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Estudo de Caso - enfermagem

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
HOSPITAL DAS CLÍNICAS 
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL INTEGRADA EM SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DE ASSISTÊNCIA À PACIENTE PUÉRPERA 
COM FASCEÍTE NECROTIZANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
 2016 
CLAUDIA DA SILVA SALES 
RAÍSA SANTOS COELHO 
ROZIANE SILVA DE FREITAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL DE ASSISTÊNCIA À PACIENTE PUÉRPERA 
COM FASCEÍTE NECROTIZANTE 
 
 
Estudo de caso apresentado como pré-requisito de avaliação 
teórica ao Programa de Residência Multiprofissional 
Integrado em Saúde do Hospital das Clínicas da Universidade 
Federal de Pernambuco. Referente ao rodízio na Maternidade 
no mês de Abril de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2016 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3 
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 4 
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................................... 4 
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................................................................... 4 
3 METODOLOGIA .................................................................................................................. 4 
4 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS ........................................................................................... 4 
5 HISTÓRICO DO PACIENTE ............................................................................................. 5 
5.1 Dados de identificação .................................................................................................................................. 5 
5.2 Antecedentes Familiares ............................................................................................................................... 5 
5.3 Antecedentes Pessoais ................................................................................................................................... 5 
5.4 História da Doença Atual .............................................................................................................................. 5 
5.5 Exame Físico Geral: ...................................................................................................................................... 6 
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS EXAMES COMPLEMENTARES .................... 7 
7 EVOLUÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL E PLANO ASSISTENCIAL 
SISTEMATIZADO ................................................................................................................ 13 
7. 1 Fisioterapia ................................................................................................................................................. 13 
7.1.1 Avaliação ................................................................................................................................................. 13 
7.1.2 Metas ........................................................................................................................................................ 13 
7.1.3 Intervenções e baseamento teórico ........................................................................................................... 13 
7. 2 Nutrição ...................................................................................................................................................... 14 
7.2.1 Avaliação antropométrica ........................................................................................................................ 14 
7.2.3 Exames bioquímicos: ............................................................................................................................... 14 
Medicamentos em uso ....................................................................................................................................... 15 
Necessidades Nutricionais ................................................................................................................................ 16 
7.3.4 Evolução da dieta ..................................................................................................................................... 16 
7.3.5 Conduta e foco terapêutico ....................................................................................................................... 17 
7. 4 Psicologia ................................................................................................................................................... 17 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 21 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 22 
 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A Fasceíte Necrotizante (FN) é uma síndrome clínica grave, com o potencial fatal e 
definida como um processo infeccioso grave, representado por gangrena aguda com uma 
progressiva evolução para necrose da pele, tecido subcutâneo, fáscias e músculos 
(FERNANDES et al., 2011). 
O Streptococcus hemolítico do grupo A e o Staphylococcus aureus de forma isolada 
ou em sinergismo, são frequentemente os agentes iniciadores da FN. Tais microrganismos 
disseminam-se rapidamente pelas fáscias, envolvendo pele e vasos da região, resultando em 
choque séptico. Outras complicações são a insuficiência renal crônica, coagulopatia, 
complicações hepáticas e síndrome do desconforto respiratório agudo (SCHIAVETTO et al., 
2008; COSTA et al., 2004). 
Os sintomas iniciais, que geralmente ocorrem após o sétimo dia do começo do 
processo de infecção, são edema, hiperemia, dor e febre. Tardiamente, com a evolução da 
infecção, ocorre a formação de bolhas, placas necróticas, formação de secreção purulenta na 
região subcutânea e perda de sensibilidade na região. (CHEUNG et al., 2009; SCHIAVETTO 
et al., 2008). 
Segundo Barreda et al 2010, inicialmente, acreditava-se que o sexo masculino era 
limitado pelo acometimento da FN, porém atualmente é sabido que ela pode ocorrer em 
ambos os sexos. 
O diagnóstico da FN, inicialmente, é clínico, com a inclusão da rápida progressão da 
infecção e a falta de resposta da antibioticoterapia convencional. As manifestações sistêmicas 
da sepse, com a inclusão de taquicardia, taquipnéia, leucocitose, febre e hipocalcemia, 
também contribuem para o diagnóstico (COSTA et al., 2004). O exame de cultura é o método 
mais preciso para o diagnóstico precoce da doença e, a tomografia computadorizada é 
importante para identificar a extensão e a localização primária da infecção (FERNANDES et 
al., 2011). 
Para o tratamento da FN, o desbridamento cirúrgico complementado com 
antibioticoterapia de amplo espectro e suporte hemodinâmico, são de caráter essencial 
(GOULART; BOABAID, 2010). Após o tratamento, deve se considerar a programação de 
reconstrução e enxertos de pele (MORAES; OLIVEIRA; SOARES, 2008). 
 
