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Apostila 8º ano

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(
 
8º 
ANO
)
“Acredito que os filósofos voam como as águias e não como pássaros pretos. É bem verdade que as águias, por serem raras, oferecem pouca chance de serem vistas e muito menos de serem ouvidas, e os pássaros pretos, que voam em bando, param em todos os cantos enchendo o céu de gritos e rumores, tirando o sossego do mundo”. 
 (Galileu Galilei)
Fonte: geracaovestibular.blogspot.com
Apresentação
Caro aluno:
	
Em algum momento você já deve ter se perguntado por que tem que estudar filosofia, se isso não irá acrescentar nada de bom em sua vida, mas o objetivo de estudar filosofia é de ter uma consciência mais crítica. Estar buscando o sentido da vida, analisando os diferentes olhares sobre uma questão. Para quem estuda, filosofia é estar buscando uma reflexão, fazendo uma análise crítica sobre toda a realidade que está a sua volta. 
Aprender Filosofia é aprender a olhar o mundo e os fatos com mais atenção e mais responsabilidade, procurando analisar os seus porquês. 
É também, analisar o comportamento da sociedade com mais abrangência, procurando compreender as diferentes atitudes das pessoas e dos grupos, para poder intervir no momento certo e de forma acertada, para alcançar os seus objetivos.
Devemos sempre ter curiosidade, questionando, fazendo uma análise imparcial dos fatos e incentivando a criatividade a cada instante, desenvolvendo-nos intelectual e emocionalmente.
Espero que, com essa apostila, você possa compreender como a filosofia é importante em nossas vidas...
Professor Afrânio
Sumário
Unidade 1– Causa do filosofar........................................................................................07 
Atividade.................................................................................................................................40 
Unidade 2 – Determinismo..............................................................................................09
Atividade..................................................................................................................................42
Unidade 3 – A inveja............................................................................................................12
Atividade.................................................................................................................................42 
Unidade 4 – Moral e ética.................................................................................................14
Atividade..................................................................................................................................43
Unidade 5 – O ato moral...................................................................................................16
Atividade..................................................................................................................................43
Unidade 6 – Liberdade.......................................................................................................18
Atividade.................................................................................................................................44
Unidade 7 – Liberdade e responsabilidade.............................................................20
Atividade..................................................................................................................................44
Unidade 8 – Vivendo nossas responsabilidades: O trabalho........................22
Atividade..................................................................................................................................45
Unidade 9 – Vivendo nossas responsabilidades: Preservar a natureza.......23
Atividade..................................................................................................................................45
Unidade 10 – O ter e o ser................................................................................................24
Atividade..................................................................................................................................46
Unidade 11 – A amizade.....................................................................................................25
Atividade..................................................................................................................................46
Unidade 12 – Como fazer amigos.................................................................................26
Atividade..................................................................................................................................47
Unidade 13 – A paz...............................................................................................................28
Atividade..................................................................................................................................48
Unidade 14 – A morte.........................................................................................................30
Atividade..................................................................................................................................48
Unidade 15 – A felicidade.................................................................................................32
Atividade..................................................................................................................................49
Unidade 16 – O belo e o feio: Questão de gosto....................................................34
Atividade..................................................................................................................................49
Unidade 17 – Arte e sociedade.......................................................................................35
Atividade..................................................................................................................................50
Unidade 18 – A política......................................................................................................36
Atividade..................................................................................................................................50
Unidade 19 – Política e cidadania.................................................................................37
Atividade..................................................................................................................................51
Referências bibliográficas....................................................................................................52
Anexos......................................................................................................................................54
Gratidão...................................................................................................................................55
Consertando o mundo............................................................................................................56
Deficiências.............................................................................................................................57
Um mundo melhor.................................................................................................................58
Liberdade.................................................................................................................................59
Canção da América.................................................................................................................59
Cidadão.....................................................................................................................................60
Agente se acostuma...............................................................................................................61
A tigela de madeira................................................................................................................62Unidade 1- Causa do filosofar 
Aristóteles
Fonte: aristoteles.jpg nautilus.fis.uc.pt
	O contexto social e histórico que permitiu às pessoas a invenção da Filosofia nós já analisamos. Mas o que falta verificar é o que motivava alguns a filosofarem. Já na Antigüidade, Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) pensara a respeito. 
	A admiração sempre foi, antes como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar. Há princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como, por exemplo: as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante.
	Para filosofar, segundo Aristóteles, é preciso estar admirado com algo. Sem curiosidade e admiração, acostumados com algo e não pensamos sobre ele, e assim não há Filosofia. Olhe para sua própria vida e perceba que quando você tinha menos idade mais você se admirava com as coisas e mais queria saber por que eram daquela forma e como funcionavam. Porém, na medida em que você cresceu e acostumou-se com as coisas, deixando de se admirar com elas, deixou também de lado a atitude filosófica. 
	Filósofos são aqueles que jamais perdem a admiração sobre os grandes ou pequenos segredos do mundo, que passam a vida toda sem se acostumar com as coisas. E mais, quando procuramos uma explicação sobre algo encontramo-nos “ignorantes”, descobrimos que não sabemos e que sempre há algo a descobrir. A Filosofia é, sem dúvida nenhuma, uma aventura.
Os primeiros filósofos
	Sabemos como a Filosofia nasceu, sabemos também o que motiva uma pessoa a filosofar. Mas quais foram os primeiros filósofos? O que fizeram?
	O primeiro deles foi Tales de Mileto (cerca de 625/4-558/6 a.C.) e, infelizmente, o tempo não conservou nenhum de seus fragmentos, aliás, segundo John Burnet, Tales jamais escreveu; porém, alguns pensadores antigos escreveram o que pensavam outros: veja, por exemplo, o que Aristóteles escreveu sobre Tales:
	A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que são de natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos, e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem, por isso, julgam que nada se gera nem se destrói, como se tal natureza subsistisse sempre… Pois deve haver uma natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas continuando ela mesma.
	Tales Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), mas concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial. Tales adotou esta concepção, pelo fato de as sementes de todas as coisas terem a natureza úmida; e a água é o princípio da natureza para as coisas úmidas (…).
	Note a força das palavras atribuídas a Tales: a água, ou o úmido, é o princípio de todas as coisas. Você já parou para pensar qual é o princípio das coisas? Tal era a ambição de Tales: desvendar o segredo do mundo, o seu princípio. Há alguns motivos que levaram Tales a pensar que o princípio de todas as coisas fosse a água: 
· Na própria mitologia grega, há a idéia de que o rio oceano estava envolta do mundo e o formou;
· A passagem da água de um estado a outro pôde fazer Tales pensar que ela está por trás de todas as coisas; 
· Segundo Simplício, Tales teria observado que os seres vivos são úmidos e, ao morrerem, secam;
· Na sua viagem pelo Egito, Tales observou que, após a cheia, as plantas apareciam;
· Restos de animais marinhos encontrados em regiões montanhosas da época reforçaram a idéia em Tales de que, um dia, tudo era água.
	Certas ou erradas, as idéias de Tales expressavam um novo modo de explicar o mundo: a água como princípio de tudo, um princípio vital que se movimenta, provocando mudança nas coisas. Assim, ao surgirem da água, as coisas não podem surgir do nada e nem retornar a ele, mas apenas da e para a água. A grande questão é resolver como que, a partir da água, todo o resto foi formado.
	Por isso, lembre-se, o pensamento de Tales é uma cosmologia, explicando o mundo racionalmente a partir das observações sobre ele. Outros filósofos da mesma época explicavam o mundo da mesma forma, mas com outros elementos como princípio: Anaximandro de Mileto apostou no ilimitado, Anaxímenes de Mileto no ar, Pitágoras de Samos o número… Enfim, seria interessante você fazer uma pesquisa e verificar como os primeiros filósofos, também chamados de pré-socráticos e de filósofos da natureza, explicavam o mundo.
Unidade 2- Determinismo
Os mitos de Tântalo, Pélops e Níobe
· Tântalo 
	
