu carácter multidimensional, têm consequências graves para o cidadão comum, para a sociedade e para o sistema de saúde, o que determina que sejam encaradas como um dos mais importantes problemas de saúde pública, problema este que urge minorar.
Dentro das doenças cardiovasculares, a cardiopatia isquémica tem um significado relevante, uma vez que, engloba condições que necessitam de cuidados médicos especiais, em situações de emergência, como o enfarte agudo do miocárdio e a angina de peito (estável e instável).
O médico dentista deve estar atento ao doente com cardiopatia isquémica, tendo em conta os cuidados especiais em consultório dentário que o mesmo necessita. A recolha de uma anamnese detalhada e história clínica atualizada, são fundamentais para o sucesso do tratamento dentário.
O médico dentista deverá estar habilitado para atuar em situações de emergência e ter o consultório devidamente equipado, de forma a agir em conformidade com estes possíveis eventos.
Lúpus
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, de causa desconhecida e de natureza autoimune. O uso de diversos medicamentos e a presença das múltiplas alterações sistêmicas pode comprometer o atendimento odontológico desses pacientes principalmente quando se encontram descompensados e debilitados. É imperativo que o Cirurgião-Dentista esteja familiarizado com o amplo leque de implicações gerais e bucais, incluindo os aspectos clínicos e laboratoriais. O paciente com a doença pode apresentar eritema malar, lesão discoide, fotossensibilidade, úlceras orais e nasais, artrite, serosite, comprometendo sistema cardiovascular, pulmonar, alterações renais, alterações neuropsiquiátricas, alterações hematológicas e alterações imunológicas. 
Conclui-se que a preparação do cirurgião dentista trás consigo a agilidade no atendimento, menor chance de apresentação de complicações e preparo para contorno das complicações caso se apresentem durante ou após a consulta odontológica, assim também como complicações após o atendimento.
Gestantes
Muitos profissionais da área odontológica têm demonstrado preocupação em desmistificar a crença popular, ainda hoje bastante arraigada, de que mulheres grávidas não podem receber assistência odontológica. Porém, ainda há recusa por parte de alguns cirurgiões-dentistas em prestar atenção odontológica a gestantes, devido a controvérsias de opiniões e abordagem deficiente do assunto durante a formação acadêmica, bem como por falta de interação multidisciplinar. As próprias gestantes são inseguras, tendo em mente que o tratamento odontológico pode causar anormalidades congênitas ou aborto. O conhecimento científico atual demonstra que qualquer tratamento odontológico pode ser realizado durante a gestação, havendo um consenso na literatura como sendo o segundo trimestre o período de preferência para os tratamentos dentários. Entretanto, o atendimento supõe de pré-requisitos para que sejam selecionados os agentes mais seguros, limitando a duração do tratamento e minimizando dosagem isto é fundamental para uma terapia segura. Este artigo tem por objetivo revisar a literatura disponível sobre o tratamento odontológico durante o período da gravidez, de modo a possibilitar esclarecimentos para basear as condutas clínicas em evidências científicas.
PARALISIA CEREBRAL
paralisia cerebral é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central. Os pacientes portadores de paralisia cerebral apresentam algumas manifestações comuns como: deficiência mental, deficiências sensoriais, convulsões e contração das articulações, além das deficiências motoras. Nenhuma anomalia intra-oral é exclusiva das pessoas com paralisia cerebral. Entretanto, diversas condições, tais como: doença periodontal, cáries dentárias, maloclusão e bruxismo, são mais comuns ou mais severas do que na população em geral. O cirurgião dentista tem um papel essencial na melhora da qualidade de vida desses pacientes, assim como o aumento do tempo da vida. Um profissional que não tem conhecimento sobre paralisia cerebral e outras condições físicas ou mentalmente incapacitantes pode sentir-se pouco a vontade ao tratar tais pacientes, recusando-se a fazê-lo
PACIENTE ONCOLÓGICO 
Em geral, pacientes oncológicos apresentam necessidades odontológicas significativas que demandam atendimento prévio à oncoterapia. O objetivo do tratamento é eliminar ou estabilizar as condições bucais para minimizar a infecção local e sistêmica, durante e após o tratamento do câncer, como também, acompanhar o possível surgimento de sequelas resultantes do tratamento oncoterápico. Esse seminário nos ensinou a como realizar um atendimento aos pacientes oncológicos. A mucosite e xerostomia foram as sequelas de maior frequência entre os pacientes apresentados no seminário. Embora os tratamentos oncoterápicos possam predispor à diferentes sequelas orais, a frequência de xerostomia e mucosite foi mais evidente em pacientes com terapia oncológicas combinadas. Esses fatos reforçam a importância da participação do cirurgião dentista na equipe multiprofissional envolvida no tratamento do câncer oral, podendo impactar positivamente na qualidade de vida dos pacientes.
