Buscar

DIREITO EMPRESARIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO EMPRESARIAL 
19/08/2019	
Direito Empresarial Esquematizado – Edilson Chagas 
Direito Empresarial é a designação tradicional do ramo jurídico que tem por objetivo os meios socialmente estruturados de superação dos conflitos de interesse entre os exercentes de atividades econômicas de produção ou circulação de bens ou de serviços de que necessitamos todos os dias. 
- Ramo do Direito Privado (particular x particular) 
- Fases históricas 	
- Fase primitiva (Antiguidade): A troca era a versão original do comércio a qual evoluiu para a modalidade de compra e venda – Código de HAMURABI. 
- Fase primitiva (Idade Média): Foi quando tomou rumos mais delineados.
O direito comercial dessa fase era criado pelas corporações de oficio, as quais, por terem uma estrutura corporativa, tiveram força politica e a economia necessária ao estabelecimento de regras próprias. 
Fase também chamada subjetiva. 
- Fase Objetiva: Transformou-se um ramo aplicável a determinados atos e não a determinados sujeitos. 
Teoria dos atos do comércio
- Fase subjetiva moderna ou empresarial 
Deixa de recair sobre os atos de comércio e passa a recair sobre a empresa. 
Histórico breve/Direito Empresarial brasileiro
- Independência da Corte Portuguesa passou a utilizar os regramentos portugueses.
- Surge Código Comercial/1850
- Comerciantes seriam somente os que praticassem os Atos de comércio (Teoria dos Atos de Comércio/Francesa)
- Regulamento 737/1850
Compra e venda de bens móveis 
Atividade de câmbio
Atividade bancário 
Fretamento navios 
Entre outros;
- Revogação de parte do Código Comercial pelo Código Civil.
- Teoria empresa (Italiana) a qual propõe a organização dos fatores de produção para o exercício da atividade. 
Fontes
- Formais (primárias) 
- CF
- Código Civil
- Código Comercial 
- Leias, tratados e regulamentos 
Lei 6404/76 sociedade por ações 
Lei 11101/05
Lei 9179/96 Propriedade Intelectual 
Entre outras 
- Secundárias 
Usos e costumes 
Jurisprudência 
Analogia 
Princípios gerais do Direito 
Código Comercial (1850?)
I – Do comércio geral 
II – Do comércio Marítimo 
III – Das Quebras 
Parte I – Revogado pelo Código Civil 
Parte II – Vigente 
Parte III – Revogado pela Lei 7661/45
Revogado pela Lei 11101/05
23/08/2019
Princípios Gerais do Direito Empresarial
· Livre iniciativa 
Presente na CF/88 no artigo 1°, inciso IV, e no Art. 170, caput, garante ao ser humana o direito de atuar livremente no segmento econômico que preferir, por sua conta e risco, assegurando ainda a liberdade de dispor de seus bens. Obs: o cidadão pode desempenhar qualquer ramo. 
· Livre concorrência ou liberdade de competição
Liberdade dados aos empresários para exercerem suas atividades segundo seus interesses, limitados somente pelas leis econômicas, norteadas pelo principio da boa fé. 
Da mesma forma proíbe, de modo geral, a concorrência desleal, visando prevenir abusos da livre iniciativa. 
· Principio da função social da empresa 
A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social da empresa. Seria quando a empresa deixa de visar somente o lucro e passa a ponderar todas suas decisões em observância ao interesse da sociedade, é saber que todas as suas decisões impactam a coletividade. 
· Preservação da empresa 
Baseia-se na importância da continuidade das atividades de produção e circulação de produtos e serviços como um valor a ser protegido e reconhece os efeitos negativos da extinção de uma atividade empresarial que acarreta prejuízos não só aos investidores, como toda sociedade. 
Tem por escopo a recuperação da empresa e não do empresário. Ex: Recuperação Judicial da DAIL S/A
Direito Societário
· Empresa 
A atividade econômica explorada pelo empresário constituída pela produção e circulação de bens e de serviços. É concebido da expressão exercício de atividade.
É o ramo de atividade.
· Estabelecimento 
É a representação patrimonial do empresário ou da sociedade empresária, englobando apenas elementos do seu ativo, incluindo bens materiais e imateriais. 
Conjunto dos bens necessários para exercer a atividade (empresa) 
- Corpóreos (Bens Móveis)
- Incorpóreos (Ex: nome da Faculdade) 
· Empresário (Art. 966, CC) 
Considera-se empresário, aquele que exerce *profissionalmente, atividade econômica, organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. 
*características de empresário 
· Profissionalmente 
É sinônimo de habitualidade. Será considerado empresário aquele que realiza determinada atividade de maneira habitual, como profissão. 
· Atividade econômica 
Deverá ter finalidade lucrativa, caso contrario serão consideradas ONGS.
· Organizada 
Trata-se da reunião de quatro fatores de produção, sendo, a mão de obra, a matéria prima, capital e tecnologia. É possível afirmar que se a atividade fim tiver de ser exercida com colaboração de terceiros está caracterizada a organização. 
	
· Para produção ou circulação de bens ou serviços 
A principio toda e qualquer atividade pode ser considerada como atividade empresarial, assim sendo, uma analise estritamente subjetiva. 
26/08/2019
Não se considera empresário (Art. 966, § único)
Todo aquele que exerce profissão descrito no § único não será a principio considerando empresário.
Mesmo que a sociedade contrate empregados para lá trabalhem, a atividade não será considerada empresária, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
No que se refere ao chamado “elemento de empresa”*, a atividade intelectual leva o seu titular a ser considerado empresário se ela estiver integrada em um objeto mais complexo, próprio da atividade empresarial. 
Seria quando o prestador de serviços se impessoalidade e os serviços até então pessoalmente prestados passam a ser oferecidos pela organização empresarial. 
*seria como uma empresa constituída, exercendo varias característica. (Ex: Veterinário que abre pet shop, vende produtos para cachorro e faz atendimentos a seus “cliente”) 
Requisitos para ser empresário (Art. 972, CC)
 
· Do incapaz (Art.3° e 4° do CC) Art. 974, CC
O incapaz não pode abrir uma empresa, somente continuar. 
Obs: se o incapaz esta emancipado, ele pode exercer uma atividade empresarial.
E o menor que herda uma atividade empresária ou interdição superveniente?
R: pode 
Obs: Empresário é o interdito, não seu representante ou assistente.
