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RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 1 RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO/CANPACK LEVANTAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES OPORTUNIDADES DE MELHORIAS JUNHO / 2019 RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 2 RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO/CANPACK LEVANTAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES OPORTUNIDADES DE MELHORIAS “Engenharia e Segurança Lado a Lado” JUNHO / 2019 RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 3 N° ORIGINAL DO DOCUMENTO: RT-003-06-19 NÚMERO DO DOCUMENTO: RT-003-06-19 FOLHA: 3/25 TITULO DO PROJETO/SERVIÇO: RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - CODEGO CLIENTE: CANPACK BRASIL INDÚSTRIA DE EMBALAGENS LOCAL: INDÚSTRIA – ITUMBIARA - GO CONTROLE DE REVISÕES Esta folha de controle indica em que revisão se encontra cada folha do documento, bem como sua data de emissão, última revisão e situação. REV DATA CÓDIGO CONTÉUDO SOLICITANTE/ EXECUTANTE FUNÇÃO DATA 00 23/04/19 OT Contratação dos serviços Igor Moreira SESMT Canpack 23/04/19 00 12/06/19 PA Emissão inicial Gledson Santos Engenharia GMS 12/06/19 CÓDIGO PARA FINALIDADE DA EMISSÃO PA-PARA APROVAÇÃO DO CLIENTE PC-PARA CONSTRUÇÃO PR-PRELIMINAR RG-REVISÃO GERAL AP-APROVADO PELO CLIENTE PO-PARA ORÇAMENTO PI-PARA INFORMAÇÃO OT-OUTROS RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 4 SUMÁRIO 1 – OBJETIVO ................................................................................................................. 5 2 – ABRANGÊNCIA ....................................................................................................... 5 3 – NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 5 4 – PRINCIPAIS TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................. 7 5 – ITENS DE INSPEÇÃO .............................................................................................. 9 6 – METODOLOGIA ....................................................................................................... 9 7 – NÃO - CONFORMIDADES E RECOMENDAÇÕES .............................................. 9 7.1 – PROJETOS .......................................................................................................... 9 7.2 - QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B ..................................... 10 7.3 – ATERRAMENTO E SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS / PÁRA-RAIOS .................................................. 14 7.4 – CASA DE BOMBAS ......................................................................................... 16 8 – ASPECTOS GERAIS ........................................................................................... 22 9 – ANEXOS .................................................................................................................. 22 10 – CONCLUSÃO ........................................................................................................ 25 RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 5 1 – OBJETIVO O presente relatório técnico tem por objetivo compor a pasta de documentos da Gestão de Segurança com Eletricidade, da referida empresa, através do registro fotográfico, apontamento de recomendações e notas explicativas, sobre as condições das instalações elétricas, de aterramento e SPDA, para atendimento ao que estabelece o item 10.2.4 da NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, e demais normas pertinentes. 2 – ABRANGÊNCIA Destina-se às instalações elétricas de baixa tensão, aterramento e SPDA da CODEGO, localizada às margens da BR 452, em Itumbiara-GO, utilizadas na captação e bombeamento de água para a indústria Canpack Brasil Indústria de Embalagens. Exclui- se deste trabalho as instalações de média tensão, sendo compostas por trecho de rede aérea convencional em 13,8 kV, e transformador trifásico 225 kVA, instalado em estrutura singela, onde encontra-se a medição, e cujas instalações pertencem a prefeitura local. 