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TRABALHO PROF ROBERTA 04 10 2021

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Helena Copetti 
CONVENÇÃO Nº 182 
 
 Defende a adoção de medidas imediatas e eficazes que garantam a proibição e a eliminação das piores 
formas de trabalho infantil. Entrada em vigor em 19 de novembro de 2000. 
 A Convenção nº 182 exorta a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo a 
escravidão, o trabalho forçado e o tráfico de crianças. Proíbe a utilização de crianças em conflitos armados, a 
prostituição, a pornografia e atividades ilícitas, como tráfico de drogas e trabalhos perigosos; 
 As piores formas de trabalho infantil e ainda mais grave pelos riscos à saúde e segurança das 
crianças é o trabalho nas piores formas, tais como: Trabalho Infantil Doméstico, na coleta, na seleção e 
beneficiamento de lixo, em cemitérios, em carvoarias, em atividades ilícitas, em esgotos. 
 A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho 
de Administração da Secretaria Internacional do Trabalho e reunida em 1ª de junho de 1999, em sua 87ª 
Reunião, 
 Considerando a necessidade de adotar novos instrumentos para proibição e eliminação das piores 
formas de trabalho infantil, como a principal prioridade de ação nacional e internacional, que inclui cooperação e 
assistência internacionais, para complementar a Convenção e a Recomendação sobre Idade Mínima para 
Admissão a Emprego, 1973, que continuam sendo instrumentos fundamentais sobre trabalho infantil; 
 Considerando que a efetiva eliminação das piores formas de trabalho infantil requer ação imediata e 
global, que leve em conta a importância da educação fundamental e gratuita e a necessidade de retirar a criança 
de todos esses trabalhos, promover sua reabilitação e integração social e, ao mesmo tempo, atender as 
necessidades de suas famílias; 
 Tendo em vista a resolução sobre a eliminação do trabalho infantil adotada pela Conferência 
Internacional do Trabalho, em sua 83a Reunião, em 1996; 
 Reconhecendo que o trabalho infantil é devido, em grande parte, à pobreza e que a solução a longo 
prazo reside no crescimento econômico sustentado, que conduz ao progresso social, sobretudo ao alívio da 
pobreza e à educação universal; 
 Tendo em vista a Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia das Nações Unidas, 
em 20 de novembro de 1989; 
 Tendo em vista a Declaração da OIT sobre Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho e seu 
Seguimento, adotada pela Conferência Internacional do Trabalho em sua 86ª Reunião, em 1998; 
 
 Tendo em vista que algumas das piores formas de trabalho infantil são objeto de outros instrumentos 
internacionais, particularmente a Convenção sobre Trabalho Forçado, 1930, e a Convenção Suplementar das 
Nações Unidas sobre Abolição da Escravidão, do Tráfico de Escravos e de Instituições e Práticas Similares à 
Escravidão, 1956; 
 Tendo-se decidido pela adoção de diversas proposições relativas a trabalho infantil, matéria que 
constitui a quarta questão da ordem do dia da Reunião, e após determinar que essas proposições se revestissem 
da forma de convenção internacional, adota, neste décimo sétimo dia de junho do ano de mil novecentos e 
noventa e nove, a seguinte Convenção que poderá ser citada como Convenção sobre as Piores Formas de 
Trabalho Infantil, 1999. 
 Artigo 1º 
 Todo Estado-membro que ratificar a presente Convenção deverá adotar medidas imediatas e eficazes 
que garantam a proibição e a eliminação das piores formas de trabalho infantil em regime de urgência. 
 Artigo 2º 
 Para os efeitos desta Convenção, o termo criança aplicar-se-á a toda pessoa menor de 18 anos. 
 Artigo 3º 
 Para os fins desta Convenção, a expressão as piores formas de trabalho infantil compreende: 
 a) todas as formas de escravidão ou práticas análogas à escravidão, como venda e tráfico de crianças, 
sujeição por dívida, servidão, trabalho forçado ou compulsório, inclusive recrutamento forçado ou compulsório 
de crianças para serem utilizadas em conflitos armados; 
 b) utilização, demanda e oferta de criança para fins de prostituição, produção de material pornográfico 
ou espetáculos pornográficos; 
 c) utilização, demanda e oferta de criança para atividades ilícitas, particularmente para a produção e 
tráfico de drogas conforme definidos nos tratados internacionais pertinentes; 
 d) trabalhos que, por sua natureza ou pelas circunstâncias em que são executados, são susceptíveis de 
prejudicar a saúde, a segurança e a moral da criança. 
 Artigo 4º 
 1. Os tipos de trabalho a que se refere o Artigo 3º (d) serão definidos pela legislação nacional ou pela 
autoridade competente, após consulta com as organizações de empregadores e de trabalhadores interessadas, 
levando em consideração as normas internacionais pertinentes, particularmente os parágrafos 3ª e 4ª da 
Recomendação sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil, 1999. 
 
