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VIDA ADULTA INTERMEDIÁRIA – MEIA IDADE Psicologia do Desenvolvimento e Práticas Integrativas II Prof.ª Dr.ª Milena Maciel MEIA IDADE: UM CONSTRUTO SOCIAL Um estágio distinto da vida adulta com suas próprias normas sociais, papéis, oportunidades e desafios; Em termos cronológicos como o período entre as idades de 40 e 65 anos; Não há consenso sobre quando a meia-idade começa e termina ou sobre eventos biológicos e sociais específicos que marcam suas fronteiras. O conceito de meia-idade é um construto social. Ele passou a ser usado nas sociedades industriais quando a crescente expectativa de vida levou a novos papéis nessa fase da vida. MEIA IDADE: UM CONSTRUTO SOCIAL Crescentes diferenças individuais, multiplicidade de trajetórias de vida; Algumas pessoas podem correr maratonas; outras ficam sem fôlego ao subir uma escada. Sentido estável de controle sobre suas vidas; Assumem grandes responsabilidades e papéis múltiplos e exigentes; Período não principalmente de declínio e perda, mas de domínio, competência e crescimento; Momento de reavaliar metas e aspirações e decidir como melhor utilizar a parte restante do ciclo de vida. DESENVOLVIMENTO FÍSICO TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS Transformações fisiológicas resultantes do envelhecimento biológico e da constituição genética; Fatores comportamentais e de estilo de vida desde a juventude podem afetar as transformações físicas; A saúde e os hábitos de estilo de vida nos anos adultos intermediários influenciam o que acontecerá nos anos posteriores; Pessoas que são ativas desde cedo na vida colhem os benefícios de mais vigor e de mais resiliência após os 60 anos. MUDANÇAS FÍSICAS E SENSORIAIS É comum na meia idade que acorra declínios perceptuais, incluindo dificuldades de audição e de visão; Presbiopia: Perda progressiva da capacidade dos olhos de focalizar objetos próximos devido à perda de elasticidade do cristalino. Presbiacusia: Perda gradual da audição associada à idade, que se acelera depois dos 55 anos, especialmente em relação a sons de frequências mais altas; As papilas gustativas tornam-se menos sensíveis e o número de células olfativas diminui, os alimentos podem parecer mais insípidos; MUDANÇAS FÍSICAS E SENSORIAIS Começam a perder a sensibilidade ao tato após os 45 anos, e, em níveis leves, à dor após os 50; Certa perda da força muscular geralmente é notada aos 45 anos; Por volta da quinta ou sexta década de vida: A pele pode tornar-se flácida e menos firme; perda de colágeno. Os cabelos podem ficar mais finos e grisalhos: diminuição da melanina; Ganho de peso: acúmulo de gordura corporal; Perda de altura: contração dos discos intervertebrais; COMO AS EXPECTATIVAS SOCIAIS EM RELAÇÃO À APARÊNCIA PODEM AFETAR AS MULHERES DE MEIA IDADE? FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO Declínios em uma série de áreas: tarefas que requerem um tempo de reação rápido ou o malabarismo de múltiplas tarefas; habilidades motoras complexas; A capacidade de ignorar distrações declina gradualmente com a idade; Degeneração na bainha de mielina: responsável pelos impulsos nervosos; Mesmo quando ficamos mais velhos nossos cérebros ainda são flexíveis e podem responder positivamente; SEXUALIDADE REPRODUÇÃO Perdas na capacidade reprodutiva: mulheres tornam-se incapazes de gerar filhos e a fertilidade masculina começa a declinar; O prazer sexual pode continuar por toda a vida adulta. SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO SEXUALIDADE E REPRODUÇÃO Homens podem continuar se reproduzindo até o fim da vida, entretanto, os níveis de testosterona diminuem lentamente depois dos 30 anos; A contagem de esperma dos homens diminui com a idade, tornando a concepção menos provável; Disfunção erétil: Incapacidade de um homem alcançar ou manter o pênis suficientemente ereto para o desempenho sexual satisfatório. MENOPAUSA Processo denominado transição menopausal, começando em meados dos 30 até