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
Pacientes com insuficiência renal crônica apresentam um alto índice de alterações sistêmicas, e a presença de dano renal afeta significativamente o diagnóstico e a conduta terapêutica. A perda das funções regulatória e excretória dos rins causa manifestações orais e múltiplas complicações os quais têm implicações no tratamen- to odontológico. Os cuidados odontológicos nesses pacientes podem ser complexos devido à condição sistêmica que resulta da função renal inadequada. Desta forma, o cirurgião-dentista deve estar familiarizado com a complexidade desse grupo de pacientes. A manutenção da saúde oral é muito importante, uma vez que esses pacientes são candidatos em potencial ao transplante renal.
DIABETES MELLITUS
A diabetes mellitus é uma doença ocasionada por distúrbios metabólicos caracterizados por redução parcial ou total na produção de insulina pelo pâncreas, podendo ser autoimune com a destruição das células beta do pâncreas que produzem a insulina ou por produção de insulina insuficiente. É caracterizada pelo aumento do nível glicêmico no sangue (hiperglicemia). Essa hiperglicemia é prejudicial ao indivíduo diabético, podendo com o passar do tempo, acarretar em alterações no organismo, sendo um local dessas mudanças a cavidade oral. Pacientes portadores de diabetes mellitus apresentam insuficiência vascular periférica, que pode levar a distúrbios de cicatrização, e diminuição da resposta inflamatória, aumentando a susceptibilidade às infecções. Esses pacientes portadores dessa doença podem apresentar como complicações orais a doença periodontal, xerostomia, hipoplasia, hipocalcificação do esmalte, ardor na língua, eritema, aumento da acidez e da viscosidade salivar, distúrbios de gustação e também a candidíase.
PACIENTES TEA
O atendimento odontológico para pacientes com TEA, bem como colaborar na capacitação profissional através de uma abordagem humana, ética e de condutas individualizadas de manejo e adaptação profissional. O manejo odontológico adequado para uma criança com TEA requer uma individualização e uma compreensão aprofundada do perfil comportamental do TEA, englobando diversas técnicas como: PECS, ABA, TEACCH, dizer-mostrar-fazer, distração, dessensibilização, controle de voz, reforço positivo ou recompensa, e modelação. Conclui-se que o papel da educação continuada de profissionais da odontologiae pais é essencial para superar as dificuldades encontradas pela criança com TEA durante a consulta odontológica.
HIV
O HIV (vírus da imunodeficiência humana), mundialmente conhecido como AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida) é uma doença que ataca o sistema imunológico e, é uma doença transmissível. Uma pessoa torna-se infectada HIV positivo quando o vírus se infiltra na corrente sanguínea. Isso quer dizer que o portador da síndrome da imunodeficiência adquirida está mais vulnerável a doenças e infecções que o corpo lidaria comumente, do que um indivíduo sadio.
A descoberta do HIV ocorreu em 1981 (década de 80) pelo centro de Controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos, entretanto nota-se que a quantidade de portadores do vírus tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Neste momento, a prevalência do HIV chega a 35 milhões de pessoas contaminadas.
O HIV é identificado em fluidos presentes no corpo humano, como sangue, sêmen, leite materno e secreções. Um indivíduo só se torna contaminado quando se expõe ao vírus de uma pessoa infectada, seja por sexo sem proteção, divisão de agulhas, uso de materiais não estéreis e transfusão de sangue.