· Dos impedidos 
 Só não poderão quem for legalmente impedido: 
	Causas
	Atos
	Manter Prestígio
	Quando pratica algum ato não é nulo nem anulável
	Foco na atividade
	O ato e válido e pode ser exigido
	Evitar monopólio
	Sofrerá sanção
	Quem são eles?
- Chefes e Agentes do Poder Executivo;
- Membros dos Tribunais de Contas;
- Órgãos Legislativos;
- Magistrados;
- Membros do MP; 
- Funcionários Públicos;
- Estrangeiros com visto provisório; 
- Militares na ativa;
- Falidos se não habilitados; 
- Leiloeiros; 
- Devedores de INSS;
	
30/08/2019
Espécie de Empresários
É aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e do empresário se confunde logo respondera de forma ilimitada pelas dividas.
· Então qual é a necessidade do CNPJ ?
Somente por facilitação tributaria, possa pagar menos tributos, participar de licitação, apenas por facilitação tributária, tem registro.. MAS não tem personalidade jurídica. Se caso alguém entrar com um empresário individual, se no final do processo ele não pagar, ou seja, não tem personalidade jurídica, é o empresário individual e seus bens pessoais se confunde a execução cai em cima da pessoa, pois não tem personalidade jurídica sendo assim não tem desconsideração da personalidade jurídica( quando o manto é desconsiderado, porque os outros meios de atacar a empresa não tem nada, por essa fralde você desconsidera o manto, e vai atacar os sócios), ou seja, não o renaju, infojudi, imposto de renda, bloqueio em conta para tentar a execução a empresa, depois que exaurido essas hipóteses pode pedir a desconsideração da personalidade jurídica.
Mesmo tendo CNPJ, os empresárioindividuais não tem personalidade jurídica.
Características
 - Pode responder com seu patrimônio pessoal.
- A empresa NÃO pode ser transferida de titular
- Poderá ter qualquer capital social.
Pode abrir sua empresa com qualquer valor, exemplo 1000 reais.
- Não tem limite de contratação
- Pode ser enquadrado como ME e EPP
não existe empresa como espécie ME, EPP, elas ganham esse nome por conta de seu faturamento do ano, o enquadramento não pe uma espécie de empresa, apenas um enquadramento
- Do empresário individual casado.
Obs: O empresário individual casado, pode vender com ônus reais , deve constar que esse bem é usado apenas na empresa, independentemente, ou seja, apenas se observado quem em seus documentos que esses bens são utilizados .
-artigo 1642 CC
é livre para contratar, mas...
-artigo 1647 CC
Exceção da separação absoluta, os demais regimes vão precisar de autorização sim, para vender qualquer móvel ou imóvel.
- artigo 978 CC
Este artigo diz que poderá sim independente do regime adotado entre as partes alienar um bem integrante a empresa.
· Marital é quando o marido autoriza a venda
· Uxória quando a esposa autoriza a venda
Empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI
Categoria empresarial que permite a constituição de uma empresa com apenas um sócio, no caso o próprio empresário.
Ela surgiu de uma lei nova de 2011, para acabar com os laranjas, e para atribuir personalidade jurídica sem ter sócios. Surgiu para ter essa proteção dos bens jurídicos, tem desvantagens como ter apenas uma eireli, tem um capital social mínimo de 100 salários mínimos, ou seja, ter 100k de bens da empresa, para servir como uma garantia. Tem que provar que a empresa tem 100 k na empresa.
De acordo com a lei 12.441 de 2011 a EIRELI só poderá ter um titular, sendo que permite a separação entre o patrimônio particular/ privado e empresarial. Está inserida no artigo 980-A §1º, que é obrigatório a inclusão da sigla EIRELI após a firma ou denominação social da empresa. A eireli só pode ser constituída por pessoa física.
Características
- O exercício da atividade empresarial por uma pessoa com uma responsabilidade limitada.
- O empresário mesmo individual adquire personalidade jurídica.
- Os ramos de atuações são amplos, podendo ser comercial, industrial, rural e de serviços.
Desvantagens.
 O valor do capital social de no mínimo 100 salários mínimos, além do mais, o titular só pode ter uma EIRELI podendo entretanto ter outra espécie de empresa.
02/09/2019
Espécies de Empresário 
- Empresário Individual 
- EIRELI 
- Sociedades 
Continuando...
E no caso da atividade da advocacia ?
- Sociedade Simples
- Sociedade unipessoal da advocacia – equipara-se ao Empresário Individual 
- Prestador de serviços
Art. 967 – Obrigatoriedade Registro 
Sociedade
Podem ser personificadas (personalidade Jurídica) é não personificadas (não tem personalidade jurídica) . 
Não personificadas
As sociedades não personificadas – Art. 986 a 996, CC, não possuem personalidade jurídica por não possuírem registro. São espécies de sociedades não personificadas a conta de participação e a sociedade em comum. 
Conta de participação (Art. 991 a 996, CC)
A sociedade em conta de participação é um tipo de sociedade não personificada, uma sociedade oculta que não aparece diante terceiros, sendo desprovida de personalidade jurídica. O que caracteriza é a existência de dois tipos de sócios, sendo que o contrato social possui efeitos somente entre os sócios, e eventual inscrição de seu instrumento não confere personalidade jurídica.
Sócios
- Ostensivo 
O sócio ostensivo também chamado de sócio extensor, consiste em uma modalidade de sócio que pratica em nome próprio todos os atos da sociedade sendo a ele atribuído qualquer responsabilidade diante de eventual prejuízo. 
- Oculto
Também denominado sócio investidor é aquele que deve fornecer todo investimento necessário ao sócio ostensivo para que este pratique todos os atos da sociedade. Os terceiros com quem o sócio ostensivo contratou na exploração da atividade não terão ação contra os sócios participantes, este responde apenas perante o sócio ostensivo. 
Falência 
Sociedade em conta de participação não pode falir.
Término da Conta de Participação
Assim como outras sociedades o processo de termino da sociedade em conta de participação passa por três fases: Dissolução (verifica o que se tem), Liquidação, Partilha. A dissolução consiste no ato judicial ou extrajudicial para o inicio da extinção da sociedade, a liquidação é o momento em que são colocados os resultados positivos e negativos da atividade exercida, e por fim extinção é o termo final do procedimento de termino da sociedade. 
Obs: instrução normativa 1470/2014 estipula a obrigatoriedade de inscrição no CNPJ. 