	Tântalo era um rei rico e famoso em Sípilo, além de ser um dos filhos de Zeus; como tal, era amigo dos deuses e sempre era convidado a comer na mesa deles, no Olimpo.
 (
Fonte:
 
tantalo2.jpg
 esdc.com.br
)	Porém, vaidoso, Tântalo revelou segredos dos deuses aos mortais, roubou o néctar e a ambrosia dos deuses e entregou-os a seus amigos mortais, escondeu um cão de ouro em Creta e, para testar o saber absoluto dos deuses, cometeu um crime terrível: matou seu próprio filho, Pélops, serviu sua carne na refeição e esperava que os deuses comessem a carne humana.
	Os deuses perceberam, ressuscitaram Pélops e castigaram Tântalo da seguinte forma: em um lago, ele ficou preso com o nível da água até o seu queixo, uma sede muito forte o incomodava, mas ao tentar beber a água, o nível dela abaixava e ele nunca conseguia bebê-la. 
	Atrás de Tântalo, belíssimas árvores carregadas de frutas tinham galhos que chegavam sobre sua cabeça, quando ele movimentava-a para cima, um vento forte afastava os galhos cheios de frutas para longe, impossibilitando Tântalo de matar sua fome. Piorando seu sofrimento, ainda havia um rochedo suspenso no ar e localizado acima de sua cabeça, deixando-o com um terrível medo da morte.
	Eis o destino de Tântalo por seu crime. Por mais que ele se esforçasse e tentasse em tomar água, esta se afastava; por mais que ele se esforçasse em tentar comer as frutas, estas também se afastavam; por mais que ele tentasse esquecer-se do rochedo, ele estava bem acima de si. A sede, a fome e o medo sempre venciam – o destino mostrava-se imutável: era impossível alterar a decisão dos deuses olímpicos.
	A vida de Tântalo estava determinada, controlada pelos deuses. Em Filosofia, denominamos de determinismo a idéia de que somos controlados por algo ou alguém, a idéia de que temos um destino, de que ele seja inalterável e que possa estar escrito independentemente de nossa vontade. Tudo o que acontece conosco pode estar previamente definido. 
· Pélops
	
	Esta idéia de que nossa vida pode estar traçada anteriormente por algo ou alguém, é vista com mais clareza na continuidade do mito: Pélops era o filho de Tântalo, morto por seu pai e ressuscitado pelos deuses, ele apaixonou-se pela princesa Hipodâmia, de Elice. 
	O rei Enômao ouvira de um oráculo que se sua filha se casasse, ele morreria. Para evitar o casamento de sua filha, o rei anunciava uma corrida de carruagem a todos os pretendentes dela: a corrida acontecia de Pisa até o altar de Poseidon, em Corinto, e enquanto os pretendentes largavam na frente, o rei oferecia um carneiro a Zeus. Se o rei alcançasse seu oponente, podia matá-lo com sua lança; caso contrário, o pretendente poderia casar-se com Hipodâmia – assim, muitos já haviam morrido, já que os cavalos do rei, Fila e Harpina, corriam mais velozmente que o vento Norte.
 (
 
Fonte: 
pelops_2.jpg
.mythologica
)	Pélops era mais um concorrente e, antes da corrida, invocou Poseidon, que o atendeu e ofereceu a ele uma carruagem com cavalos alados e rápidos como flechas. Na corrida, mesmo com estes cavalos, Pélops foi alcançado por Enômao.
	Poseidon soltou as rodas da carruagem do rei,que caiu e morreu enquanto Pélops alcançava a linha de chegada em Corinto. De volta a Pisa, Pélops ainda salvou a princesa de um incêndio do castelo real e, enfim, casou-se com sua amada.
	Dizíamos que a idéia de determinismo aparece nesta narrativa mais claramente que na primeira. Basta verificar que a previsão oracular cumpriu-se com todo o seu rigor: como perdeu a corrida, o rei seria morto e, no momento que ele cai da carruagem, a morte apresentou-se fatalmente, tal como estava determinado. No derminismo, não há como alterar o destino imposto pelos deuses: uma vez que o destino do rei era a morte, caso sua filha se casasse, ela mostrou-se fatal, inexorável.
 Níobe
	
	Níobe era orgulhosa como seu pai, Tântalo. Como rainha de Tebas, certa vez proibiu as pessoas de fazerem uma homenagem a Leto, Apolo e Ártemis alegando que ela é que deveria ser homenageada por ser filha de Tântalo, neta de Zeus e um de seus antepassados é Atlas. As oferendas foram interrompidas e todos voltaram para casa.
	Leto, a deusa do destino, e seus filhos, Apolo e Ártemis, reagiram aos insultos de Níobe e prepararam uma terrível vingança: Apolo acertou, com flechas, cada um dos sete filhos de Níobe, que faziam treinos eqüestres. A notícia se espalhou e Anfíon, rei de Tebas e marido de Níobe, ao saber da notícia, suicidou-se com sua espada. Níobe, acompanhada de suas sete filhas, correu para o campo lamentando a morte de seu marido e de seus filhos; porém, continuou a gritar contra os deuses e considerando-se mais rica. 
	Assim, novas flechas voaram em Tebas e mataram também as suas sete filhas. Sentada diante de seus sete filhos, sete filhas e marido, todos mortos, Níobe ficou paralisada de tanta dor, o vento já não conseguia fazer seus cabelos oscilarem, o sangue petrificou em suas veias: Níobe foi transformada em uma rocha, mas que ainda continuava a chorar. 
	Por fim, uma ventania jogou a pedra pelos ares e a levou até a Lídia, onde Níobe está até hoje em uma montanha, chorando. A deusa do destino vingou-se furiosamente do orgulho de Níobe e sua tentativa de interromper o louvor aos deuses.
Os três mitos acima expressaram algumas características fundamentais da idéia de determininsmo:
-         nossa vida é controlada por algo ou alguém, tal como Tântalo controlado pelos deuses no lago;
-         não há como alterar o nosso destino, tal como o rei Enômao que não escapou da morte assim que Pélops venceu a corrida de carruagem. 
Unidade 03 – A inveja
Fonte: diaadiabystellasegal.blogspot.com
	
	O sentimento de inveja incomoda e corrói a auto-estima da pessoa que carece das coisas que, na vida do outro, parecem acontecer com maior facilidade. 
	E por não conseguir alcançar seus objetivos ou ser reconhecida naquilo que foi o sucesso do amigo, a pessoa invejosa se recusa a celebrar a conquista daquele que, na alegria, veio partilhar suas vitórias. Tomada por um “mix” de sentimento, que vai do ciúme à inveja, passando pelo orgulho, a pessoa tomada por esse sentimento não consegue comemorar a alegria do outro sem ocultar o seu desprezo.
	Tudo aquilo que se referir à pessoa bem-sucedida, o invejoso terá alguma coisa para contradizê-la, na intenção de desviar o foco da conversa ou ofuscar a imagem dela com comentários ácidos. Como pecado capital, essa fraqueza se desdobra em outros sentimentos; multiplicando-se em manifestações de ingratidão, raiva e destrato por alguém que nada lhe fez nem lhe causou prejuízo algum. 
	É bom que se saiba que nada se consegue sem esforço e nenhuma conquista é atribuída ao acaso. Se alguém recebe elogios ou se destaca no local de trabalho, tudo isso é resultado de muito trabalho e dedicação, por meio dos quais  o “vitorioso” colhe os frutos da sua competência na realização de seus planos. Na verdade, a inveja é o resultado da falta de empenho de alguém na realização de suas próprias metas. Como todos os outros sentimentos daninhos, se não buscarmos a correção para esse mal, vamos colocar a perder relacionamentos de anos de conivência.
	Há pessoas que se colocam como cães de guarda, sempre alertas ao menor ruído. Basta alguém se destacar em alguma área, por mais ínfima que seja e lá estará o invejoso, pronto para apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Uma roupa diferente, um calçado da moda ou mesmo um brinco ou pulseira bem colocados, já se torna motivo para elogios, nem sempre sinceros.
· Cobiça e bem-estar
	Torna-se necessário, contudo, diferenciar a inveja, a cobiça, da busca do bem-estar. Não há nada de errado em trabalhar para se conquistar o conforto necessário à subsistência e às condições materiais imprescindíveis, visando o aprimoramento e a eficiência em determinada atividade, sem causar prejuízo ao próximo. Se alguém possui um objeto ou uma virtude que nos falta, desejá-los com humildade e sinceridade não é inveja.
 O coelho invejoso
	Era uma vez um coelho que tinha inveja de todos os outros coelhos da floresta. Se um coelho comprava um carro ele queria comprar um também. Se outro coelho fosse chamado de bonito ele queria ser bonito também. O coelho só queria o que não podia ter, mas se todo mundo tinha ele também tinha que ter, era assim que pensava.
	Certo dia um coelho adoeceu e recebeu os cuidados de toda a coelhada da floresta que se preocupava com todos. O coelho ficou danado de inveja, pois nunca recebera carinho daquele jeito e sofria muito com aquilo. Uma vez decidiu fingir que estava doente.
	Ficou de cama durante dias e noites enquanto a coelhada ficava de uma casa para outra cuidando dos dois coelhos doentes. Mas quando o outro coelho morreu a coelhada ficou preocupada que o coelho invejoso morresse também e dessa vez ele não quis invejar ninguém e decidiu ficar curado o mais rapidamente possível.
 Fonte: animado.org
Unidade 4 – Moral e ética
 
