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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: O PROCESSO DE ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL

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10
sistema de ensino presencial conectado
história
nome
produção textual INDIVIDUAL: O processo de abolição da escravatura no Brasil
Cidade
2020
nome
produção textual INDIVIDUAL: O processo de abolição da escravatura no Brasil
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) como requisito parcial à aprovação da disciplina Atividade Interdisciplinar no 6º semestre do curso de Pedagogia.
Cidade
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho corresponde a proposta da Produção Textual Interdisciplinar Individual, com a temática: O processo de abolição da escravatura no Brasil. A temática apresentada tem como objetivo possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos na disciplina desse semestre. No entanto, descreve esse processo, na qual ocorreu no dia 13 de maio de 1988, na qual classifica como uma conquista tardia, uma demonstração do conservadorismo das elites brasileiras. Destaca-se, que a aprovação da Lei Áurea, por sua vez, foi resultado do envolvimento popular com a causa da abolição. Contudo, ao longo das décadas de 1870 e 1880, o movimento abolicionista cresceu e pressionou o Império para que a escravidão fosse abolida no país.
	Desse modo, contextualiza que a Lei Áurea foi uma conquista popular, na qual, diante o movimento abolicionista que aconteceu na segunda metade do século XIXI, agrupo diferentes pessoas de classes sociais distintas que buscava promover a luta pela abolição da escravatura, em que além da sociedade livre, também houve a resistência dos escravos. 
	Contudo, esse movimento cresceu a partir de 1870, surgindo diferentes parte do país e com tais ações contribuíram para o crescimento de debate, alcançando política, bem como também havia grande resistência contra abolição. Os debates eram realizados pelas associações, na qual buscavam promove a causa e atuava publicamente para atrais as pessoas em apoio nela. Nesse sentido, vale ressaltar que houve personalidades em destaque na luta contra o fim da escravidão, tais como: André Rebouças, Luís Gama, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Castro Alves, entre outras.
	Diante a contextualização apresentada, a produção textual irá discutir sobre o movimento abolicionista brasileiro; debater a influência econômica que o fim da escravidão no Mundo e no Brasil traria para o mercado financeiro no final do século XIX; relacionar os movimentos de resistência à escravidão organizados pelos cativos, as pressões internacionais pelo fim do tráfico e o movimento abolicionista, apresentando a perspectiva processual da abolição da escravatura no Brasil. 
DESENVOLVIMENTO 
	Historicamente, os negros africanos trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após desembarcarem no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e muitas vezes, violenta. 
	Diante disso, de forma política os escravos eram transportados para o Brasil e Portugal:
A historiografia especializada é unânime em identificar este momento como a ocasião em que são colocados os primeiros óbices ao comércio negreiro realizado por portugueses e brasileiros. Haja vista que, nas negociações bilaterais estabelecidas entre os agentes portugueses e britânicos no decênio seguinte à assinatura e ratiicação deste tratado, a concordância ali registrada de D. João configurou num dos principais torniquetes de pressão utilizados pelos diplomatas de Sua Majestade Britânica para advogar contra o tráfico de africanos realizado pelos súditos de Sua Alteza Fidelíssima (GUIZELIN, 2013, p.127).
	No entanto, compreende-se que o movimento abolicionista não se fez apenas pela ação das pessoas livres, mas contou com a atuação fundamental dos escravos que resistiam à escravidão de diversas maneiras. Os escravos muitas vezes, eram incentivados a fugir, mas, na maioria dos casos, as fugas aconteciam porque os percebiam o crescimento do movimento e sentiam-se encorajados para tanto. Diante o contexto histórico, consta que as fugas coletivas, em que eram constantes e tinham como objetivo pressionar os donos de escravos. Além disso, alguns os escravos optavam em rebelar-se contra seu senhor, o que resultava em sua morte e de sua família. 
	Essa resistência procurava enfraquecer a escravidão para que seu fim fosse conquistado. Os escravos que fugiam, muitas vezes, poderiam mudar-se para as cidades e misturar-se na multidão de negros libertos e escravizados que habitavam esses locais. Outros, por sua vez, preferiam mudar-se para os quilombos redutos que abrigavam escravos fugidos. No final do século XIX, surgiram quilombos em diferentes partes do Brasil, sobretudo ao redor de cidades como Rio de Janeiro.
	Junto neste movimento, destaca-se a iniciativa de Nabuco na qual em 1885, demonstrou a campanha abolicionista de pressão publica, com aliados que movimentaram nas ruas e nos campos, mobilizou impressas e ao parlamento para reverter a política da Coroa, em busca do fim da escravidão.
