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HENRIQUE MATOS LUZ LUIS FELIPE SILVA MELO RUAN CARLOS MACEDO DE SOUSA SANDRA ISABEL MONTEIRO LAJA DE OLIVEIRA RELATÓRIO HIDROSTÁTICA Londrina 2021 Londrina 2021 Londrina 2021 RELATÓRIO PÊNDULO SIMPLES Relatório apresentado à Universidade Estadual de Londrina - UEL, através do Departamento de física como parte da avaliação da disciplina de Física Aplicada à Engenharia II (6FIS044). Orientador: Prof. Dr. Renato Akio Ikeoka HENRIQUE MATOS LUZ LUIS FELIPE SILVA MELO RUAN CARLOS MACEDO DE SOUSA SANDRA ISABEL MONTEIRO LAJA DE OLIVEIRA LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Valores da pressão na água com pressão atmosférica 07 Figura 2 – Valores da pressão na água sem pressão atmosférica 08 Figura 3 – Valores da pressão na gasolina 09 Figura 4 – Valores da pressão no planeta Marte 10 Figura 5 – Valor da pressão no segundo vaso 13 Figura 6 – Valores das pressões para o fluído A 15 Figura 7 – Valores das pressões para o fluído B 17 Figura 8 – Valores das pressões para o fluído C 18 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Valores retirado da seção A 12 Tabela 2 – Valores retirado da seção B 12 Tabela 3 – Profundidades e pressões para o fluído A 16 Tabela 4 – Profundidades e pressões para o fluído B 17 Tabela 5 – Profundidades e pressões para o fluído C 18 LISTA DE GRÉFICOS Gráfico 1 – Profundidades e pressões para o fluído A 16 Gráfico 2 – Profundidades e pressões para o fluído B 17 Gráfico 3 – Profundidades e pressões para o fluído C 19 Sumário 1 SIMULAÇÃO 1 ............................................................................... 06 1.1 Relação entre pressão e profundidade 06 1.2 Relação entre pressão e densidade 08 1.3 Relação entre pressão e gravidade 10 2 SIMULAÇÃO 2 ............................................................................... 12 2.1 Relação entre pressão e formato do recipiente 12 3 SIMULAÇÃO 3 ............................................................................... 13 3.1 Área de entrada do vaso menor 13 4 SIMULAÇÃO 4 ............................................................................... 15 4.1 Simulação Para o Fluído A 15 4.2 Simulação Para o Fluído B 16 4.3 Simulação Para o Fluído C 18 REFERÊNCIAS .............................................................................. 20 6 1 SIMULAÇÃO 1 Este experimento tem como propósito relacionar a pressão hidrostática com a profundidade, com a densidade e com a gravidade. Para tanto, fez-se uso do simulador do site PhET. 1.1 Relação entre pressão e profundidade A pressão hidrostática determina a pressão que os fluidos exercem sobre outros fluidos ou corpos. A pressão é a força a que um objeto está sujeito dividida pela área da superfície sobre a qual a força age, ou seja, 𝑃 = 𝐹 𝐴 , onde F é a força e A é a área, e com isto, concluímos que quanto menor é a área, maior será a pressão. Definimos a força aqui como sendo uma força agindo perpendicularmente à superfície. Por exemplo, quando uma pessoa faz um mergulho no mar e vai indo mais para o fundo, ela sente uma pressão maior sobre seu corpo. Isso acontece porque quanto mais fundo, mais volume de água ela vai ter sobre o seu corpo, o mesmo acontece neste experimento com o simulador. Supondo que a constante da gravidade local, g, não varie dentro do volume ocupado pelo fluido, a pressão em qualquer ponto de um fluido estático depende apenas da pressão atmosférica no topo do fluido e da profundidade do ponto no fluido. A pressão é a mesma em todos os pontos sobre um dado plano horizontal no fluido, e aumenta com a profundidade do fluido. A