Sociedade em Comum
Descrita no Art. 986 à 990, CC é despersonificada por não possui contrato social ou por este não ter sido levado a registro. Trata-se de uma irregularidade ao não registra-la. Nesta sociedade os sócios responde de forma ilimitada. Nesta sociedade só poderá fazer prova entre sócios de forma escrita, já os terceiros farão de qualquer forma. 
16/09/2019
Personificados
Possuem personalidade jurídica, que é adquirida com o registro nos termos do Art. 985 e 1150 do CC.
- Simples
É a sociedade constituída por pessoas que se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício da atividade econômica havendo a partilha dos resultados.
- Empresárias 
Aquela que tem por objeto o exercício de atividade econômica de acordo com o Art. 966, CC. 
	Empresária
			Simples
	2 pessoas
	2 pessoas
	Natureza Mercantil
	Natureza intelectual/literária/artística
	Organização dos fatores de produção
	Atuação pessoal do sócio
	Juntas comerciais
	Cartório Civis de PJ
	São sujeita a Lei 11.101/05
	 Não sujeitas 
Obs: para saber se é simples ou empresária deve-se observar o ramo de atividade. 
Sociedade em nome coletivo
- Conceito 
Típica sociedade de pessoas com objeto comercial ou civil onde a responsabilidade dos sócios é solidaria e ilimitada (bens pessoais disponíveis). Somente pode ser constituída por pessoa física, conforme o Art. 1039, CC. 
- Responsabilidade perante terceiros 
A responsabilidade perante terceiros é ilimitada, ou seja, os bens particulares podem ser alcançados na execução de dividas da sociedade.
- Responsabilidade intersócio 
Embora a responsabilidade seja solitária e ilimitada, o paragrafo único do Art. 1039 concedeu aos sócios a possiblidade de limitar entre si a responsabilidade, ressaltando que não poderá ser oposto a terceiros. 
- Nome empresarial 
Em caso de sociedade com sócios de responsabilidade ilimitada admite-se somente a utilização de firma social, conforme o Art. 1.157, CC. 
- Administração a sociedade 
Somente poderá ser administrada por sócios vedada à delegação a terceiros. 
- Credor particular de sócio 
Em regra o credor não poderá executar o sócio e assim pretender que valor de suas cotas seja liquidado para o pagamento do valor devido. A duas exceções:
a) Quando a sociedade tiver sido prorrogada;
b) Quando ocorrido à prorrogação contratual for acolhida judicialmente oposição do credor.
É feita uma divida muito grande particular, o dono não poderá requerer as cotas da sociedade, sendo somente ser liquidada nas exceções supracitadas. 
- Dissolução 
Dissolve-se por: vencimento do prazo de duração, consenso unanime dos sócios ou maioria absoluta, falta de pluralidade de sócios por mais de 180 dias (dois sócios saem e fica somente um, assim o mesmo terá que procurar outro sócio), declaração de falência. 
20/09/2019
Sociedade em Comandita Simples (Art. 1045 e seguintes)
- Conceito 
É um tipo societário em que duas ou mais pessoas se associam para fins comerciais ou civis obrigando-se uns de formas ilimitadas e outros com responsabilidade limitada.
- Sócios 
- Comanditado (comandante)
Tem que ser pessoa física que além de entrar com o capital e trabalho assume a direção da empresa respondendo de forma ilimitada perante terceiros.
- Comanditário (o comanditário não é otário) 
Podeser pessoa física ou jurídica a responsabilidade e limitada ao capital investido. Tais sócios são chamados de prestadores de capital e, portanto, respondem somente pelo que investiram. 
Não prestam serviços, somente investem. 
- Nome Empresarial (Art. 1157, CC)
Em sua firma social deve constar apenas o nome dos sócios comanditados aditados da expressão companhia. A sociedade que possui sócios que respondem de forma ilimitada deve constar o nome destes. 
- Falecimento de sócios 
- Comanditário 
Falecendo um sócio comanditário a continuidade da sociedade se dará pelos sucessores do falecido. 
- Comanditado 
Os sócios comanditários nomearam um administrador pelo prazo máximo de 180 dias para administrar a sociedade até a regularização.
- Dissolução
Se dissolve por vencimento do prazo de duração com senso unanime ou maioria absoluta dos sócios falta de pluralidade de sócios por mais de 180 dias, assim como falta de uma das modalidades de sócios pelo mesmo prazo e declaração de falência. 
Cabe falência somente na sociedade de comandita simples empresaria. 
Sociedade Limitada (Art. 1052 à 1087, CC) 
- Conceito 
Sociedade onde duas ou mais pessoas se unem com interesses comuns possuindo responsabilidade limitada ao valor do capital social. 
- Administração da sociedade ilimitada 
Pode ser efetiva de três maneiras:
1) Diretamente no contrato social no ato de sua constituição;
2) Posteriormente através de um aditivo do contrato social;
3) Através de ato separado podendo ser através de ata de reunião ou assembleia dos sócios.
- Nome empresarial 
Adota denominação acrescida obrigatoriamente da expressão limitada.
- Remuneração do Administrador 
Somente o administrador poderá receber pela remuneração pelo trabalho de administrador. 
- Hipóteses em que o sócio responde forma ilimitada ao capital social 
Deliberações contrarias a lei e ao contrato social, débitos trabalhistas em caso de insuficiência dos recursos da empresa, além das causas da desconsideração da personalidade jurídica. 
23/09/2019
Cooperativa (Lei 5764/61 – 1093 a 1096, CC)
- Conceito 
Pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício da atividade econômica, em proveito comum sem o objetivo de lucro.
Sendo pessoas físicas. 
- Registro 
Temos ai o conflito de normas, pois de acordo com o Art. 998 e 1150 do CC a sociedade será vinculada ao registro civil de pessoas jurídica, no entanto o Art. 18 da Lei 5764/71 a cooperativa deverá ser registrada na Junta Comercial. Ressaltando que será sempre independente de sua atividade sociedade simples. 
- Possibilidade de Recuperação Judicial
A decisões favoráveis motivadas pelo principio da motivação da empresa, no entanto o entendimento majoritário ainda dispõe a não aplicabilidade da lei de falências e RJ. 
- Nome 
Obrigatório o uso da expressão cooperativa (Art. 5° da Lei 5764/71). Ressalta-se a vedação expressa da expressão banco a qual é privativa das instituições financeiras. 
- Cooperados e clientes 
Cooperados poderão ser ao mesmo tempo sócios e cliente. Sócio porque tem cota e participes do contrato social, clientes pois as cooperativas são criadas para prestar-lhe assistência.