O papel de Joaquim Nabuco no movimento abolicionista tem sido caracterizado de diferentes formas, no que diz respeito tanto a suas próprias visões políticas quanto a seu significado no processo que encerrou a escravidão no Brasil. Conforme o senso comum sugeriria, pesquisas preliminares nas evidências de fontes primárias sugerem que tanto as visões de Nabuco quanto seu significado mudaram dentro do contexto contingente do percurso histórico do movimento (NEEDELL; LIMA 2013, p.292);
	Ao longo da segunda metade do século XIX e à medida que o abolicionismo ganhava força, o debate na política foi sendo dominado por essa pauta. As mudanças aconteceram de maneira lenta porque o interesse da elite econômica e política era estender a utilização dos trabalhadores escravos ao máximo que fosse possível. Assim, a transição até a abolição irrestrita no Brasil foi gradual.
	Pois, de acordo com Needell (2013, p.294), em 1884 o imperador buscou promover o abolicionismo de maneira gradual e conter esse movimento. Pois, diante suas tentativas, nesse atual ano foi a segunda vez para evitar o abolicionismo. “ Em 1878, alguns na elite política pensaram que o monarca poderia ter trazido os liberais de volta ao poder (após 10 anos de ostracismo político) na esperança de algum progresso no abolicionismo, ao qual ele se devotara”. Nesse sentido, o autor cita que a maioria do partido liberal eram proprietários de terra e os donos de escravos eram oposto, até ao abolicionismo gradual com a Lei do Ventre Livre. E em 1884 o imperador e os reformistas liberais, assumiriam o abolicionismo e criou-se o projeto com a liberação dos sexagenários. 
	Diante disso, apresenta-se duas leis que foram importantes nessa transição: a Lei do Ventre Livre, de 1871, e a Lei dos Sexagenários, de 1885. Referente a Lei do Ventre Livre, esta decretava que os filhos de escravos nascidos no Brasil a partir de 1871 estariam livres. Os senhores de escravos poderiam aproveitar da mão de obra desses até os 21 anos e então deveriam conceder sua liberdade sem nenhuma indenização. Se preferissem, poderiam conceder a liberdade desses aos oito anos, e por isso receberiam 600 mil-réis de indenização. E, no que se refere a Lei dos Sexagenários, esta decretava que todo escravo com mais de 60 anos seria alforriado depois de trabalhar por mais três anos como indenização de sua alforria.
	Ao longo da década de 1880, à medida que o abolicionismo ganhava força, a situação saía do controle do Império. O Brasil era o único país da América ainda a utilizar trabalhadores escravos; as fugas de escravos eram tão volumosas que “ameaçavam” a ordem interna do país; as instituições, como polícia e Exército, recusavam-se a procurar escravos fugidos; e a pressão popular era muito forte.
	Dessa forma, o movimento abolicionistacontou com o envolvimento de inúmeras personalidades importantes no século XIX. Não chegou a ter um único líder, mas contou com o envolvimento e liderança de diversas pessoas no Brasil. Entre os nomes de destaque estão: Luís Gama, Joaquim Nabuco e Jose do Patrocínio. 
	Luís da Gama, sua história destaca em que foi vendido como escravo pelo próprio pai. Após conquistar sua liberdade, tornou-se jornalista e rábula (advogado sem formação). É considerado atualmente Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil. Referente ao Joaquim Nabuco, tentou conquistar o apoio de abolicionistas europeus em prol da causa brasileira e era defensor da realização da abolição irrestrita e acompanhada de reforma agrária para distribuir terras para os libertos. E, o José do Patrocínio, era um negro e jornalista, na qual foi um dos fundadores da Confederação Abolicionista e o redator do manifesto dessa associação.
	Dessa forma, vale ressaltar que:
[...] respeito à importância do abolicionismo para o fim da escravidão, é mais discutível que a anterior. Segundo Ângela Alonso, o resultado obtido em 1888 não “foi nem obra dos escravos, nem de princesa” (p. 17) e – poderíamos acrescentar, de acordo com outras passagens do livro – nem fruto de condições econômico-demográficas, mas resultou diretamente da atuação de André Rebouças, Joaquim Nabuco, Luís Gama, José do Patrocínio e companhia (YOUSSEF, 2016, p.206).
