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1 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre UROLOGIA LITIASE URINÁRIA AULA 4 A formação de cálculos renais é recorrente no consultório do urologista. EPIDEMIOLOGIA • Entre 1-15% das pessoas no mundo terão cálculo renais • 2015 – 22 milhões tiveram cálculos e foram registrados 16.000 obitos por complicação de cálculo renal • A sazonalidade é responsável por grande variação de incidência (20%) • A incidência aumenta conforme os locais, como em locais mais quentes, menor acesso a agua potável, ingestão de líquidos • Relação H/M 1:3 • Maior incidência 30-50 anos CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LOCALIZAÇÃO calculo coraliforme na imagem Os cálculos de forma geral se formam nos rins e podem descer através do ureter ate bexiga. Podem ficar impactados em algum ponto e aumentarem de tamanho. Alguns pacientes que tem cálculos formados nos rins, passam por período de cólica renal e cálculo desce na direção distal, e pode parar na bexiga e se desenvolver, aumentando de tamanho. Nesse caso a bexiga geralmente aumenta de tamanho. No caso de paciente com HPB a situação é mais complicada, uma vez que o cálculo tem menos chance de ser eliminado. Os cálculos podem ser classificados como caliciais, piélico, ureteral, vesical, uretral, coraliforme (este último acontece quando os cálculos se amoldam aos cálices renais e pelve renal, formando aspecto de coral ou arvore sem folhas, com massa calculosa podendo migrar pra ureteres. A imagem a seguir mostra os cálculos coraliformes. 2 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMAÇÃO DO CÁLCULO Acima estão descritas as composições de cálculos. Existem, também, alguns cálculos formados a partir de medicamentos, indo além dessa classificação. COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO RENAL, FREQUÊNCIA, RAIDOTRANSPARÊNCIA E PH Ex: Pacientes que tem hiperuricosuria acabam eliminando grande volume de ácido úrico e formando cálculo radiotransparente. Prediz que esse paciente tenha PH urinário ácido. FATOR DE RISCO • Volume de ingesta hídrica baixo: Quanto mais liquido, maior volume urinário. Mais desidratação por falta de água → leva a maior risco de que os sais urinários se precipitem, se aglomerem e formem massa calculosa. • Clima: clima quente • Dieta: volume de sódio, é necessário diminuir sódio, substituir carne vermelha por carne branca, soja. • Ocupação: profissões como padeiro, trabalhadores de metalúrgica, cozinha industrial, locais quentes, essas atividades expõem os indivíduos a altas temperaturas facilitando a desidratação. • Obesidade • Gota: Doença em que o paciente possui altos níveis de ácido úrico sérico, que quando é excretado em grande volume na urina aumenta incidência de cálculos renais RR = 2,1 • Hereditariedade: geralmente alguém da família tem. RR=2,6 • Medicamentos: facilitam formação de cálculos renais 3 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre LITÍASE URINARIA MEDICAMENTOSA OBS: Indinavir → medicação antiretroviral usada no tratamento de HIV- aids, ele causa cálculo renal que pode ser radiotransparente a TC computadorizada. É incomum, mas ele pode. Só é visível em TC com contraste, dá falha de enchimento típica, de algo que seria radiotransparente a TC. De modo geral todos os outros são visíveis a tomografia. FISIOPATOLOGIA A formação de calculo renal é um processo complexo, dependente da interação de diversos fatores, incluindo: • Concentração urinaria de íons formadores de cálculo: adicionar muito ion, faz com que não consiga mais ser dissolvido, precipitando os sais. A urina é composta por um liquido com água, sais e fatores que facilitem a dissolução dos sais dentro do meio. A capacidade de dissolver sais tem um limite. Quando o limite é atingido começa haver precipitação dos sais e de matriz calculosa