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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO CURSO DE GRADUAÇÃO EM REDES DE COMPUTADORES CHARLES RODRIGUES PEREIRA ROTEAMENTO EM REDES DE COMPUTADORES VITÓRIA 2021 CHARLES RODRIGUES PEREIRA ROTEAMENTO Trabalho acadêmico do Curso de Graduação em redes de computadores, apresentado às Faculdades Integradas São Pedro como parte das exigências da disciplina Roteamento, sob orientação do(a) professor(a) Marcelo Plotegher Campinhos. VITÓRIA 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….... 2 O QUE É ROTEAMENTO ………………………………………………………………………........................... 3 CONCLUSÃO………………………………………………………………………. 4 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………….. 4 4 8 9 1 1 INTRODUÇÃO Manter uma rede bem administrada e segura é um grande desafio para muitas corporações que, para tanto, precisam investir em sistemas de roteamento inteligentes e de alta performance. Isso se dá principalmente no atual contexto corporativo de transformação digital dos negócios. Assim, é fundamental contar com uma rede de internet de alto desempenho, a fim de manter as empresas na disputa pela liderança do mercado. A definição básica de internet é que ela corresponde a uma coleção de redes interconectadas. Já os roteadores podem ser definidos como a intersecção que liga essas redes, ou seja, os pontos que possibilitam essa ponte. Sendo, portanto, instrumentos cruciais para o bom desempenho de qualquer processo desenvolvido em rede. O sistema que controla e administra um grupo de redes e roteadores é conhecido como Sistema Autônomo, que define a organização dos roteadores de modo hierárquico. Mais especificamente, existem roteadores que são utilizados apenas para trocar dados entre grupos de redes controlados pela mesma autoridade administrativa e roteadores que também fazem a comunicação entre as autoridades administrativas. 2 2 O QUE É ROTEAMENTO? O roteamento é a forma mais importante, utilizada na internet, para a entrega de pacotes de dados entre hosts (equipamentos de rede de uma forma geral, incluindo computadores, roteadores etc). Sua função primária, desse modo, é realizar a entrega consistente de pacotes fim-a-fim, para aplicações ou outras camadas de protocolos, através de uma infraestrutura de redes interconectadas. Para tanto, o roteamento executa funções de determinação de caminhos de comunicação, de comutação de pacotes por esses caminhos e de processamento de rotas para um determinado sistema de comunicação. Em outras palavras, para que os pacotes sejam encaminhados utilizando a comutação de mensagem ou pacote, uma rota deve ser determinada ou escolhida continuamente. A determinação e escolha dessa rota é o que foi nomeado como roteamento. Roteamento estático Geralmente, redes com número limitado de roteadores para outras redes são configuradas a partir do roteamento estático. Nesse caso, uma tabela de roteamento estático é construída manualmente pelo administrador do sistema, e pode ou não ser divulgada para outros dispositivos de roteamento na rede. Tabelas estáticas não se ajustam automaticamente a alterações na rede, portanto, devem ser utilizadas somente onde as rotas não sofrem alterações. Algumas vantagens do roteamento estático são a segurança obtida pela não divulgação de rotas que devem permanecer escondidas e a redução do overhead introduzido pela troca de mensagens de roteamento na rede. Roteamento dinâmico As redes com mais de uma rota possível para o mesmo ponto devem utilizar roteamento dinâmico. Nesse contexto, uma tabela de roteamento dinâmico é construída a partir de informações trocadas entre protocolos de roteamento. Os protocolos são desenvolvidos para distribuir informações que ajustam rotas dinamicamente para refletir alterações nas condições da rede. Protocolos de 3 roteamento podem resolver situações complexas de roteamento mais rápida e eficientemente que o administrador do sistema. Protocolos de roteamento são desenvolvidos para trocar para uma rota alternativa quando a rota primária se torna inoperável e para decidir qual é a rota preferida para um destino. Em redes onde existem várias alternativas de rotas para um destino devem ser utilizados protocolos de roteamento. Todos os protocolos de roteamento realizam as mesmas funções básicas. Eles determinam a melhor rota para cada destino e distribuem informações de roteamento entre os sistemas da rede. A forma pela qual eles decidem qual é a melhor rota é o que determina a diferença entre os pacotes de roteamento existentes, que podem ser internos ou externos. 