meados dos 40 anos; A produção de óvulos de uma mulher começa a diminuir e os ovários produzem menos estrogênio; Menopausa: quando uma mulher para permanentemente de ovular e de menstruar; Um ano após o último ciclo menstrual; Acontece em média dos 50 aos 52 anos, mas na maioria das mulheres se dá entre os 45 e os 55 anos; MENOPAUSA: SINTOMAS Os mais comuns são as ondas de calor e os suores noturnos, sensações repentinas de calor que perpassam o corpo. Causados por alterações erráticas de secreção hormonal que afetam os centros cerebrais de controle da temperatura; Irritabilidade, o nervosismo, a tensão e a depressão aumentam em mulheres durante a menopausa; Pode estar mais estreitamente relacionado a mudanças em suas vidas do que a alterações biológicas. ESTRESSE Os efeitos cumulativos do estresse tanto sobre a saúde física quanto sobre a mental, com frequência começam a aparecer na vida adulta; As pessoas no início da meia-idade tendem a experimentar níveis de estresse maiores e mais frequentes e diferentes tipos de estressores do que adultos mais jovens ou mais velhos; O estresse na meia-idade tendia a originar-se de mudanças de papel: transições na carreira, filhos crescidos saindo de casa e a renegociação de relacionamentos familiares; As pessoas de meia-idade podem estar mais bem-equipadas para lidar com o estresse do que as de outras faixas etárias, Elas têm melhor percepção daquilo que podem fazer para modificar circunstâncias estressantes; SAÚDE FÍSICA E MENTAL Podem ter menos energia do que na juventude e provavelmente enfrentam dores e cansaço ocasionais ou crônicos; Hipertensão: Pressão arterial cronicamente alta; Diabetes: Doença na qual o corpo não produz ou não utiliza adequadamente a insulina; A nutrição, o tabagismo, o consumo de álcool e drogas e a atividade física continuam a afetar a saúde na meia-idade e mais tarde; A atividade física na meia-idade pode aumentar as chances de permanecer com mobilidade na velhice; Em 2019, 76,2% da população (159,6 milhões) haviam consultado um médico nos 12 meses anteriores à pesquisa – um aumento considerável em relação a 2013 (71,2%). A proporção de mulheres (82,3%) que consultou um médico foi superior à dos homens (69,4%). (IBGE, 2020) Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? A representação do cuidar como tarefa feminina, as questões relacionadas ao trabalho, a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de unidades especificamente voltadas para a saúde do homem são os principais motivos para a pouca procura pelos serviços de saúde; O homem é visto socialmente como ser invulnerável o que contribui para que ele menos se cuide e mais se exponha a situações de risco (Gomes et al, 2007). As desigualdades sociais continuam a afetar a saúde na meia-idade. Pessoas com nível socioeconômico baixo tendem a ter mais problemas de saúde, expectativa de vida mais curta, mais limitações da atividade devido a doenças crônicas, nível de bem-estar mais baixo e acesso mais restrito a tratamento de saúde. DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Os avanços no conhecimento especializado continuam pelo menos durante a vida adulta intermediária; Embora pessoas de meia-idade possam levar mais tempo para processar novas informações, elas tem mais habilidades para resolver problemas de suas próprias áreas de atuação; Esse tipo de pensamento intuitivo, baseado na experiência, também é característico do que foi denominado pensamento pós- formal. PENSAMENTO PÓS-FORMAL Uma característica importante do pensamento pós- formal é sua natureza integrativa. Adultos maduros integram lógica com intuição e emoção; fatos com ideias conflitantes; e informações novas com as que já possuem. Eles interpretam o que leem, veem ou ouvem em termos do significado que isso tem para eles. Em vez de aceitar algo por seu resultado visível, eles o filtrampor meio de suas respectivas experiências de vida e aprendizado anterior. TRABALHO E APOSENTADORIA O trabalho pode influenciar