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Princípios mínimos de atuação Proteção dos direitos humanos funda- mentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas. Preservação da vida, redução do so- frimento e diminuição das perdas. Patrulhamento preventivo. Compromisso com a evolução social da comunidade. Uso progressivo da força. Características Instituições de caráter civil, uniformizadas e armadas. Função Proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências da União, dos Estados e do Distrito Federal. Competência Geral Proteção de: bens serviços logradouros públicos instalações do Município. abrangem os de uso comum, os de uso especial e os dominiais. Os Municípios poderã o constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus ben s, serviços e instalações , conforme dispuser a lei. (Art. 144, §8º, CF) Lei nº 13.022/14 } Competências Específicas Zelar Prevenir Inibir Coibir infrações penais ou administrativas; e atos infracionais pela presença e vigilância que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais. Atuar Preventiva e permanentemente. No território do Município, p/ a proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais. Mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal. De forma a colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local. pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município. Colaborar Em ações conjuntas que contribuam com a paz social. De forma integrada com os órgãos de segurança pública Com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem. Respeitando os direitos fundamentais das pessoas. Exercer As competências de trânsito que lhes forem conferidas nas vias e logradouros municipais (conforme o CTB) ou de forma concorrente. Mediante convênio com órgão de trânsito estadual ou municipal. o patrimônio Proteger ecológico histórico cultural arquitetônico ambiental inclusive adotando medidas educativas e preventivas. do Município - com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades. Cooperar com a sociedade civil p/ discussão sobre melhoria das condições de segurança das comunidades. Interagir Estabelecer Articular-se Integrar-se Encaminhar parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos. Por celebração de convênios ou consórcios. P/ o desenvolvimento de ações preventivas integradas. Com os órgãos municipais de políticas sociais. P/ adoção de ações interdisciplinares de segurança no Município. com os demais órgãos de poder de polícia administrativa. P/ contribuir p/ a normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal. ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração. preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário. Contribuir no estudo de impacto na segurança local conforme plano diretor municipal por ocasião da construção de empreendimentos de grande porte. Auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários. Desenvolver ações de prevenção primária à violência. isoladamente ou em conjunto com os demais órgãos (municipais, estaduais ou federais). Garantir o atendimento de ocorrências emergenciais. Ou prestá-lo direta e imediatamente quando deparar-se com elas. Competências Específicas r Criação Os municípios PODEM criar sua guarda municipal. Por lei. Subordinada ao chefe do Poder Executivo municipal. Não pode ser superior a: 0,4% da população -> até 50.000 habitantes 0,3% da população* -> mais de 50.000 e menos de 500.000 habitantes 0,2% da população* -> mais de 500.000 habitantes Efetivo *desde que o efetivo não seja inferior ao disposto no tópico anterior. Se houver redução da população, é garantida a preservação do efetivo existente. referida em censo ou estimativa oficial do IBGE. o qual deverá ser ajustado à variação populacional, nos termos de lei municipal. Capacitação O exercício requer capacitação específica, com matriz curricular compatível com as atividades. Poderá ser adaptada a matriz curricular nacional p/ formação em segurança pública, elaborada pela Senasp. É facultada ao Município a criação de órgão de formação, treinamento e aperfeiçoamento dos integrantes. Os Municípios poderão firmar convênios ou consorciar-se. O Estado poderá, mediante convênio com os Municípios interessados, man- ter órgão de formação e aperfeiçoa- mento centralizado. No conselho gestor deve ser assegurada a participação dos Municípios conveniados. Não pode ser o mesmo órgão de formação, treinamento ou aperfeiçoamento de forças militares. Podem utilizar, reciprocamente, os serviços da guarda municipal de maneira compartilhada. Mediante consórcio público. Formada por servidores públicos integrantes de carreira única e plano de cargos e salários, conforme disposto em lei municipal. Municípios limítrofes 7 Nacionalidade brasileira Gozo dos direitos políticos Quitação com as obrigações militares e eleitorais Nível médio completo de escolaridade Idade mínima de 18 anos Aptidão física, mental e psicológica Idoneidade moral Outros requisitos poderão ser estabelecidos em lei municipal. Requisitos básicos p/ investidura comprovada por investigação social e certidões expedidas perante o Poder Judiciário estadual, federal e distrital. Controle Será realizado por órgãos: próprios permanentes autônomos com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria. Controle interno Pela corregedoria Em guardas municipais com efetivo superior a 50 servidores da guarda Em todas as que utilizam arma de fogo Apurar infrações disciplinares Controle externo Pela ouvidoria independente em relação à direção qualquer que seja o número de servidores receber, examinar e encaminhar reclamações, sugestões, elogios e denúncias sobre: dirigentes integrantes o órgão propor soluções oferecer recomendações informar os resultados aos interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta Não podem ficar sujeitas a regulamentos disciplinares de natureza militar. Poderá ser criado pelo Poder Executivo municipal p/: exercer o controle social das ativi- dades de segurança do Município; analisar a alocação e aplicação dos recursos públicos; e monitorar os objetivos e metas da política municipal de segurança e, posteriormente, a adequação e e- ventual necessidade de adaptação das medidas adotadas face aos re- sultados obtidos. Órgão Colegiado e OBS: as guardas municipais terão código de conduta próprio, conforme dispuser lei municipal.I. . Regra: os cargos em comissão deverão ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade. Exceção: nos primeiros 4 anos de funcionamento, a guarda municipal poderá ser dirigida por profissional estranho a seus quadros. Deverá ser observado o percentual mínimo para o sexo feminino p/ ocupação dos cargos em todos os níveis da carreira. definido em lei municipal. Deverá ser garantida a progressão funcional da carreira em todos os níveis. Aos guardas municipais é autorizado o porte de arma de fogo. Suspende-se em razão de: A Anatel destinará, aos Municípios que possuam guarda municipal.: linha telefônica de número 153; e faixa exclusiva de frequência de rádio. É assegurado ao guarda municipal o recolhimento à cela, isoladamente dos demais presos, quando sujeito à prisão antes de condenação definitiva. Prerrogativas Preferencialmente com experiência ou formação na área de segurança ou defesa social. 153 restrição médica decisão judicial justificativa da adoção da medida pelo respectivo dirigente. % _ Vedações Representatividade A estrutura hierárquica da guarda municipal não pode utilizar denominação idêntica à das forças militares, quantoaos/às: postos e graduações; títulos; uniformes; distintivos; e condecorações. É reconhecida a representatividade das guardas municipais: no Conselho Nacional de Segurança Pública; no Conselho Nacional das Guardas Municipais; e no interesse dos Municípios, no Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança Pública. Utilizarão uniforme e equipamentos padronizados. Preferencialmente, na cor azul-marinho.Aplica-se esta Lei a todas as guardas municipais existentes na data de sua publicação, a cujas disposições devem adaptar-se no prazo de 2 anos. É assegurada a utilização de outras denominações consagradas pelo uso, como: guarda civil; guarda civil municipal; guarda metropolitana; e guarda civil metropolitana.
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