 
4 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Estudar o quadro clínico da paciente em questão sob a ótica da equipe multidisciplinar. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 
 Descrever o quadro clínico da paciente, desde o início da sua internação. 
 Compreender, de maneira integrada, as repercussões clínicas e psicológicas do 
diagnóstico. 
 Apresentar as intervenções realizadas pela equipe multiprofissional, em cada categoria. 
 
3 METODOLOGIA 
 
Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, o qual adotou-
se enquanto estratégia de investigação o estudo de caso. Pois como traz Shaughnessy, 
Zechmeister e Zechmeister (2012) o estudo de caso representa um método depesquisa através 
do qual se torna possível uma descrição e análise intensiva de um individuo único, 
funcionando nesse sentido como uma fonte potencialmente rica de informações. 
O estudo foi desenvolvido na maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade 
Federal de Pernambuco, durante o mês de abril de 2016. Os dados foram coletados a partir de 
registros de evoluções e exames anexados em prontuário, observações da equipe ao longo do 
período da hospitalização da paciente, e informações provenientes dos atendimentos 
realizados pela fisioterapeuta, nutricionista e psicóloga. Utilizou-se ainda de levantamentos 
de dados através de revisão literária em livros e artigos impressos e em versão online 
referentes à temática em discussão. 
 
4 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS 
 
https://play.google.com/store/books/author?id=John+J.+Shaughnessy
https://play.google.com/store/books/author?id=John+J.+Shaughnessy
https://play.google.com/store/books/author?id=Eugene+B.+Zechmeister
https://play.google.com/store/books/author?id=Jeanne+S.+Zechmeister
5 
 
 
 Fasceíte necrotizante 
 Lesão de alça 
 ITR nosocomial 
 
5 HISTÓRICO DO PACIENTE 
 
5.1 Dados de identificação 
 
A.M.L., sexo feminino, 35 anos, casada. Natural de Igarassu-PE, local o qual reside 
atualmente com esposo e os dois filhos (M-12 anos e F-1 mês). Evangélica, tem 2º grau 
completo, do lar e vive com renda de um salário mínimo. Teve três gestações, sendo dois 
partos cesáreas e um aborto. 
 
5.2 Antecedentes Familiares 
Paciente relata que não possui ninguém na família que tenha tido fasceíte necrotizante 
ou qualquer outra infecção pós-cirúrgica. 
 
5.3 Antecedentes Pessoais 
 Refere que no seu primeiro parto ocorreu uma pequena abertura da cesariana, com presença 
de pus que precisou ser drenada, foi tratada com antibiótico em casa, não sendo necessária 
internação. 
 
5.4 História da Doença Atual 
Paciente foi admitida no centro obstétrico do Hospital das Clínicas, HC – UFPE, em 
28 de março de 2016 com um quadro de gestação de alto risco, devido a elevação dos níveis 
tensionais, a qual evoluiu para cesariana em 29 de março de 2016 por sofrimento fetal. Deu à 
luz a RN único, saudável, cefálico, feminino, termo, com boa vitalidade. Recebeu alta no dia 
31 de março de 2016 após evoluir bem, com boas condições clínicas e ferida operatória sem 
sinais de inflamação. 
6 
 