que é um núcleo onde os demais ions do sal começam a se agregar aumentando o cálculo renal. Depende da concentração urinaria do sal. • Ph urinário: está relacionado com todo esse processo. Alguns sais, quanto mais ácido o meio urinário, menor solubilidade daquele sal e vice e versa. Ex: Em paciente com cálculo de ácido úrico, é preciso alcalinizar a urina para que aqueles sais tendam a se dissolver e sejam excretados sem que haja formação de um cálculo. Se já existe cálculo, se alcaliniza urina, sais podem ser removidos do cálculo fazendo com que ele diminua de tamanho. • Fluxo urinário: quanto maior fluxo urinário menor chance de formação de um cálculo, por isso a importância do aumento da ingesta hídrica. • Balanço entre fatores de promoção e inibição da cristalização: a temperatura (é mais ou menos constante no organismo, não influencia muito). • Fatores anatômicos que promovem estase urinaria: sempre que o paciente tem estase urinaria, há uma tendência que os sais fiquem retidos naquele ponto, se precipitem e formem núcleos calculosos → Paciente com problemas obstrutivos, como estenose de junção ureteropelvica, paciente com pelve redundante com orifício mínimo de comunicação entre pelve renal e ureter. Com estase urinaria naquele local não raro encontra-se formação de cálculo pielico/pélvico na pelve renal, decorrente de estase da urina. • excesso de vitamina D e C geram aumento de absorção de Ca intestinal e hiperoxaluria respectivamente OBS: Hiperoxalúria ou oxalúria se refere a uma excreção urinária maior que 40-45 mg/dia de oxalato, um produto natural do metabolismo do ácido oxálico. O excesso de oxalato interage com o cálcio formando pedra nos rins de oxalato cálcico. Afeta entre 1 e 10 pessoas em cada milhão de habitantes. INFECCAO URINÁRIA – LOCAIS DE FORMAÇÃO Placas de Randall: pontos amarelos na pelve renal, fatores anatômicos normais dentro do cálice renal e existem bactérias que degradam o sal de urato e aumentam chance de um tipo de calculo renal → calculo de estruvicta. A infecção urinaria pode estar diretamente relacionada com a gênese do cálculo renal. Placas de Randall: 4 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre Estágios da formação: DISTURBIOS METABOLICOS ASSOCIADOS A tabela acima mostra distúrbios metabólicos associados a formação de cálculos renais. Demonstra o tipo de cálculo, principal componente de cálculo e as condições clinicas que levam a formação daquele calculo Exemplos: (ver tabela) • Cálculos de oxalato de cálcio → estão relacionados com hipercalciuria, hiperoxaluria, hipernatriuria. São as condições clinicas. • Ac úrico → relacionado à problema no metabolismo de purina, desidratação, baixo ph... • Calculo Estruvita →Proteus, klebisela, morganela, pseudomonas são bactérias que degradam os sais de urato através da enzima urease e que levam a formação do calculo estruvita, conhecido como cálculo de infecção. • Calculo de cistina → O distúrbio no metabolismo de cistina, cistinuria, relacionada a gene recessivo é o principal fator relacionado com esse tipo de calculo QUADRO CLINICO O quadro clinico depende da topografia, localização do cálculo renal. Se calculo na porção mais alta → pode ter a cólica renal, quando calculo obstrui passagem da urina levando a dor violenta. OBS: A presença de cálculo na via urinaria não é suficiente pra causar dor!!! Calculo não incomoda se não estiver causando obstrução. Se cálculo, no fundo do cálice migra e obstrui infundíbulo do cálice, obstrui a drenagem urinaria produzida no cálice → o paciente começa a ter distensão do cálice, da capsula renal ainda que seja distensão focal, pode começar a sentir dor. Se o cálculo de forma análoga 5 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre migra e obstrui toda a pelve renal → vai causar distensão da pelve renal, capsula renal e cólica