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Funções dos rins

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Fisiologia renal
Funções dos rins – 
Excreção de produtos indesejados do metabolismo e de substâncias estranhas: esses produtos incluem ureia, creatinina, ácido úrico, produtos finais da degradação da hemoglobina e metabólitos de vários hormônios. 
São eliminadas maioria das toxinas e outras substâncias que são metabolizadas ou ingeridas, tais como pesticidas, fármacos e aditivos alimentícios. 
Regulação do equilíbrio de água e de eletrólitos: para a manutenção da homeostase, é necessário um equilíbrio entre o ganho e a excreção de água e eletrólitos. 
Regulação da PA: atuam na regulação da pressão arterial a longo prazo, pela excreção de quantidades variáveis de sódio e água. E, para a regulação a curto prazo, pela secreção de hormônios e fatores ou substâncias vasoativas que levam à formação de produtos vasoativos. 
Regulação do equilíbrio ácido e básico: contribuem para a regulação, junto com os pulmões e os tampões dos líquidos corporais, pela excreção de ácidos e pela regulação dos estoques de tampões dos líquidos corporais. Os rins são a única forma de eliminar certos tipos de ácidos do corpo (ex. ácidos sulfúrico e fosfórico, que são gerados pelo metabolismo das proteínas.)
Regulação da produção de hemácias: secretam a eritropoetina que responsável por estimar as células-tronco hematopoéticas a produzirem hemácias. A hipoxia é um estímulo importante para a secreção de eritropoetina. 
Secreção metabolismo e excreção de hormônios; Gliconeogênese: durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores. A capacidade de adicionar a glicose ao sangue, equivale do fígado. 
Outras funções metabolismo e excreção de hormônios, regulação da osmolalidade.
Organização geral dos rins e do TU.
Ureter – carreia urina para bexiga;
Bexiga – urina é armazenada e periodicamente eliminada do corpo;
Cada rins contêm cerca de 1 a 1,5 milhões de unidades de funcionais – néfrons. Néfrons corticais – 85% néfrons; presentes no córtex do rim e são responsáveis por remoção de resíduos de produtos e pela reabsorção de nutrientes. 
Néfrons justamedulares – medula do rim; função principal promover a concentração da urina. 
 
Para manter o balanço hidroeletrolítico e a excreção dos resíduos do sangue é realizados as seguintes funções: fluxo sanguíneo renal, filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular. 
Fluxo Sanguíneo Renal
O fluxo sanguíneo para os dois rins corresponde normal a 22% do débito cardíaco ou 1.100mL/min
A artéria renal que fornece o sangue para os rins. O sangue chega nos capilares através da arteríola aferente, passa através dos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de líquido e de solutos (exceto proteínas plasmáticas) são filtradas, e flui para arteríola eferente. As dimensões dessas arteríolas ajudam a criar a pressão hidrostática. Alta pressão hidrostática nos capilares glomerulares - resulta na filtração rápida de líquidos e de eletrólitos;
Pressão hidrostática mais baixa, nos capilares peritubulares - permite sua rápida reabsorção.
Por meio de modificações da resistência das arteríolas aferente e eferente, os rins podem regular a pressão hidrostática nos capilares glomerulares e peritubulares, alterando, assim, a intensidade da filtração glomerular, da reabsorção tubular ou de ambas, em resposta às demandas homeostáticas do corpo.
O néfron é a unidade funcional do rim
Cada rim humano contém cerca de 800.00 a 1 milhão de néfrons, cada um dos quais é capaz de formar urina. Cada um contém (1) grupo de capilares glomerulares |(glomérulo), pelo qual grandes quantidades de líquidos são filtradas do sangue; e (2) longo túbulo, no qual o líquido filtrado é convertido em urina, no trajeto para a pelve renal. 
Os capilares glomerulares são recobertos por células epiteliais, e todo glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman. Vários fatores influenciam o processo de filtração – estrutura celular da parede capilar e da cápsula de bowman, pressões hidrostáticas e oncóticas, e os mecanismos de retroalimentação do sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
Cápsula de bowman – filtração de ureia, creatinina, glicose, aminoácido, eletrólitos (sódio, potássio, bicarbonato) e água. (filtrado glomerular)
Túbulo contorcido proximal – é reabsorvido 100% da glicose e aminoácidos e 65% eletrólitos e água.
Alça de Henle – região descendente, é reabsorvido apenas água, e na região ascendente é reabsorvido cloreto de sódio.
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Ao ocorre a uma diminuição na pressão arterial, a dilatação das arteríolas aferentes e a constrição das arteríolas eferentes impede uma queda acentuada no fluxo de sangue através dos rins. Do mesmo modo, um aumento da pressão arterial resulta na constrição da arteríola aferente para evitar excesso de filtração ou danos ao glomérulo.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) controla a regulação do fluxo de sangue para o glomérulo e dentro dele. O sistema é ativado quando ocorre mudanças na pressão arterial e no teor de sódio plasmático, que são controlados pelo aparelho justaglomerular. 
O baixo teor de sódio plasmático faz com que tenha uma diminuição na retenção hídrica dentro do sistema circulatório, que resulta na diminuição do volume sanguíneo e, consequentemente, diminuição da pressão arterial.
Ao ocorrer essa mudança, uma cascata de reações se inicia dentro do SRAA. A renina, que é produzida pelas células justaglomerulares, é secretada e reage com o substrato inerte angiotensinogénio, para produzir o hormônio angiotensina I. 
A angiotensina I vai para os pulmões e a enzima conversora da angiotensina (ECA) a metaboliza para forma ativa angiotensina II. A angiotensina II provoca a vasodilatação da arteríola aferente e a constrição da arteríola eferente, estimulando a reabsorção de sódio nos túbulos contornados proximais e desencadeando a liberação de aldosterona, que é um hormônio retentor de sódio pelo córtex da adrenal e do hormônio antidiurético pelo hipotálamo. 
Quando a pressão arterial sistémica e o conteúdo plasmático de sódio aumentam, diminui a secreção de renina. Assim, as ações da angiotensina II produzem pressão constante dentro dos néfrons.
Atuação Hormônio ADH
A reabsorção da água no final do túbulo contornado distal e no ducto coletor irá depender do gradiente osmótico na medula e do hormônio vasopressina. O hormônio HAD, quando estar em níveis elevados faz com que tenha um aumento da permeabilidade, que resulta no aumento da reabsorção de água e urina concentrada e, consequentemente um baixo volume urinário. Desse modo, a ausência de HAD faz com que as paredes se tornem impermeáveis à água, resultando em aumento do volume urinário. A produção de HAD é dependente do estado de hidratação corporal.

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