3 – NORMAS DE REFERÊNCIA • ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. • ABNT NBR-5361 - Disjuntor de Baixa Tensão - Especificação; • ABNT NBR-5413 - Iluminância de Interiores; • ABNT NBR-5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. Revisão atual 2015 – partes 1, 2, 3 e 4; • ABNT NBR 5471 – Condutores elétricos; • ABNT NBR 5597 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT – Requisitos; • ABNT NBR 5597 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP – Requisitos; • ABNT NBR 60259 – Graus de proteção providos por invólucros (códigos IP); • ABNT NBR-6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos (Proteção) - Especificação; • ABNT NBR-6148 - Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) para Tensões até 750V (sem cobertura) - Especificação; • ABNT NBR-6150 - Eletroduto de PVC Rígido - Especificação; • ABNT NBR-6151 - Classificação dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos quanto à Proteção contra Choques Elétricos; • ABNT NBR-6527 - Interruptores para Instalação Elétrica Fixa Doméstica e Análoga - Especificação • ABNT NBR-6808 - Conjunto de Manobras e Controle de Baixa Tensão montados em Fábrica - CMF - Especificação; • ABNT NBR-7288 - Cabos de Potência com Isolação sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) para Tensões de 1 a 20kV - Especificação; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 6 • ABNT NBR-7845 - Plugues e Tomadas para Uso Industrial - Especificação • ABNT NBR-9513 - Emendas para Cabos de Potência, Isolados para Tensões até 750V - Especificação; • ABNT NBR-10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; • ABNT NBR-11840 - Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão - Especificação; • ABNT NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V – Padronização; • ABNT NBR IEC 61537 – Encaminhamento de Cabos – Sistemas de Eletrocalhas para Cabos e Sistemas de Leitos para Cabos; • OSHA 1910.147 – The Control of Hazardous Energy (Lockout/Tagout); • Norma Técnica 18/2014 – Iluminação de Emergência - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; • Norma Técnica 19/2014 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; • Norma Técnica 37/2014 – Subestação Elétrica – Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; • Norma Técnica 40/2019 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; • NR 06 – Equipamento de Proteção Individual; • NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; • NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos; • NR 14 – Fornos; • NR 16 – Atividades e Operações Perigosas; • NR 20 – Saúde e Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 7 4 – PRINCIPAIS TERMOS E DEFINIÇÕES Para efeitos das terminologias utilizadas no presente relatório técnico, a seguir a descrição das mesmas baseado no glossário da própria NR 10: ▪ Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; ▪ Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva; ▪ Aterramento Elétrico Temporário: ligaçãoelétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica; ▪ Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual após a ignição a combustão se propaga; ▪ Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; ▪ Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas; ▪ Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para sua segurança e saúde ou de outras pessoas; ▪ Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros; ▪ Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou Barreira; ▪ Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; ▪ Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção de medidas de proteção para segurança das pessoas e desempenho dos componentes da instalação; ▪ Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma parte determinada de um sistema elétrico; ▪ Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições de segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequados desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso; ▪ Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores envolvidos nos serviços; ▪ Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com partes internas; ▪ Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por interposição de materiais isolantes; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 8 ▪ Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada; ▪ Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle; ▪ Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade; ▪ Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização; ▪ Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores; ▪ Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas; ▪ Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho; ▪ Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e advertir; ▪ Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a atingir um determinado objetivo; ▪ Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive; ▪ Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança; ▪ Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule; ▪ Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada; ▪ Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho; ▪ Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 