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Relações intermaxilares

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Relações maxilomandibulares 
Por Alissa Tamara - @sorrisonen_ 
As relações intermaxilares é a relações 
entre os maxilares, as quais podem ser 
visualizadas no plano vertical (DV) e no 
plano horizontal (RC). 
Para avaliar essas relações é necessário a 
base de prova, a qual é confeccionada 
sobre o modelo final e será utilizada até o 
final da confecção da PT. 
 
Disponível em: 
https://www.passeidireto.com/arquivo/77283189/base-de-
prova-e-rolete-em-cera 
Objetivos: 
▪ Fidelidade de moldagem, pois se 
não houver retenção nessa etapa, 
isso nos diz que a moldagem está 
errado, sendo necessário repetir 
todo o processo; 
▪ Determinação da DV e RC; 
▪ Permite transferir com arco facial as 
posições para o articulador; 
▪ Permite a montagem dos dentes 
sobre ela. 
Planos de orientação 
Plano de oclusão: em pacientes 
dentados, temos esse plano, podendo 
traçar uma linha imaginária e formar o 
plano, porém com a perda dos dentes 
esse plano desaparece. 
Hannau propôs os planos de orientação, 
já que para pacientes desdentados o 
plano de oclusão desaparece. A 
utilização desses planos tem o objetivo 
não de recuperar a situação de quando 
o paciente era dentado, mas sim a 
situação mais adequada para ele. 
Plano de Camper: passa do meato 
acústico externo até a espinha nasal 
anterior. 
Plano de Infraorbital: passa pelo meato 
acústico externo até o forame infraorbital. 
Os dois planos são para ajustar o rolete de 
cera na região posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
Linha bipupilar: linha imaginária horizontal 
que passa pelo centro da pupila, sendo 
referência para ajustes na porção 
anterior. 
Plano protético: é aquele usado para 
ajustar o rolete de cera superior, pode ser 
tanto o plano de Camper, quanto o 
infraorbital, deve selecionar um ou outro 
para utilizar na prótese. É paralelo ao 
plano de oclusão natural. 
 
 
Procedimentos clínicos: 
1. Analisar as bases de prova na boca do 
paciente: 
▪ Verificar se estão bem adaptadas, 
estáveis, retentivas e confortáveis; 
▪ Verificar a extensão posterior 
▪ Observar a espessura da borda das 
bases – degrau - 
▪ Necessidade de alívio. 
2. Suporte labial: 
Os dois planos são para ajustar o rolete 
de cera na região posterior. 
Na maioria dos casos, usa-se o plano de 
Camper, e no momento do ajuste 
(paralelismo), se chegar em uma hora e 
já tiver desgastado muito a cera e ainda 
não está paralelo, nesse caso passa 
para o plano infraorbital. 
 O ajuste sempre deve começar pela 
base de prova superior e depois inferior. 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/77283189/base-de-prova-e-rolete-em-cera
https://www.passeidireto.com/arquivo/77283189/base-de-prova-e-rolete-em-cera
Relações maxilomandibulares 
Por Alissa Tamara - @sorrisonen_ 
▪ Verificar se a base de prova está 
proporcionando suporte 
adequado para musculatura labial; 
▪ Ângulos de 90º entre a base do 
nariz e filtro labial, podendo retirar 
ou acrescentar cera. 
3. Região posterior: 
Estabelecer paralelismo com o plano 
selecionado de Camper ou infraorbital 
com o plano oclusal. 
1º Passo: seleção do plano protético e 
marcar no paciente; 
2º Passo: avaliar grau do paralelismo, é 
feito com a régua de Fox, se não estiver 
paralelo as réguas, deve ir ajustando até 
que fique. 
 
Disponível em: 
https://bioart.com.br/produtos/produto_27/manual/port.pdf 
Ao estabelecer esse paralelismo, defini a 
linha do sorriso do paciente, que consiste 
na curva ascendente que acompanha a 
borda do lábio superior e inferior. 
4. Região anterior: 
▪ Obter paralelismo da linha bipupilar 
e da superfície oclusal; 
▪ Deve desgastar também em altura, 
de acordo com a idade do 
paciente. 
 
 
 
 
 
5. Corredor bucal: 
▪ É o espaço entre a superfície 
vestibular dos dentes e a mucosa 
interna da bochecha; 
▪ Deve-se respeitar a zona neutra, 
que é onde tem-se o equilíbrio da 
força da bochecha e da língua. Se 
não respeitar essa zona e deixar o 
rolete de cera mais para vestibular 
o paciente pode morder a 
bochecha, já se deixar o rolete mais 
para lingual, o paciente morde a 
língua. 
Marcação das linhas de referência: 
1. Linha média 
2. Linha de caninos ou linha da comissura: 
corresponde a distal dos caninos e indica 
a largura dos 6 dentes anteriores; 
3. Linha alta do sorriso: pedir para o 
paciente sorrir, essa linha é a altura dos 
incisivos superiores. 
 