Fonte: frasesprotestantes.blogspot.com
A moral tem um caráter:
1. Prático imediato
1. Restrito
1. Histórico
1. Relativo
A ética:
1. Reflexão filosófica sobre a moral
1. Procura justificar a moral
1. O seu objeto é o que guia a ação
1. O objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana
 	Apesar de terem um fim semelhante: ajudar o Homem a construir um bom caráter para ser humanamente íntegro; a ética e a moral são diferentes.
	A moral tem um caráter prático imediato, visto que faz parte integrante da vida cotidiana das sociedades e dos indivíduos, não só por ser um conjunto de regras e normas que regem a nossa existência, dizendo-nos o que devemos ou não fazer, mas também porque está presente no nosso discurso e influencia os nossos juízos e opiniões. 
	A noção do imediato vem do fato de a usarmos continuamente. A ética, pelo contrário, é uma reflexão filosófica, logo puramente racional, sobre a moral. Assim, procura justificá-la e fundamentá-la, encontrando as regras que, efetivamente, são importantes e podem ser entendidas como uma boa conduta a nível mundial e aplicável a todos os sujeitos. Isso faz com que a ética seja de caráter universalista, por oposto ao caráter restrito da moral, visto que esta pertence a indivíduos, comunidades e/ou sociedades, variando de pessoa para pessoa, de comunidade para comunidade, de sociedade para sociedade. 
	O objeto de estudo da ética é, portanto, o que guia a ação: os motivos, as causas, os princípios, as máximas, as circunstâncias; mas também analisa as consequências dessas ações. A moral também se apresenta como histórica, porque evolui ao longo do tempo e difere no espaço, assim como as próprias sociedades e os costumes. 
	No entanto, uma norma moral não pode ser considerada uma lei, apesar da semelhança, porque não está escrita, mas sim como base das leis, pois a grande maioria das leis é feita tendo em conta normas morais. 
	Outra importante característica da moral (e estasim a difere da lei) é o fato desta ser relativa, porque algo só é considerado moral ou imoral segundo um determinado código moral, sendo este diferente de indivíduo para indivíduo. 
	Finalmente, a ética tem como objetivo fundamental levar a modificações na moral, com aplicação universal, guiando, orientando, racionalmente e do melhor modo a vida humana. Saiba você que quando a atitude de uma pessoa não está de acordo com a norma estabelecida pela sociedade em que se vive, seu comportamento é considerado imoral. Um bom exemplo disso é o chamado “jeitinho brasileiro”. 
	São condutas de comportamento que muitas vezes parecem inocentes ou engraçadas, mas que, na verdade demonstram o desrespeito pelo ser humano e pelas normas em vigor. Essas coisas acontecem, Por exemplo, quando, uma pessoa fura a fila do ônibus ou quando estaciona em local proibido, e o guarda dá um “jeitinho” de canelar a multa. Sem falar daquelas pessoas que se beneficiam do dinheiro público e fica nisso mesmo. Na verdade, o “jeitinho brasileiro” é uma prática imoral, que dá lugar ao oportunismo e à impunidade em nossa sociedade.
Fonte: arthur-trabalhodetica.blogspot.com
Unidade 5 – O ato moral
 (
O que são normas morais?
   -  
As normas morais são regras de convivência social;
   -  As normas morais obedecem sempre a três princípios:
A auto-obrigação,
A universalidade,
A incondicionalidade;
    -  São sempre importantes, mesmo que não efetivamente cumpridas
.
) 
Fonte: professorricardovieira.blogspot.com
 	As normas morais são regras de convivência social ou guias de ação, porque nos dizem o que devemos ou não fazer e como o fazer e obedecem sempre a três princípios.
	São sempre caracterizados por uma auto-obrigação, ou seja, valem por si mesmas independentemente do exterior, são essenciais do ponto de vista de cada um. Também são universais, e são universais porque são válidas para toda a humanidade, ninguém está fora delas e todos são abrangidos por elas. Por último, as normas morais são também incondicionais, visto que não estão sujeitas a prêmios ou penalizações, são praticadas sem outra intenção, finalidade. 
	Mesmo que não sejam cumpridas, as normas morais existem sempre, na medida em que o homem é um ser em sociedade e nas suas decisões tenta fazer o bem e não o mal. E por vezes, mesmo que as desrespeite, o homem reconhece sempre a sua importância e o poder que elas têm sobre ele. 
	Você já se questionou por que precisamos ter uma consciência crítica para vivermos bem no mundo atual? Na verdade, precisamos ter uma consciência moral. Assim teremos condições para fazer uma escolha certa. Ao mesmo tempo em que seremos capazes de discernir o valor moral de nossos atos.
 	Não esqueça! O ato moral é constituído de dois aspectos fundamentais: o normativo e o factual.
· O normativo
O normativo diz respeito ás normas ou regras de ação que anunciam o “dever ser”. Assim, podemos classificar como pertencente ao âmbito do normativo as regras:
“Cumpra a sua obrigação de estudar”; “Você não deve mentir”; “ Não deve matar”; “ Não deve roubar.”
· O factual
O factual diz respeito aos atos humanos quando se realizam efetivamente, exemplos: “um roubo”, “um assassinato”, etc. Daí concluímos que o campo do factual é a efetivação ou não da norma na experiência vivida.
A ação realizada será moral ou imoral, conforme esteja de acordo ou não com a norma estabelecida. As pessoas geralmente confundem desejo e vontade e você sabe qual a diferença entre eles? Não podemos esquecer que desejo é algo que surge em nós com toda força e que exige uma realização. Na verdade é involuntário, pois não resulta de nossas escolhas. A vontade, por sua vez, consiste no fato de que não podemos fazer, ou deixar de fazer algo. A vontade consiste, pois no poder de parada que exercemos diante do desejo. Não esqueça! O homem tem desejos e vontades. Contudo, seguir o impulso do desejo sempre que se manifesta é negar a própria moral.
· Estrutura do ato moral 
	O individuo só pode agir moralmente em sociedade, sendo assim a moral é uma consciência individual que se manifesta com sentido no âmbito social.
A estrutura do ato moral é composta por: 
· Motivo: aquilo que induz o sujeito a realizar algo, pode-se entender como aquilo que impulsiona a agir ou a procurar alcançar determinado fim.
· Intenção ou fim: toda ação especificamente humana que exige certa consciência de um fim, ou antecipação ideal do resultado que se pretende alcançar. 
· Decisão pessoal: composta pela vontade ou livre arbítrio, é caracterizada pela escolha de um fim.
· Emprego de meios adequados: através dos meios realiza-se o fim escolhido e o seu emprego para obter assim o resultado desejado.
· Resultado: o ato moral consuma-se no resultado, ou seja, na realização ou concretização do fim desejado.
· Conseqüências: objetiva-se do resultado obtido, isto é, o modo como este resultado afeta aos demais.
Unidade 6 – Liberdade
 Fonte: aracycrespo.blogspot.com
	O que é ser livre? Como o homem pode ser livre? Seria uma possibilidade utópica?
	Ser e fazer implica em liberdade. A condição primordial da ação é a liberdade. 	Liberdade é essencialmente capacidade de escolha. 
	Onde não existe escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e se responsabiliza por elas assumindo seus riscos (vitórias ou derrotas). Escolhe roupas, amigos, amores, filmes, músicas, profissões... A escolha sempre supõe duas ou mais alternativas; com uma só opção não existe escolha nem liberdade.
	As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar por uma alternativa e renunciar à outra ou às outras. Não existe liberdade zero ou nula. 
	Por mais escravizada que se ache uma pessoa, sempre lhe sobra algum poder de escolha. Também não há liberdade infinita, ninguém pode escolher tudo. 
	Fatidicamente somos limitados, determinados. Um ótimo exemplo nos é dado por Luís Fernando Veríssimo quando descreve: "poderia se dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas, mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar no avião. E nunca escapará da dura realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte. “O planeta tem seus protocolos”.
	Contra o senso comum "ser - livre" não significa "obter o que se quis", mas sim "determinar-se por si mesmo a querer" (no sentido de escolher). O êxito não importa em absoluto à liberdade. O conceito técnico e filosófico de liberdade significa: autonomia de escolha, não fazendo distinção entre intenção e ato. 
	A palavra liberdade possui vários significados. Para a filosofia está ligada a inteligência e à razão, bem como ao poder que temos de dizer “sim” ou “não”.
 (
Fonte: temporecord.wordpress.com
)Suponhamos que você esteja visitando uma grande loja de material inflamável. Andando pelas várias seções, você encontra placas de PROIBIDO FUMAR. Num dado momento, lhe vem grande vontade de fumar, mas você se domina, obedece aos avisos de PROIBIDO FUMAR. Se você quiser fumar e ninguém estiver perto para impedi-lo, você terá a liberdade física de fumar, mas sua consciência o repreenderá, pois você estará pondo em perigo a sua vida e a de outras pessoas. Nesse caso, você não terá liberdade moral para satisfazer o seu desejo.
Ter liberdade não é fazer o que se quer, na hora em que se quer, sem dar satisfação a ninguém dos próprios atos. Cada ser humano nasce com o dom de liberdade, mas precisa aprender a usá-la corretamente, com responsabilidade. 
Para isso é necessária a educação, a formação do caráter e a reflexão antes de agir. Convivendo em sociedade, o homem deve agir de acordo com as leis, normas e costumes sociais, usando sua liberdade sem prejudicar os direitos dos outros.
Por aí, se conclui que liberdade completa, total, de se fazer tudo o que se imagina, ninguém possui. Nossa liberdade é limitada pela consciência, pelas leis, pelos direitos dos outros.
A liberdade, como se vê, é irmãda disciplina. Andam sempre juntas. Isto quer dizer que a liberdade dá direitos, mas exige obrigações. No caso contrário, não haverá liberdade e sim desordem, confusão, anarquia.
 Todo homem, no exercício de sua liberdade, tem que responder pelos seus atos: diante de sua consciência, diante da sociedade em que vive e diante de Deus Liberdade sim, mas com responsabilidade. 
Os vícios, as paixões, os maus hábitos, a ignorância, a falta de educação, atrapalham a nossa liberdade de escolher corretamente, de tomar uma decisão certa.
Unidade 7 – Liberdade e responsabilidade
Fonte: recantodasletras.com.br
	O ato livre é, necessariamente, um ato pelo qual se deve responder e responsabilizar-se. Porque sou livre tenho que assumir as conseqüências de minhas ações e omissões. O homem é livre quando é capaz de compreender e discernir as conseqüências de suas ações e opções, bem como de saber distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, o verdadeiro do falso, etc. Para ser livre de verdade, o homem precisa ter um comportamento moral consciente, saber respeitar as normas, mesmo que ele não tenha participado da escolha delas.
Será liberdade a capacidade que temos de escolha?
Somente o homem é o único que tem consciência de seus atos. Só ele é capaz de analisar e julgar a sua própria conduta. E assim escolher o melhor caminho entre o bem e o mal. Os animais irracionais não são livres, não são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Ninguém pode condenar um cavalo que lhe deu um coice. O animal não faz o que quer e sim o que precisa ou o que se encontra determinado pelo instinto de sobrevivência para que continue existindo.
	O próprio vôo de um pássaro está sujeito às leis da Física. Kant brincava com essa idéia, imaginando uma pomba indignada contra a resistência do ar que a impediria de voar mais depressa. Na verdade, argumenta, é justamente essa resistência que lhe serve de suporte, pois seria impossível voar no vácuo.
Como é possível ser livre ao mesmo tempo ser limitado? O que limita a liberdade humana? Ou será que a nossa liberdade é ilimitada? Você se considera uma pessoa plenamente livre?Existem coisas que não temos o poder de determinar, como nascer e morrer, ser branco ou ser negro, ser rico ou ser pobre. Pois, são coisas que não dependem da nossa vontade. Ora, como seria maravilhoso se cada uma de nós pudesse escolher o nosso próprio destino. 
	Ser responsável é estar em condições de responder pelos atos praticados, de justificar as razões das próprias ações. De direito, todo o homem é responsável. Toda a sociedade é organizada numa hierarquia de autoridade, na qual cada um é responsável perante uma autoridade superior. Quando o homem infringe uma de suas responsabilidades, deve responder pelo seu ato perante a sociedade ou até mesmo perante a justiça. A ausência de responsabilidade é uma das pragas mais nocivas da nossa sociedade. Em vez de assumir a responsabilidade pelos seus atos, pessoas de baixo nível ou nível zero de responsabilidade procuram os culpados, indicam os possíveis culpados e, se necessário for, transferem descaradamente a responsabilidade para outros que nada tem a ver com a história. Em algumas culturas, como a asiática, por exemplo, as pessoas são orientadas desde pequenas para assumir a responsabilidade por suas ações. 
	Em outras, como a latina, as pessoas resistirão até a morte sem a coragem necessária para assumir a responsabilidade ainda que sejam flagradas por testemunhas como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
	Tome o exemplo do que acontece com determinados políticos. Entra governo, sai governo, um escândalo atrás do outro, uma verdadeira afronta ao nível de inteligência humana, sem o menor pudor. Apesar de tudo, não existe culpado e quando alguém consegue encontrá-lo, são necessários muitos anos para fazer valer o senso de justiça que, aliás, anda escasso nos dias de hoje.
	Pessoas com ausência de responsabilidade possuem as justificativas na ponta da língua. O discurso será colocado em prática ao menor sinal de perigo. Não é comigo, eu fiz a minha parte, o problema são os outros, aqui sempre foi assim, isso não muda, no próximo ano a gente vê como é que faz, culpa do governo, não há nada que eu possa fazer. Esses e outros jargões são típicos de quem não assume a responsabilidade sequer entende o conceito. Culturas organizacionais com nível reduzido ou nulo de responsabilidade promovem o cinismo, a falta de confiança e o desperdício de energia vital com manobras políticas constantes na tentativa de se defender ou transferir a culpa. Nesse caso, perde-se o bom senso, a capacidade de aprendizagem, a esperança de se reverter o caos.
	A falta de responsabilidade depende de vários fatores enraizados desde a mais branda infância: cultura familiar, relacionamentos, influência de pais e amigos, história pessoal, experiências negativas vivenciadas no passado. Embora não seja difícil identificar os fatores, considero a "síndrome da vítima" o principal de todos.
	Omitir-se, fazer-se de vítima, transferir a culpa são armas de defesa dos fracos de espírito. Pessoas com baixo nível de responsabilidade preferem se sentir insignificantes, dissimular, zoar, encontrar alguém para culpar em vez de exercitar a capacidade de assumir o controle sobre si mesmo e sobre suas ações. No fim da história, a culpa é da sociedade, do pedestre atropelado, do menino assassinado, do eleitor mal-informado, do paciente inconformado, do aluno despreparado, do professor mal-remunerado, do infeliz desavisado. A culpa só não é do culpado, portanto, quando o chefe inescrupuloso estiver do seu lado, cuidado, você pode ser o próximo culpado.
	Independentemente da idade, cultura, nível de instrução e do meio onde você vive, jamais tente esquivar-se da parte que lhe cabe no mundo. Assumir a responsabilidade e aprender com os erros é coisa para gente grande, evoluída, capaz de dar a volta por cima e disposta a entender que os erros são parte integrante do crescimento pessoal e profissional.
Unidade 8 – Vivendo nossas responsabilidades: O trabalho
 (
O operário em construção 
Era ele que erguia casas 
 
Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas que lhe brotavam da mão.
E assim o operário ia 
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente,
Um operário em construção.
Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cotar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
__ Garrafa, prato, facão __
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia,
Ele, um humilde operário,
Um operário que sabia
Exercer a profissão
.
)	
 Fonte: senge-go.org.br
A importância do Trabalho na vida do HOMEM... 
	A importância do trabalho vai muito além das necessidades do capital, pois envolve também as necessidades humanas individuais. Através do seu trabalho, o homem não apenas produz bens individuais e coletivos, os quais promovem o desenvolvimento pessoal, familiar e de uma nação, mas também passa a desempenhar influência plena sobre o indivíduo e sua relação com o meio em que vive. É a relação de compra e venda da força de trabalho a responsável pela estruturação do nível sócio-pessoal do trabalhador, determinando seus rendimentos, maneiras de diversão, horários de trabalho, local onde executa suas atividades, círculo de amizades, sua satisfação com as atividades desenvolvidas, suas recompensas, direitos e deveres.
	Portanto, o trabalho é de vitalimportância para o ser humano. Ele é uma ação humanizada exercida num contexto social, que sofre influências naturais de distintas fontes, o que resulta numa ação recíproca entre o trabalhador e os meios de produção. Além disso, o trabalho é, ou ao menos deve ser, uma fonte de prazer e satisfação e está relacionado com as expectativas de progresso e desenvolvimento pessoal.
	O trabalho é uma fonte de sobrevivência, mas visto como um desafio, o é uma forma de auto-realização.
Unidade 9 – Vivendo nossas responsabilidades: Preservar a natureza
Fonte: galera-eco.blogspot.com
Vivemos num mundo em meio a vegetais, animais e minerais. Se observarmos bem a natureza, verificamos que um ser depende do outro. Por exemplo: a vaca come o capim, a onça se alimenta de outros animais. As plantas precisam de água e do solo. A própria terra depende dos seres vivos: os solos ficam mais férteis com adubos vegetais e animais.
Tudo isso é o que chamamos de equilíbrio natural. Mas esse equilíbrio está sendo prejudicado pelo próprio homem. O homem vive em conflito com a natureza, parece até que se tornou um inimigo dela. Essa natureza que fornece tudo ao homem (matérias-primas, alimentos, etc.) está sendo destruída ou poluída.
Procurando muitas vezes um progresso desordenado e visando um lucro imediato, o homem arrasou com matas, fundou cidades sem planejamento, multiplicou fábricas e indústrias poluidoras, esquecendo-se de que as matas, os rios têm a sua utilidade.
Se o homem não se conscientizar a tempo de que a natureza é um dom de Deus, è fonte da vida, de saúde, de alegria. De poesia, e que deve ser preservada, custe o que custar, estará trazendo para si sérias conseqüências e correndo até o risco de desaparecer da face da terra. 
 (
Texto III
O gato entre o ser e o ter
Era uma vez um gato que não tinha nada. Era uma vez 
um gato feliz. Entre nada ter e 
ser feliz o gato preferia a felicidade. E vivia pelas ruas à procura de comida, lugar pra dormir, carinho, caridade, respeito e amor. As pessoas que o gato encontrava tinham: carros, telefones, casas, televisores e dinheiro. Mas, não eram felizes, faltava sempre algo. Era uma gente de cara fechada. Uma gente que vivia apressada. E chorava de madrugada nas suas camas quentes, enquanto o gato acordado ouvia tudo no meio da rua.
E o gato que nada tinha queria dá a sua alegria às pessoas. Mas elas não tinham tempo para receber alegria, elas só pensavam em trabalhar pra ganhar muito dinheiro e ter muitas coisas. Elas esqueciam que existiam.
)Unidade 10 – O ter e o ser
No mundo materialista em que vivemos, freqüentemente as pessoas são mais valorizadas pelos bens e riquezas que possuem do que por aquilo que realmente são. Dessa concepção errada brota a insaciável cobiça de bens materiais, que tantos males têm causado à humanidade.
Entretanto, numa visão mais correta do mundo e do homem, vemos que o valor de uma pessoa não está no que ela tem, mas naquilo que ela é. Não nas riquezas que possui, mas no maior ou menor grau de perfeição humana por ela alcançado. 
Texto II
Olhai os lírios do campo
Fonte: bethccruz.blogspot.com
Estive pensando muito na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época. Eles esquecem o que tem de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? (...)
É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções. E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso, nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu. (...)
Há na Terra um grande trabalho a se realizar. É tarefa para seres fortes, para corações corajosos. Não podemos cruzar os braços. É indispensável que conquistemos este mundo, não com as armas do ódio e da violência e sim com as armas do amor e da persuasão. Quando falo em conquista, quero dizer a conquista duma situação decente para todas as criaturas humanas, a conquista da paz, através do espírito de cooperação. 
 Érico Veríssimo
Unidade 11 – A amizade
	Se você já participou de algum time com seus amigos com os quais realmente se divertiu, então você já sentiu uma coisa chamada SINERGIA.
 (
Fonte: 
midia_social_circulo.gif
.vitaomt.com.br
)	A sinergia é obtida quando duas ou mais pessoas trabalham juntas para obter um resultado melhor do que aquele que seria obtido se cada um tivesse trabalhado sozinho. A sinergia também está na natureza. Você já viu que os rinocerontes andam com pássaros que se alimentam em suas costas? Os dois obtêm benefícios: O pássaro se alimenta e o rinoceronte fica limpo.
	Para obter sinergia nos relacionamentos, você precisa aprender a lidar com as diferenças que existem nas pessoas.
	Diante da diferença nós podemos ter 3 atitudes:
	1 . Fugir
	2 . Tolerar
	3 . Celebrar
1. PERFIL DO FUGITIVO
	Os fugitivos morrem de medo das diferenças. Eles se sentem incomodados com o fato de alguém poder ter uma cor de pele diferente, acreditar em um Deus diferente ou usar uma marca de jeans diferente da que eles usam. Isto porque estão convencidos de que sua maneira de viver é “a melhor”, “a correta” ou “a única”. Eles adoram ridicularizar aqueles que são diferentes, porque acreditam estar salvando o mundo de uma ameaça terrível. Não hesitam nem mesmo em se envolver fisicamente na questão, se for preciso, e geralmente se envolvem com gangues, “panelinhas” ou grupos marginais, Por causa da força que o número de indivíduos gera no grupo. 
1. PERFIL DO TOLERANTE
	