9 5 – ITENS DE INSPEÇÃO Os itens de inspeção, alvos das mesmas são constituídos por documentos técnicos: procedimentos, instruções técnicas, normativas e/ou administrativas, manuais, desenhos de projetos, detalhes de montagens, listas de materiais, inventários, fichas de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ, especificações de equipamentos e instalações, memoriais descritivos de projetos e/ou de cálculos, relatórios ou laudos de medições, relatórios de comissionamentos, métodos de trabalho, layouts das instalações de equipamentos e acessórios, fluxogramas outros constituintes de interesse. Além das próprias condições das instalações e equipamentos, bem como seus estados de conservação. 6 – METODOLOGIA O procedimento utilizado na elaboração deste relatório foi o de registrar através de imagens, todos os aspectos de instalações elétricas, de aterramento e SPDA, bem como suas condições de conservação, na estação de captação de água da CODEGO. As inspeções foram realizadas com o acompanhamento e presença de um membro da empresa Canpack, o que permitiu identificar com maior rapidez e eficiência a localização de todos os equipamentos, bem como a existência ou não de projetos e outros documentos técnicos pertinentes, facilitando também o acesso a locais restritos, e que permanecem trancados e de acesso permitido somente a pessoas autorizadas. Durante as inspeções, além do registro das imagens, foi tomado nota de todos os detalhes apurados de não-conformidades com as normas técnicas vigentes, cuja análise, qualificação e necessidade de correções foram levantadas posteriormente fora de campo. 7 – NÃO - CONFORMIDADES E RECOMENDAÇÕES 7.1 – PROJETOS NC-01 PROJETOS ELÉTRICOS, DE ATERRAMENTO E SPDA RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 10 NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Não foram localizados os projetos elétricos, de aterramento e SPDA das instalações da captação de água CODEGO. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.3 NR 10, item 10.3.7 ABNT NBR 5410, item 6.1.8 É recomendado que os projetos elétricos, de aterramento e SPDA sejam repostos/confeccionados. Pois, as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. Os projetos das instalações elétricas devem ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa. A documentação de projeto deve ser constituída por no mínimo: ▪ plantas; ▪ esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis; ▪ detalhes de montagem, quando necessários; ▪ memorial descritivo da instalação; ▪ especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender); ▪ parâmetros de projeto (correntesde curto- circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente, etc.). 7.2 - QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B NC-02 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 11 NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES O quadro geral de baixa tensão, identificado como “QGBT-B”, está instalado no abrigo de medição, sob o transformador 225 kVA. Foi verificado que o mesmo não possui sinalização ou identificação de sua tensão operativa. Tão pouco, para riscos de choques elétricos. Normativa aplicável: NR 10, item 10.3.1 NR 10, item 10.3.9, alínea “b” NR 10, item 10.10.1, alínea “c” NR 12, item 12.36, alínea “a” É recomendado que a sinalização de advertência a pessoas não autorizadas seja instalada. E ainda, que seja destacada no mesmo a informação da tensão operativa. A sinalização poderá ser implementada com a adoção de placas com frases de impacto, tais como “PERIGO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO”, podendo ainda fazer uso de símbolos gráficos, tais como “raios” indicando riscos com eletricidade. Ver sugestão de modelo de placa ou adesivos nos anexos. É recomendado ainda que sejam instalados na porta do quadro, LED’s indicativos da condição operativa dos dispositivos de manobra. Sendo verde – “D”, desligado, e vermelho – “L”, ligado. A alimentação elétrica dos LED’s deverá ser em extra baixa tensão, com no máximo 25 V em corrente alternada, ou 60 V em corrente contínua, de forma a atender também os requisitos da NR 12 (item 12.36, alínea “a”). NC-03 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda em relação ao quadro “QGBT-B”, foi constatado que o mesmo não possui identificação de seus componentes internos. À exemplo, no destaque da foto anterior, o disjuntor 100A, cujos cabos de #35mm2 de