o funcionamento cognitivo; Adultos envolvidos em um trabalho complexo tendem a apresentar um desempenho cognitivo mais forte do que seus pares à medida que envelhecem; A idade média da aposentadoria foi diminuindo progressivamente; As pessoas entram gradualmente na aposentadoria; As pessoas podem continuar trabalhando para manter sua saúde física e emocional e seus papéis pessoal e social; TRABALHO E APOSENTADORIA A transição para a aposentadoria pode ser analisada sob duas perspectivas: Uma é a possibilidade de descanso remunerado, que proporcionará mais tempo aos interesses pessoais e familiares, porém, a outra perspectiva é menos otimista e implica redução da capacidade financeira, perda de vínculos afetivos do ambiente de trabalho, perda de status profissional, além de sentimentos de inutilidade e insegurança (Zanelli, 2008). Expectativas e concepções de trabalho na velhice em homens na meia-idade (Freitas et al, 2017) Objetivo: identificar as expectativas e concepções de trabalho na velhice, bem como discutir a percepção de velhice dos participantes e analisar as expectativas e o significado de trabalho relacionado à aposentadoria; Participantes: foram entrevistados 15 homens trabalhadores do sexo masculino da cidade de São Paulo que atuam em atividade remunerada formal ou informal, na faixa etária entre 50 e 59 anos. Freitas, M. C. D., Campos, T. D., & Gil, C. A. (2017). Expectativas e concepções de trabalho na velhice em homens na meia-idade. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 8(2), 43-64. RESULTADOS (Freitas et al, 2017) Identificou-se que as expectativas diante da aposentadoria estão associadas ao desejo em praticar atividades prazerosas; e constatou-se, ainda, que as expectativas e concepções de trabalho na velhice estão relacionadas tanto à continuidade, quanto a sua ressignificação nessa fase da vida; Os participantes na meia-idade não têm em seus planos profissionais o encerramento do trabalho, mas sim uma ressignificação desse. O que leva a observar que o trabalho, não importa em que idade, se pensado positivamente é um fator que agrega no processo de envelhecimento; Com relação à aposentadoria, a continuidade do trabalho para os participantes está relacionada à possibilidade de realizar atividades prazerosas e ter mais tempo para si mesmo, prolongando assim sua vida ativa. DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL AS TRAJETÓRIAS DE VIDA DA MEIA-IDADE: DIVERSAS FORMAS DE SER Os padrões do começo da vida não são necessariamente projeções para os padrões da maturidade; Geração, gênero, etnia, cultura e nível socioeconômico podem afetar profundamente o curso da vida; O trabalho e os papéis pessoais são interdependentes, e esses papéis são afetados pelas tendências na sociedade; “Aos 40 anos, algumas pessoas se tornam pais pela primeira vez, e outras se tornam avós”. ASPECTOS PSICOSSOCIAIS: ABORDAGENS TEÓRICAS Em termos psicossociais, a vida adulta intermediária já foi considerada um período relativamente estável; Freud (1906-1942) acreditava que a personalidade está permanentemente bem formada antes dessa idade; Teóricos humanistas como Abraham Maslow e Carl Rogers viam a meia- idade como uma oportunidade para mudança positiva; O desenvolvimento psicossocial envolve tanto estabilidade como mudança. MODELO DO TRAÇO A pesquisa do modelo de traços alegava originalmente continuidade ou consistência da personalidade após os 30 anos nos agrupamentos dos Cinco Grandes traços – neuroticismo, extroversão, abertura para o novo, conscienciosidade e amabilidade – reconhece agora uma mudança mais lenta também durante os anos da meia-idade e da velhice; ERIK ERIKSON: GENERATIVIDADE VERSUS ESTAGNAÇÃO Sétimo estágio do desenvolvimento psicossocial de Erikson, no qual o adulto de meia-idade desenvolve uma preocupação relacionada a estabelecer, orientar e influenciar a próxima geração ou então experimenta a estagnação (um senso de inatividade ou falta de significado para a vida); Generatividade: Termo de Erikson para a preocupação de adultos maduros em estabelecer, orientar e influenciar a próxima geração. O MOMENTO DOS EVENTOS: O RELÓGIO SOCIAL A meia-idade frequentemente traz uma reestruturação de papéis sociais: separar-se dos filhos, se torna avô ou avó, mudar de trabalho ou de carreira e, eventualmente, aposentar-se. Anteriormente, a ocorrência e o momento desses eventos importantes eram razoavelmente previsíveis. Hoje, os estilos de vida são mais diversificados, e as fronteiras da vida adulta intermediária tornaram-se menos claras; AINDA PODEMOS CONSIDERAR UM RELÓGIO SOCIAL? Alguns estão solteiros. Alguns estão casados e esperaram 10 anos para ter um filho, e outros tiveram um filho depois de um ano de casados. Alguns se formaram aos 22 anos, e esperaram 5 anos para conseguir um bom emprego. Outros se formaram aos 27 e encontraram o emprego de seus sonhos imediatamente! Alguns se tornaram presidentes de grandes empresas aos 25 e morreram aos 50, enquanto outros se tornaram presidentes aos 50, e viveram até os 90. Cada um trabalha com seu próprio “fuso horário”. As pessoas conseguem lidar com situações apenas de acordo com seu próprio tempo. Trabalhe com o seu próprio tempo. Seus colegas, amigos, e conhecidos mais jovens podem parecer estar “a frente” de você, e outros podem parecer estar “atrás”. Não os inveje nem zombe deles. Estão em seu próprio tempo. E você está no seu! Segure firme, seja forte, e seja verdadeiro consigo mesmo. Tudo irá conspirar ao seu favor. Você não está atrasado, nem adiantado, você está exatamente na hora certa! Sri Sri Ravi Shankar EXISTE A CRISE DA MEIA IDADE? Crise da meia-idade: Um período estressante da vida desencadeado pela revisão e pela reavaliação do passado, ocorrendo caracteristicamente dos 40 aos 45 anos (Elliott Jaques, 1967); A crise da meia-idade foi conceituada como uma crise de identidade; também já foi chamada de segunda adolescência; Incomum na atualidade: algumas pessoas de meia-idade podem vivenciar crises, outras se sentem no auge de suas capacidades; EXISTE A CRISE DA MEIA IDADE? A meia-idade é apenas um dos momentos decisivos da vida – transições psicológicas que envolvem mudanças ou transformações significativas na percepção do significado, propósito ou direção da própria vida; Momento de balanço geral, gerando novas descobertas sobre si mesmo e estimulando correções no projeto e na trajetória da própria vida. IDENTIDADE Embora Erikson tenha definido a formação da identidade como a maior preocupação da adolescência, a identidade continua a se desenvolver. Sendo uma das principais preocupações da vida adulta; A identidade está intimamente ligada aos papéis e compromissos sociais (“sou pai”, “sou professor”, “sou um cidadão”). A mudança de papéis e relacionamentos na meia-idade pode afetar a identidade. SATISFAÇÃO COM A VIDA Saúde mental positiva: sentido de bem-estar psicológico que anda de mãos dadas com uma percepção saudável de si mesmo; baseado na avaliação de uma pessoa de sua própria vida; Bem estar na meia idade: as emoções positivas associadas com memórias agradáveis tendem a persistir, enquanto os sentimentos negativos associados com memórias desagradáveis tendem a desaparecer; O apoio social – amigos e cônjuges – e a religiosidade são contribuintes importantes para a satisfação com a vida. RELACIONAMENTOS NA MEIA-IDADE Os relacionamentos na meia-idade são importantes para a saúde física e mental, mas também podem apresentar demandas estressantes. CASAMENTO As pessoas tinham muitos filhos e esperava- se que eles vivessem com os pais até se casarem. Não era comum o marido e a esposa na meia-idade ficarem juntos e sozinhos – Menopausa, aposentadoria,satisfação sexual, ninho vazio; O casamento oferece benefícios importantes: apoio social, encorajamento de comportamentos saudáveis e recursos socioeconômicos; Tensões conjugais aumentavam os declínios na saúde relacionados ao envelhecimento de homens e mulheres. RELACIONAMENTO COM FILHOS MADUROS