- Responsabilidade 
De acordo com o Art. 11 e 12 da Lei 5764/71 a responsabilidade dos sócios pode ser limitada, respondendo somente por suas cotas, ou ainda ilimitada respondendo de forma solidaria e ilimitada pelas obrigações sociais assumidas.
Os cooperados podem escolher, seguindo o que é delimitado no contrato social.
- Áreas de atuação 
A cooperativa pode ter como objeto qualquer gênero de serviço ou atividade, exemplo de venda, de consumo, de credito, agrícolas, dentre outros. 
Classificação 
- Singulares 
Aquelas que prestam serviços aos associados sendo constituída por no mínimo 20 pessoas. 
Obs: contradição do Art. 194, II, CC
- Centrais 
Formadas por no mínimo 3 cooperativas singulares com o objetivo de organizar os serviços do filiados. 
- Confederações 
Formados por no mínimo 3 cooperativas centrais ou federações com o objetivo de orientar as atividades da filiadas quando o volumo dos empreendimentos ultrapassarem as capacidades desta. 
- Órgãos de administração 
-Diretoria 
São eleitos 3 diretores para o mandato de 4 anos permitido a reeleição.
- Conselho Fiscal 
Composto por 3 membros com igual numero de suplentes por mandato de 1 ano vedada a reeleição para período imediatamente posterior. Compete ao Conselho Fiscal examinar os livros e correspondências, estudar o balancete mensal e apresentar pareceres. 
- Assembleia Geral 
Poderá ser ordinária e extraordinária. A primeira é periódica com o objetivo de tomar conta da diretoria e examinar o parecer do conselho fiscal. A segunda reservada a deliberações excepcionais como reforma do estatuto e prorrogação do prazo de duração da cooperativa. 
- Dissolução 
Será dissolvida por deliberação da assembleia geral extraordinária aprovado por 2/3 dos associados, decurso do prazo de duração, redução do numero mínimo de associados e paralização das atividades por mais 120 dias.
-
25/10/2019
N2
Sociedade Anônimas S.A
Lei 6404/76
- Características 
Possui um estatuto 
Institucional 
Empresária 
Capital independe da pessoa
Capital Social é fracionado em unidades denominadas ações (equivalem ao mercado financeiro) sócias são chamados de acionistas.
- Nome 
Expressão Sociedade Anônima do final ou companhia no início 
- Espécies 
- Aberta 
É aquela que seus valores mobiliários são admitidos à negociação na bolsa de valores, chamados de mercado de valores mobiliários. 
- Fechada 
Aquelas em que seus valores mobiliários não são admitidos à venda na bolsa de valores.
O mercado de valores mobiliários divide-se em: 
Aqui são aquelas abertas
- Bolsa de valores 
São entidades privadas constituídas sob a forma de associação tendo por membros corretoras de valores mobiliários. Apesar de privadas dependem de autorização do banco central, seu funcionamento é supervisionado pela comissão de valores mobiliários. 
- Mercado de balcão
Compreende todas as cooperações realizadas fora da bolsa de valores ocorre quando a parte compra ações diretamente das corretoras ou instituições financeiras autorizadas. 
- Constituição 
Art. 80 da Lei de Sociedade Anônima a constituição depende do cumprimento dos seguintes requisitos sub inscrição de pelos menos duas pessoas, integralização de 10% das ações de entrada em dinheiro e deposito no Banco do Brasil ou de instituição financeira autorizada. 
Obs: Em caso de instituição financeira a integralização em dinheiro passa a ser de 50%. 
- Órgãos (importante)
- Assembleia Geral 
Meramente deliberativo, ao qual compete exclusivamente as seguintes funções (art. 132) deliberarem sobre a 
Destinação dos lucros;
Eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal ;
Tomar conta dos administrados;
 Aprovar da correção monetária do capital social.
- Conselho de Administração 
Órgão de criação facultativo com as seguintes atribuições: supervisão dos atos da administração e estabelecimento das diretrizes da sociedade anônima. Obrigatório nas seguintes hipóteses: Companhia aberto, sociedade de companhia mista e sociedade de capital autorizado.
- Diretoria 
Executa as deliberações da Assembleia Geral e do conselho de administração de no mínimo dois membros acionistas ou não.
- Conselho Fiscal
Fiscaliza o conselho administrativo e a diretoria (art. 161 e 240). Sua constituição é obrigatória, porém o funcionamento facultativo. Exceção sociedade de economia mista. 
- Ações 
Frações do capital social distribuída entre os acionistas (art. 7°). Poderá ser formada em dinheiro e outros bens suscetíveis de avaliações (mínimo 10%). Os valores são determinados pelo mercado de valores 
Títulos emitidos pela S.A
 - Debêntures 
Títulos representativos de um contrato de mútuo (dinheiro). Eles conferirão aos seus titulares direito de credito contra a sociedade anônima.
- Commercial Paper 
Espécie de nota promissória com curto prazo para reembolso se companhia aberta de 30 à 360 dias, se companhia fechadade 30 à 180 dias.
28/10/2019
Sociedade em Comandita por ações (art. 1090 à 1092)
Sociedade em comandita por ações é uma sociedade empresária que tem natureza híbrida com característica principal ter seu capital dividido em ações como acontece com as sociedades anônimas, porém com responsabilidade ilimitada os acionistas que ocupam as funções de administradores ou gerentes.
- Administradores 
Nas sociedades em comandita por ações os sócios pessoas físicas que ocuparem um cargo na administração serão consideradas diretores ou gerentes, e sua responsabilidade pelas obrigações sociais será subsidiaria (ordem de preferencia, sendo primeiro a sociedade e depois os sócios) limitada (sócios) e solidaria (demais diretores). 
- Nome
Somente poderão fazer parte os nomes dos acionistas com responsabilidade ilimitada acompanhada da expressões e comandita por ações. 
Nome do sócio diretor 
- Características 
* Capital dividido em ações;
* Diretores nomeados pelo estatuto sem tempo limite (o diretor não tem limite de atuação);
* Diretor responsável por 2 anos após a destituição; 
* A Assembleia Geral não pode sem o consentimento dos diretores mudar o ramo de atividade;
- Registro 
O estatuto será registrado nas Juntas Comerciais 
Propriedade Intelectual
Sistema que visa garantir a exploração da invenção/produção de forma exclusiva, dividida em: 
	Propriedade Industrial
	Direito Autoral
	Direito Empresarial
	Direito Civil
Os bens protegidos pela Lei 9279 de 1996 garante ao titular desses bens explorar o objeto correspondente, com inteira responsabilidade. 
