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11
Serviço social
 Patrícia constâncio vital coelho
A introdução do Serviço social na educação:
A importância da inclusão 
do Assistente Social no ambiente escolar.
Petrópolis
2019
Patrícia constâncio vital coelho
A introdução do Serviço social na educação:
A importância da inclusão 
do Assistente Social no ambiente escolar.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Graduação Bacharelado em Serviço Social
Orientador: Prof. Marcelo , Amanda Boza, Paulo Sérgio Aragão, Juliana Chueire Lyra e Meleni Alves Secon.
Petrópolis
2019
agradecimentos
Agradeço a Deus, pois acredito que nada acontece sem a permissão dele e que em toda essa caminhada esteve ao meu lado, me concedendo sabedoria e proteção. 
Agradeço aos meus pais e ao meu irmão Miguel, por sempre me apoiarem e não medirem esforços para a finalização desse curso. Até mesmo quando pensei em desistir, foram eles que me motivaram a prosseguir.
 . Agradeço a todos os professores que, com todo empenho e dedicação, contribuíram para que a minha formação fosse de qualidade.
Agradeço ao meu orientador Marcelo, que em todo o momento me manteve tranquila , mostrando que eu seria capaz e me orientando academicamente para que esse trabalho se tornasse concreto, agradeço também pela troca de conhecimento , dedicação e empenho na minha formação.
Agradeço as minhas amigas acadêmicas: Raquel Clayde, Solange Reis, Maria Clara, Raabe Cloe, que tornaram essa jornada mais leve, alegre e possível. Fomos apoiadoras e incentivadoras umas das outras nesse longo processo de nossas vidas, foi muito importante ter vocês nesses 4 anos . 
Agradeço a duas pessoas incríveis que a vida me deu ao longo dessa jornada de quatro anos : Yasmin Oliveira e Jefferson Nascimento. Obrigada pela preocupação , pelo apoio , pelo incentivo , por acreditarem que eu seria capaz. Cada palavrinha de vocês esta guardada no meu coração , obrigada por me apoiarem principalmente nessa etapa final do curso .
A todos quem de alguma forma me ajudaram chegar até aqui, deixo meu sincero agradecimento , mas, entretanto , gostaria de agradecer a mim mesma pelo esforço , pela persistência , pelos erros , pelos acertos , pela vontade de vencer e pelas conquistas. Como diz o filosofo Graham Walters : “ Não importa o que aconteça , continue a nadar “ e foi assim que eu fiz , foram dias difíceis , dias que pensei que não iria conseguir , mas depois da tempestade sempre vinha a calmaria e isso aconteceu inúmeras vezes até que percebi que cheguei ate aqui na reta final desse longo processo. E só então , percebi , que o fim determina o valor de um esforço . 
“Que todos os nossos esforços estejam sempre focados no desafio à impossibilidade. Todas as grandes conquistas humanas vieram daquilo que parecia impossível (Charles Chaplin)”.
COELHO, Patrícia Constâncio Vital. A introdução do Serviço Social na Educação: A importância da inclusão do Assistente Social no ambiente escolar. 2019. 43 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (bacharelado em serviço social) – (UNOPAR), Petrópolis, 2019.
RESUMO
Promulgada pela ONU(Organização das Nações Unidas), a Declaração Universal dos direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito ao acesso á educação visando o bem estar – social de todos. O presente trabalho pretende promover uma reflexão sobre os aspectos que perpassam pela atuação do Assistente Social dentro das escolas. Nesse sentido, a discussão inicia-se a partir do reconhecimento de que a educação é de fundamental importância para o desenvolvimento da sociedade e é através dela que um país pode alcançar as transformações sociais necessárias para assim atingir o progresso. Utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica, trazendo como ponto de partida uma análise fundamentada na teoria de autores que abordam os aspectos sociais que perpassam pela educação; o papel do Estado frente estes aspectos enquanto viabilizador de políticas de intervenção em prol de melhorias na educação e, nesse contexto, sobre a inserção do Assistente Social enquanto profissional que está apto para criar estratégias com o intuito de desenvolver nos alunos habilidades, estimulando os mesmos a criarem formas para o enfrentamento dos conflitos que eles vivenciam e, assim, emponderá -los. Nesta perspectiva, procura-se discorrer sobre os motivos pelos quais a presença deste profissional é essencial para que a função social da escola seja efetivada, a qual implica em ser um espaço que proporciona o acesso ao conhecimento e, consequentemente, promove mudanças nos âmbitos sociais, históricos, econômicos e culturais.
Palavras-chave: Educação. Inclusão. Serviço Social. Políticas Sociais.
COELHO, Patrícia Constâncio Vital. The Introduction of Social Work in Education: The Importance of Inclusion of the Social Worker in the School Environment. 2019. 43 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (bacharelado em serviço social) – (UNOPAR), Petrópolis, 2019.
ABSTRACT
Promulgated by the UN, the Universal Declaration of Human Rights guarantees to all individuals the right of access to education for the social welfare of all. This paper aims to promote a reflection on the aspects that permeate the work of the Social Worker within schools. In this sense, the discussion starts from the recognition that education is of fundamental importance for the development of society and it is through it that a country can achieve the social transformations necessary to achieve progress. The methodology used was the literature review, bringing as its starting point an analysis based on the theory of authors who address the social aspects that permeate education; the role of the state in face of these aspects as enabling intervention policies for improvements in education and, in this context, on the insertion of the Social Worker as a professional who is able to create strategies in order to develop skills in students, stimulating them to create ways to cope with the conflicts they experience and thus to empower them. In this perspective, we seek to discuss the reasons why the presence of this professional is essential for the social function of the school to be fulfilled, which implies being a space that provides access to knowledge and, consequently, promotes changes in social spheres. , historical, economic and cultural.
