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Gravidez na Adolescência: Problemas e Desafios

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2
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
ANA CRISTINA DA SILVA RA 2355260307
PRÉ PROJETO DE TCC
UMUARAMA PR
2021
ANA CRISTINA DA SILVA RA 2355260307
PRÉ PROJETO DE TCC
Trabalho apresentado ao curso ao Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera, para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
Professor da disciplina: Juliana Isabele Gomes Probst
UMUARAMA – PR
2021
SUMÁRIO 
1	INTRODUÇÃO	4
2	DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	5
3	OBJETIVO	6
3.1 Objetivos Gerais	6
3.2 Objetivos Específicos	6
4	JUSTIFICATIVA	6
5	METODOLOGIA	7
6	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	7
7	CRONOGRAMA DA PESQUISA	8
8	ORÇAMENTO	8
9	RESULTADOS ESPERADOS	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	10
INTRODUÇÃO
Adolescência é um período entre a puberdade e a virilidade, o termo adolescência deriva do latim adolescente que significa crescer, segundo o estatuto da Criança e Adolescente (ECA), esse período varia entre 10 a 19 anos, é uma fase de profundas mudanças na vida do indivíduo, tanto no corpo quanto na mente e nas formas de se relacionar socialmente.
Durante a adolescência ocorre várias mudanças no corpo da mulher, ela se torna fértil onde pode ocorrer a gravidez não desejada, que é uma situação de risco psicossocial e de vida para as adolescentes. A gravidez na adolescência evolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros, uma jovem de 14 anos não está preparada nem física e psicologicamente para cuidar de um bebê, muito menos de uma família, com isso entramos em outra polêmica que é o resultado desta gravidez precoce, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério diante desta nova família que se forma, na maioria dos casos um dos dois abandona a relação sem se importar com as consequências por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente. 
Segundo estudos realizados pelo Ministério da Saúde, o adolescente inicia sua vida sexual bem cedo, em 1984, a média era de 16 anos entre as mulheres, já em 1988 diminuiu para 15 anos, a gravidez na adolescência é uma das ocorrências mais preocupantes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera a gravidez precoce um problema de saúde pública uma vez que causa riscos à saúde da mãe e do bebê e tem impacto socioeconômico, pois muitas das gravidas abandonam os estudos e apresentam maior dificuldade para conseguir emprego. Entre os riscos à saúde física está a prematuridade do bebê e baixo peso, morte pré-natal, anemia, má-formação do feto, rompimento precoce da bolsa d’água, pré-eclâmpsia e ruptura do colo do útero, existem também os riscos à saúde emocional como problemas afetivos entre a mãe e o bebê, diminuição da autoestima da mãe, depressão pós-parto. 
Para a saúde pública, a gravidez na adolescência tem sido um desafio, visto que muitas destas gestações terminam em abortos provocados e realizados em condições adversas, que evoluem para problemas obstétricos como hemorragia, infecção ou perfuração uterina, contribuindo para o aumento da mortalidade materna neste grupo etário. 
O alto índice de gravidez precoce vem preocupando estudiosos do assunto, pois isso se repete com mais frequência entre comunidades mais carentes, estudos comprovam que jovens dessas comunidades que passam por essa experiência voltam a repeti-las mais vezes. As estatísticas indicam que os índices de gravidez entre os adultos vêm diminuindo a cada ano, enquanto que entre os adolescentes está aumentando (CARVALHO2009).
As taxas de gravidez e infecções sexualmente transmissíveis na adolescência são indicativas da frequência com que a atividade sexual (sem proteção) ocorre nesta faixa etária, talvez possam ser considerados como aspectos sociais ou biopsicossociais.
Alguns fatores de risco para a gravidez na adolescência:
- Antecipação da menarca
- Educação sexual ausente ou inadequada 
- Atividade sexual precoce 
- História materna de gestação na adolescência
- Baixa escolaridade
- Ausência de consultas ginecológicas prévias e falta de acesso aos métodos anticoncepcionais.
- Pobreza
- Mudança de valores sociais 
A pesquisa trata-se de uma reflexão sobre a gravidez na adolescência, objetiva analisar quais as causas de uma gravidez precoce e as consequências adquiridas pela mesma, envolvendo neste sentido a relevância do Assistente Social na articulação do processo de informação e acompanhamento das famílias envolvidas neste contexto. 