ASMA
Cabe ao Cirurgião-Dentista, como membro efetivo de equipes multidisciplinares em saúde, saber reconhecer os aspectos gerais da doença, corrigir os agravos bucais oriundos da condição clínica e/ou relacionados ao tratamento farmacológico da doença, bem como prevenir possíveis desconfortos, agudizações ou iatrogenias, estas últimas principalmente relacionadas à prescrição de medicamentos em Odontologia”.
Esse é o ponto mais importante para o atendimento clínico com segurança ao portador da condição. “Por exemplo, devido à utilização de medicamentos glicocorticoides inalatórios alguns pacientes podem manifestar candidíase oral e/ou esofagiana, que dificulta a deglutição. Além disso, alguns broncodilatadores reduzem o fluxo salivar, podendo provocar o aumento da cárie, da doença periodontal e do mau hálito. Portanto, o Cirurgião-Dentista assume significativo papel para a manutenção da qualidade de vida dessas pessoas. Às vezes, basta apenas fazer adequações muito simples como, por exemplo, alertar o portador a fazer uso dos medicamentos antes das principais refeições, lavar a boca após a inalação e instituir suplementos fluoretados na rotina de higienização bucal”.
Segundo Marcílio, não há uma terapia ou intervenção odontológica especificamente focada para o portador de asma brônquica, no entanto, a resolução de mal oclusões e a harmonização facial podem contribuir para melhorar a respiração (e a autoestima) do paciente”.
“É importante frisar que durante o atendimento odontológico, o Cirurgião-Dentista deve tomar alguns cuidados com pacientes asmáticos. Determinados produtos incluindo dentifrícios, selantes oclusais e a própria ‘poeira’ do esmalte dentário têm sido associados à exacerbação da asma. Além disso, dependendo da frequência e do uso de glicocorticoides o portador da condição pode ser considerado como imunoincompetente, merecendo atenção especial durante procedimentos com risco elevado de bacteremia”, destaca Kyvia, que acrescenta ainda que cuidados gerais como adequado controle de ansiedade, criteriosa avaliação da necessidade de profilaxia antimicrobiana, agendamento preferencial para atendimento no final da manhã ou da tarde, bem como, adequado preparo para as crises broncoespásticas, com disponibilidade de oxigênio e broncodilatadores, devem fazer parte da conduta do Cirurgião-Dentista para o apropriado atendimento destes pacientes.
Marcílio remata que é importante ter atenção especial durante a realização da anamnese e exame físico do paciente, pois existem diversas peculiaridades com relação à prescrição e uso de medicamentos da rotina odontológica para o portador da condição, com riscos do agravamento das crises. Um exemplo clássico é a comum sensibilidade dos portadores com relação a estabilizantes e/ou conservantes de soluções anestésicas locais utilizadas como rotina (p.ex. sulfitos e metilparabeno) que impulsionam muitas vezes a escolha para uso de soluções anestésicas comercializadas em cartuchos de vidro e sem o adjuvante vasoconstrictor. Outra preocupação digna de nota é quanto ao risco de indução de broncoconstricção em decorrência do uso de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais, preferindo-se, na maioria dos casos, a seleção e prescrição de anti-inflamatórios hormonais.
DOENÇA DE CROHN 
A doença de Crohn (DC) é uma doença crónica de etiologia complexa, envolvendo fatores ambientais, genéticos e imunológicos. A DC apresenta um quadro clínico complexo que inclui alterações intestinais e extra-intestinais e, entre estas últimas, estão as manifestações orais que são classificados em lesões específicas e não específicas. Estas lesões são variadas incluindo úlceras, hiperplasia gengival, aftas, entre outras e afetam essencialmente a mucosa, gengiva, lábios, área vestibular e retromolar. As lesões orais podem não ser derivadas da própria patologia mas, também, do uso prolongado de fármacos por estes pacientes e pela sua deficiente absorção de nutrientes. Por estas razões, o paciente com DC necessita de uma atenção própria do médico dentista, especialmente durante os períodos de exacerbação da doença. A terapia farmacológica da DC inclui imunossupressores, corticosteróides, e aminossalicilatos, que são utilizados para o controlo dos sintomas intestinais, o que, regra geral, é também suficiente para o tratamento das manifestações orais.

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