Key-words: Social issues. Education. Inclusion. Social service.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	
OMS
ECA
ONG
CFESS
CRESS
CBAS
LDBEN
APP
ONU
PNAS
SUAS
	
Organização Mundial da Saúde
Estatuto da Criança e do Adolescente
Organização não Governamental
Conselho Federal de Serviço Social
Conselho Regional de Serviço Social
Conselho Brasileiro de Assistentes Sociais
Lei Das Diretrizes e Bases Da Educação Nacional
Associação de Pais e Professores
Organização das Nações Unidas
Política Nacional de Assistência Social
Sistema Único De Assistência Social
	
	
	
	
	
	
	
	
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
2	DESENVOLVIMENTO	9
2.1	A “EDUCAÇÃO COMO UM DIREITO SOCIAL”	9
2.1.1	A Contribuição Do Serviço Social Para Garantia De Direito A Educação	10
2.1.2	A escola e o espaço social a que pertence:	11
2.2	EDUCAÇÃO INCLUSIVA: TEMPO DE TRANSFORMAÇÃO	12
2.2.1	LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989.	13
2.2.2	A escola como instância de gestão democrática	13
2.3	A EDUCAÇÃO E AS QUESTÕES SOCIAIS	15
2.4	EXEMPLO DE QUADRO O PAPEL DA ESCOLA DIANTE DA VIOLAÇÃO DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES	18
2.5	POLÍTICA EDUCACIONAL	20
2.5.1	Serviço Social Nas Escolas: Um Novo Desafio	24
2.6	A FAMILIA E SUA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL e educacional	26
2.7	O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA EDUCACIONAL	31
2.7.1	Competências e atribuições profissionais	31
2.7.2	Subsídios para atuação do assistente social na politica de educação	31
2.7.3	Constituem direitos do/a assistente social:	34
2.8	DIMENSÕESQUE PARTICULARIZAM A INSERÇÃO DOS/AS ASSISTENTES SOCIAIS NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO.	35
3	CONCLUSÃO	36
REFERÊNCIAS	38
INTRODUÇÃO
No artigo publicado pela revista inscrita n°6 (CFESS), o professor NEY LUIZ TEIXEIRA DE ALMEIDA resgata a contribuição do profissional de serviço social no campo educacional nas ultimas três décadas, localizando-a principalmente a partir da perspectiva do que este campo de atuação precisa ser analisado, tendo como pressuposto dois eixos fundamentais: “a posição estratégica que a educação passou a ocupar no contexto de adaptação do Brasil á dinâmica da globalização e o movimento interno da categoria, de redefinição da ampliação do campo educacional para compreensão dos seus espaços e estratégias de atuação profissional.“ pela educação, enquanto Política Social, e as alterações que vem sofrendo a partir da década de noventa, principalmente após a aprovação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)- 9.394/96. Conforme indica o referido artigo, o sistema de ensino vem se modificando significativamente nas duas ultimas décadas e tais mudanças, na maioria das vezes, são para atender as exigências de organismos internacionais. No entanto, compreender a educação como uma Política Social que tem compromisso de garantir direitos sociais, indica também uma reformulação e/ou ampliação do conceito de educação, onde precisa ser assimilada a partir da perspectiva de sua produção social e do papel que a escola assume na sociedade. Pois, como indica Vieira(1997) poucos são os direitos sociais que estão sendo regulamentados e praticados no atual contexto de “neoliberalismo tardio” ou também denominado de “modernização”.Assim, discutir o papel da escola hoje, na sociedade, significa discutir a função social assumida pela educação no atual contexto. Pode-se ressaltar a importância de pautar essa construção a partir dos princípios de nosso Projeto Ético- Político Profissional, pois a inserção e a permanência na escola de um grande contingente da população brasileira que ainda flutua entre uma precária inclusão e exclusão, constitui-se em um compromisso assumido também pelos profissionais de serviço social. Mediante esta visão, muitos serão os caminhos que levarão o Assistente Social ao campo educacional, sendo essa inserção devidamente reconhecida. Nesta perspectiva, não se pode eximir do compromisso de referenciar o entendimento desta questão que vem assumindo um espaço cada vez maior na agenda do conjunto CFESS/CRESS.
DESENVOLVIMENTO
A “EDUCAÇÃO COMO UM DIREITO SOCIAL”
A perspectiva da garantia de direitos , da concretização de uma cidadania fundada no acesso e garantia dos bens materiais,sociais e morais, nos remete necessariamente a compreender o que vem ocorrendo na ultima década , enquanto estratégia de desmonte do sistema de garantia de direitos conquistados até então. Enquanto no cenário europeu o “Estado de Bem-Estar Social” passa a sofrer críticas a partir da década de 80, temos, paradoxalmente, no Brasil, neste mesmo período, um movimento voltado para a garantia e efetividade da cidadania.Segundo José Paulo Netto: “é com a Constituição de 1988 que o movimento democrático e popular avança em conquistas significativas no plano jurídico/legal.” Porém, esta “pequena caminhada” não terá crescimento, pois já na década de 90, quando essas mesmas forças democráticas e populares buscam a construção de um Estado de Bem- estar Social , vão se confrontar com o movimento neoliberal iniciado nas décadas anteriores.Com o fortalecimento do neoliberalismo influenciando decisivamente nas novas formas que assume a economia capitalista,não chegamos a avançar na construção de um Estado de Bem –Estar Social, fundamentado na construção dos direitos, ao contrário, como referência de Francisco De Oliveira , atingimos sim, nos últimos anos um Estado de Mal- Estar social. O que estamos vivenciando é uma crescente polarização: de um lado vivemos um processo de concentração de renda e riqueza em índices nunca vividos anteriormente em nossa história; e, em que a grande massa da população sequer tem a possibilidade de acessar aos mínimos necessários á sua segurança e sobrevivência, vulnerabilizando cada vez mais a população trabalhadora. 
Neste contexto,adentramos o século XXl com o legado de uma constituição Federal cidadã (1988), mas , com grande resistências em efetivar direitos instituídos, ou ao contrário, com nítidas ações de retrocesso e desrespeito aos direitos conquistados. Para José Paulo Netto, as políticas sociais que estariam voltadas a efetividade dos direitos,são as mais atingidas por estratégias de desmonte que vão desde a redução de recursos nestas áreas, o crescente processo de privatização até a reedição de programas fundamentados em ações pontuais e fragmentadas. Assim, ao se analisar os orçamentos públicos, vê-se o quanto tem sido reduzido os recursos de áreas como assistência social, educação, trabalho, habitação e entre outros.O direito a educação, bem como o direito ao acesso e permanência na escola tem sido garantido reiteradamente nos aportes legais, seja na Constituição Federal de 1988, Estatuto Da Criança e Do Adolescente (8.069/90) e na lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(9.394/96) dentre outras, tendo como finalidade a formação do individuo para exercício da cidadania, preparação para o mercado de trabalho e a sua participação na sociedade.Assim, a qualidade de serviços prestados á população e de modo especial ao usuário da escola pública, tem como objetivo seu pleno desenvolvimento.Destaco o artigo 53 do Estatuto da Criança e do adolescente que coloca o direito a educação, ao acesso e a permanência na escola,um direito que precisa ser destacado por todos os profissionais que trabalham em educação, garantindo o pleno desenvolvimento da criança e do adolescente, construindo em sua formação para exercer a cidadania. 
A Contribuição Do Serviço Social Para Garantia De Direito A Educação
Segundo o parecer Jurídico 23/00 de 22 de julho de 2000, do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).”O serviço Social é a área do objeto do estudo e do trabalho do assistente social, que por sua vez é uma profissão de caráter técnico/científico de nível universitário, regulamentada pela lei 8.662/93. Para o profissional que atuar com o serviço social escolar ,Assistentes Sociais habilitados ao exercício da profissão, caberá desenvolver atividades técnicas profissionais , dentre outras as seguintes funções:
· Pesquisa de natureza sócio-econômica e familiar para caracterização da população escolar;
· Elaboração e execução de programas de orientação sócio-familiar, visando prevenir a evasão escolar e melhorar o desempenho e rendimento do aluno e sua formação para o exercício da cidadania;
· Participação em equipe multidiciplinar , da elaboração de programas que visem prevenir a violência; o uso de drogas e o alcoolismo, bem como que visem prestar esclarecimentos e informações sobre doenças infecto-contagiosas e demais questões de saúde pública;
· Articulação com instituições públicas, privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais, com vistas ao encaminhamento de pais e alunos para atendimento de suas necessidades;
· Realização de visitas sociais com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da realidade sócio-familiar do aluno, de forma a possibilitar assisti-lo e encaminha-lo adequadamente;
· Elaboração e desenvolvimento de programas específicos nas escolas onde existam classes especiais;
· Empreender e executar as demais atividades pertinentes ao serviço social, previstas pelos artigos 4º. 	E 5°. Da lei 8662/93, não especificadas acima.
Na perspectiva de atuação profissional no campo educacional, pode-se indicar inúmeras possibilidades de contribuição do Assistente Social no espaço educacional, no entanto, a titulo de contribuição para o debate que precisa ser sistematizado, destaquei três grandes dimensões de intervenção possíveis no processo educacional, e em especial no contexto escolar.
A escola e o espaço social a que pertence:
A escola pública,nas últimas décadas, tem assumido um papel significativo no contexto das classes trabalhadoras, sendo desafiada cada vez mais em articular conhecimento(que é trabalho no contexto escolar) com a realidade social(problemas e/ou necessidades sociais), coma finalidade de instrumentalizar o sujeito á compreender e intervir na realidade. Este processo tem exigido o desenvolvimento de ação conjunta com outras formas de organização existentes na comunidade, como conselhos comunitários, organizações não governamentais(ONGS) e outros.