3 LAN, MAN, WAN - Divisão das redes de computadores É comum dividir as redes de computadores em três tipos LAN, MAN, WAN de acordo com a sua área de cobertura: Redes de área local (LAN), redes de área metropolitana (MAN) e redes de uma grande área geográfica (WAN). Rede de área local (LAN) É a sigla de Local Area Network (LAN), é o nome que se dá a uma rede de caráter local, e cobrem uma área geográfica pequena, costumeiramente um escritório ou uma empresa, e interligam um número mediano de entidades. São de costume redes de domínio privado. Rede de caráter metropolitano (MAN) MAN (Metropolitan Area Network, ou rede metropolitana). Utilizada numa área geográfica maior que a da LAN, porém, menor que a da WAN. Usada tipicamente em um campus ou uma cidade, podem ser redes de domínio público ou privado. Rede de longa distância (WAN) WAN (Wide Area Network, ou rede de longa distância). Uma WAN integra equipamentos em diversos locais geograficamente, abrangendo países e 4 continentes como a Internet. As WAN normalmente são de caráter público, geridas por um operador de telecomunicações. Em todos os tipos de rede o modelo de roteamento comunente usado é o do salto- por-salto (hop-by-hop) Nele, cada roteador recebe e abre um pacote de dados, verifica o endereço de destino no cabeçalho IP, calcula o próximo salto que vai deixar o pacote um passo mais próximo de seu destino e entrega o pacote nesse próximo salto. Esse processo se repete e assim segue até a entrega do pacote ao seu destinatário. A função de determinação de caminhos permite que os roteadores selecionem qual sua porta mais apropriada para repassar os pacotes recebidos. O serviço de roteamento possibilita que o roteador analise os caminhos disponíveis para um determinado destino e estabeleça qual o caminho de preferência para o envio de pacotes para esse destino. 5 3 CONCLUSÃO As redes são adicionadas à tabela de roteamento de duas formas: pelo administrador de rede que configura rotas estáticas manualmente ou implementando um protocolo de roteamento dinâmico. Rotas estáticas não têm tanta sobrecarga quanto protocolos de roteamento dinâmico. No entanto, as rotas estáticas poderão exigir mais manutenção se a topologia mudar constantemente ou for instável. Os protocolos de roteamento dinâmico se ajustam automaticamente a alterações sem qualquer intervenção do administrador de rede. Os protocolos de roteamento dinâmico exigem mais processamento de CPU e também usam uma determinada capacidade do enlace para rotear atualizações e mensagens. Em muitos casos, uma tabela de roteamento conterá rotas estáticas e dinâmicas. 6 REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. M. F. Breve história da Internet. Braga, UMinho, 2006. Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/3396/1/INTERNET.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021 ASSIS, U. de, ALVES JUNIOR, N. Protocolos de Roteamento RIP e OSPF. Rede de Computadores, FAPERJ, 2001. Disponível em: <http://www.rederio.br/downloads/pdf/nt01100.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021 BENJOUYA, M. B, MORAES, A. Protocolos de roteamento dinâmico. Projeto Integrador I. Pelotas, Senac, 2011. Disponívelem: <http://187.7.106.14/wiki2011_2/lib/exe/fetch.php?media=projeto13:artigo.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021 BEZERRA, R. M. S., NETO, M. C. M. Protocolos de roteamento RIP e OSPF. 2002. 17 f. Monografia (Mestrado em Redes de Computadores) – Disciplina Laboratório de Redes II do curso do Programa de Pós-Graduação Mestrado de Redes, Salvador, UNIFACS, 2002. Disponível em: <http://www2.ufba.br/~romildo/downloads/rip_ospf.pdf>. Acesso em: 25 set. 2021 BURIOL, L. S. Roteamento do Tráfego na Internet: Algoritmos para Projeto e Operação de Redes com Protocolo OSPF. 2003. 222 f. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, 2003. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/260296/1/Buriol_LucianaSalete_D .pdf>. Acesso em 25 set. 2021 http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/260296/1/Buriol_LucianaSalete_D.pdf http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/260296/1/Buriol_LucianaSalete_D.pdf
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