	Os tolerantes acreditam que todos têm o direito de ser diferentes. Eles não evitam a diversidade, mas também não a assumem. Seu lema é: “Você fica na sua que eu fico na minha”. “Faça do seu jeito que eu faço do meu”. “Você não me aborrece que eu não o aborreço”. Embora eles cheguem perto de conseguir, na verdade eles nunca obtêm sinergia porque vêem as diferenças como obstáculos, e não como uma força potencial que pode ser utilizada. Eles não sabem o que estão perdendo...
1. PERFIL DO CELEBRADOR
	Os celebradores valorizam as diferenças. Eles as vêem como uma vantagem, não como uma fraqueza. Eles aprenderam que duas pessoas que pensam de maneira diferente podem ir além do que duas que pensam do mesmo modo. Eles percebem que celebrar as diferenças não significa necessariamente concordar com estas diferenças, como torcer por um time ou por outro, mas apenas que você as valoriza. Aos olhos deles, ocorre o seguinte: Diversidade = Fagulhas Criativas = Oportunidade.
Unidade 12 – Como fazer amigos
 (
 Fonte: 
castrodiantedotrono.blogspot.com
)Para fazer amigos precisamos de:
1. Paciência
1. Amor
1. Bondade
1. Confiança
1. Perseverança
1. Simpatia
Devemos evitar:
1. Orgulho
1. Mágoa
1. Grosseria
1. Egoísmo
1. Ciúme
1. Inveja
Como fazer mais amigos?
1. Não seja preguiçoso! Participe das atividades em grupo, procure fazer sempre o melhor;
1. Observe se não tem alguém precisando de sua ajuda;
1. Seja você mesmo. Não tente impressionar os outros sendo aquilo que você não é;
1. Capriche no visual todos os dias, ande sempre perfumado;
1. Seja educado com todos: desde o porteiro até os pais de seus amigos. Seus colegas observam você!
1. Coloque-se sempre no lugar do outro, tente entender seus colegas;
1. Nunca, de maneira alguma faça fofocas;
1. Não conte os segredos de seus amigos para outras pessoas;
1. Mande a vergonha ir embora e inicie uma conversa.
Companhias que devemos evitar:
 Meninos
Brigões – estão sempre se metendo em confusão.
Rebeldes – Não respeitam ninguém.
Mal-humorados – Reclamam de tudo, nunca estão satisfeitos com as coisas que tem.
 Meninas
Dominadora – é egoísta, só quer que a vontade dela prevaleça.
Grudenta – Vive na sua casa, não gostaque você tenha outras amigas e quando você arruma um namorado ela faz o maior drama, diz que você não gosta mais dela.
Amiga da onça – Diz que adora você, mas é tudo da boca pra fora, diz isso para todo mundo.
Fofoqueira – Você não pode contar nada para ela que no outro dia a turma inteira já está sabendo.
Folgada – Adora copiar sua lição de casa, pescar na sua prova, pedir coisas emprestadas... Quer se dar bem às suas custas.
Texto II
Gente cometa
Gente estrela
 
	Há pessoas estrela, há pessoas cometa.
 (
Fonte: if.ufrj.br
)	Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As estrelas permanecem. O sol permanece. Passam anos, milhões d anos e as estrelas permanecem. Os cometas desaparecem. Há muita gente cometa. Passa pela vida da gente apenas por instantes, gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Gente que passa sem marcar presença. Há muita gente cometa. Assim são muitos artistas. Brilham por instantes nos palcos da vida. E com a mesma rapidez com que desaparecem. Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. 
	Reis de nações, rainhas de clubes ou de concurso de beleza. Assim são rapazes e moças que se enamoram e se deixam com a maior facilidade. Assim são pessoas que vivem numa mesma família e que passam uma pela outra sem ser presença. Importante é ser estrela. Permanecer. Estar presente. Marcar presença. Estar junto. Ser luz. Amigo é estrela. Podem passar anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração.
	Ser cometa é não ser amigo. É ser companheiro por instantes, é fazer-se acreditar e desacreditar ao mesmo tempo. A solidão de muitas pessoas é conseqüência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida de cometa. Ninguém fica. Todos passam. E a gente também passa pelos outros. Há necessidade de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e sentir seu calor. Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com elas. Eles são uma presença. São aragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos escuros. São pão nos momentos de fraqueza. São segurança nos momentos de desânimo.
	Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles, nem desejar prender-se em sua cauda. Olhando os cometas é bom sentir-se estrela, marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz e calor para muitos amigos. Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa. É nascer e ter vivido e não apenas existido.
Unidade 13 - A paz
Fonte: minerva.uevora.pt
	Sabemos que vivemos um momento de nossa vida muito conturbado, em que as pessoas demonstram um nível de agressividade assustador. A construção de uma sociedade pacífica depende de educação dada aos homens.
Pacto pela paz e solidariedade
	Paz é algo precioso na vida de cada pessoa, nos relacionamentos e no mundo. Viver em paz é um direito de todos, mas, paradoxalmente, perdemos a paz; e o desafio é como reconquistá-la. Sabemos que a paz não será alcançada apenas através de conferências e tratados internacionais. 
	Paz também não é um conjunto de situações agradáveis ou ausência de pressões externas. Ao descobrimos o significado mais profundo da paz e que a natureza do ser humano, na sua origem, é pacífica, podemos recuperá-la.
Construtores de paz
	O primeiro passo para experimentar a paz é assumir a responsabilidade de eliminar a negatividade e o desperdício que nos roubam a paz.
	Enquanto não formos senhores dos nossos pensamentos e sentimentos, das nossas ações e das respostas que damos às situações que se apresentam a nós e sobre as quais não temos controle, continuaremos a ser vítimas de nossas circunstâncias.
	A paz começa no nosso eu, se entende à nossa família e a todos os nossos relacionamentos, à maneira como interagimos com o meio ambiente e a natureza em geral.
 Texto II
Esta estranha criatura chamada homem
	Um alienígena poderia ver esta estranha criatura chamada homem desta maneira:
	Um ser de outro mundo estacionou sua nave espacial num lugar isolado. Na manhã seguinte, passou por um campo militar, onde viu uns homens metendo facas presas em paus de rara aparência, em sacos de palha. “Que é isto?”, perguntou a um jovem uniformizado. “Prática de baioneta”, respondeu o jovem. “Estamos praticando em imitações. Temos que aprender a usar a baioneta se maneira certa para homens. É claro que não matamos muitos homens com as baionetas. 
	“Matamos a maioria deles com bombas”. “Mas por que querem aprender a matar os homens?”, exclamou o ser, espantado. “Nós, não”, disse o jovem amargamente. “Mandam-nos aqui contra nossa vontade, e não sabemos o que fazer a respeito”.
	Esta tarde o ser passou por uma cidade grande. Notou que uma multidão se reunia em uma praça pública para ver um jovem uniformizado que era condecorado com uma medalha. “Por que o estão condecorando com uma medalha?” inquiriu o ser. “Porque matou cem homens numa batalha”, disse o homem perto dele. O ser olhou com horror para o jovem que havia matado cem homens e se foi.
	Noutra parte da cidade, o ser ouviu uma rádio anunciando bem alto que certo homem estava prestes a ser executado. “Poe que o mandam à morte?”, perguntou o ser. “Porque matou dois homens”, disse o homem interrogado. O ser se foi aturdido.
	Nessa noite, depois de haver pensado sobre o assunto, o ser abriu seu caderno e escreveu: “Parece que todos os jovens são forçados a aprender a matar homens eficientemente. Aqueles que triunfam ao matar um grande número deles são recompensados com medalhas. Os que se revelam maus assassinos e conseguem matar apenas poucos homens são castigados e condenados à morte”.
	O ser meneou a cabeça tristemente e acrescentou uma observação:
Parece que esta estranha criatura chamada homem exterminará rapidamente a si mesma.
Unidade 14 - A morte
Fonte: natalirottini.blogspot.com
	
