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PROD TEXTUAL Aboliçao da Escravatura no Brasil - PA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO – POLO VILA MARIANA 
	
Pedro Antonio – RA 2406875764
 
O processo de abolição da escravatura no Brasil
SÃO PAULO – Outubro 2020
Pedro Antonio
O processo de abolição da Escravatura no Brasil.
Trabalho de produção textual apresentado à tutoria do curso superior de licenciatura em História do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – unidade Santana – como pré requisito a complementação das disciplinas alusivas ao sexto semestre da graduação.
SÃO PAULO
2020
Pedro Antonio
O Processo de abolição da escravatura no Brasil
Trabalho de produção textual apresentado à tutoria do curso superior de licenciatura em História do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo – unidade Santana – como pré requisito a complementação das disciplinas alusivas ao sexto semestre da graduação. 
RESUMO
O foco central deste trabalho é relacionar fatos históricos que desencadearam o processo de abolição da escravatura no Brasil. Pesquisar de modo interdisciplinar entre os assuntos estudados ao longo deste sexto semestre, como os caminhos históricos se entrelaçam. A história dos africanos e do Brasil Imperial, a influência econômica e do sistema político para a manutenção do processo de servidão nos campos, o impacto do tráfico negreiro e seus desdobramentos socioculturais, os movimentos de resistência e as pressões internacionais, as articulações dos abolicionistas e as condições de vida dos afrodescendentes antes e depois da abolição. 
Palavras-chave: política, império, movimentos abolicionistas, pressões internacionais, afrodescendentes.
ABSTRACT
The main focus of this work is to relate historical facts that triggered the process of abolishing slavery in Brazil. Research in an interdisciplinary way among the subjects studied throughout this sixth semester, how the historical paths intertwine. The history of Africans and Imperial Brazil, the economic influence and the political system for maintaining the process of serfdom in the countryside, the impact of the slave trade and its socio-cultural developments, resistance movements and international pressures, the articulations of abolitionists and the living conditions of people of African descent before and after abolition.
Keywords: politics, empire, abolitionist movements, international pressure, people of African descent.
SUMÁRIO
Resumo.................................................................................................................... 4
Abstract.................................................................................................................... 4
1) O movimento abolicionista brasileiro. .................................................................6
2) A influência econômica que o fim da escravidão no Mundo e no Brasil traria para o mercado financeiro no final do século XIX.......................................................................................................................8
3) Os movimentos de resistência à escravidão organizados pelos cativos, as pressões internacionais pelo fim do tráfico e o movimento abolicionista, apresentando a perspectiva processual da abolição da escravatura no Brasil ...........................................................................................................................10 
4) Conclusão..........................................................................................................11
5) Referências........................................................................................................11
1) O movimento abolicionista brasileiro 
Desde o século XV já se iniciava a exploração da mão-de-obra africana, força de trabalho “gratuita” descoberta inicialmente por navegadores europeus. Naquele tempo, comerciantes de várias localidades da Europa chegaram ao continente africano iniciando uma das mais lucrativas fontes de econômica colonial: o tráfico de escravos. O sistema de cultivo de monoculturas em grandes propriedades agrícolas denominado “plantation” foi a grande fonte de aproveitamento do trabalho escravo. 
O fluxo das movimentações dos mercadores de escravos inseriu a África em um modelo denominado “comércio triangular” estabelecido entre Europa, África e América, que mantinha abastecidas de trabalhadores escravos as plantações de açúcar, tabaco, algodão e café. O processo de comercialização de escravos se dava por escambo (trocas) por produtos manufaturados (melaço, rum, tecidos, armas de fogo, fumo, entre outros).
Vindos do Senegal, da Gâmbia e da Costa do ouro, os escravos eram transportados pelo mar em navios negreiros. 
 
Martin Afonso de Souza (1500 – 1571) militar português, em uma missão com o propósito de realizar a efetiva colonização das terras brasileiras, sob ordens do rei de Portugal D. João III, realiza no ano de 1530 uma viagem comandando uma esquadra com cinco embarcações, tripuladas por cerca de quatrocentos colonos armados para combater traficantes franceses e paralelamente realizar buscas por metais preciosos, trouxe também os primeiros escravos negros ao Brasil, vindos da Guiné. 
Em 1550, intensifica-se o comércio de escravos e em 1568 Salvador Correa de Sá, governador-geral do Rio de Janeiro oficializa a escravização do negro africano e do povo indígena natural do país, para atuar diretamente dentro dos engenhos. Ele próprio, era dono do engenho da Tijuca importante polo de produção de açúcar do período imperial, expoente de um clã que viria a governar o Rio de Janeiro por muitos anos, dando nome hoje a uma importante localidade da capital fluminense: a “Ilha do Governador” recebe até hoje este nome em alusão a dinastia da família Sá durante sucessivos períodos à frente do governo fluminense. 