A contribuição do Serviço do Social poderá ser significativa, pois seu trabalho se caracteriza em articular estas diferentes formas de organizações e ter sempre presente uma leitura/diagnóstico no contexto social, levantando suas dificuldades ou necessidades. O serviço social poderá trazer para o espaço interno da escola elementos da comunidade em que esta esteja inserida.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: TEMPO DE TRANSFORMAÇÃO
Vivemos em uma sociedade democrática que tem por definição a pluralidade, o convívio e a interlocução na diversidade. O direito de participar nos espaços e processos comuns de ensino e aprendizagem realizados pela escola está previsto na legislação, e as políticas educacionais devem estar compatíveis com esses pressupostos que orientam para o acesso pleno e condições de eqüidade no sistema de ensino. A Constituição da República, quando adota como princípio a “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, compreendido como efetivação do objetivo constitucional de (1988) de “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, prevê uma sociedade com escolas abertas a todos, em qualquer etapa ou modalidade, bem como o acesso a níveis mais elevados de ensino. A importância de fazer do direito de todos à educação um movimento coletivo de mudança, aponta para a adoção de políticas públicas inclusivas, para a transformação dos sistemas educacionais e das práticas sociais, que envolvem as relações com as famílias e a comunidade. As políticas educacionais devem prever a eliminação das barreiras à educação dos alunos com deficiência, com síndromes, com altas habilidades/superdotação prevendo o atendimento às necessidades educacionais especiais, promovendo a participação a partir de novas relações fundamentais para uma socialização humanizadora. A educação inclusiva pressupõe novas relações pedagógicas centradas nos modos de aprender das diferentes crianças e jovens e de relações sociais que valorizam a diversidade em todas as atividades, espaços e formas de convivência e trabalho. Dessa forma, na efetivação do direito de todos à educação, o direito à igualdade e o direito à diferença são indissociáveis e os direitos específicos servem para eliminar as discriminações e garantir a plena inclusão social. A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação apresenta, nesta publicação, a legislação e as políticas educacionais que auxiliam na efetivação do direito à educação de todos os alunos, trazendo uma atualização da legislação, como o Decreto 5.296/2004, que regulamenta a acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e o Decreto 5.626/2005, que regulamenta a Lei de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Destaco ainda uma lei em específico :
LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989. 
Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - Corde, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências.
I - na área da educação: 
a) a inclusão, no sistema educacional, da Educação Especial como modalidade educativa que abranja a educação precoce, a pré-escolar, as de 1º e 2º graus, a supletiva, a habilitação e reabilitação profissionais, com currículos, etapas e exigências de diplomação próprios;
b) a inserção, no referido sistema educacional, das escolas especiais, privadas e públicas;
c) a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino;
d) o oferecimento obrigatório de programas de Educação Especial a nível pré-escolar, em unidades hospitalares e congêneres nas quais estejam internados, por prazo igual ou superior a 1 (um) ano, educandos portadores de deficiência;
e) o acesso de alunos portadores de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, merenda escolar e bolsas de estudo;
f) a matrícula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrarem no sistema regular de ensino;
A escola como instância de gestão democrática
Outro avanço significativo que tem ocorrido nas últimas décadas no sistema de ensino brasileiro, está em, o mesmo assumir um postura de instituição democrática, reconhecendo a importância e a necessidade de proporcionar as diferentes formas de participação da comunidade, em seu processo de organização e de funcionamento.Nos últimos anos, essa discussão tem se encaminhado no sentido de produzir mecanismos que aprimorem o processo de gestão e ainda tenham legitimidade enquanto representação de interesses de todos aqueles que de uma forma ou de outra participam da educação.Nesta dimensão vamos ter uma grande ênfase na constituição dos mais diferentes segmentos da comunidade escolar, tais como: Conselhos Escolares ou conselhos Deliberativos escolares, Associação de Pais e Professores (APP), Grêmios Escolares , dentre outras. A instituição destes espaços representativos tem contribuído significativamente na construção de uma prática significativamente na construção de uma prática de gestão escolar participativa e democrática. Assim o processo de gestão escolar tem assumido uma dimensão de intencionalidade que vai muito além dos muros escolares, extrapolando para um compromisso político-pedagógico, muitas vezes organizado sob a forma de um Projeto Político Pedagógico. Estas instâncias representativas trabalham necessariamente coma articulação entre escola e comunidade. São instâncias que exige diferentes formas de participação da comunidade, da família em contextos que são efetivamente de organização e deliberação vinculadas ás diretrizes educacionais, em âmbito dos sistemas de ensino.
Assim, tendo como referência as reflexões aqui apresentadas, compreendemos que a inserção do profissional do serviço social na Política social da Educação, se constituirá em uma parceria importante e que somará esforços na busca de soluções que venham abater alguns problemas reconhecidamente instalados na educação Pública, no tocante ao direito ao acesso e permanência do aluno na escola. Sabemos, ainda, que outras dificuldades devidamente detectadas (e que não foram aqui indicadas), poderão ser melhor enfrentadas, com a participação do serviço social, levando em consideração o trabalho junto ás organizações que tem seus interesses voltados para a efetivação dos direitos do indivíduo garantido.
Afirmo que a contribuição do Serviço Social para a garantia de direito á educação, é digna de discussão, mantendo os interesses da causa acima de qualquer dificuldades menores, em função do desafio em que se constitui a concretização da educação como um direito social.
A EDUCAÇÃO E AS QUESTÕES SOCIAIS
A escola, como uma das principais instituições sociais, é desafiada continuamente em apresentar o conhecimento que é trabalhado no contexto educacional com o contexto social do aluno, ou seja, as questões sociais. No entanto é imprescindível que a escola conheça a realidade social dos alunos, encurtando a distância que a separa do âmbito familiar. O âmbito escolar, é a instituição que se deve resgatar os valores sociais do indivíduo, e ela deve ter capacidade de orientar bem o indivíduo para a sociedade, através dela enfatizar o trabalho de inserção do grupo familiar no contexto educacional, como objetivo de fortalecer os vínculos sociais e familiares de um modo geral.
A escola só poderá desempenhar um papel político, se ela desenvolver o senso crítico do aluno, de acordo com a realidade que ele se encontra inserido na sociedade, entendendo a realidade cultural, social e econômica do aluno e propiciar a interação familiar no processo sócio pedagógico educacional. No entanto, introduzir o Serviço Social na educação, contribuirá com ações que transformem a educação com práticas de formação da cidadania, emancipação dos sujeitos sociais e inclusão social, com oportunidade de orientar o indivíduo que se torne consciente de promover a autonomia da sua própria história. Amaro (1997) reflete que Educadores e Assistentes Sociais compartilham desafios semelhantes, e tem na escola como ponto de encontro para enfrentá-los. Tem-se a necessidade de fazer algo em torno dos problemas sociais que repercutem e implicam de forma negativa no desempenho do aluno e leva o educador pedagógico a recorrer ao Assistente Social. É extremamente importante frisar, que a inserção do Serviço social na educação por si só não resolve conflitos existentes e nem substitui profissionais da educação. Sua participação é útil no sentido interdisciplinar, e serve para subsidiar os demais autores escolares no enfrentamento de questões sociais sobre as quais, geralmente a escola não sabe de que maneira agir e intervir.
O Serviço Social é uma profissão que trabalha no sentido educativo de revolucionar consciências, de proporcionar novas discussões, de trabalhar as relações interpessoais e grupais. Assim, a intervenção do assistente social é uma atividade veiculadora de informações, trabalhando em consciências, com a linguagem que é a relação social (MARTINELLI, 1998), que estando frente às mudanças sociais, pode desenvolver um trabalho de articulação e operacionalização, de interação de equipe, de busca de estratégias de proposição e intervenção, resgatando-se a visão de integralidade e coletividade humana e o real sentido da apreensão e participação do saber, do conhecimento. Desta forma, pode-se afirmar: O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74). No entanto, a contribuição do Assistente Social se dá também atuando em equipes interdisciplinares, nas áreas das quais, os diferentes saberes aliado a diferentes formações profissionais possibilitam cooperação e uma visão ampla em volta das questões sociais. Então, o Assistente Social pode propor idéias efetivas e resgatar a integridade do indivíduo.