 
Retornou ao hospital no dia 02 de abril 2016 com queixas de vermelhidão em baixo 
ventre, dores e sangramento com mau odor pela ferida operatória. Foi submetida, no dia 03 de 
abril de 2016, à histerectomia e curetagem. Diagnosticada com fasceíte necrotizante, chega à 
maternidade no dia 04 de abril de 2016, para tratamento e acompanhamento da situação 
clínica. 
Paciente apresentou-se dispneica, com infusão contínua de clindamicina, mamas 
lactíferas, apresentando diurese concentrada (SVD: 20ml). No dia 05/04 evoluiu bem, sem 
queixas, eupneica e com diurese espontânea e clara. No dia 07/04, apresentou queixas de 
cólicas abdominais e diarreia, apresentando-se hipocorada +/4 e com abdome distentido. No 
dia seguinte, a paciente foi submetida a cirurgia de desbridamento da ferida operatória mais 
ráfia de aponeurose. Apresenta-se hipocorada 2+/4+ e com edema de membros inferiores 
2+/4++ pés. 
Em uso de curativo de pressão negativa local, método à vácuo, tópico. Segundo 
Oliveira et al (2010), esse método institui uma pressão negativa localizada e controlada, com 
o objetivo de estimular a granulação e a cicatrização. Promove vasodilatação arterial e, 
consequentemente, o aumento do fluxo sanguíneo nos tecidos, estimulando a formação de 
tecido cicatricial de granulação. Ademais, a pressão negativa atrai os bordos da ferida ao 
centro, diminuindo sua dimensão. A paciente é encaminhada ao bloco para realização da troca 
do curativo e permanece assistida por toda equipe. 
 
5.5 Exame Físico Geral: 
 
Paciente com estado geral bom (EGB), hemodinamicamente estável, consciente, 
orientada e colaborativa. Dispnéica, normocorada, taquicárdica, febril, hidratada e com 
presença de edemas em membros inferiores (++). 
Abdome globoso, depressível, doloroso à palpação e com curativo na ferida 
operatória. 
Na ausculta respiratória apresenta murmúrio vesicular presente em ambos hemitórax, 
sem ruídos adventícios apresentando bom padrão ventilatório, em respiração espontânea em 
ar ambiente. Tosse presente com secreção. 
 
7 
 
 
6 ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS EXAMES COMPLEMENTARES 
 
Cultura da ferida operatória: 
 
- (03/04/2016): Staphylococcus aureus 
O Staphylococcus aureus é um dos agentes iniciadores da FN mais frequentes 
(SCHIAVETTO et al.,2008). 
- (05/04/2016): parcial negativa 
 
 
Gasometria: 
- (07/04/2016): pH 7,52 ; pCO2 31mmHg; pO2 74 mmHg; HCO3 25,3mmol/L; FIO2 21%; 
SpO2 96% 
-(08/04/2016): pH 7,50; pCO2 32mmHg; pO2 81mmHg; HCO3 25mmol/L; FIO2 21%; SpO2 
97% 
Alcalose respiratória leve, como pode ser observado o pH está elevado (referência- pH: 7,35-
7,45) e o pCO2 está baixo (referência pCO2: 35-45 mmHg) e, também a paciente apresenta 
uma baixa pO2, sendo a ideal o valor de 95 mmHg (MACHADO, 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
Raio X (05/04/2016) 
 
 
(07/04/2016) 
 
9 
 
 
É possível observar a presença de infiltrados e o apagamento na região basal no raio X 
do dia 07/04/2016 em comparação com o exame anterior (05/04/2016). Sugerindo uma 
possível infecção na região pulmonar e o acúmulo de secreção, corroborando assim, com as 
queixas de tosse produtiva, quadro de febres e taquipnéia da paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 28/03/16 03/04/16 04/04/16 05/04/16 06/04/16 07/04/16 09/04/16 10/04/16 12/04/16 
HEMÁCIAS 4.06 2.95 2.37 2.47 2.33 2.52 2.31 3.53 
HEMOGLOBINA 13.5 9.8 7.6 7.8 7.4 7.9 7.3 10.7 
HEMATÓCRITO 37.30 26.0 22.30 23.40 22.70 24.20 21.90 32.50 
VCM 91.90 95.30 94.09 94.70 97.42 96.00 94.80 92.10 
HCM 33.30 33.20 32.07 31.60 31.76 31.30 31.60 30.30 
CHCM 36.20 34.90 34.08 33.30 32.60 32.60 33.30 32.90 
RDW 12.8 13.30 13.9 14.5 14.0 14.1 13.9 16.1 
LEUCÓCITOS 12,220 15,040 25,380 23,710 23,500 21,300 17,410 15,250 
PLAQUETAS 194,000 265,000 362,000 439.000 441,000 576,000 595,000 716,000 
BILIRRUBINA T 
DIRETA 
 INDIRETA 
0.5 
0.1 
0.40 
 