DELIMITAÇÃO E ORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Nos últimos anos, constatou-se um aumento notório na atividade sexual por adolescentes, juntamente com o aumento no número de gestações precoces. Observa-se que tem uma considerável porcentagem dessas “adolescentes-mães” refere-se à jovem com baixa condição financeira, social ou emocional para assumir a maternidade, o que nos permite considerar a gravidez nesta fase como uma das implicações da atividade sexual de alto risco. (IBGE, 2006). O início da atividade sexual na adolescência apresenta-se como um momento de passagem da infância para a adolescência, onde ocorrem diversas mudanças, físicas, hormonais, psicológicas e sociais para a idade adulta. Pesquisas recentes constataram que muitas são as influências no desenvolvimento e expressão da sexualidade que levam adolescentes a dar início a sua vida sexual precocemente, a citar: curiosidade, urgência física, pressão grupal, prova de amor ao parceiro, expressão de rebelião parental, social ou religiosa (HENRIQUE, S.; SINGH, WULF, 2009).
Quais as políticas públicas existentes para adolescente que enfrentam uma gravidez precoce, e qual o papel do Assistente Social nesse contexto.
OBJETIVO
3.1 Objetivos Gerais
Compreender a ocorrência da gravidez na adolescência e a atuação do Assistente Social frente a essa demanda. 
3.2 Objetivos Específicos
- Conhecer os impactos decorrentes na vida social da adolescente. 
- Verificar qual o mecanismo e políticas públicas que pode ser utilizado para minimizar os efeitos da gravidez na adolescência.
- Analisar como a gravidez interfere na independência, autonomia e liberdade da adolescente.
- Apontar a atuação do Assistente Social no atendimento ás adolescentes gestantes.
 JUSTIFICATIVA
No Brasil o índice de jovens gestantes está aumentando a cada ano. Elas estão se precipitando em ter uma vida sexual ativa e não buscam ou não tem as informações necessárias para ter uma prevenção ou um diálogo com pessoas próximas que possam orienta-las e com isso buscam em fontes incorretas.
A gravidez na adolescência passou a ser vista como uma situação de risco biopsicossocial capaz de trazer consequências negativas não apenas para a adolescente, mas também para a sociedade. Tornou-se, por isso, um problema social e de saúde pública, de fato atualmente a literatura biomédica utiliza expressões como gravidez precoce, indesejada, não planejada e de risco para descrever e enfatizar as consequências sociais e biológicas associadas ao fenômeno (DIAS; AQUINOS 2006). 
Justifica-se a elaboração desse estudo à reflexão sobre a atuação do Assistente Social frente as questões sócias que envolve a gravidez na adolescência. 
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será a de pesquisa bibliográfica, que ocorrerá por meio de artigos e sites na internet envolvendo autores que discorrem sobre o tema. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica é permitir ao pesquisador uma cobertura mais ampla do que ele poderia pesquisar diretamente (CHIZZOTTI,2001; GIL,2002;MATTAR,1993).
 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 
A atividade sexual na adolescência vem se iniciando cada vez mais precocemente, com consequências indesejáveis e imediatas como o aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DST), gravidez não planejada que podem terminar em aborto (MIMICA&PIATO,1991). Quanto a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera consequências tardias e a longo prazo, Tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido.
A adolescente poderá apresentarproblemas no crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações na gravidez e problemas de parto. Há inclusive quem considere a gravidez na adolescência como complicação para vida sexual (VITALLE1997).
Para CARVALHO (2000), a gravidez na adolescência ocorre de formas inesperadas acarretando fatores negativos que interferem no desenvolvimento da mulher jovem, como rejeição familiar, restrições sociais e econômicas. Sendo assim, ela entra numa dupla crise, a da adolescência somada à gravidez precoce. Nota-se que a gravidez pode frustrar a vida de uma jovem por inteiro, mudando seus planos e projetos de vida, a tornando depressiva, cheia de frustrações, preocupações, angustias, medos, incerteza decorrentes de suas expectativas em relação ao futuro.
A gravidez em qualquer época é uma situação que normalmente gera alterações do papel social da mulher, e quando essa ocorre na adolescência as alterações assumem um risco maior, pois é um período da vida em que há uma superposição de crises vitais, a de um organismo infantil para um organismo adulto (FONSECA,2004).
O problema exige da saúde pública programas de orientação, preparação e acompanhamento durante a gravidez e o parto, e também cuidados pediátricos e psicológicos. Da família, requer uma redefinição de crenças, atitude e valores, e novos arranjos de espaços físicos. De tempo (cuidado com a criança) e de finanças (aumento das despesas), da jovem implica em dificuldades com a escola ou com atividades profissionais. Sendo a gravidez desejada ou não, os planos pessoais serão revistos e as jovens terão que se defrontar com as dificuldades inerentes à nova realidade (DIAS,2000) 
 CRONOGRAMA DA PESQUISA
	