Para Amaro (1997), a interdisciplinaridade, no contexto escolar, representa estágios de superação do pensar fragmentado e disciplinar, resultando-se na idéia de complementaridade recíproca entre as áreas e seus respectivos saberes. Entende-se que é na escola, no dia-a-dia dos alunos e familiares, que se originam as expressões das questões sociais, como fome, desemprego, problemas de saúde, habitação inadequada, trabalho-infantil, drogas, pedofilia, baixa-renda, desnutrição, extrema pobreza, abandono, violência doméstica, negligencia, problemas familiares, desigualdade e exclusão social, bullying e etc. O que justifica a inserção do Assistente Social na educação são as demandas emergentes das questões sociais, que entra nessa área com o intuito de atender tais demandas.Neste sentido, Iamamoto (1998) afirma: O desafio é redescobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual; traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo (IAMAMOTO, 1998, p.75). Segundo a autora, o Assistente Social exerce funções educativo-organizativas sobre as classes trabalhadoras. E, não poderia ser diferente, na escola, pois seu trabalho se insere sobre o modo de viver da comunidade educacional, a partir de situações vivenciadas em seu cotidiano, justamente pelo seu trabalho diretamente com ideologia. No livro “O Serviço Social na Educação”, elaborado pelo Conselho Federal de Serviço Social, o CFESS (2001), encontram-se dados estatísticos, os quais revelam que cerca de 36 milhões de pessoas vivem nas cidades abaixo da linha de pobreza absoluta, e que o nosso país ocupa o último lugar nos relatórios da ONU, o qual enfoca a questão social. Tudo isso, consequentemente, se reflete em uma quantia de aproximadamente 60% de alunos, que em determinadas regiões do Brasil, iniciam seus estudos e não chegam a concluir a 8ª série do ensino fundamental (CFESS, 2001, p.11).
Com o intuito de incluir aqueles que se encontram em exclusão social, a escola incentiva aos alunos a participarem da sociedade em que vivem. A escola, sendo instituição social, deve estar atenta para as manifestações da exclusão social incluindo violência, discriminações, de gêneros, etnia, sexo, classe social, física e mental, reprovações, evasão escolar e etc. É nessa questão que e origina a falha escolar, pois ela deve estar atenta a realidade social do aluno. Segundo Almeida (2000), as demandas provenientes do setor educacional, no que se refere a sua ação ou ao fazer profissional do Serviço Social, recaem em diversas situações. Tem-se assim necessidade do trabalho com crianças e adolescentes, através de projetos como o Apoio Sócio-Educativo em Meio Aberto (ASEMA), como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). Inclui-se, também neste contexto a importância na participação das famílias, por meio do desenvolvimento de ações, como trabalho de grupo e, muitas vezes, com os próprios professores da Unidade de Ensino, podendo ainda promover reuniões interdisciplinares para decisões e conhecimento a respeito de determinadas problemáticas enfrentadas pela comunidade escolar. Isso tudo, sem deixar de lado a ação junto ao campo educacional, mediada pelos programas e ações assistenciais que tem marcado o trabalho dos profissionais do Serviço Social. As novas feições da família estão intrínseca e dialeticamente condicionadas às transformações societárias contemporâneas, ou seja, às transformações econômicas e sociais, de hábitos e costumes e ao avanço da ciência e da tecnologia.É importante que o Assistente Social introduzido na educação saiba introduzir programas visando a prevenção dos conflitos sociais. Na educação, o Assistente Social deve ser o profissional que promove o encontro da realidade social do aluno, da escola, da família e da sociedade, a qual o aluno esteja introduzido. Entende-se, que uma das grandes vantagens que o Assistente Social pode fazer no contexto escolar é a união dos laços familiares. É interagindo através de ações com os pais, que se destaca a relação escola-aluno-família. Este profissional poderá perceber os fatores que determinam as questões sociais na área educacional, e preventivamente trabalhar na intenção de evitar que se repita novamente. O Assistente Social na educação deverá também propor ações e não somente atentar em solucionar problema, deverá prever os problemas e se antecipar a eles, compreendendo que a política social de educação necessariamente deve garantir os direitos sociais, podendo aumentar o conceito educacional na sociedade atualmente.
O Assistente Social se mostra com o poder de contribuir com as questões sociais que são vivenciadas no dia-a-dia da instituição escolar – professores, pais e alunos. Sejam com orientações, projetos, visitas domiciliares, encaminhamentos e informações de cunho educativo, quepossibilitem cidadania e ações voltadas para a sociedade. Entretanto, compreende-se que para alcançar o aluno de forma eficiente, é importante participar do âmbito familiar com ações sócio-educativas e de cidadania.
EXEMPLO DE QUADRO O PAPEL DA ESCOLA DIANTE DA VIOLAÇÃO DE DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES
A crise atual das escolas brasileiras está cada vez marcada pela violência proveniente de aspectos que perpassam pelas questões econômicas, sociais e históricas. Desse modo, faz-se mister evidenciar que o presente período histórico determina transformações societárias que afetam diretamente o conjunto da vida social e incidem fortemente sobre a educação, seus suportes de conhecimento e de implementação, suas funcionalidades, etc. (BARBOSA & FREIRE, 2006).
Para que o direito a educação seja plenamente assegurado muitas transformações devem ocorrer na área social, já que a realidade de grande parte da população é caracterizada pela pauperização, desemprego, fome, exclusão social. Estes fatores são responsáveis pela fragilização dos processos escolares no Brasil na medida que a família não tem o suporte necessário para as suas crianças e adolescentes e acabam reproduzindo práticas que constituem-se como violação de direitos, a exemplo o trabalho infantil, a exploração sexual da criança e do adolescente, a violência doméstica seja ela física ou psicológica, além de em muitos casos estas crianças e adolescentes presenciarem os pais alcoolizados e conflitos dentro de casa (MONTEIRO, 2011).
Frente a esta situação, o estudante chega muitas vezes à escola apresentando comportamentos agressivos, irritado, inquieto e às vezes chega a brigar na escola, perdendo a concentração nas aulas, ou torna-se distante, retraído e, assim, o seu aprendizado torna-se difícil, ocasionando muitas vezes na evasão escolar. Diante deste cenário, a escola deve estar preparada para ver além das atitudes desses estudantes, preocupando-se com as causas que levam a esse comportamento, buscando estabelecer um diálogo com esses indivíduos e, principalmente, conhecer as legislações, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apropriando-se desse instrumento como forma de enfrentamento da violação dos direitos.
Vale ressaltar que para se estabelecer um diálogo, sendo este fundamental no processo de aprendizado, é essencial saber escutar, acerca disso Paulo Freire traz sua contribuição relatando o seguinte:
Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando dos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele, mesmo que, em certas condições, precise de falar a ele. […] fala com ele como sujeito da escuta de sua fala crítica e não como objeto de seu discurso. O educador que escuta aprende a difícil lição de transformar o seu discurso, às vezes necessário, ao aluno, em uma fala com ele (1996, p. 71).
A partir da perspectiva do diálogo torna-se possível encontrar soluções e a escola consegue estabelecer uma relação com a família e com os alunos, procurando entender o contexto social no qual estão submetidos. Esta interação escola-família deve existir para que seja conhecido se os direitos básicos à vida humana estão sendo assegurados, que de acordo com o Artigo 6º da Constituição Federal correspondem “a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados” (BRASIL, 1988). A efetivação desses direitos é necessária para que a formação educacional nas escolas obtenha bons resultados.