CREATININA 0.5 0.7 0.6 0.6 0.75 0.9 0.6 0.8 
UREIA 17.1 31.72 
11 
 
 
TGO 
TGP 
11.8 11.8 15.4 18.2 
9.72 
DHL 137.8 251.9 
VDRL Não reagente 
ALBUMINA 2.5 
 13/04/16 14/04/16 18/04/16 19/04/16 20/04/16 23/04/16 VALORES DE REFERÊNCIA 
HEMÁCIAS 3.19 3.48 3.80 3.87 4.01 3.47 4,2 - 5,4 
HEMOGLOBINA 9.9 11.0 11.7 12.0 12.4 10.7 12,0 - 16,0 
HEMATÓCRITO 29.80 31.90 34.50 35.40 36.20 31.00 36,0 - 47,00 
VCM 93.40 91.70 90.80 91.50 90.27 89.34 80,0 - 98,0 
HCM 31.00 31.60 30.80 31.00 30.92 30.84 27,0 - 33,0 
CHCM 33.2 34.50 33.90 33.90 34.25 34.52 31,5 - 36,0 
RDW 15.5 15.3 14.7 14.5 14.4 14.1 11,5 - 15,5 
LEUCÓCITOS 12,260 10,090 5.740 5,540 5.420 4.090 4000 - 11000 
PLAQUETAS 615,000 568,000 336.00 311,000 278,000 150000 a 450000 
12 
 
 
CREATININA 0.6 0,6 - 1,1 
UREIA 21.4 10 - 50 
TGO 
TGP 
 < 32 
< 31 
DHL 
VDRL 
ALBUMINA 3,5 - 4,8 
 
IONOGRAMA 
 05/04 06/04 09/04 10/04 12/04 13/04 20/04 Valores de Referência 
Sódio 139,4 141,4 141,1 137,6 136,9 141,9 137,4 134-149 mmol/L 
Potássio 3,14 3,2 3,19 3,57 3,98 4,2 4,2 3,6 – 5,5 mmol/L 
Cloreto 105,5 105 103,5 101,2 101,1 104,0 100,9 94-112 mmol/L 
 
 
13 
 
 
7 EVOLUÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL E PLANO 
ASSISTENCIAL SISTEMATIZADO 
7. 1 Fisioterapia 
7.1.1 Avaliação 
 
Paciente, no inicio da intervenção fisioterapêutica que ocorreu no dia 6 de abril de 
2016, estava com estado geral bom, consciente, orientada, colaborativa, eupnéica, 
normocárdica, respirando em ar ambiente, com presença de edema em membros inferiores 
(++),força muscular normal, sem restrições na amplitude de movimento, relatando tosse com 
secreção e náuseas. A asculta respiratória, no primeiro momento, com murmúrio vesicular 
presente em ambos hemitorax e sem ruídos adventícios, porém no dia 7 de abril de 2016, 
apresentava murmúrio vesicular presente em ambos hemitórax com diminuição na base direita 
e sem ruídos adventícios. A paciente evoluiu com quadros de taquipnéia e taquicardia. 
 
7.1.2 Metas 
 
5 Redução dos edemas 
6 Aumentar a capacidade funcional 
7 Higiene brônquica 
8 Prevenir os efeitos do imobilismo 
 
7.1.3 Intervenções e baseamento teórico 
 
O edema é um acúmulo excessivo de líquido extravascular, extracelular e de proteínas 
nos espaços dos tecidos (KISNER; COLBY, 2009). Com o objetivo da redução dos edemas, 
foram realizados bombeamento muscular da panturrilha. Conforme propõe Penha et al. 2009, 
durante a contração muscular da panturrilha, aumenta a habilidade de ejeção e, assim, facilita 
o retorno venoso reduzindo a pressão hidrostática, que é responsável pela formação do edema. 
O EPAP artesanal foi utilizado na paciente, este é um recurso em respiração 
espontânea que aumenta a capacidade residual funcional (CRF), promove recrutamento 
alveolar, aumenta volume e pressão nos alvéolos, mobiliza secreções que podem provocar 
14 
 
 
atelectasias (CAVALLI; NOHAMA, 2013). O padrão ventilatório em três tempos, um outro 
recurso utilizado, consistem em inspiração fracionada, ou seja, inspiração interrompida por 
pausa entre os três volumes e, ao final, a expiração frenolabial é realizada. Assim, ocorre a 
expansão pulmonar e o aumento do tempo expiratório (TREVISAN; SOARES; RONDINEL, 
2010). 
Também para a promoção da higiene brônquica, a tosse dirigida também utilizada. A 
expulsão brusca de ar, promove eliminação de secreções, no qual o seu acúmulo nos pulmões 
pode levar a formação de quadros infecciosos (MACHADO, 2008; CAVALLI; NOHAMA, 
2013). 
A imobilidade no leito provoca perca de massa e força muscular e alterações 
osteoarticulares, assim, a mobilização precoce previne as diversas patologias associadas ao 
repouso prolongado (PEDROSO et al., 2010; CINTRA, 2013). Sendo assim, foram realizados 
exercícios ativos assistidos, orientações quanto ao posicionamento no leito, sedestação e 
deambulação. 
 
