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AVALIAÇÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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1. Sobre o vestíbulo e a área respiratória das fossas nasais, comente sobre as características histológicas dessas regiões.
O vestíbulo é a porção mais anterior e dilatada das fossas nasais. A sua mucosa é a continuação da pele do nariz, no entanto, a camada queratinizada do epitélio de revestimento que compõe a pele logo é perdido e o tecido conjuntivo da pele dá origem à lâmina própria da mucosa que é rica em fibras colágenas. A região de vestíbulo é caracterizada pela presença de pelos, denominados vibrisas, que, em conjunto com a secreção proveniente das glândulas sebáceas e sudoríparas constituem uma barreira uma barreira contra partículas.
A área respiratória compreende a maior parte das fossas nasais. Sua mucosa é recoberta por um epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com a presença de muitas células caliciformes. Sua lâmina própria é caracterizada por apresentar glândulas mistas (serosas e mucosas), cuja secreção é liberada na superfície do epitélio.
2. Cite 3 características histológicas da pleura.
A pleura é a serosa que envolve o pulmão, sendo formada por dois folhetos, o pariental e o visceral. Esses folhetos são formados por mesotélio e uma fina camada de tecido conjuntivo, que contém fibras colágenas e elásticas. As fibras elásticas do folheto visceral se continuam com as do parênquima pulmonar. Esses folhetos delimitam, para cada pulmão, uma cavidade revestida por mesotélio, a qual contém um líquido lubrificante que permite o deslizamento suave dos folhetos durante os movimentos respiratórios.
3. Descreva a estrutura histológica dos alvéolos pulmonares, evidenciando todos os tipos celulares encontrados.
Os alvéolos são estruturas encontradas nos casos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. São pequenas bolsas semelhantes aos favos de colmeia, abertas de um lado, cujas paredes são constituídas por uma camada epitelial fina que se apoia num tecido conjuntivo delicado, onde está presente os capilares sanguíneos. Essa parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, constituindo, portanto, um septo interalveolar. Este, por sua vez, consiste em duas camadas de pneumócitos separadas pelo interstício do tecido conjuntivo com fibras reticulares e elásticas, subastância fundamental e células do conjuntivo, e a rede de capilares sanguíneas. O ar alveolar é separado do sangue capilar por quatro estruturas, que são o citoplasma do pneumócito tipo I, a lâmina basal da célula, a lâmina basal do capilar e o citoplasma da célula endotelial. A parede interalveolar é formada por três tipos celulares principais: células endoteliais dos capilares, pneumócitos tipo I e pneumócitos tipo II.
As células endoteliais dos capilares são as mais numerosas e tem o núcleo mais alongado que o dos pneumócitos. O endotélio é do tipo contínuo, não fenestrado. 
O pneumócito Tipo I é também chamado de célula alveolar pavimentosa, tem núcleo achatado, fazendo uma ligeira saliência para o interior do alvéolo. Devido à extensão do citoplasma, os núcleos estão muitos separados uns dos outros. O citoplasma é muito delgado, exceto na região perinuclear e apresenta desmossomos ligando as células vizinhas. Além dos desmossomos, apresentam também zônulas de oclusão, que impedem a passagem de fluidos do espaço tecidual para o interior dos alvéolos.
Os pneumócitos tipo II, chamados de células septais, localizam-se entre os pneumócitos tipo I, formando desmossomos e junções unitivas. São células arredondadas que ficam sempre sobre a membrana basal do epitélio alveolar, como parte desse epitélio. Aparecem de preferência em grupos de duas ou três células, nos pontos em que as paredes alveolares se tocam é mais vesiculoso em relação às demais células. Sua principal característica é a presença de corpos multilamelares, elétrons densos e, que são os responsáveis pelo aspecto vesiculoso do citoplasma. Os corpos lamelares originam o material que se espalha sobre a superfície dos alvéolos denominada surfactante pulmonar. Essa consiste em uma hipófase aquosa e protéica, coberta por uma camada mononuclear de fosfolipídeos. Exerce a função importante de reduzir a tensão superficial dos alvéolos, o que reduz também a força necessária para a inspiração, facilitando a respiração.
4. Como se organiza a área olfatória das fossas nasais? Descreva-a.
A região olfatória das fossas nasais está localizada na porção superior, sendo esta responsável pela sensibilidade olfatória. Esta área é revestida por epitélio olfatório, que contêm os quimiorreceptores da olfação. O epitélio olfatório é um neuroepitélio colunar, pseudoestratificado constituído por três tipos celulares: as células de sustentação, as células basais e as células olfatórias. As células de sustentação são prismáticas, largas em seu ápice e mais estreitas em sua base, apresentam, em seu domínio apical, microvilos que se projetam para dentro da camada de muco que cobre o epitélio. Estas células possuem um pigmento acastanhado que é responsável pela cor amarelo-castanha da mucosa olfatória.
As células basais são pequenas, arredondadas, e situam-se na região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação, são as células-tronco do epitélio olfatório. As células olfatórias são neurônios bipolares que se distinguem das células de sustentação porque seus núcleos se localizam em uma posição mais inferior. Suas extremidades (dendritos) apresentam dilatações elevadas, de onde partem 6 a 8 cílios, sem mobilidade, que são quimiorreceptores excitáveis pelas substâncias odoríferas. Os axônios que nascem nas porções basais desses neurônios sensoriais reúnem-se em pequenos feixes, dirigindo-se para o sistema nervoso
Em sua lâmina própria, além de abundantes vasos e nervos, também é possível observar glândulas ramificadas tubulo-acinosas alveolares que são conhecidas como glândulas de Bowman (serosas). A secreção dessas glândulas é levada pelos ductos até a superfície epitelial, criando uma corrente líquida, que limpa os cílios das células olfatórias.
5. Comente sobre a estrutura histológica dos brônquios.
Os brônquios entram nos pulmões através do hilo pulmonar. Após a bifurcação da traquéia, se dividem em brônquios primários, depois secundários, terciários e assim sucessivamente, formando ramos menores chamados de bronquíolos que formam a árvore brônquica. Histologicamente, os ramos iniciais dos brônquios possuem uma mucosa idêntica à da traqueia, ou seja, possuem feixes contínuos de músculo liso em espiral, de modo que as fibras musculares e elásticas da parede brônquica se continuam no bronquíolo. Além disso, na região dos brônquios, existe uma lâmina própria de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas que contém ainda glândulas serosas.
Num corte histológico, a camada muscular dos brônquios é descontínua, e a contração desse músculo, após a morte, é o que promove as dobras características da mucosa brônquica. Um pouco mais externamente a essa camada, observa-se ainda glândulas seromucosas, nos quais seus ductos se abrem no lúmen brônquico. É possível observar também que na parede dos brônquios existe um epitélio respiratório pseudoestratificado com células colunares ciliadas e células caliciformes.
É interessante abordar ainda a presença de peças cartilaginosas que são envolvidas em tecido conjuntivo rico em fibras elásticas, chamada de camada adventícia, sendo essencial delimitar que essa camada é contínua com as fibras do tecido pulmonar adjacente. Uma observação: Na camada adventícia e na mucosa são frequentes os acúmulos de linfócitos como nos pontos de ramificação da árvore brônquica, onde existem nódulos linfáticos

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