POLÍTICA EDUCACIONAL
A educação é uma das mais importantes instituições sociais, compreender a importância da educação é muito importante nos dias atuais. A história da educação é marcada, entre as áreas publica e privada. Costa (2006) apud Piana (2009a, p. 53-54) afirma que as políticas sociais são como “mecanismos eficientes para a democratização do acesso a bens e serviços para a população, as quais atuam como condições necessárias ao progresso econômico e social”. Sabe-se que no Brasil, as Políticas Educacionais são unidas com as políticas sociais, e que são percebidas como força e resistência dos cidadãos, e que se destacam de maneira fundamental na economia e política. A política educacional é marcada elas questões sociais que representam as lutas de classes, no âmbito da educação como direito. A educação hoje, se enxerga marcada por uma serie de conflitos, que, no entanto, lhe sendo familiar no contexto escolar, se destaca atualmente de uma maneira extensa. No campo do papel social, as políticas sociais atendem os recursos sociais por meio de serviços sociais e assistenciais, para um benefício salarial às partes carentes da sociedade. Ainda que, tal objetivo não contemplem as reais funções de reduzir as desigualdades sociais no intuito de originar mais serviços sociais à população menos beneficiada (PASTORINI, 1997 apud PIANA, 2009a, p. 35).
“As políticas públicas são decisivas para a concretização de direitos humanos, pois elas atuam na estrutura básica do sistema capitalista contribuindo para a construção do bem comum, visando à redução das desigualdades sociais”... (FRANÇA e FERREIRA, 2012, p. 186).
De tal modo, as autoras afirmam ainda que:
Quando se trata da efetivação de direitos legitimados em uma ordem jurídico-legal de um Estado democrático de direitos como o Brasil, as políticas públicas assumem papel importante na redução da pobreza e das desigualdades sociais, elementos importantes para o bem estar social com equidade, dignidade e autonomia (FRANÇA e FERREIRA, 2012, p. 187).
As políticas públicas são fundamentais para que os direitos sejam cumpridos e que devem ser tomadas medidas para o combate da violência, discriminação e desigualdade social, que geralmente se apresenta de forma discreta.Assim, as políticas públicas no comando de sua função têm por obrigação avalizar os direitos de cada cidadão. Portanto, tal dinâmica precisa que o Estado e a sociedade civil tenham uma “afinidade de complementaridade” (FRANÇA e FERREIRA, 2012).
A educação é um direito social garantido pela Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sendo obrigação do Estado garanti-la a todos (AREQUE e SOUZA, 2009).
De acordo com Piana (2009) a presença do Serviço Social na política educacional confere tarefas que ultrapassam o ambiente escolar, levando em conta a evasão escolar, a ausência dos pais na vida escolar dos filhos, inadequação da escola, falta de estrutura educacional que respeite a igualdade de acesso aos indivíduos.
Assim, Almeida (2004) afirma que.
É de fundamental importância um amplo processo de mobilização da categoria profissional em torno deste tema, não só com o intuito de transformar expectativas em adesão, mas com o de instrumentalizar os assistentes sociais quanto ao significado político desta aproximação. Entendendo que o referido processo não diz respeito apenas ao âmbito do mercado de trabalho, mas ao conhecimento necessário sobre a educação, a política educacional e as possibilidades e demandas para a atuação dos assistentes sociais. Pode compor uma importante estratégia a organização de comissões de assistentes sociais que atuam, ou tenham proximidade e interesse nesta área, junto aos Conselhos Regionais de Serviço Social, conforme já ocorre em Minas Gerais e no Rio de Janeiro (2004, p. 51).
Não é de hoje, a discussão da importância do Serviço Social na luta do direito da educação, que vai além da política, economia e social, uma vez que depende da Política Educacional. França; Ferreira (2012, p. 187) menciona que a Constituição Federal de 1988, ECA e LDBEN têm por obrigação zelar pelos direitos humanos diante os conjuntos de políticas públicas associadas “formando um sistema de proteção que tenha a capacidadede originar o bem estar das crianças, adolescentes e suas famílias”.
Segundo Lopes et al. (2007) o debate do apoio do Serviço Social na efetivação do direito da educação perpassa a realidade social, política, econômica e cultural, haja vista que ficam a serviço das políticas educacionais. As questões sociais são destaque na Politica Educacional, as quais sugerem desafios a quem contribui com a educação surgindo demandas ao Serviço Sociais. O profissional de Serviço Social é mediador nas relações sociais, destacando entre elas, trabalhadores, Estado e burguês. Destacados tais parâmetros, o lugar do Serviço Social e a sua contribuição na Política Educacional, podendo-se então, apresentar a história da Assistente Social e sua importância na educação. A política educacional, assim como as demais políticas sociais, não pode ser refletida de maneira independente ou desconectada de uma totalidade histórica que abrange as bases materiais de produção e reprodução da vida dos sujeitos, contudo, precisa ser compreendida a partir da contradição e articulação com os aspectos sociais, políticos e econômicos de determinada conjuntura sócio histórico (MARONEZE e LARA, 2009, p. 3284).Temos que entender que o contexto escolar está ligado inteiramente à sociedade.
De tal modo, Neto (1995) afirma que é possível avaliar e debater a Política Educacional Brasileira por meio de um fio condutor como as diretrizes da legislação educacional.
“A análise da política educacional no Brasil vem se constituindo gradativamente, numa preocupação e numa tarefa dos educadores comprometidos com os rumos da educação no País” (NETO, 1995, p. 725).
O Serviço Social em conjunto com a educação tem como objetivo garantir o direito a todos, em cumprimentos com as leis da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e dos Adolescentes (ECA), bem como atender suas necessidades sociais como saúde, habitação, alimentação e educação proporcionando sua inclusão social na comunidade (CAMPOS e DAVID, 2010).É importante destacar que a educação é decisiva para o crescimento do país. De acordo com o Estatuto da Criança do Adolescente (ECA) de 1990, no seu artigo 4° retrata que “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”. O país protagonizou movimentos sociais que contribuíram para a criação da legislação brasileira nas atribuições dos direitos sociais, como a Constituição Federal promulgada em 1988 e as leis complementares como a Lei n° 8069/90 – ECA e a Lei n° 8742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) (PIANA, 2009a).
Nessa perspectiva, França e Ferreira (2012) afirmam que a política assistencial tem como pontos fundamentais os mecanismos de concretização dos direitos à convivência familiar e comunitária. Para tanto, é necessário à criação de medidas públicas a fim de fortalecer o âmbito familiar. Abre-se, portanto, vasta oportunidade de inserção do Assistente Social no âmbito escolar em diversos níveis educacionais. A presença do Serviço Social na educação garante direitos, através do estudo de caso até dinâmicas em grupo, desenvolvendo a convivência familiar e a sociedade. O trabalho desenvolvido pelos assistentes sociais não se confunde ao dos educadores. Em que pese a dimensão sócio-educativa de suas ações, sua inserção tem se dado no sentido de fortalecer as redes de sociabilidade e de acesso aos serviços sociais e dos processos sócio institucionais (ALMEIDA, 2000). A atual LDBEN (Lei n° 9.364/96) admite que “compreendem a educação como uma política social que tem o compromisso de garantir direitos sociais”, ou seja, indicando um conceito de educação que precisa ser praticada quanto a sua produção social e o papel da escola frente à sociedade. No entanto, o artigo opcional da presença do Assistente Social de acordo com nova ordem, na educação ou não, devemos destacar sua atuação no âmbito escolar. Para Piana (2009a, p. 218) considerando o universo educacional como ambiente de trabalho principal para os profissionais do Serviço Social, com o intuito de abordar suas contribuições, competências, conhecimentos, compromissos, habilidades e atitudes a cerca da efetivação da educação em um direito social tão sonhado por todos.É importante destacar a Emenda Constitucional que propõe a inserção do Serviço Social na Educação. Nesse sentido:
O Serviço Social brasileiro ousa dizer não à forma como vem sendo implementado o acesso da população brasileira ao ensino, que, em larga medida, extravia seu caráter público, presencial, laico e de qualidade, em um contexto neoliberal, no qual o Estado empenha-se para atender às exigências dos organismos internacionais, criando as condições para a institucionalização de um padrão educacional que dissemina uma educação que contribui para a manutenção da desigualdade social e de relações sociais que alienam, desumanizam e conferem adesão passiva ao modo de ser burguês (CFESS, 2012). Quais os desafios ético-politico da interação do Assistente social na área de Política Educacional? O que devemos enfatizar? Essa participação destaca a referencia escolar com o compromisso com o projeto ético político da profissão, espera-se fazer ações concretas para fortalecer a sociedade em prol de uma educação que possibilite a sociedade crescimento humano. 