Esta oficialização trouxe a expansão da cultura canavieira, o que elevou a demanda pela mão-de-obra.
Após embates com os indígenas que não se deixavam escravizar, os portugueses, então intensificaram a utilização do trabalho dos negros. 
No período mais intenso da atividade exploratória das culturas de açúcar no Brasil, Portugal consolidou seus domínios em diversas regiões da Costa africana (Guiné, Costa do Marfim, Angola, Moçambique, arquipélago de Cabo Verde e Congo), de onde vieram a grande maioria dos escravos trazidos para América portuguesa.
Como estudado na disciplina de História da África deste semestre, se verifica que na passagem do século XVI para o século XVII a atividade escravista torna-se empreendimento principal tendo inclusive está definido um ciclo virtuoso econômico com o qual Portugal teve de administrar, juntamente com os sub ciclos econômicos da produção aurífera, açucareira e do algodão. A dispersão de africanos pelo mundo neste período era tão expressiva que a estas migrações forçadas, nominaram “Diáspora Negra”.
Um dos fatos importantes para o entendimento dos fatos que contam a trajetória dos escravos no Brasil se dá pela eclosão da Guerra do Paraguai iniciando em 1864 e terminada em 1870, motivada pela disputa territorial do pais vizinho, cujas antigas extensões territoriais, compreendiam uma área onde hoje se encontram territórios da Argentina, do Paraguai, do Uruguai, e Bolívia, se estendendo até o outro lado do continente e atingindo o Oceano Pacífico. Com o frágil estabelecimento de fronteiras na região na primeira metade do XIX, havia disputas entre esses países pelas franjas desse território. 
O Paraguai decidiu delimitar fronteiras que mantinha com o Brasil e passou a restringir as navegações dos navios brasileiros. Os Governantes Carlos Lopez e posteriormente seu filho Solano Lopez, entendiam que o Brasil lentamente invadia domínios paraguaios, para conta de seus interesses econômicos, o que tornou o relacionamento diplomático entre os países, bastante instável. O conflito tem início quando o navio brasileiro Marques de Olinda foi aprisionado e a província de Mato Grosso foi invadida pelo exército paraguaio em 1864. 
O conflito envolveu indiretamente os escravosque foram recrutados como soldados no conflito. Alguns inclusive foram alforriados para irem a Guerra com a promessa de liberdade somente após o retorno. Outros escravos viam no conflito, a possibilidade de esconder-se e passarem a ser livres. 
O conflito durou anos e os custos foram muito significativos, o que provocou uma avalanche no Império Brasileiro. Houveram muitas discussões sobre a emancipação
dos escravos que ocuparam as fileiras da batalha no sul do país.
Neste contexto abriu-se um espaço para o debate abolicionista no Brasil, que ganha força a partir da década de 1870, ano em que a Guerra do Paraguai se encerra. Neste início de uma nova década se registra o surgimento de algumas associações abolicionistas.
Em 1871 estas associações conseguem a promulgação da Lei do Ventre Livre, cujo objetivo era divulgar a causa abolicionista. A partir de sua promulgação todos os filhos de escravos seriam considerados livres, mas seriam obrigados a trabalhar por um tempo como compensação. 
Em 1880 crescem ainda mais as associações abolicionistas, dentre elas a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Confederação Abolicionista. 
Multiplicavam-se publicações que defendiam a causa abolicionista com apoio de personagens influentes como Castro Alves, Joaquim Nabuco, Luís Gama, José do Patrocínio e André Rebouças. 
Para recrudescer a ação abolicionista aprova a desobediência civil como forma de protesto. Fugas e rebeliões de escravos tornaram-se comuns no período e demonstraram que a situação estava fora do controle das entidades governamentais.
Joaquim Nabuco um dos grandes diplomatas do império foi um dos principais representantes dos abolicionistas. 
Hábil orador e polemista, escreveu vários libelos antiescravistas, arregimentando apoio na Europa para o movimento, o que o transformou no alvo predileto do ódio dos escravocratas 
Representantes de várias classes sociais, e das elites políticas, que pretendiam reformar a monarquia (intelectuais brancos como o teatrólogo Arthur Azevedo), ou negros como Luís Gama (Advogado) ou o Engenheiro André Rebouças também colaboravam na produção e organização de protestos. 