variação da pressão hidrostática com a profundidade é demonstrada pela figura 1, chegando na conclusão que a pressão aumenta com a profundidade. O princípio fundamental da Hidrostática estabelece que, quanto maior for a profundidade de um fluido, mais pressão ele exercerá. Este princípio, é demonstrado pela equação seguinte: 𝑃 − 𝑃0 = 𝜌𝑔ℎ Onde 𝑃0 é a pressão inicial, normalmente a pressão atmosférica, ρ a densidade, g a gravidade, h a profundidade e P a pressão sentida a cada profundidade. É de notar que os pontos não precisam estar diretamente abaixo um dos outros, basta que eles estejam a uma distância vertical h entre eles. Isto significa que a pressão varia apenas com a profundidade vertical do fluido e 7 nunca com a posição horizontal, seguindo o Princípio de Stevin, que diz que a pressão num mesmo fluido varia apenas com a altura. Tendo ainda em consideração o Teorema de Pascal, também comprovamos aqui que quando aumentamos ou diminuímos a pressão sobre a superfície superior, o aumento ou a diminuição da pressão se transmite a todos os pontos do fluido, conforme podemos comparar entre a figura 1 e a figura 2. A relação entre pressão e profundidade é linear. E podemos dizer que a diferença de pressão entre dois pontos é diretamente proporcional ao desnível, isto é, a altura entre esses pontos. Figura 1 – Valores da pressão na água com pressão atmosférica Fonte: print screen da simulação no site PhET. 8 Figura 2 – Valores da pressão na água sem pressão atmosférica Fonte: print screen da simulação no site PhET. 1.2 Relação entre pressão e densidade A densidade é uma propriedade importante de um fluido, consiste no quanto de matéria há em um determinado volume e depende da pressão. Objetos mudam de tamanho e, portanto, de densidade, em resposta a uma mudança de temperatura ou pressão. Ela é obtida como o quociente entre a quantidade de massa m e o volume v que essa quantidade ocupa. Chamando de m a quantidade de massa contida em certo volume V, a expressão matemática da densidade é: 𝑑 = 𝑚 𝑉 Onde: 𝑑 = Densidade (kg/m³) 𝑚 = Massa (kg) 𝑉 = Volume (m³) 9 Figura 3 – Valores da pressão na gasolina Fonte: print screen da simulação no site PhET. Na alínea anterior já vimos que quando damos um mergulho no mar, por exemplo, sentiremos a pressão da água sobre nós e, quanto mais fundo mergulharmos, maior será essa pressão. Nesta alínea da simulação 1, é possível verificar através do simulador que caso o líquido seja mais denso que a água, a pressão será ainda maior, e caso o líquido seja menos denso que a água, a pressão será menor. Sendo assim, a pressão hidrostática depende da densidade. Apresentamos na figura 3 os valores da pressão considerando como fluido a gasolina que tem uma densidade inferior à água. Pudemos comprovar, comparando com a figura 1, que os valores da pressão na figura 3 são menores, portanto, podemosdizer que quanto maior é a densidade maior é a pressão, variando de forma linear. Continuamos não tendo variação de pressão na posição horizontal, mesmo mudando a densidade do fluido. 10 1.3 Relação entre pressão e gravidade Por definição, gravidade é o fenômeno de atração que comanda a movimentação dos objetos. Qualquer objeto que se movimenta em queda livre está sob influência da aceleração da gravidade, que na Terra equivale a aproximadamente 9,8 m/s2. Esse valor depende da massa e do tamanho de cada planeta. Nesta alínea, vamos verificar a relação entre pressão e gravidade e para isso, no mesmo simulador vamos alterar o valor da gravidade e analisar o resultado. Na figura 4, são apresentados os valores de pressão adotando que estamos no planeta