Serviço Social Nas Escolas: Um Novo Desafio
Diante das fragilidades que as escolas brasileiras têm apresentado, entende-se que é necessário que o Estado implemente políticas de intervenção em prol de melhorias na educação, focalizando não somente o ensino, mas de que forma este está sendo apreendido pelos alunos e, na presença de dificuldades de apreensão, analisar quais são os motivos e como pode ocorrer a intervenção para solucioná-los.
No atual cenário do país percebe-se que muitos atos que violam os direitos de crianças e adolescentes têm passado despercebidos e muitos não são considerados por que não existe um olhar investigativo realizado por um profissional para atender a esta demanda. Assim, entende-se que o Assistente Social, enquanto profissional preparado para trabalhar com as expressões da questão social, pode exercer sua profissão no espaço escolar, objetivando emponderar e fortalecer a autonomia das crianças e adolescentes e, também, das suas famílias. Sobre isso Faleiros explica que:
O fortalecimento da autonomia implica o poder viver para si no controle das próprias forças, e de acordo com as próprias referências. […] A capacitação para assumir e enfrentar a sobrevivência pode ser uma das mediações de fortalecimento dos sujeitos. […] No processo de autonomia de crianças e adolescentes é preciso desenvolver mediações de uma relação e reação diante da correlação de forças que lhes é desfavorável, e que descamba, não raro, na violência (2010, p. 63).
Esta perspectiva traz a compreensão de que o Assistente Social deve trabalhar para que os sujeitos dentro das escolas sejam estimulados a refletirem sobre a realidade social a qual eles fazem parte e assim eles sintam-se encorajados a transformá-la, além de acompanhá-los nesse processo preocupando-se em apreender a verdade da realidade dos sujeitos, reconhecendo a complexidade da mesma, fazendo uso de um olhar complexo e não simplificado.
Como bem acentuou Sarita Amaro quando diz que:
O olhar simplificado é um olhar redutor, marcado pela visão atomizada e atomizadora; caracteriza-se por praticar um isolamento mutilante dos fatores que compõem o fenômeno, além de retalhar a compreensão de sua totalidade […] (2003 p. 36-37).
Ao identificar que a escola constitui-se um dos espaços de atuação do Assistente Social salienta-se que dentre os princípios éticos fundamentais da profissão pode-se destacar:
Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dosindivíduos sociais; Defesa intransigente dos direitos humanos […]; Ampliação e consolidação da cidadania […]; Posicionamento em favor da equidade de justiça social […]; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceitos […] e Exercício do Serviço Social sem discriminar, nem discriminar por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física (CFESS,1993, p. 23).
A partir desta análise compreende-se que a formação do profissional de Serviço Social estabelece critérios e caminhos a serem seguidos e que são necessários para o bom funcionamento das escolas, ressaltando que o Assistente Social está apto para também criar estratégias com o intuito de desenvolver nos alunos habilidades para que os mesmos criem formas de enfrentamento dos conflitos que eles vivenciam.
Destarte, considera-se que a busca pela inserção do Assistente Social nas escolas deve ser constituída, principalmente, por uma prática política, entendendo que o conceito de política, segundo Oliveira, caracteriza-se como:
Atividade humana, está estritamente ligado ao conceito de poder que, para Hobbes, p.e., consistia nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem e, para Russel, como conjunto de meios pelos quais se permitia alcançar os efeitos desejados (2007, p. 20).
Assim, considera-se que a política perpassa pelas diversas dimensões da vida social, e é extremamente necessária para se alcançar objetivos quer sejam pessoais ou sociais. Nesta perspectiva, o entendimento de todos estes aspectos citados, considerando a complexidade dos mesmos, é o que possibilitará a formulação de propostas de intervenção profissional “em um sentido de ação política, tomando-a como base da possibilidade de transformações, de mudanças, do surgimento do novo” (BAPTISTA, 2006, p.93).
Deste modo, entende-se que a luta do Assistente Social contra as debilidades da educação no país precisa se fazer notória nos espaços políticos, constituindo-se através de ações mobilizadoras que direcionem os sujeitos e profissionais envolvidos com a educação e representantes políticos a refletirem sobre estas questões, e se unirem nesta luta, entendendo que este projeto defende “a consolidação e ampliação da democracia e dos direitos de cidadania” (CFESS, 1993, p. 34).
A FAMILIA E SUA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL e educacional
De acordo com Sarti (2004) apud Santos (2012) a família é o alicerce primordial para as crianças e adolescentes, pois tem o papel de instruí-las no mundo e ensinar as noções básicas da vida em sociedade.A família é considerada importante na fase escola, porém, não participa do projeto pedagógico educacional. Dentre os princípios da Política de Assistência Social podemos destacar a matricialidade sócio familiar como medida de resolução nos atendimentos com seguridade dos trabalhos de suporte à família (TEIXEIRA, 2010). Campos e David (2010) ressaltam que a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) assegura a fundamental importância do trabalho do assistente social em conjunto com a família. Vale ressaltar que a PNAS e SUAS ao adotarem o princípio da matricialidade sócio familiar não conseguem superar a tendência familista da política social brasileira, em especial da assistência social, pois, se por um lado o termo significa que a família é a matriz para concepção e implementação dos benefícios, programas e projetos, que em hipótese pode romper a fragmentação do atendimento, por outro, toma a família como instância primeira ou núcleo básico da proteção social aos seus membros, devendo ser apoiada para exercer em seu próprio domínio interno as funções de proteção social, portanto, continua-se a responsabilizar a família, em especial às mulheres, pelos cuidados e outras tarefas de reprodução social (TEIXEIRA, 2010, p. 5-6).
Segundo Jesus et al. (2004) a atuação dos assistentes sociais em parceria com as famílias vem ocorrendo paralelamente com a história da profissão, o que os remete na adoção de novas formas de prestação de serviços mais eficazes e efetivos.Vale ressaltar que o profissional de Serviço Social somente age em atenção com a família em conflito, quando esta não sabe resolver e por em pratica sua função social. É responsabilidade da família e função principal proteger todos os seus membros.Silva (2008) compreende que os laços familiares criados socialmente resultam em funções sociais, e estas podem ser construídas e estabelecidas ou não, devido à exclusão social. A família pode sofrer dois tipos de exclusão social, tanto causado pela sociedade como a exclusão intra-familiar. Segundo Oliveira (2013) a pobreza e a falta de oportunidade de vida digna faz com que as famílias fiquem presas a uma determinada situação e não atinge seu espaço na sociedade. Sendo assim, protagoniza uma situação de exclusão que se perdeu toda vida na ausência de solução.No entanto, se a família não cumpre sua função sócia, ela dependerá do Profissional de Serviço Social.
