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RT003-06-19 - Relatório Técnico-Instalacões Elétricas - CODEGO - Canpack

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RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
1 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 
CODEGO/CANPACK 
LEVANTAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES 
OPORTUNIDADES DE MELHORIAS 
 
 
 
 
 
JUNHO / 2019 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
2 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 
CODEGO/CANPACK 
LEVANTAMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES 
OPORTUNIDADES DE MELHORIAS 
 
 
 
“Engenharia e Segurança Lado a Lado” 
 
 
JUNHO / 2019 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
3 
 
N° ORIGINAL DO DOCUMENTO: 
RT-003-06-19 
NÚMERO DO DOCUMENTO: 
RT-003-06-19 
FOLHA: 3/25 
 
 
TITULO DO PROJETO/SERVIÇO: RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - CODEGO 
 
CLIENTE: CANPACK BRASIL INDÚSTRIA DE EMBALAGENS 
 
LOCAL: INDÚSTRIA – ITUMBIARA - GO 
 
CONTROLE DE REVISÕES 
Esta folha de controle indica em que revisão se encontra cada folha do documento, bem como sua data de emissão, 
última revisão e situação. 
 
REV DATA 
 
CÓDIGO CONTÉUDO SOLICITANTE/
EXECUTANTE 
FUNÇÃO DATA 
 
00 23/04/19 OT Contratação dos serviços Igor Moreira SESMT 
Canpack 
23/04/19 
00 12/06/19 PA Emissão inicial Gledson Santos Engenharia 
GMS 
12/06/19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO PARA FINALIDADE DA EMISSÃO 
PA-PARA APROVAÇÃO 
DO CLIENTE 
PC-PARA CONSTRUÇÃO PR-PRELIMINAR RG-REVISÃO GERAL 
AP-APROVADO PELO 
CLIENTE 
PO-PARA ORÇAMENTO 
PI-PARA 
INFORMAÇÃO 
OT-OUTROS 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
1 – OBJETIVO ................................................................................................................. 5 
2 – ABRANGÊNCIA ....................................................................................................... 5 
3 – NORMAS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 5 
4 – PRINCIPAIS TERMOS E DEFINIÇÕES ................................................................. 7 
5 – ITENS DE INSPEÇÃO .............................................................................................. 9 
6 – METODOLOGIA ....................................................................................................... 9 
7 – NÃO - CONFORMIDADES E RECOMENDAÇÕES .............................................. 9 
7.1 – PROJETOS .......................................................................................................... 9 
7.2 - QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B ..................................... 10 
7.3 – ATERRAMENTO E SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS / PÁRA-RAIOS .................................................. 14 
7.4 – CASA DE BOMBAS ......................................................................................... 16 
8 – ASPECTOS GERAIS ........................................................................................... 22 
9 – ANEXOS .................................................................................................................. 22 
10 – CONCLUSÃO ........................................................................................................ 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
5 
 
1 – OBJETIVO 
 
O presente relatório técnico tem por objetivo compor a pasta de documentos da 
Gestão de Segurança com Eletricidade, da referida empresa, através do registro 
fotográfico, apontamento de recomendações e notas explicativas, sobre as condições das 
instalações elétricas, de aterramento e SPDA, para atendimento ao que estabelece o item 
10.2.4 da NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, e demais normas 
pertinentes. 
2 – ABRANGÊNCIA 
 
 Destina-se às instalações elétricas de baixa tensão, aterramento e SPDA da 
CODEGO, localizada às margens da BR 452, em Itumbiara-GO, utilizadas na captação e 
bombeamento de água para a indústria Canpack Brasil Indústria de Embalagens. Exclui-
se deste trabalho as instalações de média tensão, sendo compostas por trecho de rede aérea 
convencional em 13,8 kV, e transformador trifásico 225 kVA, instalado em estrutura 
singela, onde encontra-se a medição, e cujas instalações pertencem a prefeitura local. 
3 – NORMAS DE REFERÊNCIA 
 
• ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão. 
• ABNT NBR-5361 - Disjuntor de Baixa Tensão - Especificação; 
• ABNT NBR-5413 - Iluminância de Interiores; 
• ABNT NBR-5419 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. 
Revisão atual 2015 – partes 1, 2, 3 e 4; 
• ABNT NBR 5471 – Condutores elétricos; 
• ABNT NBR 5597 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento 
protetor e rosca NPT – Requisitos; 
• ABNT NBR 5597 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento 
protetor e rosca BSP – Requisitos; 
• ABNT NBR 60259 – Graus de proteção providos por invólucros (códigos IP); 
• ABNT NBR-6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos (Proteção) - 
Especificação; 
• ABNT NBR-6148 - Condutores Isolados com Isolação Extrudada de Cloreto de 
Polivinila (PVC) para Tensões até 750V (sem cobertura) - Especificação; 
• ABNT NBR-6150 - Eletroduto de PVC Rígido - Especificação; 
• ABNT NBR-6151 - Classificação dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos 
quanto à Proteção contra Choques Elétricos; 
• ABNT NBR-6527 - Interruptores para Instalação Elétrica Fixa Doméstica e 
Análoga - Especificação 
• ABNT NBR-6808 - Conjunto de Manobras e Controle de Baixa Tensão montados 
em Fábrica - CMF - Especificação; 
• ABNT NBR-7288 - Cabos de Potência com Isolação sólida Extrudada de Cloreto 
de Polivinila (PVC) para Tensões de 1 a 20kV - Especificação; 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
6 
 
• ABNT NBR-7845 - Plugues e Tomadas para Uso Industrial - Especificação 
• ABNT NBR-9513 - Emendas para Cabos de Potência, Isolados para Tensões até 
750V - Especificação; 
• ABNT NBR-10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência; 
• ABNT NBR-11840 - Dispositivos Fusíveis de Baixa Tensão - Especificação; 
• ABNT NBR 14136 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 
A/250 V – Padronização; 
• ABNT NBR IEC 61537 – Encaminhamento de Cabos – Sistemas de Eletrocalhas 
para Cabos e Sistemas de Leitos para Cabos; 
• OSHA 1910.147 – The Control of Hazardous Energy (Lockout/Tagout); 
• Norma Técnica 18/2014 – Iluminação de Emergência - Corpo de Bombeiros 
Militar do Estado de Goiás; 
• Norma Técnica 19/2014 – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio - Corpo de 
Bombeiros Militar do Estado de Goiás; 
• Norma Técnica 37/2014 – Subestação Elétrica – Corpo de Bombeiros Militar do 
Estado de Goiás; 
• Norma Técnica 40/2019 – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas - 
Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás; 
• NR 06 – Equipamento de Proteção Individual; 
• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; 
• NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos; 
• NR 14 – Fornos; 
• NR 16 – Atividades e Operações Perigosas; 
• NR 20 – Saúde e Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
7 
 
4 – PRINCIPAIS TERMOS E DEFINIÇÕES 
 
Para efeitos das terminologias utilizadas no presente relatório técnico, a seguir a 
descrição das mesmas baseado no glossário da própria NR 10: 
▪ Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; 
▪ Área Classificada: local com potencialidade de ocorrência de atmosfera 
explosiva; 
▪ Aterramento Elétrico Temporário: ligaçãoelétrica efetiva confiável e adequada 
intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida 
continuamente durante a intervenção na instalação elétrica; 
▪ Atmosfera Explosiva: mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de 
substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa, poeira ou fibras, na qual 
após a ignição a combustão se propaga; 
▪ Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts 
em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 
1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; 
▪ Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das 
instalações elétricas; 
▪ Direito de Recusa: instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma 
atividade de trabalho por considerar que ela envolve grave e iminente risco para 
sua segurança e saúde ou de outras pessoas; 
▪ Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): dispositivo, sistema, ou meio, fixo 
ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a 
saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros; 
▪ Equipamento Segregado: equipamento tornado inacessível por meio de 
invólucro ou Barreira; 
▪ Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada 
ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra; 
▪ Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e 
seleção de medidas de proteção para segurança das pessoas e desempenho dos 
componentes da instalação; 
▪ Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas associadas e com 
características coordenadas entre si, que são necessárias ao funcionamento de uma 
parte determinada de um sistema elétrico; 
▪ Instalação Liberada para Serviços (BT/AT): aquela que garanta as condições 
de segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos 
adequados desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso; 
▪ Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do 
circuito através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos 
trabalhadores envolvidos nos serviços; 
▪ Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato 
com partes internas; 
▪ Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente 
elétrica, 
por interposição de materiais isolantes; 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
8 
 