 2. A autoridade competente, após consulta com as organizações de empregadores e trabalhadores 
interessadas, identificará onde ocorrem os tipos de trabalho assim definidos. 
 
 3. A relação dos tipos de trabalho definidos nos termos do parágrafo 1º deste artigo deverá ser 
periodicamente examinada e, se necessário, revista em consulta com as organizações de empregadores e de 
trabalhadores interessadas. 
 
 Artigo 5º 
 
 Todo Estado-membro, após consulta com organizações de empregadores e de trabalhadores, criará ou 
adotará mecanismos apropriados para monitorar a aplicação das disposições que dão cumprimento à presente 
Convenção. 
 
 Artigo 6º 
 
 1. Todo Estado-membro elaborará e desenvolverá programas de ação para eliminar, como prioridade, as 
piores formas de trabalho infantil. 
 
 2. Esses programas de ação serão elaborados e implementados em consulta com relevantes instituições 
governamentais e organizações de empregadores e de trabalhadores, levando em consideração, se conveniente, 
opiniões de outros grupos interessados. 
 
 Artigo 7º 
 
 1- Todo Estado-membro adotará todas as medidas necessárias para assegurar a efetiva aplicação e 
cumprimento das disposições que dão efeito a esta Convenção, inclusive a instituição e aplicação de sanções 
penais ou, conforme o caso, de outras sanções. 
 
 2. Todo Estado-membro, tendo em vista a importância da educação para a eliminação do trabalho 
infantil, adotará medidas efetivas, para, num determinado prazo: 
 
 a) impedir a ocupação de crianças nas piores formas de trabalho infantil; 
 
 b) dispensar a necessária e apropriada assistência direta para retirar crianças das piores formas de 
trabalho infantil e assegurar sua reabilitação e integração social; 
 
 c) garantir o acesso de toda criança retirada das piores formas de trabalho infantil à educação 
fundamental gratuita e, quando possível e conveniente, à formação profissional; 
 
 d) identificar e alcançar crianças particularmente expostas a riscos e 
 
 e) levar em consideração a situação especial de meninas. 
 
 3. Todo Estado-membro designará a autoridade competente responsável pela aplicação das disposições 
que dão cumprimento a esta Convenção. 
 
 Artigo 8º 
 Os Estados-membros tomarão as devidas providências para se ajudarem mutuamente na aplicação das 
disposições desta Convenção por meio de maior cooperação e/ou assistência internacional, inclusive o apoio ao 
desenvolvimento social e econômico, a programas de erradicação da pobreza e à educação universal. 
 Artigo 9º 
 
 As ratificações formais desta Convenção serão comunicadas, para registro, ao Diretor-Geral da 
Secretaria Internacional do Trabalho. 
 
 Artigo 10º 
 
 1. Esta Convenção obrigará unicamente os Estados-membros da Organização Internacional do Trabalho 
cujas ratificações tiverem sido registradas pelo Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho. 
 
 2. A presente Convenção entrará em vigor doze meses após a data de registro, pelo Diretor-Geral, das 
ratificações de dois Estados-membros. 
 
 3. A partir daí, estaConvenção entrará em vigor, para todo Estado-membro, doze meses após a data do 
registro de sua ratificação. 
 
 Artigo 11º 
 
 1. O Estado-membro que ratificar esta Convenção poderá denunciá-la ao final de um período de dez 
anos a contar da data em que a Convenção entrou em vigor pela primeira vez, por meio de comunicação, para 
registro, ao Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho. A denúncia só terá efeito um ano após a data 
de seu registro. 
 2. Todo Estado-membro que tiver ratificado esta Convenção e que, no prazo de um ano, após expirado o 
período de dez anos referido no parágrafo anterior, não tiver exercido o direito de denúncia disposto neste artigo, 
ficará obrigado a um novo período de dez anos e, daí por diante, poderá denunciar esta Convenção ao final de 
cada período de dez anos, nos termos deste artigo. 
 