saída, que alimentam o quadro de distribuição interno a Casa de Bombas, não está identificado. É recomendado que todos os componentes no interior do quadro sejam identificados. Estas identificações devem ser legíveis, indeléveis, posicionadas de forma a evitar quaisquer riscos de confusão e, além disso, corresponder a notação adotada no projeto (esquemas unifilares, trifilares e demais documentos). RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 12 Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.3 NR 10, item 10.10.1, alínea “a” ABNT NBR 5410, item 6.5.4.9 NC-04 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES A barra de terra existente, não identificada, sugere que o aterramento venha do neutro do transformador 225 kVA instalado em estrutura singela. Não é escopo deste trabalho analisar as instalações elétricas de média tensão, mas pode ser constatado no quadro que a porta do mesmo não está aterrada. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.8.3 ABNT NBR 5410, item 5.1.2.2.3.1 O aterramento elétrico de carcaças metálicas de quadros e equipamentos não destinados a condução de eletricidade, mas que podem vir a ser energizados em caso de falhas, é uma das principais medidas de proteções coletivas contra riscos de choques elétricos por contatos indiretos. Por isso, é altamente recomendado que seja realizado o aterramento da porta do quadro, permitindo a equipontecialização entre a mesma e o quadro, com o restante das instalações (Não é escopo deste trabalho, mas recomenda-se checar a existência e adequabilidade do aterramento do transformador 225 kVA instalado em poste). RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 13 NC-05 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda com relação ao quadro “QGBT-B”, foi constatado que no mesmo não é obedecido ao padrão de cores normatizado para os condutores de fases, neutro e de proteção (terra). Normativa aplicável: NR 10, item 10.10.1, alínea “a” ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.1 ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.2 ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.3 É recomendado que qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE), seja identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. O mesmo deverá ser observado para o condutor neutro, quando presente na instalação. Porém, para a cor azul-clara. A identificação dos condutores poderá ser reforçada de forma mais eficiente e segura, instalando nos mesmos, fitas isolantes nas cores verde ou verde- amarela, e azul-clara, respectivamente para os condutores de proteção (PE/terra) e para o neutro, quando presente na instalação. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 14 7.3 – ATERRAMENTO E SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS / PÁRA-RAIOS NC-06 ATERRAMENTO E SPDA/CASA DE BOMBAS NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES O SPDA presente na instalação é composto por um para-raios tipo “Franklin”, instalado em um mastro metálico. Porém, está avariado. Segundo os membros da manutenção elétrica, durante a movimentação de um caminhão, o mesmo teria batido contra o mastro, derrubando-o. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.4, alínea “b” ABNT NBR 5410, item 4.2.6 ABNT NBR 5410, item 8.4 ABNT NBR 5419/2015, partes 1, 2, 3 e 4 É recomendado que seja reinstalado o mastro metálico com o pára-raios, para proteção da casa de bombas contra riscos inerentes às descargas atmosféricas. Na concepção do projeto e execução das instalações elétricas, deve ser considerado além dos riscos inerentes às descargas atmosféricas, outras influências externas conforme o meio ambiente em que se encontram. Estas considerações podem ser avaliadas em conjunto com o “Gerenciamento de Riscos”, obrigatório para justificar o projeto de SPDA, conforme estabelece a ABNT NBR 5419, parte 2, revisão 2015. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 15 NC-07 ATERRAMENTO E SPDA/CASA DE BOMBAS NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Junto a base do mastro metálico do SPDA foi deixada uma caixa de inspeção de solo para o aterramento. Na mesma, deveria estar acessível a conexão entre o cabo que desce do para-raios, e a haste de cobre enterrada do aterramento. Porém, a caixa está vazia, impossibilitando a inspeção e medição da resistência de aterramento neste ponto (não há outros pontos para a medição da resistência de aterramento das instalações). Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.4, alínea “b” NR 10, item 10.2.8.3 ABNT NBR 5410, item 8.4 ABNT NBR 5410, item 7.3.5.4 ABNT NBR 5419/2015, partes 1, 2, 3 e 4 É recomendado que seja instalada de forma adequada, a caixa de inspeção do aterramento. Esta deve possibilitar o acesso para inspeções e medições da resistência de aterramento, entre a conexão do cabo de descida do para-raios e a haste de cobre enterrada. A quantidade de pontos de hastes enterradas, seu tipo, profundidade a ser enterrada (alcançada), bem como demais características do arranjo do aterramento, devem estar conforme as particularidades de cada projeto, devendo ser observados os requisitos técnicos estabelecidos pelas normativas vigentes. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 16 7.4 – CASA DE BOMBAS NC-08 CASA DE BOMBAS/TUBULAÇÕES DE ÁGUA NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Edificações anexas ou adjacentes a edificações onde uma “equipotencialização principal” for existente, podem ser consideradas eletricamente conectadas, e a infraestruturade aterramento do local pode ser considerada única, desde que, a equipotencialização principal se estender a estas edificações adjacentes. Caso contrário, deve-se instalar quantas equipotencializações principais forem necessárias. E nestas, todas as tubulações de água que entram/saem, e redes de utilidades em geral, devem ser conectadas, além das carcaças de motores, portais metálicos, aterramentos de quadros elétricos, e quaisquer outras massas de equipamentos ou da instalação. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.4, alínea “b” NR 10, item 10.2.8.3 ABNT NBR 5410, item 6.4.3.2.3 ABNT NBR 5410, item 6.4.2.1.1, alínea “b” É recomendado que seja avaliado a necessidade da instalação de uma equipotencialização principal para a casa de bombas. Esta deve ser justificada por meio de projeto, e pode ser implementada por meio de uma malha de aterramento, constituída por hastes de aterramento e cabos enterrados ao longo do perímetro da instalação. Como não são admitidas tubulações de água enterradas como eletrodos de aterramento, caso uma descarga atmosférica atinja a tubulação, ao longo do percurso em que a instalação da mesma é aérea, a descarga poderá ser conduzida pela tubulação até o interior da casa de bombas, levando a riscos de danos materiais aos equipamentos, bem como de choques elétricos às equipes de operação e manutenção. Não somente as tubulações que entram/saem da casa de bombas devem ser aterradas a esta equipotencialização principal, como também as massas de portas e portais metálicos, carcaças de motores, quadros elétricos e quaisquer outras massas não destinadas a condução de correntes elétricas, mas que por falhas elétricas, podem ser energizadas. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 17 NC-09 CASA DE BOMBAS/BOMBAS E MOTORES ELÉTRICOS NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Analogamente ao caso anterior, para as tubulações de água, as carcaças metálicas de bombas e motores elétricos devem ser aterrados através de equipotencializações. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.4, alínea “b” NR 10, item 10.2.8.3 ABNT NBR 5410, item 6.4.3.2.3 ABNT NBR 5410, item 6.4.2.1.1, alínea “b” É recomendado que seja avaliado a necessidade da instalação de uma equipotencialização principal para a casa de bombas. Esta deve ser justificada por meio de projeto, e pode ser implementada por meio de uma malha de aterramento, constituída por hastes de aterramento e cabos enterrados ao longo do perímetro da instalação. Como não são admitidas tubulações de água enterradas como eletrodos de aterramento, caso uma descarga atmosférica atinja a tubulação, ao longo do percurso em que a instalação da mesma é aérea, a descarga poderá ser conduzida pela tubulação até o interior da casa de bombas, levando a riscos de danos materiais aos equipamentos, bem como de choques elétricos às equipes de operação e manutenção. Não somente as tubulações que entram/saem da casa de bombas devem ser aterradas a esta equipotencialização principal, como também as massas de portas e portais metálicos, carcaças de motores, quadros elétricos e quaisquer outras massas não destinadas a condução de correntes elétricas, mas que por falhas elétricas, podem ser energizadas. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 18 NC-010 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Foi verificado que o quadro de distribuição de força e acionamento das bombas, identificado como “QD BOMBAS”, não possui sinalização ou identificação de sua tensão operativa. Tão pouco, para riscos de choques elétricos. Normativa aplicável: NR 10, item 10.3.1 NR 10, item 10.3.9, alínea “b” NR 10, item 10.10.1, alínea “c” NR 12, item 12.36, alínea “a” É recomendado que a sinalização de advertência a pessoas não autorizadas seja instalada. E ainda, que seja destacada no mesmo a informação da tensão operativa. A sinalização poderá ser implementada com a adoção de placas com frases de impacto, tais como “PERIGO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO”, podendo ainda fazer uso de símbolos gráficos, tais como “raios” indicando riscos com eletricidade. Ver sugestão de modelo de placa ou adesivos nos anexos. É recomendado ainda que sejam instalados na porta do quadro, LED’s indicativos da condição operativa dos dispositivos de manobra. Sendo verde – “D”, desligado, e vermelho – “L”, ligado. A alimentação elétrica dos LED’s deverá ser em extra baixa tensão, com no máximo 25 V em corrente alternada, ou 60 V em corrente contínua, de forma a atender também os requisitos da NR 12 (item 12.36, alínea “a”). RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 19 NC-011 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda em relação ao quadro “QD BOMBAS”, foi constatado que o mesmo não possui identificação em todos os seus componentes internos. À exemplo, componentes da automação dos acionamentos, conectores de redes, borneiras de cabos e barramentos de terra e neutro, inclusive. Normativa aplicável: NR 10, item 10.2.3 NR 10, item 10.10.1, alínea “a” ABNT NBR 5410, item 6.5.4.9 É recomendado que todos os componentes no interior do quadro sejam identificados. Estas identificações devem ser legíveis, indeléveis, posicionadas de forma a evitar quaisquer riscos de confusão e, além disso, corresponder a notação adotada no projeto (esquemas unifilares, trifilares e demais documentos). NC-012 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 20 NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é possível verificar que foram utilizados nos chicotes elétricos de disjuntores, contatores e DPS’s, condutores que não obedecem ao padrão de cores normatizado (verde e azul claro). Normativa aplicável: NR 10, item 10.10.1, alínea “a” NBR 5410, item 6.1.5.3.1 NBR 5410, item 6.1.5.3.2 NBR 5410, item 6.1.5.3.3 É recomendado que qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de proteção (PE/terra), seja identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor verde (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar. O mesmo deverá ser observado para o condutor neutro, quando presente na instalação. Porém, para a cor azul clara. Por isso, quaisquer condutores de cores verde, verde- amarela e/ou azul clara, utilizados para as fases, deverão ser substituídos. NC-013 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é possível verificar no destaque da foto anterior, que 2 dos 3 dispositivos de proteção contra surtos – DPS’s das fases, estão queimados (cor vermelha). Além disso, não está instalado o DPS para proteção de surto no condutor neutro. Normativa aplicável: NR 10, item 10.3.9, alínea “e” ABNT NBR 5410, item 6.3.5.2.1 ABNT NBR 5410, item 8.4 ABNT NBR 5419/2015, parte 4 É recomendado que seja realizada a substituição dos DPS’s queimados nos circuitos de fases. Além disso, que seja instalado o DPS no circuito de neutro, de forma a proteção a instalação contra surtos de tensões provocados por descargas atmosféricas e/ou manobras de equipamentos. RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 21 NC-014 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é possível verificar que a sinalização da condição operativa através de LED’s instalado emsua porta, do lado externo, não está adequada. Normativa aplicável: NR 10, item 10.3.1 NR 10, item 10.3.9, alínea “b” NR 12, item 12.36, alínea “a” É recomendado que os LED’s indicativos da condição operativa dos dispositivos de manobra do quadro sejam adequados. Sendo verde – “D”, desligado, e vermelho – “L”, ligado. A alimentação elétrica dos LED’s deverá ser em extra baixa tensão, com no máximo 25 V em corrente alternada, ou 60 V em corrente contínua, de forma a atender também os requisitos da NR 12 (item 12.36, alínea “a”). NC-015 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 22 NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. Normativa aplicável: NR 10, item 10.4.4.1 É recomendado a retida dos materiais armazenados na casa de bombas, ainda que de forma provisória, especialmente para materiais combustíveis ou de fácil combustão, em caso de incêndios. 