▪ Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato 
direto por ação deliberada; 
▪ Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou 
dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle; 
▪ Pessoa Advertida: pessoa informada ou com conhecimento suficiente para evitar 
os perigos da eletricidade; 
▪ Procedimento: sequência de operações a serem desenvolvidas para realização de 
um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, 
medidas de segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização; 
▪ Prontuário: sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica de 
informações pertinentes às instalações e aos trabalhadores; 
▪ Risco: capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à 
saúde das pessoas; 
▪ Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, 
específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou 
indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no trabalho; 
▪ Sinalização: procedimento padronizado destinado a orientar, alertar, avisar e 
advertir; 
▪ Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos interrelacionados destinados a 
atingir um determinado objetivo; 
▪ Sistema Elétrico de Potência (SEP): conjunto das instalações e equipamentos 
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, 
inclusive; 
▪ Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança; 
▪ Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na 
zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com extensões 
condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que 
manipule; 
▪ Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de 
manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não 
autorizada; 
▪ Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível 
inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de 
tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a 
adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho; 
▪ Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, 
acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja 
aproximação só é permitida a profissionais autorizados; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
9 
 
5 – ITENS DE INSPEÇÃO 
 
 Os itens de inspeção, alvos das mesmas são constituídos por documentos técnicos: 
procedimentos, instruções técnicas, normativas e/ou administrativas, manuais, desenhos 
de projetos, detalhes de montagens, listas de materiais, inventários, fichas de informações 
de segurança de produtos químicos – FISPQ, especificações de equipamentos e 
instalações, memoriais descritivos de projetos e/ou de cálculos, relatórios ou laudos de 
medições, relatórios de comissionamentos, métodos de trabalho, layouts das instalações 
de equipamentos e acessórios, fluxogramas outros constituintes de interesse. Além das 
próprias condições das instalações e equipamentos, bem como seus estados de 
conservação. 
 
6 – METODOLOGIA 
 
O procedimento utilizado na elaboração deste relatório foi o de registrar através 
de imagens, todos os aspectos de instalações elétricas, de aterramento e SPDA, bem como 
suas condições de conservação, na estação de captação de água da CODEGO. 
 
As inspeções foram realizadas com o acompanhamento e presença de um membro da 
empresa Canpack, o que permitiu identificar com maior rapidez e eficiência a localização 
de todos os equipamentos, bem como a existência ou não de projetos e outros documentos 
técnicos pertinentes, facilitando também o acesso a locais restritos, e que permanecem 
trancados e de acesso permitido somente a pessoas autorizadas. 
 
Durante as inspeções, além do registro das imagens, foi tomado nota de todos os detalhes 
apurados de não-conformidades com as normas técnicas vigentes, cuja análise, 
qualificação e necessidade de correções foram levantadas posteriormente fora de campo. 
 
7 – NÃO - CONFORMIDADES E RECOMENDAÇÕES 
7.1 – PROJETOS 
 
NC-01 PROJETOS ELÉTRICOS, DE ATERRAMENTO E SPDA 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
10 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Não foram localizados os projetos elétricos, de 
aterramento e SPDA das instalações da captação de 
água CODEGO. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.3 
NR 10, item 10.3.7 
ABNT NBR 5410, item 6.1.8 
 
É recomendado que os projetos elétricos, de 
aterramento e SPDA sejam 
repostos/confeccionados. Pois, as empresas estão 
obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados 
das instalações elétricas dos seus estabelecimentos 
com as especificações do sistema de aterramento e 
demais equipamentos e dispositivos de proteção. 
Os projetos das instalações elétricas devem ficar à 
disposição dos trabalhadores autorizados, das 
autoridades competentes e de outras pessoas 
autorizadas pela empresa. A documentação de 
projeto deve ser constituída por no mínimo: 
 
▪ plantas; 
▪ esquemas unifilares e outros, quando 
aplicáveis; 
▪ detalhes de montagem, quando necessários; 
▪ memorial descritivo da instalação; 
▪ especificação dos componentes (descrição, 
características nominais e normas que 
devem atender); 
▪ parâmetros de projeto (correntesde curto-
circuito, queda de tensão, fatores de 
demanda considerados, temperatura 
ambiente, etc.). 
 