 Artigo 12º 
 
 1. O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho dará ciência, aos Estados membros da 
Organização Internacional do Trabalho, do registro de todas as ratificações, declarações e atos de denúncia que 
lhe forem comunicados pelos Estados-membros da Organização. 
 
 2. Ao notificar os Estados-membros da Organização sobre o registro da segunda ratificação que lhe foi 
comunicada, o Diretor-Geral lhes chamará a atenção para a data em que a Convenção entrará em vigor. 
 
 Artigo 13º 
 O Diretor-Geral da Secretaria Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Nações 
Unidas, para registro, nos termos do Artigo 102 da Carta das Nações Unidas, informações circunstanciadas sobre 
todas as ratificações, declarações e atos de denúncia por ele registrados, conforme o disposto nos artigos 
anteriores. 
 
 Artigo 14º 
 O Conselho de Administração da Secretaria Internacional do Trabalho, quando julgar necessário, 
apresentará à Conferência Geral relatório sobre a aplicação desta Convenção e examinará a conveniência de 
incluir na ordem do dia da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial. 
 
 Artigo 15º 
 
 1. Caso a Conferência venha a adotar uma nova Convenção que total ou parcialmente reveja a presente 
Convenção, a menos que a nova Convenção disponha de outro modo: 
 
 a) a ratificação da nova Convenção revista por um Estado-membro implicará ipso jure a denúncia 
imediata desta Convenção, não obstante as disposições do artigo 11 acima, se e quando a nova Convenção 
revista entrar em vigor; 
 
 b) esta Convenção deixará de estar sujeita a ratificação pelos Estados-membros a partir do momento da 
entrada em vigor da Convenção revista. 
 
 2. Esta Convenção permanecerá, porém, em vigor, na sua forma atual e conteúdo, para os Estados-
membros que a ratificaram mas não ratificarem a Convenção revista. 
 
 Artigo 16º 
 As versões em inglês e francês do texto desta Convenção são igualmente oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVENÇÃO N.º 95 
 
I — Aprovada na 32ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra/1949), entrou em vigor no 
plano internacional em 24.9.52. 
II — Dados referentes ao Brasil: 
a) aprovação = Decreto Legislativo n. 24, de 29.5.56; 
b) ratificação = 25 de abril de 1957; 
c) promulgação = Decreto n. 41.721, de 25.6.57; 
d) vigência nacional = 25 de abril de 1958. 
 
“A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, 
Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração da Repartição Internacional do Trabalho e aí se tendo 
reunido em 8 de junho de 1949, em sua trigésima segunda sessão, 
Depois de haver decidido adotar diversas proposições relativas à proteção do salário, questão que constitui o 
sétimo ponto na ordem do dia da sessão. 
Depois de haver decidido que essas proposições tomariam a forma de uma convenção internacional, 
Adota, neste primeiro dia de julho de mil novecentos e quarenta e nove, a convenção seguinte, que será 
denominada ‘Convenção para a Proteção do Salário, de 1949’. 
 
 Art. 1 — Para os fins da presente Convenção, o termo ‘salário’ significa, qualquer que seja a 
denominação ou o modo de cálculo, a remuneração ou os ganhos suscetíveis de serem avaliados em espécie ou 
fixados por acordo ou pela legislação nacional, que são devidos em virtude de um contrato de aluguel de 
serviços, escrito ou verbal, por um empregador a um trabalhador, seja por trabalho efetuado, ou pelo que deverá 
ser efetuado, seja por serviços prestados ou que devam ser prestados. 
 
Art. 2 — 1. A presente convenção se aplica a todas as pessoas às quais um salário é pago ou pagável. 
 
2. A autoridade competente, depois de consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores, 
onde essas organizações existem e estão diretamente interessadas, poderá excluir da aplicação do todo ou de 
certas disposições da presente convenção as categorias de pessoas que trabalham em circunstâncias e em 
condições de empregos tais que a aplicação de todas ou de certas das ditas disposições não seria conveniente, 
e que não são empregadas em trabalhos manuais, ou que são empregadas em serviços domésticos ou 
ocupações análogas. 
 
3. Cada Membro deve indicar, no seu primeiro relatório anual sobre a aplicação da presente 
convenção, que deve ser apresentado em virtude do art. 22 da Constituição da Organização Internacional do 
Trabalho, toda categoria de pessoas que se proponha a excluir da aplicação de todas ou de uma das 
disposições da convenção de conformidade com os termos do parágrafo precedente. Posteriormente, nenhum 
Membro poderá proceder a exclusões, salvo no que concerne às categorias de pessoas assim indicadas. 
 