Para que uma pessoa explore bem de terceiros necessitará de autorização ou licença do titular que podem ser alienados por atoo intervivos ou causa mortis. 
São concedidos pelo Estado por meio da autarquia federal INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). 
1)Patentes 
a) Invenção (Art. 8°, da lei 9279/96)
Algo desconhecido da academia cientifica, já que nem tudo que é novo será foto original. 
b) Modelo de utilidade (art. 9°)
Objeto de uso pratico subsecivo de aplicação industrial que resulte em melhores condições de usos. Ex: Canudinho de refrigerante (invenção). 
Melhora o funcionamento do objeto. 
Esta sujeitas aos seguintes requisitos: 
- Novidade (art.11)
Não basta para a obtenção do direito industrial que a invenção seja original, mas sim que seja desconhecida da academia cientifica. 
- Atividade inventiva (Art. 13) 
Devera despertar um real sentido de progresso segundo o parecer dos especialistas do assunto. 
- Aplicação industrial (Art.15)
Somente o objeto com aproveitamento industrial pode ser patenteado. 
- Não impedimento (Art. 18) 
A lei proíbe em alguns casos a patentabilidade por interesse público ou por razões técnicas. 
- Prazo 
Invenção: 20 anos 
Modelo de utilidade: 15anos 
A partir do deposito no INP vai ter 20 anos para explorar o seu modelo de invenção, a partir de então a invenção ou modelo pode ser utilizado por terceiros.
- Registro Industrial 
a) Desenho Industrial (Art. 95)
Diz respeito à forma dos objetos para distingui-los de outros. Ex: garrafa de cerveja. 
- Requisitos 
- Novidade (Art. 96)
 Deverá ser novo, não considerado no estado da técnica
- Originalidade (Art.97) 
Quando apresentar uma configuração própria não encontrada em outros objetos.
- Desimpedimento (Art.100) 
Impede o registro de desenhos contrários a moral e a segurança, dentre outros. 
Quando faz o pedido de patente já é analisado se está ou não nos requisitos. 
- Prazo: 10 anos + 3 prorrogações de 5 anos
b) Marca (art. 122)
Sinais distintivos e visualmente perceptivos 
- Marca de produto ou serviço(Art. 123, I)
É o que distingue um produto ou serviço 
- Marca de certificação (Art. 123, II)
Atesta que determinado produto está dentro de normas técnicas. Ex: IMETRO
- Marca coletiva (Art. 123, III)
Atesta produtos que vem de uma associação. Ex: coca cola 
- Requisitos 
- Novidade relativa (art. 125)
Basta a originalidade do ramo de atividade do seu possuidor. Não pode levar uma marca de alto renome não pode mudar o ramo de atividade. 
- Não colidência com marca notória 
As marcas conhecidas mesmo que não registradas no INPI merecem tutela do direito industrial. As marcas de auto renome não podem haver colidência. 
- Não impedimento 
A lei impede registro de determinado sinais descritos nos art. 124. 
- Prazo: duração de 10 anos e partir da concisão. Prorrogável por iguais períodos de forma ilimitada.
01/11/2019
Título de Crédito (art. 887 e 888, CC)
Atributos 
- Negociabilidade 
Facilidade de circulação de crédito, decorrente da obrigação representada. 
O título de crédito e de fácil negociação 
- Executividade 
Maior eficiência na cobrança, considerados títulos executivos extrajudiciais (art. 585, I,CC). 
O título de crédito é de fácil execução 
Característica 
- Natureza comercial – normalmente é emitida no comercio; 
- Documento formal – possui alguns requisito; 
- Título de execução 
- Bem móvel (art. 92 e 94) 
- Título representativo – vale no que nele está expresso;
- Título líquido e certo 
Princípios (pode cair como discursiva) 
- Cartularidade 
O credito deve ser documentado em uma cartula para que o credor exerça os direitos oriundos do títulos de credito. Sem documento não há direito. 
Cartula(papel), o titulo de credito deve ser representado em algum documento. 
- Literalidade
Não terá eficácia para as relações se os atos jurídicos não estiverem na cartula, pois somente o que estiver constante no título pode ser cobrado. 
Vale o título por o que nele está escrito 
- Autonomia (principal)
As obrigações representados por um mesmo titulo são independentes entre si. Se uma das obrigações formula não comprometerá as demais. 
Autonomia do título de credito, as obrigação contraídas pelo título de crédito são únicas. Ex: Altieles passa o cheque para Tatiane (vendedora da loja) que passa para o vendedor de roupas, só que logo após Altieles não gostou da coisa e requer o chegue novamente, só que neste caso a obrigação de Tatiane pagar o vendedor não é nulo, sendo assim, são obrigações independentes. 
04/11/2019
Classificação 
· Quanto ao modelo 
Créditos livres: não há padrão definido pra sua confecção, podendo ser emitido de forma livre. (Ex: nota promissória)
Créditos vinculados: a lei lhes atribui um padrão especifico. (Ex: Cheque) 
· Quanto à estrutura 
Promessa de pagamento: representa relações jurídicas, o emitente e o beneficiário. Possui somente duas relações 
Ordem de pagamento: o saque do título enseja três relações jurídicas, a do sacador, sacado e o tomador. Ordem para alguém efetuar um pagamento em meu nome.
· Quando à circulação 
Título ao portador: o emitente não identifica o seu beneficiário. 
Títulos nominativos: aqueles em que o emitente identifica o beneficiário. 
Endosso
Conceito 
Ato jurídico pelo qual o credor de um título transmite o direito ao valor correspondente. 
Quando é detentora de determinado titulo e transfere para outra pessoa. 
Transfere o título para outra pessoa 
Efeitos 
Transferência da cártula. 
Tomar o endossante codevedor do título de crédito. 
Obs: feito no VERSO com simples assinatura
Feito no ANVERSO com assinatura e expressão
Modalidade 
Em branco 
É aquele onde não esta identificado o endossatário, ocorre aqui a transformação de um título nominativo em um título ao portador. 
Em preto 
É aquele onde está indicado o endossatário. Ressalta-se que não existe endosso parcial já que o endosso pressupõe a entrega da cartula. 
Póstumo (Art. 912, CC)
É o endosso dado após o vencimento e protesto do título neste caso não produzirá efeitos de endosso, apenas de seção civil. 
Pode cobrar, mas deve fazer um processo de conhecimento. 