renal, dor violenta.Se migra para ureter → também leva a dor Como é a cólica renal? Dor de forte intensidade, mais intensa que o ser humano pode sentir, comparado a do infarto, parto. Geralmente começa na região do flanco, lombar, do lado afetado que tem o cálculo. Pode se expressar na forma de dor em faixa, começando na região do flanco, lombar e migrando para FID ou região púbica do mesmo lado. Pode estar relacionado com distenção abdominal, náuseas, vomito, anorexia, disuria →tudo isso Pode ser esperado em cálculo em pelve renal ou ureter proximal. À medida que cálculo migra e se aproxima da bexiga chegando próximo da juncao ureterovesical – JUV → Se o cálculo começa a se aproximar mais da porção distal do ureter → o paciente começa a sentir dor localizada nas partes baixas do abdome como fossa ilíaca direita, dor que pode estar relacionada com queixas urinas irritativas paciente começa a sentir disuria, polaciuria, aumento da frequência urinaria, dor a urinar, sensação de micção incompleta. As vezes o paciente está eliminando calculo milimétrico, 2,3 milímetros que não doeu pra migrar do rim, ureter proximal e quando começa a chegar no cruzamento com ilíacas, no cruzamento do ureter com ilíacas, um dos pontos mais estreitos do aparelho urinário, e também no ponto de implantação do ureter na bexiga, pontos em que os cálculos pequenos podem impactar e o paciente passa a referir sintomas urinários irritativos – disuria, polaciuria, hematúria, dor a urinar. Tem quadro clinico parecido de cistite, infecção urinaria bacteriana. Isso pode estar geralmente relacionada com migração de pequenos cálculos ureterais, que não doeu ao sair dos rins, mas começam a irritar quando chegam próximos a bexiga. O reflexo vasovagal pode acontecer, ele está relacionado com distensão abdominal, náuseas e vômitos. Náuseas pela distensão do ureter. Calculo no rim → dor geralmente mais alta Termos urológicos importantes: JUP: junção ureteropelvica → ureter com pelve renal JUF: junção ureterovesical → onde ureter se implanta na bexiga, desemboca na bexiga. Se passa do ureter pra bexiga, geralmente cólica renal cede, dor lombar cede, tem sintomas urinários irritativos, dor, arde a urinar, se o calculo é volumoso tem efeito de válvula, obstruindo colo vesical, começa urinar e subitamente sente que a urina parasse imediatamente, sentindo dor na pelve. Quando o cálculo está na bexiga. Se o calculo migra pra dentro da uretra o sintoma urinário é obstrutivo, retenção urinaria aguda porque o calculo obstrui integralmente a uretra do paciente. PERGUNTA: Como diferenciar cólica renal – dor lombar decorrente de cálculo, de dor lombar decorrente de queixa osteoarticular como por carregar peso, ou por hernia discal? 1.Giordano – testa pielonefrite aguda, testa distensão de cólica renal, não é mais recomendado fazer. É só palpar profundamente. Pode estar presente tanto na pielonefrite aguda quanto na cólica renal COLICA RENAL X HERNIA DISCAL O paciente com cólica renal não tem posição para ficar confortável, movimentação do tronco não piora a dor. O paciente da cólica rola pelo chão, ficar inquieto, se movimenta na maca, o paciente da hernia de disco não faz isso, não se movimenta muito, a movimentação do tronco piora dor. Ele acha posição muito confortável e não sai dali. – Principais aspectos! Sinal de LASEGUE: coloca o paciente em decúbito dorsal e dobra a perna do mesmo lado do lugar que tem a cólica. Dobra o joelho na direção do peito do paciente. Se tem dor de origem osteoarticular, principalmente hernia discal, tem sinal de laseg+. Se se queixa de dor que piora na movimentação, que iniciou durante esforço físico, trauma, ou se sente dormências, parestesias, diminuição 6 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre de força muscular em direção a um dos membros inferiores, unilateral, de modo geral