4. Cada Membro que tiver indicado no seu primeiro relatório anual as categorias de pessoas que se 
proponha a excluir da aplicação de todas ou de uma das disposições da presente convenção deve indicar, em 
seus relatórios ulteriores, as categorias de pessoas para as quais renuncia ao direito de recorrer às disposições 
do § 2 do presente artigo, e qualquer progresso que possa ter havido na possibilidade de aplicação da presente 
convenção a essas categorias de pessoas. 
 
Art. 3 — 1. Os salários pagáveis em espécie serão pagos exclusivamente em moeda de curso legal; o 
pagamento sob forma de ordem de pagamento, bônus, cupons, ou sob qualquer outra forma que se suponha 
representar a moeda de curso legal, será proibido. 
 
2. A autoridade competente poderá permitir ou prescrever o pagamento do salário em cheque ou vale 
postal, quando esse modo de pagamento for de prática corrente ou necessária, em razão de circunstâncias 
especiais, quando uma convenção coletiva ou uma sentença arbitral o determinar, ou quando, apesar de tais 
disposições, o trabalhador interessado consentir. 
 
Art. 4 — 1. A legislação nacional, as convenções coletivas ou as sentenças arbitrais podem permitir o 
pagamento parcial do salário em espécie nas indústrias ou nas profissões em que esta forma de pagamento 
seja de uso corrente ou conveniente em razão da indústria ou profissão em causa. O pagamento do salário sob 
forma de bebidas alcoólicas ou de drogas nocivas não será admitido em caso algum. 
 
2. Nos casos em que o pagamento parcial do salário em espécie é autorizado, serão tomadas medidas 
apropriadas para que: 
 
a) as prestações em espécie sirvam para o uso pessoal do trabalhador e de sua família e lhes tragam 
benefício; 
 
b) o valor atribuído a essas prestações seja justo e razoável. 
 
Art. 5 — O salário será pago diretamente ao trabalhador interessado, a menos que a legislação 
nacional, uma convenção coletiva ou uma sentença arbitral disponha diferentemente, ou que o trabalhador 
interessado aceite outro processo. 
 
Art. 6 — Fica o empregador proibido de restringir a liberdade do trabalhador de dispor de seu salário 
da maneira que lhe convier. 
 
Art. 7 — 1. Quando em uma empresa forem instaladas lojas para vender mercadorias aos 
trabalhadores ou serviços a ela ligados e destinados a fazer-lhes fornecimentos, nenhumapressão será 
exercida sobre os trabalhadores interessados para que eles façam uso dessas lojas ou serviços. 
 
2. Quando o acesso a outras lojas ou serviços não for possível, a autoridade competente tomará 
medidas apropriadas no sentido de obter que as mercadorias sejam fornecidas a preços justos e razoáveis, ou 
que as obras ou serviços estabelecidos pelo empregador não sejam explorados com fins lucrativos, mas sim no 
interesse dos trabalhadores. 
 
Art. 8 — 1. Descontos em salários não serão autorizados, senão sob condições e limites prescritos 
pela legislação nacional ou fixados por convenção coletiva ou sentença arbitral. 
 
2. Os trabalhadores deverão ser informados, de maneira que a autoridade competente considerar mais 
apropriada, sobre condições e limites nos quais tais descontos puderem ser efetuados. 
 
Art. 9 — Fica proibido qualquer desconto dos salários cuja finalidade seja assegurar pagamento 
direto ou indireto do trabalhador ao empregador, a representante deste ou a qualquer intermediário (tal como 
um agente encarregado de recrutar a mão-de-obra), com o fim de obter ou conservar um emprego. 
 
Art. 10 — 1. O salário não poderá ser objeto de penhora ou cessão, a não ser segundo as modalidades 
e nos limites prescritos pela legislação nacional. 
2. O salário deve ser protegido contra a penhora ou a cessão, na medida julgada necessária para 
assegurar a manutenção do trabalhador e de sua família. 
 
Art. 11 — 1. Em caso de falência ou de liquidação judiciária de uma empresa, os trabalhadores seus 
empregados serão tratados como credores privilegiados, seja pelos salários, que lhes são devidos a título de 
serviços prestados no decorrer de período anterior à falência ou à liquidação e que será prescrito pela 
legislação nacional, seja pelos salários que não ultrapassem limite prescrito pela legislação nacional. 
 