Se não houver o protesto não é considerado póstumo, ainda tendo o prazo de prescrição.
Impróprio 
Não tem efeito de transferência apenas de legitimação da posse.
Endosso mandato (procuração para outra pessoa) 
É utilizado para transferir poderes e autorizar um terceiro a exercer poderes inerentes a cartula, porém a transferência do título de crédito. 
A pessoa esta autorizada parareceber o valor. 
Endosso caução 
Utilizado para instituir caução sobre o título, dessa forma deve-se utilizar a expressão “para a caução” ou “em garantia”. 
08/11/2019
Nota promissória (Decreto 2044/1908 e 97669/66)
- Promessa de Pagamento 
- Crédito Abstrato, sua emissão não exige causa especifica (ao contrario da duplicata) 
- Sacador – Emite a nota promissória 
- Sacado – quem recebe – beneficiário 
- Requisitos Essenciais (art. 2° e 3°) – não precisa decorar 
- Expressão nota promissória 
- Quantia determinada 
- Beneficiário (quem recebe) 
- Assinatura do emitente 
- Data e local do saque ou emissão 
Data e local do pagamento 
- Requisitos não essências – não precisa decorar 
- Data de vencimento 
- Lugar de pagamento 
- lugar de emissão 
- Aval/Parcial 
Torna-se solidário ao pagamento 
- Forma de vencimento 
- A vista 
- Em dia certo 
- O tempo certo 
- Endosso Parcial 
Não, porque na transferência da cartula vai para a pessoa recebedora do endosso. 
- Prescrição (importante)
03 anos a contar do vencimento, contra o devedor e seu analista 
01 ano a contar do protesto efetuado dentro dos prazos legais 
Obs: De acordo com o art.28 e 31 do decreto 2044/1808, será de um dia útil após o vencimento, caso não seja observado, perderá o decreto de execução contra os endossantes. 
- Ação Monitória 
Após a prescrição poderá ainda exercer seu direito de cobrança, 5 anos após o vencimento. Dá força de execução com a sentença. 
11/11/2019
Cheque Lei 7357/85
Ordem de pagamento à vista emitida contra um banco em razão de previsão que o emitente possui: 
- Sacador – emitente do cheque 
- Sacado – o banco 
- Tomador – beneficiário 
- Natureza 
Ordem pagamento à vista. 
Súmula 370 – Dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado (data de emissão para daqui 30 dias). 
- Requisitos 
- Denominação cheque 
- Quantia determinada 
- Lugar do pagamento 
- Data e lugar da emissão 
- Assinatura do emitente 
Súmula 387 STF – o titulo com omissões ou em branco poderá ser preenchido antes da cobrança pelo credor de boa fé. 
Casa não haja esses atributos não há executividade. 
- Prazo de Apresentação (que o tomador tem para apresentar o cheque no banco) 
30 dias: mesmo praça 
60 dias: em praças diferentes 
Obs: o prazo conta a partir da emissão 
- Prescrição (prescrição da executabilidade) (importante) 
6 meses após o prazo de apresentação 
-------------------Banco paga--------------------
30 dias---------------- 6 meses ------------------
60 dias --------------- 6 meses ------------------
Prazo a partir da emissão 
- Cheque pós ou pré datado (pode cair na prova) 
O cheque é pagável à vista vide súmula 370
- Conta Conjunta 
Haverá apenas solidariedade Ativa, não passiva (os dois podem figurar como ativo e não passivo, respondendo assim somente o que emitiu o cheque). 
- Espécies 
- Cruzado 
O Cruzamento se realiza pela oposição, no anverso do cheque por dois traços transversais e paralelos com a finalidade de tornar segura a liquidação, visto que só poderá ser depositado em conta de titularidade do tomador.
- Visado 
é aquele em que banco sacado a pedido do emitente anota e assina no verso declaração afirmado a existência de fundos para a liquidação, assim o banco deverá reservar fundos suficientes.
- Administrativo
É o cheque emitido pelo banco sacado para a liquidação em uma de suas agencias, nele emitente e sacado são as mesmas pessoas. 
22/11/2019
Duplicata (Lei 5474/68)
Título de crédito a ordem extraído pelo vendedor ou prestador de serviços que visa documentar o saque fundado sobre crédito decorrente de compra e venda mercantil u prestação de serviço, que tem como pressuto a extração de uma fatura
- É um titulo causal, ou seja, precisa causa especifica 
- Sacador, aquele que emite 
- Sacado, o que deve 
- Tomador/beneficiário art. 2°, §2 e §3 da lei 5474/68
Pode-se emitir mais de uma duplicata por fatura. 
Não pode emitir uma duplicata representativa de mais de uma fatura. 
- Aceite (Confirmar que recebeu o produto) 
O aceite na duplicata é obrigatório 
- Exceções (art. 8°) 
Avaria e não recebimento de mercadoria 
Vicio qualidade e quantidade 
Divergência quanto ao prazo, preço e condições 
- Endosso 
Tem titulo anteriores 
- Aval 
Parcial? (art. 897, CC)
Cabe aval na duplicata, não cabe aval parcial 
- Prescrição (art. 18) 
Sacado e avalista, 3 anos do vencimento 
Endossante e avalista/ano do protesta, prazo do protesto 30 dias do vencimento (art. 13, §3° e 4°) 
Letra de Câmbio
- Conceito 
O saque de uma pessoa contra a outra, em favor de terceiro. É uma ordem de pagamento que o sacador dirige ao sacado, seu devedor, para que em certa época pague certa quantia em dinheiro devida a um terceiro denominado tomador, a três relações jurídicas: sacador, sacado e benificiário. 
- Requisitos Essenciais 
- Denominação letra de cambio;
- Quantia a ser paga; 
- Sacado; 
- Tomador;
- Sacador.
- Requisitos não essenciais 
- Lugar do pagamento;
- Data de vencimento;
- Data de emissão (Art. 889, §2°, CDC). 
- Vencimento 
Á vista 
Em dia certo 
Em tempo certo da emissão 
- Endosso 
Mesmo item anterior 
- Aval 
Parcial 
- Prescrição 
3 anos, é a perca da execução judicial, sendo que nesse caso poderá ainda propor ação monitoria no prazo de 5 anos do vencimento do titulo. 