Marte com um valor de aceleração da gravidade de 3,7 m/s2. Figura 4 – Valores da pressão no planeta Marte Fonte: print screen da simulação no site PhET. Quando comparados esses valores com os da figura 1, por se tratar de fluído com a mesma densidade, podemos verificar que a pressão diminuiu, no entanto ela continua aumentando com a profundidade. Como aqui 11 é solicitado para analisar a relação da pressão com a gravidade, nota-se que se a gravidade diminuir a pressão também diminui e se a gravidade aumentar a pressão também aumentará. Portanto, a pressão está intimamente relacionada com a aceleração da gravidade e podemos afirmar que quanto maior é a aceleração da gravidade maior é a pressão, variando de forma linear. De todas as alíneas desta simulação, obtivemos a mesma conclusão. A pressão hidrostática depende da profundidade, da densidade do líquido e da gravidade local. 12 2 SIMULAÇÃO 2 2.1 Relação entre pressão e formato do recipiente Neste experimento, com a finalidade de averiguar se a uma correlação entre pressão do fluido e formato ao qual se encontra submetido, iremos determinar tal fator com o auxílio do site https://phet.colorado.edu/, que nos proporciona uma interação direta de pressão do fluido e formato do recipiente, com o uso do simulador “Sob pressão”. De forma análoga, os dados extraídos do simulador encontram- se transcritos nas tabelas abaixo. Tabela 1 – Valores retirado da seção A. Altura (m) Pressão (kPa) 0 101,600 1 111,252 2 121,019 3 130,671 Fonte: Próprios autores. Tabela 2 –Valores retirado da seção B. Altura (m) Pressão (kPa) 0 101,604 1 111,256 2 121,023 3 130,675 Fonte: Próprios autores. Infere-se com realização analítica das tabelas acima, que não a aumento ou diminuição de valores significativos com relação ou formato do recipiente, desta forma, podemos afirmar que o dimensionamento do recipiente não altera em nada a pressão do fluido. https://phet.colorado.edu/ 13 3 SIMULAÇÃO 3 3.1 Área de entrada do vaso menor Na simulação 3, devemos calcular a área de entrada do vaso menor. Analisando todo o sistema e com base nas aulas, notamos que para tal cálculo devemos usar o Teorema de Pascal que diz: “O acréscimo de pressão exercida num ponto em um líquido ideal em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido e às paredes do recipiente que o contém.” Uma das aplicações do Teorema de Pascal é a Prensa Hidráulica, que basicamente consiste em dois cilindros de raios distintos ligados por um tubo, que dentro dele há um líquido que sustenta dois êmbolos com massas diferentes, através desta aplicação sabemos que a força F aplicada sobre um dos êmbolos criamos um acréscimo de pressão, e que está a variação de pressão é transmitida proporcionalmente para todo o líquido. A variação é definida pela equação a seguir: ∆𝑝 = 𝐹 𝐴 Figura 5 – Valor da pressão no segundo vaso. Fonte: print screen da simulação no site PhET 14 Com base nos dados da simulação e usando a equação do Teorema: 𝐹 = 𝑚. 𝑔 𝐹 = 1000.9,8 𝐹 = 9800𝑁 ∆𝑝 = 𝐹 𝐴 106,210 = 9800 𝐴 𝐴. 106,210 = 9800 𝐴 = 9800 106,210 𝐴 = 92,270𝑚 Portanto, a área de entrada do vaso menor, é de 92,27 𝑚. 15 4 SIMULAÇÃO 4 Este experimento tem como proposito determinar as densidades de três fluídos diferentes, o fluído A, o fluído B e o fluído C. Para tanto, fez-se uso do site PhET, que permite com que diversas experiencias sejam feitas de maneira totalmente online com excelentes resultados. Então realizou-se uma simulação para cada fluído tendo como a aceleração da gravidade fixa em 9,8𝑚/𝑠², ou seja, a gravidade da Terra. 