7.2 - QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B 
 
NC-02 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT-B 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
11 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
O quadro geral de baixa tensão, identificado como 
“QGBT-B”, está instalado no abrigo de medição, sob 
o transformador 225 kVA. Foi verificado que o 
mesmo não possui sinalização ou identificação de 
sua tensão operativa. Tão pouco, para riscos de 
choques elétricos. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.3.1 
NR 10, item 10.3.9, alínea “b” 
NR 10, item 10.10.1, alínea “c” 
NR 12, item 12.36, alínea “a” 
 
 
É recomendado que a sinalização de advertência a 
pessoas não autorizadas seja instalada. E ainda, que 
seja destacada no mesmo a informação da tensão 
operativa. A sinalização poderá ser implementada 
com a adoção de placas com frases de impacto, tais 
como “PERIGO – RISCO DE CHOQUE 
ELÉTRICO”, podendo ainda fazer uso de símbolos 
gráficos, tais como “raios” indicando riscos com 
eletricidade. Ver sugestão de modelo de placa ou 
adesivos nos anexos. É recomendado ainda que 
sejam instalados na porta do quadro, LED’s 
indicativos da condição operativa dos dispositivos 
de manobra. Sendo verde – “D”, desligado, e 
vermelho – “L”, ligado. A alimentação elétrica dos 
LED’s deverá ser em extra baixa tensão, com no 
máximo 25 V em corrente alternada, ou 60 V em 
corrente contínua, de forma a atender também os 
requisitos da NR 12 (item 12.36, alínea “a”). 
NC-03 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda em relação ao quadro “QGBT-B”, foi 
constatado que o mesmo não possui identificação de 
seus componentes internos. À exemplo, no destaque 
da foto anterior, o disjuntor 100A, cujos cabos de 
#35mm2 de saída, que alimentam o quadro de 
distribuição interno a Casa de Bombas, não está 
identificado. 
 
 
É recomendado que todos os componentes no 
interior do quadro sejam identificados. Estas 
identificações devem ser legíveis, indeléveis, 
posicionadas de forma a evitar quaisquer riscos de 
confusão e, além disso, corresponder a notação 
adotada no projeto (esquemas unifilares, trifilares e 
demais documentos). 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
12 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.3 
NR 10, item 10.10.1, alínea “a” 
ABNT NBR 5410, item 6.5.4.9 
NC-04 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
A barra de terra existente, não identificada, sugere 
que o aterramento venha do neutro do transformador 
225 kVA instalado em estrutura singela. Não é 
escopo deste trabalho analisar as instalações elétricas 
de média tensão, mas pode ser constatado no quadro 
que a porta do mesmo não está aterrada. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.8.3 
ABNT NBR 5410, item 5.1.2.2.3.1 
O aterramento elétrico de carcaças metálicas de 
quadros e equipamentos não destinados a condução 
de eletricidade, mas que podem vir a ser 
energizados em caso de falhas, é uma das principais 
medidas de proteções coletivas contra riscos de 
choques elétricos por contatos indiretos. Por isso, é 
altamente recomendado que seja realizado o 
aterramento da porta do quadro, permitindo a 
equipontecialização entre a mesma e o quadro, com 
o restante das instalações (Não é escopo deste 
trabalho, mas recomenda-se checar a existência e 
adequabilidade do aterramento do transformador 
225 kVA instalado em poste). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
13 
 
NC-05 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO – QGBT 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda com relação ao quadro “QGBT-B”, foi 
constatado que no mesmo não é obedecido ao padrão 
de cores normatizado para os condutores de fases, 
neutro e de proteção (terra). 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.10.1, alínea “a” 
ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.1 
ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.2 
ABNT NBR 5410, item 6.1.5.3.3 
 
 
 