28/02/2020
Contratos Empresariais
São aqueles realizados entre empresários 
3 grandes grupos: 
- Contratos de colaboração 
- Contratos bancários 
- Contrato logístico 
Regime Jurídico Aplicável (legislação aplicável)
NÃO Entre iguais SIM 
CDC CC e leg. Extravagante 
Três Regimes Jurídicos 
a) Entre empresários 
b) Entre empresários e consumidores 
c) Entre civis 
· Jurisprudência do STJ tem afastado a aplicação do CDC a contratos entre empresários, exatamente por não visualizar as relações de consumo.
· ENUNCIADO 20 da I Jornada de Estudos do Direito Empresarial: não se aplica o CDC aos contrato entre empresários m que um dos contratantes tenha objetivo de suprir os insumos para sua atividade.
- Em suma 
Contratos entre empresários: CC e leg. Extravagante. 
Contratos consumeristas CDC. 
Contrato entre civis: CC e leg. Extravagante. 
Princípios
· Autonomia da vontade 
Atribui às partes a liberdade de contratação. Se subdivide em: Principio do consensualíssimo e Princípio do Pact Sunt Servada, assim os contratos devem ser cumpridos diante do consenso das partes. 
· Relatividade dos efeitos 
Em regra, os efeitos dos contratos vinculam-se e restringem-se entre as partes. Exceções: estipulação em favor de terceiros 
· Dignidade da pessoa humana 
Deve ser um meio de promoção da dignidade humana, conforme o art. 170, da CF, a qual dispõe que a ordem econômica tem fim de assegurar a dignidade e a existência do ser humano. 
· Função social dos contratos 
O contrato entre as partes deve guardar sintonia entre os interesses da sociedade, impedindo o abuso de direito. 
· Boa fé 
· Justiça Contratual
O acordo entre as partes deve ter a presença da igualdade, oportunidades em contratar e ainda do equilíbrio entre o ônus e o bônus da contratação. 
13/03/2020
Classificação dos Contratos Empresariais
Personalíssimos – São celebrados em atenção as qualidades pessoais dos contratantes. 
Quanto ao agente 
Impessoais – São aqueles cuja a prestação a ser cumprida pode ser pelo contratante ou ainda por terceiro. 
Individuais – Aqueles em que a vontade individual é considerada mesmo sendo o contrato coletivo. 
Coletivas – Acordo de vontade entre pessoa jurídicas representativas de classe 
Preliminar – prescinde o contrato principal, também chamado de contrato meio. 
Quanto ao objeto
Principal - Refere-se ao objeto principal, também chamado de contrato fim
Solene – Devem obedecer a forma prescrita em lei
Quanto a forma 
Não solene – Não a uma fundamentação legal especifica, podem ser chamadode consensuais. 
Bilaterais e comutativos - São contrato de obrigação contrapostas e determinadas. 
Quanto ao efeitos 
Unilaterais e aleatórios – São obrigações em que uma das partes assumem mais risco que a outra .
Instantâneos – São aqueles em que a execução se da em um único ato (contrato de compra e venda). 
Quanto a momento de execução 
Diferidos – Apesar de poderem ser firmados em um único ato a execução se dará a tempo certo.
De execução continuada – São aqueles que serão adimplidos em prestações periódicas. 
Típicos – Aqueles que possuem regulamentação legal 
Quanto a regulamentação legal 
Atípicos – Aqueles que não a previsão legal especifica. 
25/03/2020
Contrato de Compra e Venda
1) Conceito
O Contrato de compra e venda é o contrato mais utilizado no cotidiano comercial, destinado a promover a transferência e a aquisição da propriedade de algum bem e/ou direito. 
Para Orlando Gomes Orlando Gomes conceitua da seguinte forma: “Compra e venda é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a transferir a propriedade de uma coisa à outra, recebendo em contraprestação determinada soma em dinheiro ou valor fiduciário equivalente” 
A compra e venda será considerada mercantil (empresarial) quando, além da transferência da coisa e do seu pagamento, as partes envolvidas forem empresários, de acordo com o conceito de empresário do art. 966, caput, do Código Civil.
2) Características e Natureza Jurídica dos Contratos de Compra e Venda 
Os contratos de compra e venda são marcados por dois momentos, quais sejam:
· A celebração do contrato, constitutiva de obrigações para o vendedor de transferir a coisa para a o comprador; e para o comprador de pagar o preço acordado com o vendedor; e 
· A efetiva transmissão da propriedade da coisa objeto do contrato pela entrega da coisa pelo vendedor ao comprador.
Dessa forma, percebe-se que o efeito translatício de propriedade proveniente do contrato de compra e venda somente se aperfeiçoa com a entrega da coisa pelo vendedor ao comprador. Nos contratos de compra e venda, na tradição, além de haver a transferência de propriedade do vendedor ao comprador, há, também, a transmissão dos riscos e benefícios inerentes à coisa, de modo que até a entrega da mesma o vendedor suportara o bônus e ônus de mantê-la e, a partir de sua transferência, quem os suportará será o comprador.
Podendo ser Sinalagmático (prestações reciprocas); Oneroso (comprador e vendedor possuem prestações); Consensual (depende apenas da validade e adequada manifestação de vontade das partes) e Translativo (obrigação para o vendedor de transferir a propriedade ao comprador).
 
3) Elementos Caracterizadores do Contrato de Compra e Venda 
· Consentimento 
Comprador e vendedor têm que chegar a um acordo quanto ao objeto e ao preço a ser pago para que o contrato de compra e venda se torne perfeito. O consentimento deverá ser expresso, de modo que o silêncio de uma de comprador ou vendedor em uma oferta de compra ou de venda não importa anuência em comprar ou vender determinada coisa. Ressalve-se, contudo, a situação especial da compra e venda de bens imóveis, que somente se aperfeiçoa com o respectivo registro, nos termos do art. 108 do Código Civil.
Para que o consentimento seja válido será necessário, ainda, que vendedor e comprador sejam partes capazes, pois, caso contrário, o contrato será nulo anulável conforme os casos de incapacidade da pessoa contratante.
· Preço 
Deve ser pago em dinheiro (vide artigo 481 do CC), não pode ser irrisório, fictício ou simbólico em relação ao valor da coisa, sob pena de desnaturação do contrato de compra e venda e caracterização de outro tipo contratual. Deve ser certo, isto é, determinado ou determinável.
· Coisa 
Para ser objeto de um contrato de compra e venda, basta que a coisa exista; seja determinada ou determinável; consista em bem disponível e, portanto, alienável; seja de propriedade do vendedor; e não seja propriedade do comprador. 