é dor de origem ortopédica, osteoarticular. Enquanto o paciente de cólica renal não tem nada disso. A cólica renal geralmente está acompanhada de distencão abdominal, náuseas vômitos, o que ajuda a diferenciar → IMPORTANTE. Diagnostico diferenciais das cólicas renais, dores lombares → fatores obstrutivos, estenose de JUP, megaureter, apendicite (dor em FID), aneurisma, pancreatite, hernia discal, hernia lombar, gestação ectópica, torção de cisto de ovário. EXAMES DE IMAGEM TC de vias urinarias (padrão ouro) Sensibilidade 95% especificidade 100% Protocolo de baixa dose Permite calcular densidade dos cálculos: cálculos mais de 800 unidades UH unidades e densidade, são muito densos, a cor fica branca quase da cor do osso, prediz que seja um cálculo bem duro, tem pouca chance de fragmentar com liptripsia extracorpórea, do trabalho para fragmentação com cirurgia a laser Na imagem observa-se rim esquerdo, calculo volumoso de 2cm no maior diâmetro impactado em ureter proximal se aproximando a terço médio do ureter, na transição do terço proximal para o médio do ureter. Volumoso que causa importante ureter hidronefrose a esquerda. Calculo impactado a um tempo que acaba causando dilatação significativa da pelve renal e ureter → isso prediz que há um caminho para cronicidade porque a pelve renal está muito dilatada, e isso não ocorre com poucas horas, mas sim com obstrução mais antiga. O parênquima renal acometido começa a perder espessura com relação ao outro. ULTRASSOM • Técnico dependente: depende do radiologista • Sem 95% cálculos renais • 70% cálculos ureterais • Exame de controle: quando acaba de tratar e ver se cálculo foi bem fragmentado Falha muito quando o cálculo está impactado no terço médio do ureter, provavelmente não seria visível no ultrassom. O ultrassom viria cálculos no terço superior, inferior e bexiga, menos no terço médio. O USG veria dilatação do sistema coletor do rim, dilatação do ureter proximal com ureter distal fino e bexiga normal → Isso suspeitaria de cálculo no terço médio. Sendo a obstrução aguda, cálculo seria a principal causa Na emergência se usa USG total, por ser prático, rápido, e ao observar – dilatação de terço proximal de ureter de pelve renal com terço distal normal, suspeita de calculo impactado na parte que o ultrassom não conseguiria avaliar. Mas porque eu isso? Pelas alças intestinais, pelos gases!! Ultrassom não é bem transmitido através do gás, não visualizando bem o terço médio. Se é um exame falho, porque pede? Barato, rápido, não toma radiação, pode usar em gestante, diferente da TC. 7 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre RX simples e urografia estão obsoletos, tem muitas falhas. Calculo é bem visto na TC, as vezes é radio transparente no rx. EXAMES LABORATORIAIS E ANALGESIA • Hemograma → para ver se tem infecção concomitante • Sumario de urina com urocultura e antibiograma (resultado tardio do antibiograma) → no sumario de urina de paciente com cólica renal, o calculo impactado na mucosa faz inflamação, provoca atrito na mucosa, pode gerar hematúria microscópica, pode ter piuria estéril – organismo ataca o cálculo, então começa a ter piuria na urina, mas não piuria franca de infecção. • Obs: Outra causa de piuria estéril BK urinário, infecção por bacilo de coco, tuberculose urinaria pode dar piuria estéril e cálculo renal também. • PCR VHS →se suspeita de infecção, • Ureia e creatinina: para avaliar função renal CONDUTA: Cólica renal aguda Pega acesso e deixa com soro de grande volume ou acesso só hidrolisado com gotejamento baixo pra manter a veia? -Só pra manter, com gotejamento baixo, pra não passar a ter dor violenta, não deve ser hiperhidratado!! Analgesia imediata → 4ml dipirona venosa diluída, AINES não esteroide, opioide se a dor for intensa. Antiemeticos: Metoprlopramida (plasil), dramin, ondrasentrona