O próprio Exército com o qual os negros haviam colaborado durante o conflito com o Paraguai, encaminha petição à Princesa Isabel em 1887, solicitando dispensa de perseguir os escravos fugidos. Tais fatores aliados ao clima político crescente, à debandada de fazendeiros que aderiram (resignados) ao movimento abolicionista e as pressões políticas e posterior tramitação de Lei aprovada pelo Senado, promove em 1888 a abolição da escravatura no Brasil, a qual libertou cerca de 700.000 escravos. 
2) A influência econômica que o fim da escravidão no Mundo e no Brasil traria para o mercado financeiro no final do século XIX; 
O saldo da campanha abolicionista ao final do século XIX, mobilizou grandes setores da sociedade brasileira, porém, como efeito colateral, deixou os negros abandonados à própria sorte, sem que fossem socialmente integrados. Os latifundiários que no momento anterior, como vimos acima, resignaram-se pela inevitabilidade da abolição, agora tornaram a vida dos ex-cativos extremamente difícil impondo-lhes exacerbadas reações racistas. 
Os libertos passam a ser “indesejados nos novos tempos” pós abolição. Não obstante à cor da pele, foram discriminados também pois juntaram-se às populações pobres das cidades, aos deserdados da república, desocupados, tornaram-se mendigos e crianças abandonadas pelas ruas. Este cenário de degredo elevou os índices de violência. 
No momento em que abolicionistas como Joaquim Nabuco e André Rebouças lutaram pela abolição pensavam com idealismo e até mesmo certa dose de ingenuidade, integrar os negros à sociedade brasileira. Contudo, o que se viu foi a completa exclusão dos negros e mulatos dos recursos sociais básicos, como a educação, a moradia e a inserção destes homens livres em uma condição de igualdade em uma nação mais homogênea e próspera. 
André Rebouças apresentou inclusive um plano de reforma agrária, que jamais se concretizaria, no qual, proprietários de terra ofertariam (vendendo ou alugando) a escravos libertos lotes de terra. 
A premissa de liberdade a qual aspiravam os abolicionistas não serviu ao desenvolvimento social ao qual pretendiam. Ao contrário do que se pensava a sociedade não se democratizou pela força de uma maior mobilidade social. Ao contrário, continuou oligárquica e elitista. 
O principal dos fatores que desencadearam a abolição foi a política. Logo em seguida a dinâmica econômica dos mercados europeus, ávidos por bens de consumo para suas atividades comercias, trouxeram maior celeridade a um processo de degradação que já dava sinais de finalizar-se mesmo antes da promulgação oficial ocorrida em 1888. 
Vejamos por exemplo o caso do Estado do Ceará que foi o primeiro dos estados brasileiros a ser beneficiado pela abolição dos escravos. Tão logo ela se concretizou, foi este o Estado mais afetado pela paralisação da produção algodoeira. Como disse no parágrafo anterior a grande demanda da indústria da Inglaterra por este produto, combinada pela paralisação da atividade industrial americana em face da Guerra Civil (1861 – 1865), fez com que muitos agricultores abandonassem a produção de gêneros alimentícios para dedicar-se à produção de fibras de algodão. No entanto, sem a presença dos escravos, que operavam as colheitas e o plantio, os cearenses, viram seu potencial produtivo despencar. Logo tornaram-se incapazes de competir com outros mercados produtores como o Egito e a Índia, concomitantemente a recuperação do mercado americano, fez com que estes produtores paulatinamente acabassem abandonando a cultura do algodão e libertando seus últimos cativos para os cafeicultores de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, necessitados de mão de obra para tocar a expansão de sua população. 
Em 1880 em virtude dessa nova dinâmica de economia global, já eram poucos os cativos no Estado, fator que precipitou as ações abolicionistas locais. 
3) Os movimentos de resistência à escravidão organizados pelos cativos, as pressões internacionais pelo fim do tráfico e o movimento abolicionista, apresentando a perspectiva processual da abolição da escravatura no Brasil. 
Excluídos da nova ordem social e vivendo à margem da sociedade, criaram sistemas de resistência sob a forma de redutos contra a ação de todos que os massacravam. Por ideologia cultural e religiosa eram considerados inferiores aos brancos. Por outro lado, haviam ainda disputas tribais na África, que fazia com que muitos negros fossem negociados pelos próprios conterrâneos do continente. A escravidão não só foi utilizada pelos brancos, mas também pelos quilombolas. 
A condição de vida pós abolição dentro dos quilombos era opressiva. Um negro que fugia ou saia do Quilombo em permissão era tratado como traidor. Seu castigo era tornar-se escravos dos descendentes de cor ou de luta. Isso ocorria, porque dentro daquele espaço social, já não viviam apenas negros, haviam índios, pardos e pessoas perseguidas abrigadas das ameaças do mundo exterior. Os quilombos se tornaram para muitos um refúgio na busca por maior liberdade. Após a abolição implanta-se uma dinâmica capitalista, ligada à negócios bancários, exportação de café, estradas de ferro, bolsa de valores. 