	O homem tem uma carne que dói, sangra, definha e morre.
	Essa é uma realidade que, por mais artifícios que use para ignorá-la, ele não a desconhece e isto o apavorará. Tanto que a maioria das pessoas evita, cuidadosamente, assuntos que possam lembrar-lhe disso. Há aqueles que, quando se conversa sobre as novas descobertas da astronomia ou da física quântica sobre discos voadores, fenômenos paranormais, doenças ou morte, simplesmente entram em pânico, e, ás vezes, passam até mal. Por quê? Porque lhes amedronta a grandiosidade da vida e do desconhecido.
	Muitos filósofos e psicólogos acreditam que toda a nossa melancolia não ocorre por fatos externos, mas pelo nosso próprio e eminente falecimento. É um luto por nós mesmos. Talvez seja importante que, em vez de evitar pensar na morte, procuremos reconhecê-la como uma realidade, dando-lhe lugar em nossas reflexões cotidianas, ou em vez de reprimi-la.
	A verdade torna a vida mais tolerável e com mais sentido. Assim, ao invés de ela nos surpreender, encontrar-nos-á pontos para recebê-la, pois já curtimos bastante o luto por nós mesmos e aprendemos a aceitá-la como algo inexorável que é, apenas, o fim de um ciclo.
	Não há nada, absolutamente nada, que possa dar alegria e esperança ao homem senão a fé em algo, como em seus próprios sonhos ou ideais. Ele tem apenas dois caminhos para suportar o peso de existência: ou se anestesia de alguma forma (fugas, como o fanatismo religioso, político, as drogas, a compulsão do trabalho, etc., - todas as fugas extremamente prejudiciais), ou se volta para a fé em algum ideal.
	Ninguém passa pela vida ileso. Nascer dói. Viver dói. Morrer dói. Por mais que a ciência avance, as doenças continuam a existir e a morte continua a ser a única certeza. O absurdo desta realidade nos deixa perplexos e nos faz mergulhar na tristeza, certos de que, pouco a pouco, perderemos todos os entes amados e, um dia, nós mesmos participaremos e deixaremos para trás tudo aquilo por que lutamos econstruímos.
	O filósofo Kierkegaard acreditava na importância da fé. Ele dizia que o grande vigor da fé não é apenas afastar o fantasma da morte, mas permitir à pessoa ser franca, generosa, corajosa, tocar na vida dos outros e enriquecê-los.
	A fé, portanto, é a única resposta concreta ao problema da morte. Todas as demais elucubrações, com todo o nosso respeito, terminam em nada. E aqueles que tanto negam a transcendentalidade e a vida	eterna acabam, na maioria das vezes, por morrer, clamando por Deus...
Epitáfio 							
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr... 
 Sérgio Brito
Unidade 15- A felicidade
Fonte: portalfox.com.br
	Nascemos todos com direito à felicidade, ao amor, à liberdade, ao atendimento de necessidades básicas. Entretanto, numa sociedade fria, cruel e injusta, temos de conquistar tudo, a preço de lutas e derrotas... O alvo da vida é trabalhar jubilosamente e encontrar a felicidade. E ter felicidade é estar interessado na vida, é atender ao apelo da vida, não apenas com o cérebro, mas com todo o ser.
	A vida é dinâmica e o homem só pode ser feliz se crescer e, para isto, tem que mudar constantemente. O que estagna, morre. Se nos tornarmos impermeáveis ao novo, estaremos optando pelo isolamento, pela alienação e condenando-nos à infelicidade. Se morremos para o “fluxo da vida”, ficamos à margem dela e negamos a felicidade.
	Se o homem é infeliz, insatisfeito e escravizado a preconceitos, velhas crenças e idéias, opiniões alheias, carente de si mesmo e dos outros, sem acesso ao seu interior, chave da liberdade autêntica, ele é incapaz de viabilizar uma sociedade livre e justa.
	Somente o homem feliz pode consolidar relacionamentos verdadeiros.
	As batalhas da vida são, de um modo geral, as mesmas para todos nós. Enfrentamos dificuldades semelhantes: desavenças, conflitos, compromissos, envelhecimento. Enfermidades, mortes, catástrofes e acidentes são experiências comuns. Felicidade não significa ausência destes elementos. São felizes aqueles que reconhecem estes acontecimentos como parte da condição humana e não se deixam abater por eles.
	Na maioria das vezes, acreditamos que são as coisas e as pessoas que nos fazem felizes ou infelizes. Enquanto pensamos assim, nunca alcançaremos a felicidade, pois o fato de ser feliz ou infeliz se liga, basicamente, aos nossos pensamentos e ás nossas atitudes.
	A felicidade constitui uma condição natural do ser humano. Para constatar isto, basta olhar as crianças brincando. A necessidade da aprovação alheia, um dos condicionamentos que a educação desenvolve em nós, é um dos grandes empecilhos á felicidade. É impossível passar pela vida sem grandes doses de desaprovação alheia. Isto não pode ser evitado: é o preço que pagamos por estarmos vivos. Se disso, portanto, depender a nossa felicidade, seremos eternamente amargurados. Outra pedra no caminho da felicidade é a visão distorcida de obrigação, de dever: quem vê todos os seus atos por este prisma, vive com sentimento de culpa.
	Todas as coisas da vida são como uma moeda: são infelizes as pessoas que olham sempre para a face triste. É preciso ter o coração aberto, amar sempre, confiar, esperar. É preciso deixar que a luz germine o silêncio nas fontes adormecidas de nossas almas.
	A maioria dos homens faz de suas vidas um desespero, porque elas são sem beleza, sonhos, romance, amor, esperança, fé. Porque desejam sempre o inatingível e colocam sempre a felicidade onde ela não está. É preciso emocionar-se! Sem isso, não existe felicidade. E emocionar-se implica em rir e chorar, porque nisto consiste a vida e ela merece sempre ser celebrada. Sempre que falamos em felicidade, lembro-me se uma historinha que fala de um cão correndo atrás de seu próprio rabo. Parece que, quando paramos de correr atrás da felicidade, aceitamos a vida, a nós mesmos e aos outros como somos, vemos, espantados, que felicidade mora dentro de nós.
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 
Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 
Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, 
e quantas vezes for preciso. 
Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se PRESENTE 
e tem a duração do instante que passa.
 Autor desconhecido
 (
Fonte: 
social404.blogspot.com
)Unidade 16 – O belo e o feio: Questão de gosto 
	O que é belo?
	