Não obstante, ainda é possível celebrar contratos de compra e venda sobre coisa futura, que ainda não existe, mas que passará a existir em momento futuro.
Assim, a mercadoria não precisa, necessariamente, ser uma coisa presente, que exista já no momento da celebração do contrato. É plenamente possível que a mercadoria contratada seja uma coisa futura, isto é, ainda não existente no momento da contratação. É o que ocorre, por exemplo, num contrato de compra e venda de uma determinada safra. Atente-se, apenas, para o final da regra em comento, segundo a qual, nos casos de compra e venda relativa à coisa futura (emptio rei speratae = venda de coisa esperada), o contrato não produzirá efeito se esta não vier a existir, salvo se as partes contratantes tiverem firmado contrato aleatório, ou seja, que envolve risco. Nesse caso, as partes já sabiam do risco de a coisa futura não vir a existir, e, assim, esse fato, por si só, não torna sem efeito a relação contratual. A parte que assumiu esse risco arcará com os prejuízos decorrentes.
4) Da Compra e Venda Mercantil
Os contratos de Compra e Venda Mercantis, diferentemente dos contratos de compra e venda gerais, são caracterizados por conter pessoa jurídica que pratique atividades comerciais na posição de vendedor. 
Por outro lado, assim como nos contratos de compra e venda gerais, nos contratos mercantis a perfeição é alcançada com o acordo entre as partes sobre preço, forma de pagamento e objeto do contrato. 
O objeto pode constituir grande quantidade de mercadoria, hipótese em que o contrato será caracterizado como compra e venda em atacado ou poucas unidades de uma mesma mercadoria, hipótese em que o contrato será considerado varejista. O preço, por sua vez, pode ser pago à vista ou a prazo conforme seja combinado entre comprador e vendedor.
5) Cláusulas especiais da compra e venda
· Retrovenda
A cláusula especial de retrovenda é aquela que assegura ao vendedor, nos contratos de compra e venda de bem imóvel, o direito de recomprar o bem vendido no prazo máximo de três anos após a venda.
Caso o comprador não queira receber o dinheiro a que tem direito, colocando empecilhos para a recompra do bem, caberá ao vendedor recorrer ao Judiciário, efetuando o depósito judicial do valor, nos termos do que dispõe o art. 506 do Código Civil de 2002.
· Venda com Reserva de Domínio 
As partes poderão, ainda, em contratos nos quais a forma de pagamento for parcelada, convencionar o contrato de compra e venda com cláusula de reserva de domínio, em razão da qual a posse do bem alienado é transferida para o comprador desde o início da vigência do contrato, mas o domínio, e, portanto, a propriedade, somente é transferida ao comprador mediante o pagamento da última parcela.
A venda com reserva de domínio restringe-se aos bens móveis e exige forma escrita. Afinal, se não há previsão expressa da reserva de domínio, aplica-se a regra geral de que a propriedade do bem móvel transfere-se com a tradição do bem.
· Venda a Contento e Sujeito a prova do comprador 
As vendas a contento são submetidas à condição suspensiva da aprovação da coisa entregue ao comprador, pelo comprador. Trata-se de venda realizada sob condição suspensiva, relacionada ao agrado do comprador em relação à mercadoria adquirida.
Os contratos de compra e venda a contento podem estar submetidos às condições suspensivas de:
1. Prova ou degustação: sob esta condição o contrato somente se aperfeiçoa com a aprovação do produto pelo comprador após prova ou degustação. Em caso de reprovação comprador e vendedor tornam ao status quo ante à celebração do contrato. Isto se diferencia da venda sob amostra, pois no contrato de compra e venda a contento sob condição de prova as características que o produto entregue deveriam ter foram anteriormente estabelecidas entre comprador e vendedor;
2. Peso, medida e contagem: a perfeição do contrato é alcançada com a constatação de que os pesos, medidas e quantidade combinadas foram entregues ao comprador;
3. Experimentação ou ensaio: a perfeição do contrato estásujeita à satisfação do comprador com a experimentação do produto entregue, podendo ser estipulado prazo de experiência, ao fim do qual o silêncio importará anuência;
4. Exame: a satisfação do comprador se faz com o exame da coisa entregue pelo vendedor.
· Vendas a Termo 
Na atividade comercial, quando os contratos de compra e venda realizados envolvem grandes quantidades de produtos e/ou grandes quantias de dinheiro é comum que comprador e vendedor estipulem tempo certo para que determinados fatos ou atos decorrentes da execução do contrato aconteçam.
· Preempção ou Preferência 
Segundo essa cláusula, sempre que o comprador quiser vender ou dar em pagamento o bem que adquiriu do vendedor, tem que oferecê-lo a este, nas mesmas condições de preço. É o que determina o art. 513 do Código,
Ao vender um bem, o vendedor pode vir a resguardar seu direito de preempção ou direito de preferência. Assim, caso o comprador queira vender esse bem a terceiros, ele estará obrigado a oferecer o bem ao vendedor, que se pagar o mesmo valor oferecido pelo terceiro (e demais termos e condições), terá preferência sobre ele.
Se o vendedor souber, de alguma forma, que o comprador pretende vender o bem, poderá intimá-lo para que resguarde o seu direito de prelação (o legislador usa três termos como sinônimos: preempção, preferência e prelação), nos termos do art. 514 do Código.
6) Termos de Comércio Internacional (INCOTERMS) nos Contratos de Transporte
Com a globalização do comércio internacional e a intensa troca de mercadorias e produtos entre países e entre empresas de países distintos, fez-se necessário buscar uma padronização de regras comerciais para viabilizar a celebração de mais contratos em menos tempo e com maior segurança entre as partes contratantes.
Assim, para atender a essa necessidade global de regras de comercio internacional uniformes, a Câmara Internacional de Comercio estipulou as Regras de Comercio Internacional (International Commercial Terms) INCOTERMS, lançados em 1936 e reeditados diversas vezes, sendo a última edição a de 2010.
Os INCOTERMS são regras que dizem respeito, sobretudo, a alocação de responsabilidades, direitos e deveres no transporte dos produtos comercializados entre países. Os INCOTERMS 2010 são divididos em quatro grupos de acordo com a letra inicial das siglas, em inglês, de cada regra estabelecida.
Propriedade Industrial 
Potentes 
Patente de invenção
Modelo utilidade
Registros
Desenho industrial 
Marca
Empresário 
Empresário Individual 
EIRELI 
Sociedades 
Acadêmica: Mirella Izabela Pedroso Vigilato

Continue navegando