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Fisioterapia do Esporte Entorse de tornozelo Grupo: Cirlene, Heissigntha, Karina, Letícia, Nathália e Thaynáh. O que é? Entorse de tornozelo é uma lesão ligamentar (dos ligamentos) que ocorre, habitualmente, após uma torção no tornozelo geralmente, ocorre quando alguém, acidentalmente, mobiliza o tornozelo de forma anormal, ou seja o tornozelo é “torcido”. São exemplo de movimentos anormais a torção do pé (torcer o pé), rotações e rolamentos do pé. Este movimento pode levar os ligamentos a estirarem (fazer uma distensão ou esticar para além do normal, criando problemas na sua função) ou mesmo, nos casos mais graves, a romper (rasgar). Mecanismos da lesão Existem dois mecanismos principais de entorse: Inversão: a planta do pé vira para dentro; corresponde à esmagadora maioria das entorses, levando à lesão dos ligamentos laterais. O ligamento mais lesionado é o talofibular anterior, seguido pelo calcaneofibular. Eversão: a planta do pé vira para fora, levando à lesão dos ligamentos mediais Avaliação Na avaliação devemos levar em conta todo o conhecimento e relacionar a particularidade de cada indivíduo. Uma boa avaliação deve levar em consideração os seguintes critérios: Anamnese: Avaliação do tempo e grau da lesão e consequentemente estruturas lesionadas. Inspeção: Avaliação para identificar a presença de edemas, hematomas, equimose, formação de calo ósseo. Palpação: Verificar local exato da dor e consequentemente identificar quais estruturas foram lesionadas, falta de sensibilidade ou hipersensibilidade Movimentação ativa e passiva: É fundamental que o fisioterapeuta faça uma análise dos movimentos do tornozelo lesionado. Na movimentação passiva o fisioterapeuta realizara movimentos em todos os planos de movimentos, deve-se observar as limitações, dor, crepitação e principalmente a fisionomia do paciente. Assim também devem ser avaliados de forma ativa, deve-se redobrar a atenção na movimentação ativa porque muitas das vezes o paciente não realizará o movimento por: dor ou medo. Avaliação Goniometria: Será aplicado na fase crônica da lesão, já que na fase aguda sintomas como, dor, edema, hematoma podem mascarar o resultado da quantificação do grau de amplitude do movimento das articulações do tornozelo. É medido a amplitude de movimento. Força Muscular: Realizado depois da fase aguda e no momento que o paciente já não sente mais dor. Devem ser testados todos os músculos do tornozelo, onde estes são avaliados quando o fisioterapeuta impõe uma força contraria à contração concêntrica do músculo. Avaliação proprioceptiva: Essa avaliação é de grande relevância, através dele é possível fazer a inspeção verificando o desequilíbrio que o paciente provavelmente vai apresentar. Testes Especiais: Os testes mais comuns são, sinal de gaveta anterior e posterior, teste de estabilidade lateral, teste de estabilidade medial. Tratamento Fisioterapêutico Fase 1 (cicatrização): repouso e imobilização do tornozelo, visando a cicatrização do ligamento e a redução do inchaço. Fase 2 (reabilitação): Restauração da amplitude de movimento, força e flexibilidade. Fase 3 (funcional): Recuperação gradual da função do tornozelo, inicialmente com atividades que não envolvem mudanças de direção. Movimentos multidirecionais são introduzidos mais tardiamente, de forma gradativa. Referências https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/14Tratamento_FisioterapYutico_da_entorse_de tornozelo_em_inversYo.pdf (Tratamento Fisioterapêutico da entorse de tornozelo em inversão). https://www.scielo.br/j/ramb/a/SkwSMjsw7f5fHQXBZqmcLFc/?lang=pt (Entorse de tornozelo). https://portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/3038 (Avaliação fisioterapêutica no entorse de tornozelo: uma visão curativa e profilática).
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