	Será a definição de beleza um conceito relativo? Na realidade, isso vai depender da época, do país, do lugar e da ocasião em que o tema é abordado. O conceito de beleza vai sofrer mudanças significativas ao longo do tempo. Tendo se a origem na Grécia Antiga, era produto de uma determinada filosofia de vida. Essa filosofia colocava, acima de tudo, as qualidades humanas e via nos deuses seres com todas essas virtudes aperfeiçoadas. Os deuses gregos eram uma idealização do homem. Os padrões de beleza da civilização grega foram herdados pelos romanos e cultivados pelos renascentistas. Como quaisquer outros, esses padrões formam mais um ideal de beleza, ao lado de tantos outros de cultura e épocas diferentes.
 (
Belo vem do latim Bellus, bonito, encantador.(Huss)
)
 
	A definição de belo é uma das grandes discussões na história do homem. Para os antigos, e ainda hoje para algumas pessoas, o belo é, por exemplo, uma das características de perfeição. O belo é a fonte de todos os desejos e alvo de todas as aspirações humanas. O belo se confunde com a verdade, como o divino, como o bom.
	O que é feio?
	Pode o feio ser considerado uma obra de arte?
	Até o século XIX o feio não era considerado uma obra de arte. Mas a partir do momento que a arte rompe com a idéia de ser “cópia do real” para se tornar uma criação autônoma cuja função será o de revelar as possibilidades do real, ela passa a ser então avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com a sua capacidade de falar dos sentimentos humanos.
	A arte reflete emoções e sentimentos que agitam o coração do homem. Daí, não existir uma obra de arte bela ou feia, sem deixar de ser arte e de merecer atenção e admiração por parte de todos os amantes das artes. Questão de gosto não se discute? Para a estética o gosto é a faculdade que temos de julgar o belo, de fazer um juízo de ordem estética.
	Mas o que é ter gosto?
	Ter gosto é ser capaz de julgar sem preconceitos, deixando que cada uma das obras forme o nosso gosto, modificando-o. Se nos limitamos às coisas que já conhecemos e sabemos que gostamos, sejam elas programas de televisão, cinemae música, nosso gosto jamais será ampliado. Daí se faz necessário olharmos para as coisas novas, afim de que elas possam fazer parte do nosso cotidiano, formando, assim, um novo gosto.
Unidade 17 – Arte e sociedade
 (
Fonte: artevidamusica.blogspot.com
)	A arte é uma forma de o ser humano expressar seus sentimentos e emoções. A obra de arte é, por sua vez, a expressão de sentimentos, isto é, aquilo que o artista sente como apreensão direta de estar no mundo, passando a interagir com a sociedade, com seus desejos e emoções mais profundos.
	A arte passa a ser um resultado de vida social e uma forma particular da atividade humana, expressando, assim, as verdades, os sentimentos e a maneira como o artista passa a ver o mundo.
	O homem expressa na obra de arte seus sentimentos através de palavras, sons, gestos e outros meios. 
	Daí podemos concluir que a arte é um meio de “socialização dos sentimentos humanos” ou, como dizia o grande escritor russo Leon Tolstoi, “a arte é um meio de contagiar emocionalmente os homens”.
	Assim, qualquer manifestação artística: a música. A pintura, a escultura, a poesia, a arquitetura, a dança, etc., pode socializar, transferir, disseminar sentimentos na sociedade.
Por que a arte é um fenômeno social? 
	Não podemos situar uma obra de arte sem estabelecer um vínculo direto com a sociedade em que o artista está inserido. Desse modo, a arte é entendida como um fenômeno social em que:
- o artista é um ser social: ele reflete na obra de arte sua maneira de vê o mundo, seus desejos, emoções, alegrias, tristezas, angústias, esperanças e medo.
- A obra de arte é percebida socialmente pelo público: a obra de arte será um elemento de comunicação entre seu criador e todos aqueles que tiverem a oportunidade de apreciá-la.
	Como fenômeno social, a arte possui relações com a sociedade. Essas relações são dinâmicas e estão sempre mudando no decorrer da história humana.
	Por fim, explicar arte é uma tarefa muito difícil, porque a arte é acima de tudo sensação.
	Na verdade, a arte é puro sentimento e dispensa explicações. Quando nos referimos à arte como imitação, logo percebemos certa subordinação dela em relação à natureza. O artista nessa perspectiva reproduz na obra de arte tudo o que existe no mundo em que habita o ser humano.
	A arte como criação humana é resultado da inspiração e genialidade criadora e criativa do artista. Este não imita a natureza. Sua criação é independente dela e passa a expressar as experiências, os sentimentos e as emoções vividas no seu cotidiano.
Unidade 18 – A política
Fonte: adventodopensamento.blogspot.com
	Para que serve a política? Quem faz política? O que é ser político?
	Política não é só a arte de governar. Ela faz parte do nosso cotidiano. Na verdade, a política está presente nas nossas relações diárias: no trabalho, na escola, na rua, no lazer e até nas relações afetivas.
	
 Política vem do grego Politeke e significa a arte ou a ciência da cidade.
	
	A política na época dos gregos antigos era definida como a ciência da cidade (polis). A pólis era a unidade política e social da qual participavam os cidadãos, aqueles que decidam sobre os destinos da cidade.
	O espaço da pólis era comum e público e incluía os costumes, as leis, os templos, os deuses e os heróis, as muralhas, o erário público, a administração dos serviços públiocos, a organização da guerra, as atividades comerciais e a ágora, praça onde se discutia e deliberava sobre todos os assuntos. Foi na polis que existiu a primeira e talvez a única instituição de democracia direta da história.
	Para Aristóteles, filósofo grego, o homem é por natureza em animal político, pois ele vive na cidade em comunhão com outros homens.
	Segundo Aristóteles, o homem é um animal social. E por ser um animal, ele é também um ser da natureza, que possui a capacidade de locomoção e sensibilidade como qualquer ser vivo do gênero animal. Contudo, ele se diferencia dos outros animais pelo fato de ser o único animal a possuir o dom da fala. Possuindo a faculdade da fala, o homem é capaz de compreender e comunicar todo sentimento de bem e de mal, de justiça ou injustiça. Mas não podemos esquecer que para poder desenvolver a comunicação o homem precisa viver dentro de uma comunidade.
	Para Aristóteles, a pólis, isto é, a cidade-estado da Grécia Antiga era a organização social adequada à natureza do homem. Pois sendo o homem um animal social, o ideal é que ele viva em sociedade. 
	
Unidade 19- Política e cidadania
 Fonte: drinoal.blogspot.com
	É intrigante, mas por que a maioria das pessoas demonstra pouco interesse pelos assuntos públicos? Será que a política é uma doença contagiosa, temida por todos? Ou será por desconhecimento de seu papel no processo político que muitos brasileiros se distanciam cada vez mais da política? Além do mais, existem os céticos que compreendem a situação do país e mesmo assim, não tomam partido algum. 
	Será isso uma coisa positiva ou negativa? Ora, a enorme maioria dos brasileiros se reserva a atividades pessoais, deixando que as discussões políticas fiquem nas mãos de pequenos grupos, que muitas vezes, agindo por interesses particulares, traçam os destinos do País. Você acha isso correto?
Onde nasce a indiferença política dos indivíduos?	
	A razão da indiferença política do povo é resultado das políticas autoritárias, da corrupção e demais formas de desmandos que ocorrem em nosso País. Tudo isso desestimula o cidadão que passa a ter uma visão negativa dos políticos e passam a odiar a política. Esquecendo eles que a política faz parte de todas as nossas ações cotidianas.
	Você se considera um cidadão? Mas o que é ser cidadão? Não esqueça! Cidadão é todo indivíduo que possui direitos e deveres para com a coletividade. Desse modo, entendemos por cidadão aquele indivíduo que é membro do corpo político, que desfruta de direitos políticos e, portanto, participa do poder.
 (
A palavra cidadania vem de “cidade”. Cidade vem de civitas, civilis. A cidadania é a ação pela qual alguém se torna civil, habitante de uma cidade, e passa a fazer parte de uma civilização.
)
							
	
A Constituição brasileira de 1988 criou espaços importantes para o exercício da cidadania, pois oferece a possibilidade de o povo ser convocado em plebiscitos e referendos.
 (
Plebiscito: 
Na Roma Antiga, decreto do povo reunido em comícios; hoje, resolução submetida à apreciação do povo, por sim ou não, sobre proposta que lhe seja apresentada.
)
 Referendo: Mensagem que o corpo diplomático manda ao governo do seu país de origem, pedindo instruções; direito dos cidadãos de se pronunciarem.
	