2. O salário que constitua crédito privilegiado será pago integralmente antes que os credores comuns 
possam reivindicar sua parte. 
 
3. A ordem de prioridade do crédito privilegiado constituído pelo salário, em relação aos outros 
créditos privilegiados, deve ser determinada pela legislação nacional. 
 
Art. 12 — 1. O salário será pago em intervalos regulares. A menos que haja outras combinações 
satisfatórias que assegurem o pagamento do salário com intervalos regulares, os intervalos nos quais o salário 
deve ser pago serão prescritos pela legislação nacional ou fixados por convenção coletiva ou sentença arbitral. 
 
2. Quando o contrato de trabalho terminar, a fixação final da totalidade do salário devido será feita de 
conformidade com a legislação nacional, com alguma convenção coletiva ou uma sentença arbitral, ou, na 
falta de tal legislação, convenção ou sentença, dentro de um prazo razoável, tendo-se em vista as disposições 
do contrato. 
 
Art. 13 — 1. O pagamento do salário, quando feito em espécie, será efetuado somente nos dias úteis, 
e no local do trabalho ou na proximidade deste, a menos que a legislação nacional, uma convenção coletiva ou 
uma sentença arbitral disponham diferentemente, ou que outras soluções do conhecimento dos trabalhadores 
interessados pareçam mais apropriadas. 
 
2. Fica proibido o pagamento do salário em bares ou estabelecimentos similares e, se necessário 
prevenir abusos, nos estabelecimentos de venda a varejo e nas casas de diversão, salvo quando se trate de 
pessoas ocupadas nesses estabelecimentos. 
 
Art. 14 — Se for o caso, serão tomadas medidas eficazes com o fim de informar os trabalhadores de 
maneira apropriada e facilmente compreensível: 
 
a) das condições de salário que lhes serão aplicáveis, antes que eles sejam admitidos em um 
emprego, ou quando houver quaisquer mudanças nessas condições; 
 
b) quando do pagamento do salário, dos elementos que constituem seu salário pelo período de paga 
considerado, na medida em que esses elementos são suscetíveis de variar. 
 
Art. 15 — A legislação que tornar efetivas as disposições da presente convenção deve: 
 
a) ser levada ao conhecimento dos interessados; 
 
b) indicar as pessoas encarregadas de assegurar sua execução; 
 
c) prescrever as sanções apropriadas em caso de infração; 
 
d) estabelecer, em todos os casos previstos, registros em dia, segundo forma e método apropriados. 
 
Art. 16 — Os relatórios anuais, que devem ser apresentados nos termos do art. 22 da Constituição da 
Organização Internacional do Trabalho, conterão informações completas sobre as medidas que tornem 
efetivas as disposições da presente convenção. 
 
Art. 17 — 1. Quando o território de um Membro compreende extensas regiões onde, em razão da 
pouca densidade da população ou do estado de seu desenvolvimento, a autoridade competente considera 
impraticáveis as disposições da presente convenção, ela pode, depois de consultar as organizações de 
empregadores e de trabalhadores interessados, onde tais organizações existam, isentar as ditas regiões da 
aplicação da convenção, seja de maneira geral, seja com as exceções que julgar apropriadas em relação a 
certas empresas ou a certos trabalhos. 
 
2. Todo Membro deverá indicar, em seu primeiro relatório anual sobre a aplicação da presente 
convenção, que será apresentado em virtude do art. 22 da Constituição da Organização Internacional do 
Trabalho, todas as regiões nas quais se propõe recorrer às disposições do presente artigo, e deve dar razões 
por que se propõe recorrer a elas. Posteriormente, nenhum Membro poderá recorrer às disposições do presente 
artigo, salvo no que concerne às regiões que tenha assim indicado. 
 
3. Todo Membro que recorrer às disposições do presente artigo deverá reconsiderar, com intervalos 
que não excedam a três anos, e consultando as organizações de empregadores e de empregados interessadas, 
onde tais organizações existem, a possibilidade de estender a aplicação da presente convenção às regiões 
isentas em virtude do § 1". 
 
Art. 18 — As ratificações formais da presente convenção serão comunicadas ao Diretor-Geral da 
Repartição Internacional do Trabalho e por ele registradas. 
 
Art. 19 — 1. A presente convenção não obrigará senão aos Membros da Organização Internacional 
do Trabalho cuja ratificação tenha sido registrada pelo Diretor-Geral. 
 