7. 2 Nutrição 
7.2.1 Avaliação antropométrica 
 
 Atura 1,60 m A 2 = 2,56 
Peso Habitual: 69,00 kg 
Peso atual: 65,00 kg 
IMC : 25,3Kg/m2 
Paciente eutrófica, segundo IMC. 
 
7.2.3 Exames bioquímicos: 
 
As hemácias mantiveram-se abaixo dos valores de referência, durante todo o 
internamento. Assim como as hemoglobinas e hematócrito, que normalizaram apenas nos dias 
19 e 20/04, respectivamente. Paciente diagnosticada com anemia. 
A paciente apresenta leucocitose, desde o dia do internamento, adequando-se aos 
valores de normalidade a partir do dia 14/04. Dos dias 09/04 a 14/04 a paciente apresentou 
plaquetose. Ureia, creatinina, TGO e TGP, não saíram dos valores de normalidade durante 
15 
 
 
todo o internamento. A dosagem de albumina foi realizada no dia 12/04, evidenciando 
hipoalbuminemia. Além de hipocalemia do dia 05/04 ao dia 10/04. 
De acordo com Malcata (2013), laboratorialmente, pode acorrer anemia normocítica, 
normocrómica, leucocitose ou não, elevação da creatinina, da creatinina fosfoquinase e da 
PCR; hipoalbuminemia e hipocalcemia. Deste modo, os exames avaliados, até então, 
correlacionam-se com a literatura. Creatinina, contudo, não apresentou elevações. Cálcio e 
PCR não foram dosadas, até o presente momento. Contudo, a PCR foi solicitada nos últimos 
dias. 
 
Medicamentos em uso 
 
Medicamentos Princípio Terapêutico 
Rocefin 
(ceftriaxona) 
Infecção 
Sulfato ferroso Anemia ferropriva 
Plasil 
(cloridrato de metoclopramida) 
Antiemético 
Hidralazina Anti-hipertensivo 
Metronidazol Antibiótico 
Ciprofloxacina 
(cloridrato de ciprofloxacina) 
Antibiótico 
Metoclopramida Distúrbios de motilidade do TGI e facilitação de 
procedimentos radiológicos 
Tazocin (piperacilina sódica, tazobactam 
sódico) 
(até 07/04) 
Antibiótico 
Meropenem 
(até 18/04) 
Antibiótico 
Fenergan Antianafilático, antialérgico e antiemético 
16 
 
 
(12/04) 
Vancomicina Antibiótico 
Ondansentrona Antiemético 
Tramal Analgésico 
 
 
Necessidades Nutricionais 
 
1. Kcal: 30 - 35 Kcal/Kg/dia 
2. PTN: 1,2 – 2,0 PTN/Kg/dia 
3. Peso 65 x 35 = 2,275 calorias 
4. Ptn/kg = 2,0 x 65,00 = 130 g/dia 
 
7.3.4 Evolução da dieta 
 
Dieta livre, segundo prescrição médica. Em visita à paciente, optou-se pela 
consistência pastosa, devido a maior conforto para deglutição. Ressalta-se, entretanto, que não 
houve indicação fisiológica para tanto. Dieta progredida para o recomendado na prescrição, 
assim que paciente apresentou melhor tolerância. A paciente manteve boa ingestão alimentar, 
contudo, a dieta foi zerada inúmeras vezes por iminência de reabordagem cirúrgica e/ou 
procedimento para exame. Deste modo, pelas necessidades nutricionais elevadas, optou-se 
pela introdução do suplemento P2 100ml 3x/dia. 
A paciente queixa-se do sabor desagradável do suplemento, mas compreende-o como 
uma medicação. Sendo assim, manteve aceitação integral do mesmo. Após duas semanas de 
suplementação, sem intercorrências, houve a necessidade da troca do suplemento para o P3 
100 ml 3x/dia. Porém, com a supressão rotineira da dieta às 22h, durante 4 dias corridos, 
resultando em longos períodos de jejum, optou-se pela evolução do volume do mesmo para 
200ml 3x/dia, a fim de manter oferta calórica e proteica suficiente para a evolução da 
cicatrização da ferida operatória. 
 