8 – ASPECTOS GERAIS Deverá ser providenciado a manutenção rotineira das instalações e equipamentos, estabelecendo-se um plano anual de manutenções corretivas, preventiva e preditiva, observando, mas não se limitando, às seguintes recomendações: • Todas as tomadas de energia deverão ser tripolares, contemplando a utilização de condutor de proteção (aterramento), com indicação da tensão do circuito; • Em todos os locais onde haja aglomeração de pessoas, que seja rota de fuga, corredores e escadas, deve-se instalar iluminação de emergência; • A iluminação de emergência também deve ser prevista nas subestações/cabines para que se possa efetuar manutenções e/ou operações de manobra, durante o período noturno ou quando houver algum desligamento não programado; • Os eletrodutos e eletrocalhas devem ser dimensionados de maneira a suportarem a quantidade de cabos e fios instalados e prevendo a ampliação das instalações; • Para os circuitos instalados em locais úmidos, sujeitos a lavagem ou externos à edificação, devem ser instalados dispositivos a corrente residual - DR (Diferencial Residual), com corrente diferencial residual nominal máxima de 30mA; • Deverá ser instalado dispositivo de desligamento de circuitos com recursos para impedimento de reenergização e sinalização de advertência com indicação da condição operativa nos painéis e quadros elétricos; • Deverá ser realizada manutenção nos quadros e painéis elétricos: - realizar limpeza dos painéis, substituir painéis danificados, organizar os fios e componentes (fixar componentes), trocar e/ou substituir componentes danificados, instalar proteção de acrílico (ou metálica aterrada) para os barramentos e partes energizadas, para que os mesmos não fiquem expostos, colocando em risco a vida humana. Verificar e instalar aterramentos nas portas e nas proteções dos quadros e painéis. Deverá ser realizada a retirada dos condutores elétricos que não estão sendo utilizados; • Os quadros de distribuição devem possuir espaço reserva para ampliações futuras, com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado. A RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 23 capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do respectivo quadro de distribuição; • Todos os condutores elétricos devem ser identificados, de acordo com sua finalidade, em caso de identificação por cor, o fio neutro (N) deverá ser identificado com a cor azul-clara na isolação, o fio de proteção (PE) deverá ser identificado com a cor verde-amarela ou verde na isolação, o fio do condutor PEN deverá ser identificado com a cor azul-clara na isolação com anilhas verde- amarela, e o fio fase deverá ser identificado com qualquer cor na isolação, com exceção das cores utilizadas para os condutores N, PE e PEN; • Os cabos de distribuição de energia devem ser reinstalados, de modo que a isolação dos cabos não fique em contato direto com os barramentos de energia, pois uma falha da isolação (causada por rachaduras ou ressecamento) pode resultar em um curto-circuito fase- fase; • A documentação e a identificação local dos componentes do quadro de distribuição de energia deverão ser atualizadas. Todos os componentes de um quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre componente e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão e, corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos); • Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos; • Deverão ser verificados e instalados aterramentos nas caixas metálicas das máquinas e motores, painéis, quadros, portas metálicas, alambrados, etc. Onde é de primordial importância a interligação das partes metálicas ao sistema de aterramento, a fim de evitar possíveis choques elétricos em pessoas que desenvolvem suas atividades laborais neste ambiente. A verificação dos valores de resistência de aterramento de equipamentos, portas, escadas, alambrados e qualquer parte metálica presente na instalação devem ser executados periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento nos locais em que não existe; • Utilizar de dispositivos de proteção (disjuntores ou fusíveis) adequados, previstos por norma em todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção de circuitos polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos monofásicos). O uso incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos equipamentos da instalação e às pessoas que trabalham na manutenção das instalações elétricas. Cada disjuntor deve estar protegendo um único circuito terminal, de acordo com o projeto elétrico; • Deverá ser verificada a vedação de caixas de passagens e eletrodutos, executando a correção nos locais que a vedação