2. Ele entrará em vigor doze meses depois que as ratificações de dois Membros tiverem sido 
registradas pelo Diretor-Geral. 
3. Em seguida, esta convenção entrará em vigor para cada Membro doze meses depois da data em 
que sua ratificação tiver sido registrada. 
 
Art. 20 — 1. As declarações que forem comunicadas ao Diretor-Geral da Repartição Internacional do 
Trabalho, de conformidade com o § 2 do art. 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, 
deverão indicar: 
 
a) os territórios nos quais o Membro interessado se compromete a aplicar, sem modificação, as 
disposições da convenção; 
 
b) os territórios nos quais ele se compromete a aplicar as disposições da convenção com 
modificações, e em que consistem essas modificações; 
 
c) os territórios aos quais a convenção é inaplicável e, nesse caso, as razões pelas quais ela é 
inaplicável; 
 
d) os territórios para os quais reserva sua decisão, esperando exame mais aprofundado da respectiva 
situação. 
 
2. Os compromissos mencionados nas alíneas a e b do parágrafo primeiro do presente artigo serão 
reputados partes integrantes da ratificação e produzirão idênticos efeitos. 
 
3. Todo Membro poderá renunciar, em nova declaração, no todo ou em parte, às reservas contidas em 
sua declaração anterior em virtude das alíneas b, c e d, do parágrafo primeiro do presente artigo. 
 
4. Todo Membro poderá, durante os períodos no curso dos quais a presente convenção pode ser 
denunciada de conformidade com as disposições do art. 22, comunicar ao Diretor-Geral nova declaração 
modificando em qualquer outro ponto os termos de qualquer declaração anterior e esclarecendo a situação dos 
territóriosque especificar. 
 
Art. 21 — 1. As declarações comunicadas ao Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho, 
de conformidade com os §§ 4 e 5 do art. 35 da Constituição da Organização Internacional do Trabalho, devem 
indicar se as disposições da convenção serão aplicadas no território, com ou sem modificações; quando a 
declaração indicar que as disposições da convenção serão aplicadas sob reserva de modificações, ela deve 
especificar em que consistem as ditas modificações. 
 
2. O Membro, ou os Membros, ou a autoridade internacional interessados poderão renunciar, inteira 
ou parcialmente, em declaração ulterior, ao direito de invocar modificação indicada em declaração anterior. 
 
3. O Membro, ou Membros, ou a autoridade internacional interessados poderão, durante os períodos 
no curso dos quais a convenção pode ser denunciada de conformidade com as disposições do art. 22, 
comunicar ao Diretor-Geral nova declaração modificando, em qualquer outro ponto, os termos de qualquer 
declaração anterior e esclarecendo a situação no que concerne à aplicação desta convenção. 
 
Art. 22 — 1. Todo Membro que tiver ratificado a presente convenção poderá denunciá-la no fim de 
um período de dez anos depois da data da entrada em vigor inicial da convenção, por ato comunicado ao 
Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho e por ele registrado. A denúncia não terá efeito senão 
um ano depois de ter sido registrada. 
 
2. Todo Membro que, tendo ratificado a presente convenção, dentro do prazo de um ano depois da 
expiração do período de dez anos mencionado no parágrafo precedente, não fizer uso da faculdade de 
denúncia prevista no presente artigo, será obrigado por novo período de dez anos e, depois disso, poderá 
denunciar a presente convenção no fim de cada período de dez anos, nas condições previstas no presente 
artigo. 
 
Art. 23 — 1. O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros 
da Organização Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações que lhe forem comunicadas pelos 
Membros da Organização. 
 
2. Notificando aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que lhe for 
comunicada, o Diretor-Geral chamará a atenção dos Membros da Organização para a data em que a presente 
Convenção entrar em vigor. 
 
Art. 24 — O Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho enviará ao Secretário-Geral das 
Nações Unidas, para fim de registro, conforme o art. 102 da Carta das Nações Unidas, informações completas 
a respeito de todas as ratificações, declarações e atos de denúncia que houver registrado conforme os artigos 
precedentes. 
 
Art. 25 — Cada vez que julgar necessário, o Conselho de Administração da Repartição Internacional 
do Trabalho apresentará à Conferência Geral um relatório sobre a aplicação da presente Convenção e 
examinará se é necessário inscrever na ordem do dia da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial. 
 