Diagnostico Dietético: Paciente com ingestão alimentar inadequada por conta das supressões 
recorrentes da dieta. 
17 
 
 
 
Diagnóstico Nutricional: Paciente apresenta anemia, hipoalbuminemia, leucocitose, o exame 
físico evidenciou edema, características de desnutrição, ingestão alimentar insuficiente dados 
que coincidem com o seu quadro clínico. 
 
7.3.5 Conduta e foco terapêutico 
 
Diagnóstico Intervenção Metas Avalição 
Baixa ingestão 
alimentar 
Avaliação dos parâmetros 
clínicos e bioquímicos. 
Adequação da dieta às 
necessidades da paciente, 
respeitando a sua tolerância, 
sobretudo, com relação aos 
volumes ofertados. 
Manutenção de 
consistência da 
dieta, a fim de 
favorecer o 
consumo pleno, 
pela paciente. 
. 
Paciente tolerou as 
modificações. 
Infecção e 
Desnutrição. 
 
 
Promover o aporte nutricional 
de acordo com estado clínico 
do paciente. Aumento de 
calorias e proteínas. 
Introdução de 
Formulas 
hipercalóricas e 
hiperproteícas. 
 
Paciente tolerou 
bem a dieta 
prescrita. 
 
7. 4 Psicologia 
 
Paciente começou a ser acompanhamento pela psicologia no dia 07 de abril de 2016, 
mostrando-se desde o início disponível aos atendimentos, embora algumas vezes 
impossibilitada devido intercorrências clínicas. Foram realizados seis atendimentos com 
objetivo de acompanhar a internação, disponibilizando um espaço para livre expressão dos 
sentimentos relacionados à experiência vivenciada, bem como apoio e acolhimento das 
demandas psíquicas, visando facilitar sua reflexão e ampliação do campo perceptivo. Nos 
atendimentos foram trabalhados conteúdos referentes ao período de internação, distância do 
contexto familiar, enfrentamento, novas intervenções cirúrgicas e situação clínica. 
A. M. L., não demonstrou alterações nas funções psíquicas, e negou histórico de 
transtorno mental. Referiu a existência de um bom suporte familiar e social. Apresentava no 
18 
 
 
início, humor rebaixado e pouca verbalização, que foi se modificando positivamente no 
decorrer dos atendimentos. 
O atendimento a paciente iniciou a partir da solicitação da equipe, que perante essa 
situação reconhece a necessidade de acompanhamento psicológico. Diante desse momento, a 
psicologia buscoupropiciar a paciente uma espaço para livre expressão dos sentimentos e 
escuta qualificada, onde foi possível identificar a vivencia de questões pontuais como a 
histerectomia e afastamento da filha, que lhe levavam a apresentar humor rebaixado. A partir 
dessa identificação buscou-se trabalhar a ressignificação por meio da validação de emoções, 
interrogações e clarificação de idéias. 
Em um segundo momento, após ser colocada em isolamento de contato, a paciente 
apresentou-se bastante apreensiva e emocionalmente instável. E durante o atendimento foi 
possível perceber que A.M.L. não compreendia o que estava vivenciando, apresentado 
algumas fantasias que lhes causava sofrimento, referia dúvidas e dificuldades de buscar 
informações junto da equipe. Com intuito de reduzir o sofrimento as intervenções da 
psicologia consistiram no acolhimento, propiciamento de informações e facilitação de 
comunicação médico/paciente. 
 Outras temáticas apresentadas, durante o atendimento foram a saudade do convívio 
familiar, a tristeza decorrente dessa e o período de internação. Nesse sentido, a psicologia 
buscou acolher o sofrimento da paciente, por meio da livre expressão de sentimentos, 
validação de emoção e suporte emocional. Por meio da resolução de problemas, a paciente 
conseguiu identificar possibilidades que favorecessem a minimização da saudade, como o fato 
de articular junto com assistência social a visita do filho. 
E com relação ao tempo de hospitalização observou-se a necessidade de identificar e 
trabalhar com ela seu recurso de enfrentamento, e fortalecimento de recursos internos que 
favorecem sua adaptação e elaboração frente hospitalização. Um dos recursos verbalizados 
com maior frequência pela paciente foi o de cunho religioso, que acaba funcionando com um 
suporte que lhe auxilia e favorece o processo de elaboração. 
Outra demanda foi o medo diante da possibilidade de novas intervenções cirúrgicas. 
Para trabalhar essa questão buscou-se ofertar um espaço de fala e acolhimento, no qual 
pudesse manifestar sua ansiedade, fantasia, tristeza e insegurança. No sentido de elaborar e/ou 
desmistificar as fantasias e minimizar a ansiedade experienciada, se fez uso da clarificação de 
idéias, reasseguramento, interrogações e validação de emoções. Entretanto ainda que perceba-
se a priori, uma redução nesses aspectos, é possível identificar a necessidade de continuação 
19 
 