não estiver satisfatória; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 24 • As ferramentas manuais com isolação e os equipamentos de proteção individual devem ser testados, entre outros aspectos, quanto à isolação elétrica; • Recomenda-se como forma de monitoramento do ramal de entrada, que seja realizado anualmente, uma inspeção “termográfica” nestes componentes, de forma a verificar as condições de operação; • Transformadores – recomenda-se anualmente realizar as avaliações quantitativas da resistência Ôhmica de isolação, avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de enrolamento e relação de transformação dos transformadores instalados; • A subestação de energia elétrica deve possuir acesso restrito às pessoas autorizadas. As subestações devem ter características de construção definitiva, ser de materiais incombustíveis e de estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança aos operadores, quando estes se fizerem necessários; • A subestação deve possuir fixado em seu interior, diagrama unifilar de comando, proteção e seccionamento, onde em eventuais emergências e ou manutenções, possa se ter informações rápidas a respeito da construção e funcionamento destes; • Deve-se realizar pintura nos barramentos de energia, visando adequá-los de acordo com as normas vigentes. As cores usuais são: Fase “A” – cor vermelha; Fase “B” – cor branca; Fase “C” – cor marrom; • Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de aterramento das cabines elétricas (portas, alambrados, cercasmetálicas, equipamentos) onde é de extrema importância esse acompanhamento, visando à prevenção de acidentes que possam ocorrer devido a possíveis correntes de fugas, que possam surgir, energizando as estruturas e componentes inseridos nestas cabines, pondo em risco a vida humana; • Realizar anualmente, teste de isolamento em EPI’s / EPC’s (bastões/varas isolantes, capacetes isolantes, calçados isolantes e, semestralmente em luvas isolantes de borracha, tapetes isolantes) e ferramentas, onde é de primordial prevenir acidentes que possam ocorrer devido à má qualidade/problemas com estes; • Deve-se adquirir EPI’s/EPC’s adequados para os trabalhos em alta tensão para cada cabine de energia. Os equipamentos de proteção a serem utilizados pelos trabalhadores que operam nas instalações elétricas de alta tensão são no mínimo os seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas, detector de tensão, botas, estrado ou tapete isolante e roupas que atendam aos requisitos de condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas; RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 25 • As plantas, diagramas unifilares, memorial descritivo, e demais documentos que compõem os projetos, devem ser executados ou atualizados, a fim de se tornarem parte integrante dos documentos das instalações elétricas (prontuário, previsto na NR 10); • Deverá ser elaborado um cronograma de adequações para que as instalações elétricas atendam na íntegra, os critérios de segurança pessoal e funcional, conforme estabelecem as normativas vigentes; 9 – ANEXOS • ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, conforme Lei Federal 6.496/77; • Modelos de placas e adesivos para advertência contra riscos de choques elétricos; 10 – CONCLUSÃO O presente Relatório Técnico contemplou a análise qualitativa das instalações elétricas, de aterramento e SPDA, indicou as não-conformidades verificadas e sugeriu as ações corretivas, necessárias a conferir às instalações e equipamentos, a segurança pessoal e funcional exigidas, conforme as normativas técnicas e regulamentadoras vigentes, citadas ao longo das 25 (vinte e cinco) páginas do presente documento. Os demais equipamentos e instalações não abordados neste trabalho estão em conformidade com as normativas técnicas e regulamentadoras vigentes. E por isto, não foram sujeitos a apontamentos. Como recomendação primordial, sugere-se um planejamento para levantamento de recursos necessários e prazos para as adequações sugeridas no documento, e também relatadas no Plano de Ação orientativo, em anexo. Em especial, para as adequações voltadas a sinalização de quadros elétricos, e identificação de condutores, e ainda, para as instalações de aterramento e SPDA. Itumbiara-GO, 12 de Junho de 2019. _____________________________________________ Gledson Ricardo M. dos Santos - Responsável Técnico GMS Engenharia, Construções e Consultoria em Eletricidade Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho CREA – 16766/D-GO
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