	No entanto, restou ao Império decretar a abolição da escravatura, que aconteceu oficialmente no dia 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea. O grande temor do Império e de personalidades influentes na época era que o debate pela abolição resultasse em guerra civil, assim como havia ocorrido nos Estados Unidos. Para evitar isso, a solução era promover a abolição. O Brasil das últimas três décadas do século XIX era uma sociedade em acelerada transformação.
	Nesse sentido, houve a influência econômica com a atividade cafeeira, na qual ganhou o centro da cena desde pelo menos 1840. O setor exportador torna-se o polo dinâmico da economia, constituindo-se no principal elo do País com o mercado mundial. Havia outras atividades de monta ligadas à exportação, como a borracha e a cana. Mas, a essa altura, a supremacia do café era incontestável. 
	A partir de 1870, com o fim da Guerra do Paraguai (1864-1870), a agricultura de exportação vive uma prosperidade acentuada. Um expressivo fluxo de capitais, notadamente inglês, foi atraído para as áreas de infraestrutura de transportes ferrovias, companhias de bonde e construção de estradas e atividades ligadas à exportação, como bancos, armazéns e beneficiamento, todos garantidos pelo Estado. O período marca a supremacia incontestável do império britânico. A expansão da economia internacional e a demanda crescente por matérias primas por parte dos países que viviam a Segunda Revolução Industrial resulta em um ciclo de investimentos nos países periféricos.
	A Campanha Abolicionista embora rebeliões, fugas e a organização de quilombos já existissem no Brasil desde o século XVI e várias rebeliões regionais já tivessem a emancipação dos cativos em pauta, uma campanha organizada só acontece nas últimas décadas do século XIX. No entanto, a questão entra na agenda institucional a partir do final de agosto de 1880, quando é fundada a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Começavam, no Parlamento, os debates sobre o projeto de libertação geral, apresentado pelo deputado pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910). 
	Contudo, houve uma intensa pressão popular resulta na libertação dos negros no Ceará, em 1884, além disso destaca-se a crise na lavoura e reflexos da seca de 1877, constando a ação de grupos urbanos, inviabilizaram o regime de cativeiro na região. Incentivado por esse desenlace, o abolicionismo toma ares de movimento em diversas províncias, como Rio Grande do Sul, Amazonas, Goiás, Pará, Rio Grande do Norte, Piauí e Paraná. No entanto, a essa altura, a libertação total dos escravos já era uma possibilidade real, e a perda de legitimidade da escravidão acentuava-se especialmente nas grandes cidades. 
	A reação vinha de setores da oligarquia cafeeira, temerosos de um solavanco nos negócios com a previsão de perda de seu “capital humano” da noite para o dia. Como as evasões tornavam- -se frequentes, aumentou a repressão contra escravos fugidos em vários municípios da província do Rio de Janeiro. A escravidão concentrava-se nas partes mais modernas da economia e tornara-se menos relevante nos setores atrasados ou decadentes. 
	Em 1887, o Ministério da Agricultura, em seu relatório anual, contabilizava a existência de 723.419 escravos no País. Desse total, a Região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), produtora de café, abarcava uma população cativa de 482.571 pessoas. Todas as demais regiões respondiam por um número total de 240.848. Ao mesmo tempo, o País passara a incentivar, desde 1870, a entrada de trabalhadores imigrantes – principalmente europeus – para as lavouras do Sudeste. É um período em que convivem, lado a lado, escravos e assalariados. Os números da entrada de estrangeiros são eloquentes. 
	A implantação de uma dinâmica capitalista materializada nos negócios ligados à exportação de café, como casas bancárias, estradas de ferro, bolsa de valores etc. vai se irradiando pela base produtiva. Isso faz com que parte da oligarquia agrária se transforme numa florescente burguesia, estabelecendo novas relações sociais e mudando desde as características do mercado de trabalho até o funcionamento do Estado. 
	Para essa economia, o negro cativo era uma peça obsoleta, pois houve aumento em seu preço após o fim do tráfico, em 1850, o trabalho forçado mostrava-se mais caro que o assalariado. O Brasil foi o último porque foi o que mais importou africanos - 46% de todos que foram trazidos coercitivamente para as Américas. Esse volume assombroso de africanos que chegou aqui acorrentado era considerado como uma propriedade privada. Isso cria uma dinâmica em que a propriedade escrava era muito importante. Muita gente tinha escravos. Nas cidades havia gente remediada que tinha um ou dois escravos.