 
do acompanhamento psicológico, uma vez que trata-se de uma medo construído a partir de 
um acontecimento real e percebido como traumático para a paciente. 
 
 
Plano Assistencial Sistematizado: 
Demandas Metas Intervenções Avaliações 
Humor rebaixado, 
dificuldade de 
comunicação e 
interação. 
 
- Propiciar espaço 
para livre expressão 
dos sentimentos e 
escuta qualificada; 
- Acolher 
sentimentos e 
pensamentos 
apresentados. 
- Identificar as 
causas o humor 
rebaixado 
- Escuta psicológica; 
- Interrogações; 
- Validação das 
emoções; 
- Clarificação de 
ideias. 
- Paciente pôde 
expressar 
sentimentos e 
identificar questões 
pontuais referentes ao 
estado emocional. 
- Em processo 
ressignificação. 
 
Apreensão diante da 
situação 
clínica(isolamento de 
contato) 
- Desmistificar as 
fantasias; 
- Trabalhar a 
ampliação de 
conhecimento; 
- Minimizar o 
sofrimento 
- Acolhimento de 
demanda; 
- Propiciamento de 
informações; 
- Facilitação de 
comunicação 
médico/paciente. 
 
- Paciente pôde 
esclarecer suas 
dúvidas e ter melhor 
compreensão da 
situação clínica, 
desconstruindo 
algumas fantasias 
sobre o adoecer. 
Saudade do convívio 
familiar. 
- Acolher 
sofrimento; 
- Proporcionar 
espaço para reflexão 
e identificação de 
formas de 
enfrentamento. 
- Promoção de livre 
expressão verbal; 
 - Validação de 
emoção; 
- Suporte emocional; 
- Resolução de 
problemas. 
 
- Paciente consegue 
identificar 
possibilidades para 
reduzir a saudade, 
como receber visita 
do filho. 
Tempo de 
internação. 
- Identificar e 
trabalhar recurso de 
enfrentamento; 
- Ofertar apoio 
psicológico. 
 
- Escuta psicológica; 
- Reasseguramento; 
- Encorajamento; 
-Apoio psicológico. 
 
- Paciente apresenta 
mobilização de 
recursos internos 
frente a 
hospitalização. 
20 
 
 
Medo de 
intervenções 
cirúrgicas. 
- Ofertar espaço de 
fala e acolhimento; 
- Desmistificar 
fantasias; 
- Reduzir ansiedade. 
- Clarificação de 
idéias; 
 - Reasseguramento; 
- Interrogações; 
- Validação de 
emoções. 
- Apesar de 
reconhecer 
importância das 
intervenções, a 
paciente encontra-se 
ainda em processo de 
elaboração. 
 
