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1. Dados gerais de identificação 
Data da emissão do laudo: 27 de agosto de 2010
Solicitante: Juiz da Vara da Infância e Juventude
Identificação e endereço das pessoas envolvidas: Sr. Antônio pai biológico, Sra. Mãe biológica, Criança Ana, agora registrada como Michele e Srs. pais adotivos 
2. Objetivo do parecer 
Analisar a situação social da criança Ana/Michele, considerando a Lei Nº 8.069, mais conhecida 
3. Referências: 
Art. 4º; Art. 5º; Art. 6º e Art. 7º; Art. 19º da LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.
4. Relatório 
No dia 26 de maio de 2021, realizamos a visita na casa da família adotiva da criança, o casal não possui filhos e que há 6 anos acolheu a criança, como pudemos observar a casa é bem localizada, com boas condições de moradia e comodidade, a família adotiva tem boas condições financeiras. A mãe adotiva nos relata que a criança lhe foi dada pela mãe biológica com 1 ano e 6 meses, onde a mesma apresentava sérios problemas de saúde como pneumonia e infecção urinária, não andava e os ouvidos estavam estourados com secreções e inchaços, ela gostaria de regularizar a situação de uma vez e não pensa na possibilidade de perder a guarda, pois tem grande laço de afetividade com a mesma. A criança também demonstra apego e afeto pela mãe adotiva, ao ser questionada pelos pais biológicos a criança nos diz que sua mãe e pai verdadeiros são seus pais adotivos, que ama os dois e quer ficar junto deles, além de demonstrar tensão e medo ao ser questionada sobre seu pai biológico. De acordo com depoimentos dos vizinhos dos pais adotivos de Ana/Michele, eles nos contam que o casal trata a criança com muito amor e carinho e é tratada como filha biológica. 
Em visita a mãe biológica, ela declara que não dispõem de condições financeiras e não possuir qualquer relação de afeto e convívio com a criança, concordando que ela permaneça com a família substituta, e que entregou a criança para o casal quando ela tinha 1 ano e 6 meses, e que concorda que a criança fique com a família adotiva.
Já o pai biológico, possui dois inquéritos policiais já concluídos, um deles contra filhos menores de um relacionamento anterior, no qual é acusado de cárcere privado; pesa sobre o requerente acusações de: espancamentos, tortura, estupro, maus tratos, falsificação de documentos; durante o processo demonstra ser uma pessoa tensa e insistente quanto à guarda da filha; no bairro é visto como pessoa violenta, que maltrata mulheres e filhos; a residência do requerente é um local sem a menor infra estrutura: tipo salão de comércio, com um banheiro, sem ventilação. Em conversa com a criança ela declara que sua mãe e pai verdadeiros são seus pais adotivos, que ama os dois e quer ficar junto deles; demonstrou tensão e medo ao ser questionada sobre seu pai biológico.
PARECER SOCIAL 
Através do estudo social realizado verificamos que a criança tem preferência pelos pais adotivos, a família adotiva trata a criança muito bem, tem condições econômicas favoráveis, 
 o pai biológico não deve obter a guarda da filha, a mãe biológica também na tem condições de criar a criança, a família adotiva
Edilânia Gomes de Araújo 
Assistente Social – 1ª vara da Infância e Juventude 
Matrícula do Conselho:

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