Sublevam-se neste cenário, as oligarquias agrárias que rapidamente se transformam em uma próspera burguesia, com novas relações sociais que propunham também novas características do mercado de trabalho. Para essa burguesia os negros cativos eram “peças obsoletas”, pois àquela altura dos fatos o trabalho assalariado já se demonstrava muito mais barato que a mão de obra dos escravos. 
Sobre as vantagens do trabalho assalariado sobre a mão de obra escrava, podemos afirmar que: 
“O trabalho assalariado se tornara dominante e o abolicionismo, a princípio um movimento social amparado apenas nas camadas médias urbanas e que fora ganhando para si a adesão das classes proprietárias dos Estados não-cafeeiros, na medidaem que o café passara a drenar para si escravos de outras regiões, recebera, agora, o respaldo do núcleo dominante da economia cafeeira. Abolicionismo e Imigrantismo tornaram-se uma só e mesma coisa”. (MELLO, 2009, p. 89)
Como premissa a abolição já não tinha mais somente a questão de libertação do negro oprimido e sua luta por mais justiça social, mas também havia a premente necessidade de inserir o Brasil na economia mundial, que já adotara por todas as antigas nações escravocratas o trabalho assalariado em substituição à mão de obra escrava. 
Em artigo do ano de 1887 publicado pela revista Illustrada, já se argumentava que a a economia brasileira àquela altura já não dependia majoritariamente do trabalho servil.
As características de epílogo abolicionista se somaram a redução da oferta de negros cativos e a chegada de grande fluxo de imigrantes para as lavouras e para o trabalho ainda em uma insipiente indústria. Com a expansão das atividades econômicas (a exemplo da província de São Paulo), somados estes fatores podemos afirmar que a abolição não resultou em abalos de grande monta à economia regional.
2) Conclusão
A necessária abolição da escravidão em nosso pais, foi o desfecho de um processo longo, que por razões sociais, econômicas e políticas foi encerrado e gravado à história nacional, como parte de um processo de desenvolvimento social. Os contornos e as nuances destes acontecimentos, reverberam na sociedade mesmo nos dias de hoje. É importante destacar contudo, que antes mesmo da importante promulgação da Lei Áurea, outras leis dificultaram e encareceram a manutenção do trabalho escravo no Brasil. 
Mais de um século após o movimento abolicionista encontra resistência não mais nos senhores de engenho, mas na sociedade que ainda mantém relações raciais muito assimétricas, com camadas populares majoritariamente formadas por negros condenadas à exclusão social. 
No entanto, o que é importante ressaltar é que a abolição trouxe ao estudo da história a importância reflexão sobre a fragilidade da cidadania para as pessoas negras com elemento estruturante da sociedade brasileira e da formação de suas raízes culturais. 
REFERÊNCIAS
· FRAZÃO, Dilva. Biografia de Martim Afonso de Sousa. In: Biografia de Martim Afonso de Sousa. [S. l.], 2020. Disponível em: https://www.ebiografia.com/martim_afonso_de_sousa/. Acesso em: 1 nov. 2020.
· TORAL , André Amaral de. A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai. In: A participação dos negros escravos na guerra do Paraguai. [S. l.], 5 nov. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141995000200015. Acesso em: 5 nov. 2020.
· ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL. In: NEVES DA SILVA , Daniel. ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL. [S. l.], 11 ago. 2015. Disponível em: https://escolakids.uol.com.br/historia/a-abolicao-da-escravidao-no-brasil--1888.htm. Acesso em: 5 nov. 2020.
· HISTÓRIA DO BRASIL: Abolicionismo - Como foi o processo de fim da escravidão... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/abolicionismo-como-foi-o-processo-de-fim-da-escravidao.htm?cmpid=copiaecola. [S. l.], 10 ago. 2013. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/abolicionismo-como-foi-o-processo-de-fim-da-escravidao.htm. Acesso em: 5 nov. 2020.
· MARINGONI, Gilberto. História - O destino dos negros após a Abolição. In: História - O destino dos negros após a Abolição. [S. l.], 29 dez. 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2673%3Acatid%25. Acesso em: 5 nov. 2020.
· MELLO, João Manuel Cardoso de. O capitalismo Tardio. In: O CAPITALISMO tardio. 11ª. ed. [S. l.]: Editora Unesp, 2009. p. 89. ISBN 978-8571399600.
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