Quando a família não consegue cumprir sua função social aparecem as demandas para o Serviço Social, porém devemos ressaltar que nem todas as demandas são criadas pela família, às vezes elas estão na sociedade e impõe seu reflexo na família (SILVA, 2008, p. 6).
Atualmente, a família vem sofrendo mudanças visíveis, no entanto o Assistente Social vem buscado fundamentações metodológicas e teóricas para compreender a família. O contexto familiar é uma das áreas mais atuantes pelo Assistente Social principalmente pelos conflitos nos últimos tempos. De acordo com Rivani (2005) atuar na família é sempre polêmico, pois envolve valores, crenças, segredos e comportamentos previamente já existentes. A família é considerada, de acordo com Santos (2012), como uma das áreas prioritárias de atuação dos assistentes sociais, uma vez que o ambiente familiar apresenta uma fonte de complexidade e um campo repleto de intervenções. A complexidade das famílias, hoje é um instrumento do Assistente Social, em busca da recuperação dessa instituição. E importante à aproximação da família na área educacional através do profissional de Serviço Social.
Segundo Quintão (2013):
Envolver a família na educação, abrir o espaço escolar à comunidade, realizar trabalhos preventivos contra a evasão, a violência, as drogas e o alcoolismo, identificar e buscar formas de atendimento às demandas socioeconômicas das crianças e familiares (QUINTÃO, 2013, p. 2).
O trabalho do Assistente Social na família se depara com questões sociais como violência, desemprego, alcoolismo, etc. que atingem a família. Estas demandas para o Serviço Social são resultantes em meios familiares com situação de vulnerabilidade e risco social como desestabilidade dos vínculos afetivos e sociais, fatores econômicos, violência, dificuldades em aceitar filhos com necessidades especiais, violência contra mulher, jovens fora da lei, dentre outras situações que requer atendimento assistencial social (SILVA, 2008). “A atuação do assistente social junto às famílias pode ser decisiva na resolução de problemáticas, auxiliando também no seu vínculo com a família” e com a educação a fim de potencializar as oportunidades do desenvolvimento educativo (SANTOS, 2012, p. 127). Devemos saber que é importante a participação familiar na vida escolar do aluno, para fortalecer os vínculos afetivos e sociais, e é benéfico no desenvolvimento educacional de forma efetiva, é importante destacar a postura do Assistente Social no âmbito familiar, o quanto é importante, por que devera haver oportunidade trocas, dando sempre espaço para a realidade familiar e social como um todo.
Segundo Campos e David (2010) o apoio da família no trabalho do Serviço Social:
Visa sensibilizar as famílias sobre sua importância e responsabilidade com a educação e formação de seus filhos. São realizados atendimentos individualizados, visitas domiciliares periódicas, reuniões educativas, estudos, orientações, informação e discussões, palestras com temas informativos e atendimento psicológico tudo com o apoioe participação das famílias (CAMPOS e DAVID, 2010, p. 277).
A participação e a acompanhamento familiar garantem ao estudante crescimento e aprendizagem intelectual, assim como ética para crescimento sócio-educativo como cidadão. Essa participação familiar garante respeito. A atuação do Serviço Social tem por finalidade desmitificar todas as formas de discriminação, bem como promover a garantia dos direitos dos cidadãos a fim de obter sua autonomia como designado em seu projeto ético-político profissional (SILVA, 2008).
O profissional de Serviço Social deve contribuir e orientar as famílias sobre os seus direitos, pois somente com informação os direitos de todos estarão garantidos. O papel do Assistente Social é orienta-los, intervir e apresentar mudanças para que problemas sejam resolvidos. De acordo com Mioto (2004) os assistentes sociais desenvolvem ações específicas para cada particularidade dos casos familiares como ações socioeducativas, sócio terapêutico, ações periciais, sócio assistenciais, ações de recolhimento e apoio sócio institucional. Sendo que todas essas ações partem de serviços com o propósito de atender os problemas familiares.
Moreira (2009) enfatiza que:
Frente à atualidade de situações problemáticas, deve-se num primeiro momento atender às necessidades emergenciais das famílias, e em outro, planejar ações conjuntas que enfatizam aspectos preventivos, educativos e redistributivos visando à superação da situação de vulnerabilidade social que atinge as famílias (MOREIRA, 2009, p. 179).
O trabalho do Assistente Social é determinado no atendimento as demandas das seguintes questões sociais exploração sexual infantil, abandono entre outros, e são questões como essas que diferenciam uma família das outras. No entanto, a politica de assistência social atual se destaca atendendo os diversos seguimentos de forma isolada, direcionando-se as necessidades da família. A família sempre esteve inserida no contexto do Serviço Social. Todavia, os serviços sociais tem contemplado a família de maneira fragmentada, isto é, “cada integrante da unidade familiar é visto de forma individualizada, descontextualizada e portador de um problema”. Dessa forma, os profissionais têm como meta buscar métodos de trabalho para com as famílias como um grupo com problemas próprios e únicos (OLIVEIRA, 2013). De acordo com Jesus et al. (2004) a família têm sido foco de atuação do Serviço Social há muito tempo, porém é tratada como problema fragmentado onde cada unidade familiar é atendida individualmente. Diante disso, um dos desafios a serem superados por esses profissionais é a busca em práticas de trabalho que contextualizam as famílias como um grupo com próprias necessidades. O Assistente Social deve dispensar atenção a família na área de sua respectiva demanda, este profissional deve ter um olhar do contexto, deve se preocupar na solução de conflitos, porém, tem que pensar na solução dos problemas e seus benefícios para toda a família e não somente o individuo, pensar no bem da coletividade e não individualmente. Oliveira (2013) destaca que é necessário que o profissional utilize uma linguagem clara, criando um espaço aberto e informal para que os usuários se sintam a vontade para fazerem perguntas e esclarecer dúvidas. Ainda, o mesmo autor reafirma que o diálogo na discussão de alternativas com as famílias estará contribuindo para desenvolver mecanismos de reflexão e assumindo um papel mais de ajuda a refletir e pensar nela, mais de questionar do que discursar.
É importante frisar que o imenso obstáculo para o Assistente Social é estimular a discussão, ou seja, a troca entre escola e família, a participação entre escola e sociedade nas reuniões, eventos, etc., favorece a vida sócio educacional. Rivani (2005) afirma que o “Serviço Social trabalha com ações de caráter preventivo, educativo e assistencial, sendo amparada pelas bases teórico-metodológica, ético política e técnico-operativa, possibilitando sua atuação para modificar a realidade existente na família”. Desse modo, o profissional de Serviço Social deve estar orientado de acordo com compromisso e ser agente de transformação social na luta pela qualidade de vida da família, por direitos e orientações que beneficiam a família, fortalecendo a sociedade. É importante para a percepção da família, que as mudanças dependem da busca por qualidade e condições de vida melhores.Para Silva (2008) o assistente social deve atuar nessas demandas a fim de obter meios para conseguir almejar seus objetivos, sejam por intermédio de bens, serviços, benefícios, programas ou projetos. Assim, esse profissional deve articular uma maneira para que a família possa efetivar a sua função social. A instituição familiar tem como uma de suas funções a mediação entre o indivíduo e a sociedade, seja qual for sua estrutura, por vezes marcada por dilemas sociais. Desse modo, é de fundamental importância que o atendimento social se dê de forma continuada com as famílias, a fim de construir uma relação direta com os fatores culturais, afetivos, sociais, psicológicos, econômicos que abrangem o ambiente familiar, o que por sua vez atrapalha a prática profissional e sés desdobramentos com a resolução desses fatores críticos (MOREIRA, 2009). O trabalho com famílias torna-se realmente um desafio, uma vez que são inúmeros os obstáculos, mas pode-se perceber que através de uma prática profissional pautada no Código de Ética, no projeto ético político e munidos de um referencial teórico metodológico que norteará todas as ações, é possível visualizar as demandas, e de forma estratégica e articuladora oferecer as respostas necessárias objetivando as emancipações dos usuários (OLIVEIRA, 2013). Cabe ao Assistente Social entender e intervir preventivamente com finalidade de concluir o trabalho. Dessa forma, entendemos que a participação do Assistente Social junto a escola tem bons resultados para todos. Então, esse grupo (educação, família e serviço social) deve ficar junto para que o equilíbrio social seja mantido.