4.1 Simulação Para o Fluído A Para a simulação considerando o fluído A, posicionou-se os monômetros nas alturas equivalentes a 0,2𝑚, 1𝑚, 2𝑚 e 2,8𝑚, a fim de determinar a pressão nesses pontos, como mostra a figura abaixo. Figura 6 – Coleta das pressões nas respectivas profundidades para o fluído A. Fonte: print screen da simulação no site PhET. Após coletas as pressões, organizou-se os dados obtidos na Tabela 3 e em seguida construiu-se o Gráfico 1 para melhor apresentá-los. 16 Tabela 3 – Profundidades e pressões para o fluído A. Profundidade (m) Pressão (kPa) 0,2 105,003 1,0 118,092 2,0 135,147 2,8 148,037 Fonte: Próprios autores. Gráfico 1 – Profundidades e pressões para o fluído A. Fonte: Próprios autores. Por fim, com todos os dados obtidos, relacionando a função obtida pelo gráfico 1 com a equação 1. 𝑝 = 𝑝𝑎𝑡𝑚 + 𝜌𝑔ℎ (1) Em que 𝑝 equivale a pressão no ponto, 𝑝𝑎𝑡𝑚 equivale a pressão atmosférica, 𝜌 equivale a densidade do fluído, 𝑔 equivale a aceleração da gravidade e ℎ equivale a profundidade. Assim, chegou-se à conclusão de que a densidade do fluído A corresponde a 1695,5𝑘𝑔/𝑚3. 4.2 Simulação Para o Fluído B Para a simulação considerando o fluído B, posicionou-se os monômetros também nas alturas equivalentes a 0,2𝑚, 1𝑚, 2𝑚 e 2,8𝑚, a fim de determinar a pressão nesses pontos, como mostra a figura abaixo. P = 16,616h + 101,65 R² = 0,9999 100 110 120 130 140 150 160 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 P re ss ão ( kP a) Profundidade (m) Profundidades e pressões para o fluído A 17 Figura 7 – Coleta das pressões nas respectivas profundidades para o fluído B. Fonte: print screen da simulação no site PhET. Após coletas as pressões, organizou-se os dados obtidos na Tabela 4 e em seguida construiu-se o Gráfico 2 para melhor apresentá-los. Tabela 4 – Profundidades e pressões para o fluído B. Profundidade (m) Pressão (kPa) 0,2 103,142 1,0 109,610 2,0 118,037 2,8 124,406 Fonte: Próprios autores. Gráfico 2 – Profundidades e pressões para o fluído B. Fonte: Próprios autores. P = 8,2105h + 101,48 R² = 0,9999 100 110 120 130 140 150 160 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 P re ss ão ( kP a) Produndidade (m) Profundidades e pressões para o fluído B 18 Por fim, com todos os dados obtidos, relacionando a função obtida pelo gráfico 2 com a equação 1, encontrando assim, a densidade do fluído B, que corresponde a 837,8𝑘𝑔/𝑚3. 4.3 Simulação Para o Fluído C Para a simulação considerando o fluído C, posicionou-se os monômetros nas mesmas alturas equivalentes a 0,2𝑚, 1𝑚, 2𝑚 e 2,8𝑚, a fim de determinar a pressão nesses pontos, como mostra a figura abaixo. Figura 8 – Coleta das pressões nas respectivas profundidades para o fluído C. Fonte: print screen da simulação no site PhET. Após coletas as pressões, organizou-se os dados obtidos na Tabela 5 e em seguida construiu-se o Gráfico 3 para melhor apresentá-los. Tabela 5 – Profundidades e pressões para o fluído C. Profundidade (m) Pressão (kPa) 0,2 103,705 1,0 112,174 2,0 123,21 2,8 131,551 Fonte: Próprios autores. 19 Gráfico 3 – Profundidades e pressões para o fluído C. Fonte: Próprios autores. Por fim, com todos os dados obtidos, relacionando a funçãoobtida pelo gráfico 3 com a equação 1, encontrando assim, a densidade do fluído C, que corresponde a 1097,1𝑘𝑔/𝑚3. P = 10,752h + 101,53 R² = 0,9999 100 105 110 115 120 125 130 135 140 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 P re ss ão ( kP a) Profundidade (m) Profundidades e pressões para o fluído C 20 REFERÊNCIAS UNIVERSITY OF COLORADO BOULDER. PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/under-pressure/latest/under- pressure_en.html.
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