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Abordagem motora na Terapia Ocupacional com idosos. A prática regular de exercício físico promove estímulos sobre as células présinápticas dos sistemas colinérgicos, noradrenérgicos, serotonérgicos e dopaminérgicos, minimizando alguns efeitos denegenerativos característicos dos quadros clínicos demenciais. (CHRISTOFOLETTI, 2007) Abordagem motora cognitiva em idosos com demência Demência Déficit progressivo na função cognitiva, com ênfase na perda de memória, declínio da capacidade funcional, e interferência nas atividades sociais e ocupacionais. Sendo a principal causa de dependência e incapacidade na velhice. (NETO, TAMELINI, FORLENZA. 2005) Abordagem motora cognitiva A abordagem motora promove estímulos no sistema nervoso central do idoso com demência, conseguindo controlar a quantidade de substâncias da família das neurotrofinas envolvida nas sinapses e na manutenção da densidade neuronal. (CHRISTOFOLETTI, 2007) Abordagem motora cognitiva Considera o ser humano como um processador e armazenador e de informações e que forma representações que servem como referências no movimento. (CHRISTOFOLETTI, 2007) Abordagem motora cognitiva Com forte ênfase interdisciplinar, envolvendo fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e profissional de educação física; com freqüência de 5 dias/semana; 2 horas/dia; por meio de exercícios cinesioterapêuticos específicos, muitas vezes assistidos por barras, bolas suíças, fitas elásticas e pranchas para estimulação proprioceptiva (CHRISTOFOLETTI, 2007) Amostragem do estudo Idades entre 60-80 anos Sexo feminino e masculino Escolaridade entre 2-9 anos Institucionalizados e sem quadro de depressão grave ou instabilidades clínicas (CHRISTOFOLETTI, 2007) Amostragem do estudo Este estudo envolveu 13 idosos institucionalizadoscom demência, divididosem três grupos: G1, G2 e G3 O G1: Abordagem motora interdisciplinar (Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Educação Física) O G2: Abordagem motora (Fisioterapia) O G3: Grupo controle (CHRISTOFOLETTI, 2007) Método A coleta de dados foi realizada no início do programa e 6 meses após a avaliação inicial (CHRISTOFOLETTI, 2007) Método Foram realizadas as análises de prontuários e as entrevistas com os profissionais da área da saúde, visando caracterizar o perfil da amostra e da abordagem motora (CHRISTOFOLETTI, 2007) Método Foram aplicadoso Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC), a Escala de Equilíbrio Funcional de Berg (EEFB) e o Teste Timed Up and Go (TUG). (CHRISTOFOLETTI, 2007) Método A BBRC é um instrumento de fácil aplicação capaz de mensurar as funções cognitivas. O MEEM é um instrumento (CHRISTOFOLETTI, 2007) Tratamentos Foram aplicadosquatros exames e avaliação nos idosos Mini-Exame do Estado Mental e a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo, identificavam desempenho cognitivos Escala de Equilíbrio Funcional de Berg e teste Timed Up and Go, identificavam o desempenho funcional. (CHRISTOFOLETTI, 2007) Tratamentos Ao longo do estudo diferentes função cognitivas e funcionais foram monitoradas, mostrando que o G1 e G2 apresentavam uma melhora ou estabilidade nos seus resultados maior do que o G3 (CHRISTOFOLETTI, 2007) Tratamentos Comparando o grupo G2 e G3, o segundo grupo teve uma vantagem significativa em relação ao equilíbrio quando comparado ao terceiro Em relação ao G1 e G2, os resultados mostrados na pesquisa trazem que os benefícios da Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Educação Física como intervenções essenciais para manutenção do equilíbrio de idosos com demência (CHRISTOFOLETTI, 2007) Abordagem motora cognitiva Benefícios sobre os sistemas esquelético, muscular, vestibular, cardiovascular, respiratório, endócrino e gastro-intestinal são comprovadamente aceitos, repercutindo na melhora da qualidade de vida e na redução dos índices de morbi-mortalidade do idoso (CHRISTOFOLETTI, 2007) 01. Atenuação do declínio cognitivo declínio da capacidade funcional 02. Atenuação do Diminuição dos sintomas depressivos 03. Atenuação dos distúrbios comportamentais 04. Benefícios (EGGERMONT et al., 2006; SCHUIT et al., 2001) 05. Melhora nas alterações de humor Benefícios (EGGERMONT et al., 2006; SCHUIT et al., 2001) Considerações finais Eficácia Foram constatados sobre os sinais e sintomas funcionais, cognitivos e comportamentais Literatura Poucos estudos citando a temática na literatura Discussão É necessário uma maior discussão sobre o assunto com o público idoso
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