Art. 26 — 1. No caso de a Conferência adotar nova convenção de revisão total ou parcial da presente 
convenção, e a menos que a nova convenção disponha diferentemente: 
 
a) a ratificação, por um Membro, da nova convenção de revisão acarretará, de pleno direito, não 
obstante o art. 17 acima, denúncia imediata da presente convenção quando a nova convenção de revisão tiver 
entrado em vigor; 
 
b) a partir da data da entrada em vigor da nova convenção de revisão, a presente convenção cessará 
de estar aberta à ratificação dos Membros. 
 
 
2. A presente convenção ficará, em qualquer caso, em vigor, na forma e no conteúdo, para os 
Membros que a tiverem ratificado e que não tiverem ratificado a convenção de revisão. 
 
Art. 27 — As versões em francês e em inglês do texto da presente convenção fazem igualmente fé." 
 
 
 
 
N.º 111 - Sobre a discriminação (emprego e profissão), 1958 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---europe/---ro-geneva/---ilo-lisbon/documents/genericdocument/wcms_651424.pdf
 
 
 
 
 
 
CONVENÇÃO (111) 
 
DISCRIMINAÇÃO EM MATÉRIA DE EMPREGO E PROFISSÃO* 
 
A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo 
Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho e reunida, em 4 de 
junho de 1958, em sua Quadragésima Segunda Reunião; 
 
Tendo decidido adotar diversas proposições relativas à discriminação em matéria de emprego e 
profissão, o que constitui a quarta questão da ordem do dia da reunião; e tendo decidido que essas 
proposições se revistam da forma de uma convenção internacional; Considerando que a Declaração de 
Filadélfia afirma que todos os seres humanos, sem distinção de raça, credo ou sexo, têm o direito de buscar 
tanto o seu bem-estar material quanto seu desenvolvimento espiritual, em condições de liberdade e de 
dignidade, de segurança econômica e de igual oportunidade; 
 
Considerando ainda que a discriminação constitui uma violação dos direitos enunciados na 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, adota, aos vinte e cinco dias de junho do ano de mil novecentos 
e cinqüenta e oito, esta Convenção que pode ser citada como a Convenção sobre a Discriminação (Emprego e 
Profissão), de 1958: 
 
 Artigo 1º 
 
1. Para os fins desta Convenção, o termo "discriminação" compreende: 
 
a) toda distinção, exclusão ou preferência, com base em raça, cor, sexo, religião, opinião política, 
nacionalidade ou origem social, que tenha por efeito anular ou reduzir a igualdade de oportunidade ou de 
tratamento no emprego ou profissão; 
 
 b) qualquer outra distinção, exclusão ou preferência que tenha por efeito anular ou reduzir a 
igualdade de oportunidade ou tratamento no emprego ou profissão, conforme pode ser determinado pelo País-
membro concernente, após consultar organizações representativas de empregadores e de trabalhadores, se as 
houver, e outros organismos adequados. 
 
2. Qualquer distinção, exclusão ou preferência, com base em qualificações exigidas para um 
determinado emprego, não são consideradas como discriminação. 
 
 3. Para os fins desta Convenção, as palavras "emprego" e "profissão" compreendem o acesso à 
formação profissional, acesso a emprego e a profissões, e termos e condições de emprego. 
 
Artigo 2º 
 
Todo País-membro, no qual vigore esta Convenção, compromete-se a adotar e seguir uma política 
nacional destinada a promover, por meios adequados às condições e à prática nacionais, a igualdade de 
oportunidade e de tratamento em matéria de emprego e profissão, objetivando a eliminação de toda 
discriminação nesse sentido. 
 
Artigo 3º 
 
 Todo País-membro, no qual vigore esta Convenção, compromete-se, por meios adequados às 
condições e à prática nacionais, 
 
 a: * Data de entrada em vigor: 15 de julho de 1960. a) buscara cooperação de organizações de 
empregadores e de trabalhadores e de outros organismos apropriados, para promover a aceitação e 
observância dessa política; 
 
b) promulgar leis e promover programas educacionais de natureza que assegurem a aceitação e 
observância dessa política; 
 
c) revogar quaisquer disposições legais e modificar quaisquer normas ou práticas administrativas 
incompatíveis com essa política; 
 
d) pôr sob o controle direto de uma autoridade nacional a execução dessa política referente a 
emprego; 
 
e) assegurar a observância dessa política nas atividades de orientação profissional, de formação 
profissional e de oferta de empregos; 
 
f) indicar, em seus relatórios anuais sobre a aplicação da Convenção, as medidas adotadas na 
execução da política e os resultados por elas alcançados. 
 