se náuseaou vomito ATB imediato → se paciente estiver com quadro infeccioso, febre, calafrio Alfa bloqueador (tansulosina)→ é medicação usado pra paciente melhorar jato da urina e queixas urinarias obstrutivas, a tansulosina pode ser usada pra ajudar eliminação de cálculos ureterais distais Evitar hiper-hidratação → porque piora a cólica renal do paciente. TRATAMENTO CIRURGICO Desobstrução o mais rápido possível se refratário ao tratamento medicamentoso Ex: paciente está com cálculo 2cm em ureter distal, causando dor, em terço médio do ureter. Fez toda analgesia e continua com dor, chegou na emergência com febre e calafrio – emergência em urologia. Tem infecção e tem calculo totalmente obstrutivo do ureter. Qual a principal medida? Mais importante do que iniciar ATB, seria promover desobstrução da via urinaria, implantando cateter duplo jota e sonda de foley. Dois cateteres que desobstruem a via urinariam Sonda de Foley → desobstrui bexiga, tira paciente de retenção urinaria. → foley Duplo jota → desobstrui ureter, tira o quadro de cólica renal e infecção associada. 8 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre • Implante de cateter duplo jota • Litotripsia extracorpórea • Ureterorenolitotripsia • Nefrolitotripsia percutânea • Sondagem vesical • Cistolitotripsia • Nefrolitotomia/ureterolitotomiavesicolitotomia • Pielolitotomia laparoscópica ou robótica • Nefrectomia No rim outra forma é em situação de perda de unidade renal fazer nefrectomia A seta aponta cálculo em transição de terço médio pra distal do ureter, e o paciente tem outro cálculo na pelve. O cateter duplo jota do lado direito. Foi usada pra desobstruir ureter e aliviar cólica renal. É introduzido sobre fio guia. Passa aparelho dentro da bexiga, identifica ostio/ meato do ureter onde se implanta na bexiga, passa fio guia hidrofílico que sobe ate o rim. Por cima do fio implanta cateter, é maleável. Quando está correndo sobre fio fica retificado. E quando chega na posição desejada, tira o fio de dentro e assume a posição com um circulo proximal e outro distal, por isso é chamado de duplo j. URETERORRENOLITOTRIPSIA A LASER Ureteroscopio subindo pelo ureter, identificando calculo no ureter. Passa fio guia nesse ureter. Vídeo mostrado na aula: uteroscopia flexível → padrão ouro Complicações: • Perfuração ureteral e pelve/estenose de ureter • Hematúria • Cólica • Avulsão ureteral, ureter se rompe. LITOTRIPSIA EXTRA-CORPOREA 9 Litíase Urinária – Luisa Tejerizo – 7° semestre • 2 pedras em cesta, cada onda de choque fragmenta, isso acontece dentro do rim. • Cálculos > 1cm de rim • Baixa resolutividade em cálculo ureteral e na bexiga, bom para cálculos renais Complicações: • hematoma • Cólica (eliminação de fragmentos) • Hematúria CISTOLITOTRIPSIA Usa fibra a laser. Quebra cálculos volumosos, calculo se desfaz, os pequenos usam um puxador ou sai pela urina. PREVENÇÃO DA LITIASE • Aumentar ingestão liquida – diurese > 2L • Priorizar cítricos: ingerir laranja, limão • Diminuir ingestão de sódio (falar para o paciente sobre o refrigerante) • Cuidado com industrializados • Diminuir consumo de proteínas: derivados de carne (qualquer uma) • Obs: é mito que deve ser evitado derivados de leite, o paciente precisa de cálcio! • O consumo de grãos e sementes são liberados • Aumentar ou diminuir PH urinário, dependendo da etiologia (conforme tabela 2) • Citratro de potássio na ocorrência de hipocitraturia →Se paciente tem hipocitatruria deve tem que ingerir, repor. • Uso de diurético tiazídico quando a etiologia for hipercalciuria renal • Fazer paratireoidectómica cirúrgica na doença de hiperparatideoidismo pelo aumento do paratormônio • Halopurinol e dieta para controle de acido úrico na doença de hiperuricemia • Dosar d-penicilamida no caso de doença de cistinuria
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