Partido do que foi exposto percebe-se que as principais temáticas suscitadas pelo caso 
em questão foram: humor rebaixado, apreensão diante da situação clínica, saudade do 
contexto familiar, período de internação e medo de intervenções cirúrgicas. Questões estas 
que vem sendo alvo de discussões e reflexões no âmbito da literatura. 
Com relação ao estado de humor experienciado pela paciente nos primeiros dias de 
internação se percebe a presença de aspectos peculiares ao momento em que vivencia e a 
necessidade de atentar para tais. Pois, conforme expõem Trucharte e Knijnik (2003), o 
puerpério, assim como a gravidez, é um período em que a mulher torna-se especialmente 
sensível e bastante vulnerável à ocorrência de crises. Os primeiros dias após o parto são 
carregados de emoções intensas e variadas, e a labilidade emocional é o padrão característico 
nesse período, onde se tem rápidas alternâncias entre euforia e a depressão, podendo esta 
última atingir grande intensidade. Entretanto a intensificação ou permanência dos sintomas 
depressivos algumas semanas pós-parto merecem ser vistas com maior cuidado. 
 Com base neste aspecto, ao referir o humor rebaixado e a pouca comunicação da 
puerpéra, constata-se que a equipe reconhece a necessidade de um cuidado para além do 
aspecto físico, ao solicitar a assistência psicológica. Essa é uma atitude que vem sendo 
evidenciada por Brasil (2006) ao trazer que, os avanços científicos construídos diante da 
prática obstétrica, vêm possibilitando que médicos e enfermeiros percebam que condutas 
baseadas somente nos aspectos físicos não são suficientes, sendo necessária a compreensão 
dos processos psicológicos que permeiam o período grávido-puerperal, tendo em vista tratar-
se de um momento em que vivencia sobrecarga emocional. 
Ao se pensar a apreensão diante da situação clínica e a dificuldade de comunicação 
entre paciente e equipe médica, encontra-se na fala de Miziara (2013) a importância do 
psicólogo na facilitação e construção da comunicação médico, paciente e familiares, ao 
ressaltar os benefícios advindos dessas práticas e demonstrar que uma boa comunicação 
favorece melhoras no estado emocional do doente, uma vez que lhe permitir reduzir estresse, 
21 
 
 
ansiedade, questionamentos e até mesmo sentimentos negativos formados diante do 
adoecimento. 
 Quando fala-se da saudade do convívio familiar apresentado pela paciente, percebe-se 
que é uma queixa frequente em internamentos maternos. Como expõe Costa, Mombelli e 
Marcon (2011) mães hospitalizadas vivenciam variadas experiências emocionais, pois além 
da situação de hospitalização, convivem com medos e preocupações do seu cotidiano, que 
envolvem preocupação com os outros filhos, esposo, trabalho, etc. Entretanto precisam 
aprender a lidar com seus sentimentos e suportá-los para conseguir permanecer de uma 
maneira menos sofrida no ambiente hospitalar. 
 E com relação aos recursos usados por A.M.L. para lidar com esses sentimentos e o 
tempo de hospitalização, percebe-se fortemente um enfrentamento de cunho religioso, que de 
acordo com as evidencias apresentadas por Lima (2010) representa uma estratégia bastante 
utilizada diante de situações difíceis de suportar, onde busca-se apoio na fé e religiosidade.No que diz respeito as intervenções cirúrgicas, percebe-se que o medo da paciente vem 
acompanhado de aspectos permeados por fantasias. Entretanto sobre esse entendimento, 
Sebastiani (2003) ressalta que, o paciente submetido a procedimento cirúrgico apresenta 
aspectos psicológicos importantes principalmente com relação ao medo. E que, diferentemente 
de outras coisas temidas pelas pessoas, o medo diante da cirurgia tem, pelo menos em parte, uma 
base concreta, dessa forma ainda que a realidade seja enriquecida pela imaginação, o medo formado 
diante do evento cirúrgico nunca é totalmente imaginário. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Observamos que as ações integradas entre a fisioterapia, a nutrição e a psicologia, 
contribuíram significativamente para a assistência à saúde da paciente com fasceíte 
necrotizante. Ressalta-se também a importância dos residentes médicos e de enfermagem, não 
integrantes da equipe multiprofissional, mas que, deram suporte à paciente diretamente, e 
também as informações importantes para as condutas da equipe multiprofissional. Além de 
estarem abertos ao diálogo e compartilharem das mesmas preocupações e motivações para o 
tratamento. 
Devido ao longo tempo de internamento e as intercorrências sofridas, a paciente 
apresentou demandas diferenciadas. Estas, em muitos momentos, eram subjetivas e a 
22 
 
 
assistência multiprofissional buscou promover cuidados que prezassem pela atenção global à 
paciente, mantendo uma visão holística do seu quadro clínico. É interessante notar que o 
quadro clínico vai muito além da ferida operatória, repercutindo diretamente sobre as questões 
emocionais, que podem melhorar ou não a percepção e disposição da paciente em adotar as 
condutas propostas. 
Nota-se que a paciente é bem consciente do seu diagnóstico e às implicações do 
mesmo sobre o seu corpo, atentando-se para as oscilações no quadro clínico, sob a sua ótica 
pessoal, e, colocando-se à disposição das intervenções, a fim de obter sucesso no tratamento. 
Deste modo, a equipe mantém-se também motivada a vencer todos os obstáculos, visando o 
desfecho positivo do quadro. 
 
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