A Ética na Atuação do Designer de Interiores

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UNIFACS – UNIVERSIDADE SALVADOR 
Tecnólogo em Design de Interiores - DINTE201 
GRA1769 - Prática Profissional em Design de Interiores 
 
Atividade 1 
 
A ÉTICA NA ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO DESIGNER DE 
INTERIORES 
Por: Rodrigo Felipe de São Pedro Souza 
 
A atuação do designer de interiores tem como finalidade a criação ambientes por meio de 
estudos das condições estáticas, o conforto ambiental, saúde e segurança dos usuários. 
A criação destes ambientes demanda investimento significativo de tempo e dinheiro e 
envolve a participação de diversos outros profissionais. 
Desta forma, o designer de interiores deve levar em consideração os critérios técnicos, 
como normas técnicas de acessibilidade, ergonomia e conforto ambiental, bem como 
aspectos sociais e econômicos no desenvolvimento em sua atuação profissional, 
buscando desenvolver relações pautadas em confiança mútua, colaboração e respeito 
para com os clientes, os fornecedores, a comunidade e demais profissionais do ramo. 
O ambiente projetado estará atrelado a um contexto social. Desta forma, o designer 
deverá executá-lo buscando promover o bem-estar coletivo, a inclusão, a 
sustentabilidade, além dos costumes, padrões estéticos e culturais do meio em que estará 
inserido. 
O designer deverá, dentro da sua atuação técnica e profissional, agir buscando atender 
aos interesses, objetivos e limitações dos clientes, visando criar ambientes que reflitam e 
incorporem a personalidade, os valores e padrões estéticos do cliente e público-alvo. 
Por conta do caráter íntimo e pessoal do produto entregue pelos designers de interiores, 
é de bom tom que o profissional não atue simultaneamente em atribuições que venham 
representar conflitos de interesse com os objetivos dos clientes, como produzir 
concomitantemente ambientes para empresas concorrentes. Além disso, o designer 
deverá tratar como confidenciais as informações sobre o cliente obtidas durante a 
execução do projeto e em nenhum momento, divulgar tais informações sem o 
consentimento do cliente. 
Em sua atuação profissional o designer de interiores também deve levar em consideração 
o impacto de suas ações para com os demais profissionais do ramo. Desta forma, no 
desempenho de suas atividades profissionais o designer não deverá promover críticas, 
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denegrir o trabalho ou a reputação de outro profissional do ramo e não deverá desenvolver 
produtos, ou aceitar instruções de um cliente que conscientemente envolvam plágio.