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Análise de Decisão Judicial no TRF4

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Atividade Prática Supervisionada
1-Qual a jurisdição cuja decisão está sendo estudada? Qual é o seu alcance?
A jurisdição que está sendo estudada é a do tribunal regional federal da 4° região, e o seu alcance está direcionado até o plenário. 
 
2- Qual a data da decisão estudada? Qual seu maior contexto histórico?
A data da decisão estudada foi declarada por fim no dia ao qual 28 de fevereiro de 2019 sendo que seu contexto histórico começou muito antes disso onde teve sua primeira decisão na data de em 2002 pelo ministro Sepúlveda pertence, no entanto, todos do plenário teve que expor sua decisão tornado assim um processo bem longo.
3- Buscar o conjunto de fatos que deram origem ao litigio. Evocando de maneira sucinta e precisa os eventos, tendo em conta as datas envolvidas.
Os fatos que deram origem ao litigio é o fato de uma ação de desapropriação por interesse social e reforma agrária e reclamação constitucional, feita pela procuradoria geral da República. 
4- Identificar e classificar as normas jurídicas aplicadas aos suportes fáticos: 
Decreto Imperial nº 10.432, de 7 de novembro de 1889 - os territórios disputados pertencentes ao país foram incluídos na concessão outorgada à Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande e, portanto, nunca entraram no domínio do Estado como terras livres, dependendo da atribuição do art. 64 da Constituição de 1891. 
Decreto Federal nº 2.073/1940 - inclusão ao patrimônio da União das terras pertencentes à Companhia Estrada de Ferro São Paulo / Rio Grande em 1940. 
Decreto publicado no então Diário da República nº 114, de 18 de maio de 1949 - A União e o Estado do Paraná firmam convênio transferido a esses 200.000 (duzentos mil) alqueires de terras para distribuição como terras não urbanizadas. 
Decreto-Lei 1942/82 - dispõe sobre a execução da sentença do STF no Recurso Cível nº 9.621-1-PR (transfere o patrimônio da União aos legítimos proprietários do terreno)
5. Traçar o percurso do processo desde a primeira instância, se for o caso, indicando a qualidade das partes em cada uma das fases (por exemplo, autor na ação, recorrido no recurso, etc.)
Comarca de Primeira Instância -JFPR-Umuarama: INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) o réu: LUCÍLIODE HELD (sucessor); OSCAR MITUSABURO MIYASAKI e sua esposa YUKIKO M1YASAKI; e EDGAR SATURNINO FERNANDES (imobiliária); Recursos do INCRA (Instituto Nacional de Reforma Colonial e Agrária): LUCÍLIODE HELD (imobiliária); OSCAR MITUSABURO MIYASAKI e sua esposa YUKIKO M1YASAKI; e EDGAR SATURNINO FERNANDES (imobiliária); Requerente do STF: Procurador-Geral da União: INCRA, União , LUCÍLIODE HOLDD (imóveis); OSCAR MITUSABURO MIYASAKI e sua esposa YUKIKO M1YASAKI; e EDGAR SATURNINO FERNANDES (imóveis); obrigatório: TRF4.
6- Quais foram as jurisdições provocadas antes da que proferiu a decisão?
Ao litigar-se com o membro da união é o TRF ( tribunal regional federal) visto que está previsto novo código de processo civil, artigo 45, 
Visto que o litígio aborda o direito real, o foro competente sempre será onde a coisa se encontra, lembrando que deve ser sobre coisa imóvel, segundo o novo código de processo civil art 47, visto tudo a jurisdição competente é a 4 região do município de Umuarama.
7- Quais foram as datas de pronunciamento das decisões procedentes?
As datas de decisão anteriores são: 26 de março de 2002, 24 de abril de 2002, 20 de junho de 2003, 23 de outubro de 2003, 11 de março de 2005, 28 de fevereiro de 2009, 1 de agosto de 2012, 5 de maio de 2013, 16 de novembro de 2015.
8. Quais são as partes presentes?
As partes presentes são: 
Relator: Min. Sepúlveda Pertence
Reclamante: Procurador – Geral da República
Reclamado: Tribunal Regional Federal da 4° região
Interessados: Espólio de Edgard Saturnino Fernandes
Advogados: Eduardo Rocha Virmond e Pedro Gordilho
9. Quais são as pretensões das partes?
O INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) tem como pretensão ajuizar Ação de desapropriação por interesse social para reforma agrária contra espólio de Edgard Saturtino Fernandes, no qual teria infringido a decisão proferida pelo STF na AC 9.621 (RTJ 31/59), quando ficara assentado o domínio da União sobre os imóveis expropriados, no entanto se os imóveis pertencem a União, as ações expropriatórias haveriam de ser extintas sem julgamento de mérito por impossibilidade jurídica do pedido.
10. Quais são os argumentos das partes?
As partes, expropriados intimados alegam que os imóveis objetos da desapropriação não estão localizados na área abrangida pela decisão da AC 9.621 e ainda se assim não fosse, que seu direito sobre tais imóveis teria sido reconhecido pelo Decreto-lei 1942/82, que a execução do acórdão proferido na AC 9.621 foi julgada extinta e que seus títulos originam-se de acordo firmado entre a União e o Estado do Paraná, em maio de 1949.
Já o Ministério Público em parecer de seu emitente titular alega que razão não lhes assiste, quando sustentam que os referidos imóveis foram por eles adquiridos do Estado do Paraná. Aduzem eles que, no ano de 1949, a União e o Estado do Paraná celebraram acordo transferido a este 200.000 (duzentos mil) alqueires de terras, por meio de Decreto publicado no então diário Oficial Federal n° 114, de 18/5/1949, para distribuição a título de terras devolutas. A Fundação Paranaense de Colonização, criada pelo Decreto n° 646, de 19/6/1947, ainda segundo os interessados, teria recebido do Estado do Paraná essas terras, atribuindo-lhes titularidades indígenas e, depois, alienando as áreas remanescentes a imigrantes e colonizadores, incluindo-se entre os interessados. Nesse passo, asseveram que tais áreas expropriadas seriam originariamente terras devolutas. No entanto o ministro Hermes de Lima afirma que as terras, desde o Governo Imperial, nunca foram devolutas. De modo que as terras incorporadas legalmente pelo Governo Federal pertencem, realmente, à União, e que o voto do eminente Senhor Ministro Relator deixou isso claro.
11. Formular um problema imediatamente compreensível, a partir da confrontação dos argumentos precedentes
Um problema compreensível temos como exemplo a população indígena, índios que sem seus direitos resguardados abdicaram de sua moradia para passagem, construções de propriedade e domínio da União, população que em seus precedentes temos como exemplo sua cultura, costumes e tradição para resolução da lide.
 12. Qual foi a solução adotada pela jurisdição em espécie?
Pelos votos da maioria, foi julgado pelo STF procedente o recurso de reclamação 1074 que foi ajuizado pela Procuradoria Geral da República, onde determinou o pagamento de indenização por desapropriação para fins de reforma agraria a pessoas que se diziam proprietárias ou posseiras das terras situadas no imóvel. Ficou cassada assim a decisão do TRf-4 que proferia apelação em ação desapropriatória ajuizada pelo INCRA.
 