Plano de orientação inferior: 
▪ Momento de determinar a DV e RC; 
- DV: é a medida vertical da face entre 
dois pontos quaisquer; 
- DVR: posição da mandíbula em relação 
a maxila quando os músculos estão em 
repouso; 
- DVO: posição da mandíbula em relação 
a maxila quando os músculos estão em 
repouso paciente está ocluindo, ou seja, 
os músculos não estão em repouso; 
- Acima de 60 anos: 2mm acima do 
tubérculo labial 
- 40 a 60 anos: ao nível do tubérculo 
labial; 
- 40 anos: 2 mm abaixo. 
1 
2 2 
3
3 
https://bioart.com.br/produtos/produto_27/manual/port.pdf
Relações maxilomandibulares 
Por Alissa Tamara - @sorrisonen_ 
- EFL: é a diferença entre DVR e DVO. Na 
prótese total a média é de 2 a 4 mm. 
▪ EFL diminuído: dentes tocam 
durante a fala, prejudicando a 
pronúncia e provocando cansaço 
nos músculos da mastigação. 
▪ EFL aumentado: a estética fica 
prejudicada e a pronúncia torna-se 
sibilante. 
 
 
 Métodos de determinação da DV: 
▪ Direto: não são muito utilizados por 
serem mais difícil de determinar; 
▪ Indireto: inicialmente determina a 
DVR e depois a DVO. Associa-se três 
métodos: 
- Método de Willis: 
Princípio: a distância entre a base do nariz 
ao mento é igual a distância da comissura 
labial ao canto do olho. Sempre começar 
determinando o terço inferior; 
Mensuração: é feita com o compasso em 
forma de letra “L’. 
- Método de Turner e Fox: 
A determinação é feita por meio da 
aparência da face. 
- Método de Silvermann: avalia o EFL, 
pedindo para o paciente falar alguns sons 
(S, F, V, P). A mandíbula deve estar em 
repouso. 
Combinação dos métodos: 
▪ Associação dos três métodos, pois 
nenhum tem 100% de eficácia; 
▪ Pedir para o paciente falar “eme, 
eme, eme”, pois assim a mandíbula 
entra em repouso, assim pode 
mensurar a porção inferior com o 
compasso de Willis, para 
determinar a DVR; 
▪ Encontrado a DVR, o EFL já tem 
valor pré-definido de 3 a 4 mm, 
portanto basta subtrair na fórmula 
para encontrar a DVO: 
DVR – EFL = DVO 
▪ Para avaliar o EFL utilizar o método 
fonético, pedido para o paciente 
falar “Mississipi/sessenta”; 
▪ Com o método estético avaliar se o 
terço inferior da face está 
semelhante aos demais. 
Curva de compensação: 
▪ Os côndilos se movimentam para 
frente e para baixo, sendo 
necessário a curva de 
compensação na PT para não 
deslocá-la. 
▪ Fenômeno de Cristensem, isto é, na 
falta de curvatura, durante a 
protrusão, tem a perda de contato 
entre os planos superiores e 
inferiores na região posterior, na 
prótese, ocorre o deslocamento. O 
mesmo acontece em lateralidade. 
▪ Desgaste de Petterson: consiste na 
individualização da curva de 
compensação. Prepara uma 
caneleta no centro do rebordo 
alveolar de uma extremidade a 
outra, com 5mm de profundida, 
preenche com pasta abrasiva e 
eleva na boca do paciente e pede 
para ele fazer lateralidade e 
protrusão. Como a pasta é 
abrasiva, à medida que o paciente 
faz o movimento ela desgasta o 
rolete de cera, imprimindo a curva 
de compensação – Método 
fisiológico – 
Consequências da DVO errada: 
DVR – DVO = EFL 
Relações maxilomandibulares 
Por Alissa Tamara - @sorrisonen_ 
Aumentada: 
▪ EFL diminuído; 
▪ Contatos prematuros; 
▪ Fadiga muscular problemas na fala; 
▪ Desgaste precoce da resina. 
Diminuída: 
▪ EFL aumentado; 
▪ Hipotonicidade muscular; 
▪ Musculatura sem suporte; 
▪ Projeção do mento – perfil de bruxa 
– acentuamento dos sulcos e rugas. 
Relação cêntrica:▪ Para montagem do modelo 
superior usa-se o arco facial; 
▪ Para montagem do modelo inferior 
é necessário o registro em RC. 
Métodos para obtenção da RC: 
- Método gráfico: pouco utilizado; 
- Método da manipulação: consiste na 
tentativa de levar a mandíbula para 
posição mais retruída com auxílio das 
mãos. A base de prova deve estar bem 
adaptada para não deslocar. O 
operador deve apenas guiar o 
movimento e não forçar. 
- Método fisiológico: deglutição e retrusão 
da língua. 
Para montagem no articular é necessário 
unir uma base de prova com a outra, com 
pasta de zinco enólica. Após a presa 
retira da boca do paciente.

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