Quando os filhos se tornam adultos e têm seus próprios filhos, a família intergeracional se multiplica em número e em conexões; São os pais de meia-idade, geralmente as mulheres, que tendem a preservando os laços entre as várias ramificações da família estendida; Cada vez mais os pais de meia-idade têm de lidar com um filho adulto que continua a viver com eles ou que retorna para junto deles; O relacionamento entre pais e filhos frequentemente melhora com a idade; Alguns pais têm dificuldades em tratar os filhos como adultos e muitos adultos jovens têm dificuldades em aceitar a contínua preocupação de seus pais com eles. O NINHO VAZIO Ninho vazio: Fase de transição que acompanha a Saída do último filho da casa dos pais; Embora algumas mulheres, que investiram pesadamente em suas funções como mães, tenham problemas de ajustamento ao ninho vazio, outras consideram essa partida libertadora; Elas podem buscar seus próprios interesses enquanto desfrutam das realizações de seus filhos adultos. Em um bom casamento, a partida dos filhos aumenta a satisfação conjugal; mais tempo disponível para o casal; Pode ser conflituoso para casais cujas identidades dependem de seus papéis de pais, ou que agora devem encarar problemas conjugais já existentes e adiados. Os sentimentos associados à saída dos filhos de casa são de vazio, saudade e tristeza, mas também, de liberdade para uma nova oportunidade de fazer diferente; Cada mulher desenvolve sua maneira de enfrentar e entender este processo de transição, buscando novas maneiras de se adaptar e fazer com que o sentimento de tristeza e perda da sua função se tornasse uma nova oportunidade de recomeço na sua vida conjugal ou até mesmo pessoa; A preparação psicológica das mães para enfrentar esse momento de sofrimento e vazio é que faz toda a diferença. (Bonide, 2018) NINHO CHEIO: UMA NOVA ETAPA DO CICLO VITAL FAMILIAR? Variação na fase do ninho vazio, em que os pais costumavam ficar sozinhos no lar, para o “ninho cheio”, em que a família permanece toda residindo conjuntamente; Filhos passam mais tempo economicamente dependentes dos pais, e isso pode estar relacionado com o crescente desemprego e com o maior tempo despendido para a educação; Alguns dos aspectos que levam os jovens a adiarem a saída da casa dos pais: prolongamento dos estudos, a difícil inserção e a insegurança no mercado de trabalho atual; (Vieira & Rava, 2010) NINHO CHEIO: UMA NOVA ETAPA DO CICLO VITAL FAMILIAR? Mais característico da classe média já que esse prolongamento da juventude não ocorre com tanta frequência nas classes menos favorecidas; Esse distanciamento entre as classes sociais é evidenciado, principalmente no adiamento da maternidade que é mais comum nas mulheres privilegiadas economicamente; Fenômeno atual de caráter multidimensional em que estão envolvidos fatores pessoais do adulto jovem e, também, da dinâmica familiar em que ele está inserido. (Vieira & Rava, 2010) TORNANDO-SE AVÓS Com o atual aumento da expectativa de vida, muitos adultos passam várias décadas como avós e vivem para ver os netos tornarem-se adultos; Os avós de meia- idade tendem a ser casados, ativos em suas comunidades e empregados, portanto menos disponíveis para ajudar na criação dos netos; Avós que mantêm contato frequente com seus netos, que se sentem bem em relação ao fato de serem avós, que atribuem importância a esse papel tendem a ser mais satisfeitas por serem avós – Generatividade. RELACIONAMENTOS COM PAIS IDOSOS A maioria dos adultos de meia-idade e seus pais tem relacionamentos calorosos e afetuosos baseados em contato frequente, apoio mútuo, sentimentos de apego e valores comuns; Maturidade filial: Estágio da vida no qual os filhos de meia- -idade, como desfecho de uma crise filial, aprendem a aceitar e a atender às necessidades de dependência dos pais; Quando pessoas mais velhas ficam enfermas, a carga de cuidar deles pode desgastar um relacionamento. OBRIGADA!
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