	José Bonifácio de Andrada, que era uma espécie de primeiro-ministro logo depois da independência do Brasil, mandou um projeto para a Assembleia Constituinte, prevendo a abolição progressiva do tráfico e da escravidão. Já naquele momento, a classe dirigente, o corpo da administração imperial tinha perfeita noção de que manter o tráfico de escravos criaria um impasse. Porque a Inglaterra deixara claro que só reconheceria a independência se o Brasil acabasse com o tráfico. E o governo inglês, nessa época, tinha uma importância enorme. 
	Quando a Inglaterra começou a pressionar mais fortemente, os dirigentes brasileiros cederam, prometendo acabar com o tráfico a médio prazo. Em 1831 é votado o fim do tráfico. Porém, sobretudo no Rio, e em menor medida na Bahia e no Recife, se organizam redes de comércio semiclandestino de escravizados africanos. Só em 1850, o comércio de africanos acabou de fato. Acabou de uma vez. Caiu de 60 mil africanos desembarcados em 1849 para 6 mil em 1851. Como? Porque houve um conchavo entre traficantes e governo. Se amanhã acabar o tráfico de cocaína na Colômbia, não é porque o consumo de cocaína acabou e de um dia para o outro os policiais ficaram virtuosos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considera-se que o abolicionismo brasileiro aconteceu no tempo em que se inventava o próprio fenômeno "movimento social", onde todos se reuniam para lutar por alguma política e defender seus princípios. Contudo, a variedade de estratégias, a estruturação em rede, as alianças internacionais denotam sua modernidade, na qual são semelhantes às de seus primos do século XXI. Diante desse contexto histórico, percebe-se que deixou heranças, o impacto do movimento que durou muito tempo e foi encaminhando as práticas do movimento de maneira gradual e lenta. Constata-se que o fim da escravidão dividiu águas na história do brasil, pois, ainda é presente na atualidade,os atos de desigualdades do povo afro. 
	Porém de acordo com os as pesquisas, constata-se que ainda permaneceu o trabalho escravo, onde eles permaneceram em fazendas vendendo seu trabalho para sobrevivência. Aqueles que se direcionaram para cidade grande, a opção de sobrevivência foi de subempregos informal e artesanato, logo, empregadas domésticas, quitandeiras sem nenhum tipo de assistência ou garantia. E, ainda hoja está presente as sequelas da abolição, preconceito e discriminação, na qual determinam que os negros só servem para serviços pesados. 
	Conclui-se que o presente trabalho contribuiu para estimular um aprendizado eficiente e eficaz diante o estudo, na qual foi desenvolvido de maneira independente, sistemático e auto aprendizado. Além disso, possibilitou promover a aplicação da teoria e conceito na solução de problemas práticos relativos à profissão. Nesse sentido, direcionou, a busca pelo raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Contudo, vale destacar que estudar a história é produzir a relação entre problemas do pressente, experiência passada e criar a expectativa do futuro. 
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Lilian. As Consequências do fim da Escravidão no Brasil. COPYRIGHT © 2020 REDE OMNIA. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
GUIZELIN, Gilberto da Silva. A abolição do tráfico de escravos no Atlântico Sul: Portugal, o Brasil e a questão do contrabando de africanos. Almanack, Guarulhos, n. 5, p. 123-144, jun. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-46332013000100123&lng=pt&nrm=iso>. Acesso: em 20 de out. 2020.
MARINGONI, Gilberto. O destino dos negros após a Abolição. São Paulo, 2013. Disponível em: https://viciadosnahistoria.wordpress.com/2013/03/21/o-destino-dos-negros-apos-a-abolicao/ Acesso em: 20 de out. 2020
NEEDELL, Jeffrey D. O chamado às armas: o abolicionismo radical de Nabuco em 1885-1886. Rev. Bras. Hist., São Paulo, v.33, n.65, p.291-312, 2013. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882013000100012&lng=pt&nrm =iso>. Acesso em: 17 jul. 2020. 
NEVES, Daniel. História do Brasil. Movimento abolicionista. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/movimento-abolicionista.htm
ROSSI, Amanda. Abolição da escravidão em 1888 foi votada pela elite evitando a reforma agrária, diz historiador. São Paulo, 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44091474 Acesso em: 20 de out. 2020
YOUSSEF, Alain El. Nem só de flores, votos e balas: abolicionismo, economia global e tempo histórico no Império do Brasil. Almanack, Guarulhos , n. 13, p. 205-209, ago. 2016. Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-46332016000200205&lng=pt&nrm =iso>. Acesso em: 20 de out. 2020

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