	Segundo a Constituição, somos todos livres e iguais perante a lei. Temos direito à liberdade de pensamento, à associação, à locomoção, a domicílio inviolável. 
	Contudo, as desigualdades sociais, a miséria, o desemprego e o analfabetismo limitam o exercício da cidadania em nosso país. 
	De que maneiras você pode participar ativamente da vida política de nosso país? Existem muitas formas de participação política, seja nos movimentos estudantis, no movimento operário, no movimento dos sem-terra, nos movimentos de luta por moradia, no movimento ecológico, nos movimentos contra a exploração sexual e violência contra a mulher.
	Vejam bem, todos esses movimentos têm um significado político, pois defendem interesses coletivos que implicam em mudanças muito importantes na sociedade. Os movimentos sociais são importantes instrumentos para a conquista da cidadania. Daí, a necessidade da participação de todos os indivíduos na vida política de nosso país.
Caderno
de
atividades
 
Unidade 1- Causa do filosofar
 (
1 
-
 Segundo Aristóteles, qual é a causa do filosofar? Explique.
2 
-
 O que leva à morte do filosofar? Explique.
3 
-
 Como nos reconhecemos quando procuramos a explicação sobre alguma coisa? Explique.
4 
-
 Qual foi o primeiro filósofo da história?
5 
-
 Qual é a razãopara o princípio de todas as coisas ser a água, segundo Tales de Mileto?
6 
-
 Tales de Mileto considerava que as coisas estão “cheias de deuses”. 
 
O que isso pode significar?
7 
- 
Quais são as questões que Tales e os primeiros filósofos quiseram resolver?
8 - 
Os primeiros filósofos queriam desvendar qual era o princípio do mundo? Você considera que esta questão já foi resolvida? Explique.
9 - 
Buscar o princípio das coisas é filosofar. Você considera que isso é feito nos meios de comunicação de hoje? Explique.
10 - Porque as idé
ias de tales de mileto enquadram-se no que chamamos cosmologia?
)
 (
11
 
- Encontre o nome dos primeiros filósofos 
citados no texto.
P
Z
Z
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I
X
)
Unidade 2 – Determinismo
 (
1
 
-
 
Você acredita em destino?
 
Comente.
2 
-
 Qual foi o crime cometido por Tântalo? Qual foi o seu 
destino
 imp
osto pelos deuses como castigo?
3 
-
 Qual era a previsão oracular que o rei Enômao conhecia? O que ele fazia para tentar impedi-la? Como a previsão oracular realizou-se no mito de
 Pélops?
4 
-
 Como Níobe insultou os deuses? Como estes reagiram? Qual foi o 
destino
 
imposto a ela como castigo?
5 
-
 Escreva o destino que os deuses reservaram 
Enômao.
6 
-
 Os três mitos que estudamos expressaram as características principais da idéia d
e determinismo? Quais são elas?
7 
-
 Você acredita no determinismo? Isto é, você pensa que há algo ou alguém que determina tudo que vai acontecer na sua vida? Explique.
)
 Unidade 03 – A inveja 
 (
1
 
-
 
O que é uma pessoa invejosa?
2
 
-
 
Como agem as pessoas invejosas?
3
 
-
 
Qual a diferença entre cobiça e busca do bem estar?
4
 
-
 
A inveja é uma coisa boa ou ruim para quem sente?Comente. 
5
 
-
 Marque V para verdadeiro e F para falso.
( ) A inveja é um mal contagioso.
( ) Ser invejoso é bom porque conquistamos muitas coisas.
( ) Temos o que nos esforçamos para conseguir.
( ) O invejoso vive em paz.
6
 
- Escreva cinco frases que você diria a uma pessoa invejosa.
7
 
-
 
Você tem inveja de algo?Comente.
8
 
- Você conhece uma pessoa invejosa? Do que ela tem inveja?
9
 
-
 
porque não devemos ter inveja dos outros?
10
 
-
 
Quais os problemas que a inveja pode trazer?
)
Unidade 4 – Moral e ética
 (
1 - Cite uma situação que possa representar um bom exemplo de ética.
2 - Mostre uma situação que represente a falta de ética.
3 - Quando o comportamento de uma pessoa é considerado imoral?
4 - O que é o chamado “ jeitinho brasileiro”?
5 - Dê exemplos do “jeitinho brasileiro” no seu dia-a-dia.
6 - Dê a sua opinião a respeito do “jeitinho brasileiro”.
7 - Você considera o Brasil um país justo? Explique.
8 - O que você acha da impunidade no Brasil?
 
9 - Q
ual é o objeto de estudo da ética?
 
10 - Q
ual é o objetivo fundamental da ética?
)
Unidade 5 – O ato moral
 (
1 - 
Estabeleça a diferença em ato moral e ato imoral.
2 - 
Defina:
Ato moral normativo b) Ato moral fatual
3 - 
O ato de mentir é considerado moral ou imoral? Explique.
4 - Você de considera uma pessoa consciente de seus atos? Por quê?
5 - Você cumpre as normas estabelecidas pela escola? Comente.
6 - Defina:
Desejo
Vontade
7 - 
Há diferenças entre desejar e ter necessidades? Explique.
8 - O desejo pode prejudicar uma pessoa? Comente.
9 - 
As normas morais obedecem a três princípios básicos. Quais são?
10 - 
Quais fatores compõem a estrutura do ato moral?
11 - 
Por que de
vemos ter uma consciê
ncia moral? 
 
)
Unidade 6 – Liberdade
 (
1
 - Para você o que é liberdade?
2 - Por que não temos a liberdade total para fazer o que bem quisermos?
3 - Por que não existe liberdade zero ou nula?
4 - Qual o significado de liberdade para a filosofia?
5 - O homem nasce livre, mas o que é preciso para usar corretamente sua liberdade?
6 - 
Faça uma relação de coisas que atrapalham nossa liberdade.
7 -
 Diante a que o homem tem que responder pelos seus atos?
8 -
 De que forma os vícios podem tirar a liberdade de alguém?
9 - 
Defina:
Liberdade de pensamento;
Liberdade política;
Liberdade de culto;
Liberdade de expressão.
)
Unidade 7– Liberdade e responsabilidade
 (
1- O que é ser responsável?
2 - Pode existir liberdade sem responsabilidade? Explique.
3 - Você se considera livre? Justifique sua resposta.
4 - De acordo com o texto, o que é ser livre?
5 - Cite algumas de suas responsabilidades ou obrigações atuais.
6 - Cite algumas responsabilidades que você poderá ter no futuro.
7 - A falta de responsabilidade depende de vários fatores. Cite-os.
8 - Temos que prestar conta de nossos atos perante: __________, ___________, ____________,____________.
9 - Descreva como é que seria a nossa sociedade se não houvesse responsabilidade, isto é, se a liberdade não tivesse limites.
)
Unidade 8– Vivendo nossas responsabilidades: O Trabalho
 (
1 - Qual a importância do trabalho na vida de uma pessoa?
2 - Comente a frase “ o trabalho dignifica o homem”.
3 - O poema realça o trabalho manual ou o intelectual?
4 - Numa construção, numa fábrica, seria o operário o único responsável pela produção? Explique.
5 - Por que devemos ter grande consideração pelos trabalhadores mais humildes?
6 - O que quis o poeta dizer com estes versos?
“ Prisão de que sofreria
 
N
ão fosse, eventualmente,
 Um operário em construção.”
“ O operário faz a coisa
 
E a coisa faz o operário.”
7 - E
scolha quatro profissões e mostre a importância delas para a sociedade.
8 - E
scolha três construções da humanidade que você considera grandiosa?
 E
xplique.
)
 
Unidade 9 – Vivendo nossas responsabilidades: Preservar a natureza
 (
1 - O que é equilíbrio natural?
2 - Quais são as conseqüências do progresso desordenado?
3 - O que poderá acontecer se o homem não se conscientizar a tempo de que a natureza é vital para sua sobrevivência?
4 -
 Explique como ocorre os tipos de poluição:
Poluição sonora
Poluição do ar
Poluição visual
Poluição das águas
5 - Como você pode contribuir na preservação do meio ambiente?
6 - Em sua opinião o avanço tecnológico ajudará a construir um futuro melhor ou contribuirá para tornar a vida cada vez mais difícil? Explique.
)
 
Unidade 10– O ter e o ser
 (
1 - O dinheiro seria o maior bem da vida humana? Explique.
2 - Segundo o autor, qual a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão de nossa época?
3 - Para sermos felizes, é preciso ter muito dinheiro? Explique.
4 - Que valores o autor defende?
5 - O autor é contra o trabalho? Explique.
6 - Em sua opinião quando é que o dinheiro tem realmente valor?
7 - Afinal, as pessoas valem pelo que são, ou pelo que possuem? Explique.
8 - Pesquise o significado das palavras.
Avareza
Ganância
Consumismo 
9 - O que significa ser escravo do dinheiro?
10 - Que lição de vida podemos aprender com a história do gato que nada tinha?
)
 
Unidade 11 – A amizade
 (
1 
- O que você entendeu sobre sinergia?
2 - O que você pensa sobre as atitudes que dificultam os relacionamentos entre amigos, como:
Panelinhas
Preconceito
3 - Coloque ( v ) ou ( f ) para cada afirmação abaixo:
( ) Um amigo de verdade jamais me magoaria.
( ) Um amigo de verdade faz tudo que lhe pedirem.
( ) Um amigo de verdade sempre sabe o que dizer.
( ) Os amigos de verdade se
 ajudam a ser pessoas melhores.
( ) Os amigos de verdade nos aceitam e tentam nos compreender.
4 - O que significa para você “ser amigo”?
5 - Na sua opinião, há diferença entre amigo e colega? Explique.

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