ETAPAS
	
FEV
	
MAR
	
ABR
	
MAI
	ELABORAÇÃO DO PROJETO
	 X
	
	
	
	REVISÃO DE LITERATURA
	
	 X
	 X 
	
	ENTREGA
	
	
	
	 X
ORÇAMENTO
Sendo um projeto de pesquisa para o tcc I, um documento de pesquisa bibliográfica não se faz necessário o uso de orçamento.
 RESULTADOS ESPERADOS
A partir deste estudo será possível criar novas fontes de pesquisa tanto para o âmbito acadêmico como social, possibilitando o entendimento e compreensão acerca do tema trabalhado e a atuação do assistente social frente essa demanda, onde ainda será retratado de maneira simples e objetiva.
Espera se que com essa pesquisa se possa conhecer as principais consequências para a vida social da adolescente em decorrência da gravidez, que essas adolescentes venham se conscientizar de que a gravidez precoce pode mudar pra sempre sua vida, interrompendo seus planos e projetos de vida pessoal e seu futuro e que os mesmos possam entender que tudo deve ter seu tempo e hora certa. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://gravideznaadolescenciasubsequente.blogspot.com.br/ acesso em: 08/04/2021.
ARAUJO, Neuraci Gonçalves. Maternidade precoce: uma das consequências do abandono escolar e do desemprego. [S. l.], 2004. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-388593. Acesso em: 5 abr. 2021.
AQUINO ESTRELA M.L, Dias acácia batista. Maternidade e paternidade na adolescência: algumas constatações em três cidades do Brasil.. [S. l.], 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2006000700009&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 28 fev. 2021.
CHELALA, C. A Gravidez em Adolescentes nas Américas: A saúde do mundo.
DADOORIAN, Diana. Gravidez na adolescência: um novo olhar. [S. l.], 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000100012#end. Acesso em: 28 mar. 2021
.
DIA. A.C.G;OLIVEIRA, V.Z;GOMES,W.B; Psicol Reflex. Crit. V.13, n.1. Porto Alegre, 2000.
MIMICA, I.; PIATO, S. Doenças sexualmente transmissíveis. Ginecologia da infância e adolescente. Rio de Janeiro, São Paulo. Livraria Atheneu Editora,1991.
 
VITALLE, M.S.S.: Brasil, A.L.D; Nóbrega, F.J.- Recém-nascido de mãe adolescente de baixo nível socioeconômico. Rev. Paul. Pediatria v.15,1992.

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