13. Em favor de qual parte se pronunciou a jurisdição?
A decisão foi a favor das pessoas que se diziam proprietárias ou posseiras das terras situadas no imóvel, dando-lhes direito a indenização caso ocorra a desapropriação do imóvel para fins de reforma agraria.
14. Quais são os motivos acolhidos pela jurisdição para justificar sua decisão?
 A Ministra Ellen Gracie levou em consideração o Decreto 1942/182 em seu voto, onde as terras haviam sido incorporadas pelo governo desde o império, foram concedidas pelo imperador a um engenheiro para a construção de uma estrada de ferro que iria de Itararé a Santa Maria da Boca do Monte. Tal decreto concedeu ainda à mesma pessoa, as terras que margeavam a ferrovia. Onde surgiu no local uma empresa, que foi autorizada pelo governo a vender vinte cinco mil alqueires, onde resultou em um projeto de colonização. O Decreto previa também, a transferência do domínio aos seus legítimos possuidores, independentemente de novo pagamento à União, se anteriormente efetuado, e estabelecia a subsistência de todos os registros imobiliários. Este entendimento foi também acompanhado por outros ministros dando-lhe assima maioria dos votos para procedência de tal recurso. Sendo assim as pessoas residentes em tais localizações teram algum aparo no caso de serem desapropriadas do mesmo. 
15. Qual foi ou qual poderia ser o impacto desta decisão? (Estado e/ou sociedade)
Se a decisão fosse improcedente os envolvidos ficariam sem a devida indenização no caso da perda de suas respectivas propriedades localizadas no imóvel, além de ficarem totalmente desamparados perderiam também as esperanças em uma justiça que deveria ter equidade, igualdade ou imparcialidade nas suas decisões.
Nome: Lyvia Rodrigues de Araújo Ramos Ra:21102524
Nome: Stefanny Caroline Stramaro de Souza Ra:21149990

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