O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA EDUCACIONAL
Competências e atribuições profissionais 
As atribuições e competências dos/as assistentes sociais, são orientadas e norteadas pelos princípios, direitos e deveres inscritos no Código de Ética Profissional de 1993 (CEP), na Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/1993), bem como nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (1996). Estes instrumentos afirmam a concepção de projeto ético-político profissional no serviço social brasileiro, desde o final dos anos 1970. Tais princípios, direitos e deveres, articulados às atribuições e competências, devem ser observados e respeitados tanto pelos/ as profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. Vale lembrar que competências “expressam a capacidade para apreciar ou dar resolutividade a determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade profissional.
Subsídios para atuação do assistente social na politica de educação
As competências permitem ao/à profissional realizar a análise crítica da realidade e construir as estratégias necessárias para responder às demandas sociais que estão normatizadas na Lei de Regulamentação da Profissão (8.662/1993) no artigo: Art. 4º Constituem competências do Assistente Social: 
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; 
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; 
 V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; 
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; 
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiarações profissionais; 
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; 29Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação 
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; 
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades. 
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
 II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; 
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; 
IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; 
VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; 
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação; 
VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social; 
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; 
X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; 31Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; 
XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional. Para garantir a defesa das prerrogativas e da qualidade do exercício profissional do/a assistente social, é necessário que tanto as competências quanto as atribuições, previstas em lei, sejam desempenhadas por profissional habilitado/a ao exercício, ou seja, graduado/a em Serviço Social, em curso oficialmente reconhecido pelo Ministério da Educação. 
I - Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais;
II - Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo;
 III - Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos das classes trabalhadoras; 
IV - Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida; 
V - Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; 
VI - Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; 
VII - Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o constante aprimoramento intelectual; 
VIII - Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominaçãoexploração de classe, etnia e gênero; 33Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação 
IX - Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; 
X - Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional; 
XI - Exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física. 
Constituem direitos do/a assistente social: 
a) garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código; 
b) livre exercício das atividades inerentes à Profissão; 
c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais; 
d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; 
e) desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; 
f) aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; 
g) pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população; 
h) ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções;
I) liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos. No que se refere aos deveres profissionais, o art. 3º do Código de Ética estabelece: Art. 3º - São deveres do assistente social: 
a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor; 35Subsídios para a Atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação 
b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da Profissão; 
c) abster-se, no exercício da Profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes; 
DIMENSÕES QUE PARTICULARIZAM A INSERÇÃO DOS/AS ASSISTENTES SOCIAIS NA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO. 
A inserção de assistentes sociais na Política de Educação, ao longo das últimas duas décadas, responde sobretudo às requisições socioinstitucionais de ampliação das condições de acesso e de permanência da população nos diferentes níveis e modalidades de educação, a partir da mediação de programas governamentais instituídos mediante as pressões de sujeitos políticos que atuam no âmbito da sociedade civil. Desse modo, se por um lado resulta da histórica pauta de luta dos movimentos sociais em defesa da universalização da educação pública, por outro se subordina à agenda e aos diagnósticos dos organismos multilaterais, fortemente sintonizados às exigências do capital, quanto à formação e qualificação da força de trabalho. Inscreve-se, portanto, na dinâmica contraditória das lutas societárias em torno dos processos de democratização e qualidade da educação, cujo resultado mais efetivo tem se traduzido na expansão das condições de acesso e permanência, a partir do incremento de programas assistenciais, o que caracterizou a intervenção do Estado no campo das políticas sociais na primeira década deste século.
CONCLUSÃO
Há muito tempo a escola já não é mais vista apenas como um ambiente de transferência de conhecimento. Hoje a escola possui um papel muito mais abrangente e porque não dizer, complexo: contribuir para a formação de cidadão críticos, cientes de seus direitos e deveres. No cotidiano de uma instituição de ensino, muitas demandas têm se apresentado, que na maioria vezes fogem às práticas pedagógicas. Isto porque, de uma maneira ou deoutra, os estudantes trazem para o interior de suas escolas, boa parte da realidade que vivenciam fora dos muros da unidade de ensino. Esta realidade que acompanha os estudantes para dentro da escola vem carregada de histórias, sentimentos, sofrimentos e dificuldades. São em sua maioria, crianças e adolescentes, que vivenciam em seus lares ou em suas comunidades, situações de violência física, sexual e psicológica, negligência, carência financeira e afetiva, falta de limites, dentre outras situações de vulnerabilidade. A ausência da família na vida escolar dos estudantes, bem como a dificuldade de atuação da escola para a resolução de situações oriundas de uma realidade de vulnerabilidade social vivenciada por seus estudantes, surgem como demandas para a atuação do Assistente Social na escola. Isto porque o Assistente Social tem na família o seu principal – porém não único – campo de atuação. O Projeto de Lei 3688/200 (BRASIL, 2014) que dispõe sobre a atuação do Assistente Social em escolas de educação básica traz consigo um desafio a este profissional, que é buscar na escola seu espaço de trabalho e estabelecer seu método de trabalho e atuação, respeitando seu código de ética e as atribuições 25 privativas da profissão. Não cabe a este profissional atuar apenas nas questões familiares e sociais dos estudantes. Também aparece como demanda para o Assistente Social, o trabalho com a equipe multiprofissional da escola e com a rede de atendimento às crianças e aos adolescentes. Considerando que a escola entende fazer parte do sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes, se faz necessário que a mesma conheça, de fato, a rede de atendimento que integra este sistema, para então estabelecer parcerias e atuar efetivamente enquanto rede. Fato este evidenciado na pesquisa de campo desenvolvida. Considerando a pesquisa realizada, podemos afirmar que, trabalhar todas essas situações que surgem no cotidiano de uma instituição de ensino ultrapassam questões pedagógicas e confirmam a importância da inserção do profissional de Serviço Social na equipe multidisciplinar da escola, atuando de forma a contribuir para a formação de cidadãos socialmente emancipados, e fortalecendo a comunicação e o diálogo entre família e unidade de ensino, bem como efetivando a parceria entre escola e rede de atendimento.  No refletir dessas questões, torna-se clara a importância de compreender a necessidade do Serviço Social no espaço escolar como instrumento de luta contra a violência, a exclusão social, a evasão escolar e as diferentes formas de violação dos direitos das crianças e dos adolescentes, além de focalizar a instituição familiar e toda a sua estrutura como parte importante para o aprendizado dos alunos. Estas demandas sociais circunscrevem a profissão e este projeto de inserção do Serviço Social nas escolas precisa ser cada vez mais defendido.
Faz-se necessária, portanto, a apreensão desse novo desafio, de inclusão do Assistente Social na escola, pela sociedade civil e política, e pelos profissionais de Serviço Social, reconhecendo que essa luta pertence à nação e não especificamente à uma categoria. Vale ressaltar, que esta luta consiste em consolidar bases de sustentação no espaço escolar através do estabelecimento de relações de diálogo, socialização e acolhimento, buscando a efetivação de direitos, para assim avançar na superação de suas fragilidades.
Diante disso, pode-se considerar que atentar para a inclusão do Serviço Social nas escolas se faz fundamental para a formação educacional dos sujeitos que devem priorizar a busca por um país mais justo socialmente e que preocupa-se com aqueles que encontram-se a margem da sociedade, criando estratégias de inclusão social.
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