 Artigo 4 º 
 
Quaisquer medidas que afetem uma pessoa sobre a qual recaia legítima suspeita de estar se 
dedicando ou se achar envolvida em atividades prejudiciais à segurança do Estado, não serão consideradas 
discriminatórias,contanto que à pessoa envolvida assista o direito de apelar para uma instância competente de 
acordo com a prática nacional. 
 
 Artigo 5 º 
 
1. Não são consideradas discriminatórias medidas especiais de proteção ou de assistência providas 
em outras convenções ou recomendações adotadas pela Conferência Internacional do Trabalho. 
 
2. Todo País-membro pode, mediante consulta a organizações representativas de empregadores e de 
trabalhadores, se as houver, definir, como não-discriminatórias, outras medidas especiais destinadas a atender 
a necessidades particulares de pessoas que, por motivo de sexo, idade, invalidez, encargos de família ou nível 
social ou cultural, necessitem de proteção ou assistência especial. 
 
 Artigo 6 º 
 
Todo País-membro que ratifique esta Convenção compromete-se a aplicá-la nos territórios 
nãometropolitanos de acordo comas disposições da Constituição da Organização Internacional do Trabalho. 
 
Artigo 7 º 
 
As ratificações formais desta Convenção serão comunicadas, para registro, ao Diretor Geral do 
Secretariado da Organização Internacional do Trabalho. 
 
Artigo 8 º 
 
1. Esta Convenção obriga unicamente os Países-membros da Organização Internacional do Trabalho 
cujas ratificações tenham sido registradas pelo Diretor Geral. 
 
2. Esta Convenção entrará em vigor doze meses após a data do registro, pelo Diretor Geral, das 
ratificações de dois Países-membros. 
 
3. A partir de então, esta Convenção entrará em vigor para todo País-membro doze meses após a data 
do registro de sua ratificação. 
 
Artigo 9 º 
 
 1. Todo País-membro que ratificar esta Convenção poderá denunciá-la ao final de um período de dez 
anos, a contar da data de sua entrada em vigor, mediante comunicação ao Diretor Geral do Secretariado da 
Organização Internacional do Trabalho, para registro. A denúncia não terá efeito antes de se completar um 
ano a contar da data de seu registro. 
 
 2. Todo País-membro que ratificar esta Convenção e que, no prazo de um ano após expirado o 
período de dez anos referido no parágrafo anterior, não tiver exercido o direito de denúncia provido neste 
Artigo, ficará obrigado a um novo período de dez anos e, daí em diante, poderá denunciar esta Convenção ao 
final de cada período de dez anos, nos termos deste Artigo. 
 
 Artigo 10 º 
 
1. O Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho dará ciência a todos os 
Países-membros da Organização do registro de todas as ratificações e denúncias que lhe forem comunicadas 
pelos Países-membros da Organização. 
 
2. Ao notificar os Países-membros da Organização sobre o registro da segunda ratificação que lhe 
tiver sido comunicada, o Diretor Geral lhes chamará a atenção para a data em que entrará em vigor a 
Convenção. 
Artigo 11º 
 
O Diretor Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário 
Geral da Organização das Nações Unidas, para registro, em conformidade com o Artigo 102 da Carta das 
Nações Unidas, informações circunstanciadas sobre todas as ratificações e atos de denúncia por ele 
registrados, nos termos do disposto nos artigos anteriores. 
 
Artigo 12 º 
 
O Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho apresentará 
à Conferência Geral, quando considerar necessário, relatório sobre o desempenho desta Convenção e 
examinará a conveniência de incluir na pauta da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial. 
 
Artigo 13º 
 
1. No caso de adotar a Conferência uma nova convenção que reveja total ou parcialmente esta 
Convenção, a menos que a nova convenção disponha de outro modo, 
 
 a) a ratificação, por um País-membro, da nova convenção revista implicará, ipso jure, a denúncia 
imediata desta Convenção, a partir do momento em que entrar em vigor a Convenção revista, não obstante as 
disposições constantes do Artigo 9º; 
 
b) a partir da datada entrada em vigor da convenção revista, esta Convenção deixará de estar sujeita a 
ratificação pelos Países-membros. 2. Esta Convenção continuará, entretanto, em vigor, na sua forma e 
conteúdo atuais, para os Países-membros que a ratificaram, mas não ratificarem a convenção revista. 
 
Artigo 14º 
 
As versões em inglês e francês do texto desta Convenção são igualmente oficiais.

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