É recomendado que qualquer condutor isolado, 
cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado 
como condutor de proteção (PE), seja identificado 
de acordo com essa função. Em caso de 
identificação por cor, deve ser usada a dupla 
coloração verde-amarela ou a cor verde (cores 
exclusivas da função de proteção), na isolação do 
condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou 
na cobertura do cabo unipolar. O mesmo deverá ser 
observado para o condutor neutro, quando presente 
na instalação. Porém, para a cor azul-clara. A 
identificação dos condutores poderá ser reforçada 
de forma mais eficiente e segura, instalando nos 
mesmos, fitas isolantes nas cores verde ou verde-
amarela, e azul-clara, respectivamente para os 
condutores de proteção (PE/terra) e para o neutro, 
quando presente na instalação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
14 
 
7.3 – ATERRAMENTO E SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS / PÁRA-RAIOS 
 
NC-06 ATERRAMENTO E SPDA/CASA DE BOMBAS 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
O SPDA presente na instalação é composto por um 
para-raios tipo “Franklin”, instalado em um mastro 
metálico. Porém, está avariado. Segundo os 
membros da manutenção elétrica, durante a 
movimentação de um caminhão, o mesmo teria 
batido contra o mastro, derrubando-o. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.4, alínea “b” 
ABNT NBR 5410, item 4.2.6 
ABNT NBR 5410, item 8.4 
ABNT NBR 5419/2015, partes 1, 2, 3 e 4 
É recomendado que seja reinstalado o mastro 
metálico com o pára-raios, para proteção da casa de 
bombas contra riscos inerentes às descargas 
atmosféricas. Na concepção do projeto e execução 
das instalações elétricas, deve ser considerado além 
dos riscos inerentes às descargas atmosféricas, 
outras influências externas conforme o meio 
ambiente em que se encontram. Estas 
considerações podem ser avaliadas em conjunto 
com o “Gerenciamento de Riscos”, obrigatório 
para justificar o projeto de SPDA, conforme 
estabelece a ABNT NBR 5419, parte 2, revisão 
2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
15 
 
NC-07 ATERRAMENTO E SPDA/CASA DE BOMBAS 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Junto a base do mastro metálico do SPDA foi 
deixada uma caixa de inspeção de solo para o 
aterramento. Na mesma, deveria estar acessível a 
conexão entre o cabo que desce do para-raios, e a 
haste de cobre enterrada do aterramento. Porém, a 
caixa está vazia, impossibilitando a inspeção e 
medição da resistência de aterramento neste ponto 
(não há outros pontos para a medição da resistência 
de aterramento das instalações). 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.4, alínea “b” 
NR 10, item 10.2.8.3 
ABNT NBR 5410, item 8.4 
ABNT NBR 5410, item 7.3.5.4 
ABNT NBR 5419/2015, partes 1, 2, 3 e 4 
É recomendado que seja instalada de forma 
adequada, a caixa de inspeção do aterramento. Esta 
deve possibilitar o acesso para inspeções e 
medições da resistência de aterramento, entre a 
conexão do cabo de descida do para-raios e a haste 
de cobre enterrada. A quantidade de pontos de 
hastes enterradas, seu tipo, profundidade a ser 
enterrada (alcançada), bem como demais 
características do arranjo do aterramento, devem 
estar conforme as particularidades de cada projeto, 
devendo ser observados os requisitos técnicos 
estabelecidos pelas normativas vigentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
16 
 
7.4 – CASA DE BOMBAS 
 
NC-08 CASA DE BOMBAS/TUBULAÇÕES DE ÁGUA 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Edificações anexas ou adjacentes a edificações onde 
uma “equipotencialização principal” for existente, 
podem ser consideradas eletricamente conectadas, e 
a infraestruturade aterramento do local pode ser 
considerada única, desde que, a equipotencialização 
principal se estender a estas edificações adjacentes. 
Caso contrário, deve-se instalar quantas 
equipotencializações principais forem necessárias. E 
nestas, todas as tubulações de água que entram/saem, 
e redes de utilidades em geral, devem ser conectadas, 
além das carcaças de motores, portais metálicos, 
aterramentos de quadros elétricos, e quaisquer outras 
massas de equipamentos ou da instalação. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.4, alínea “b” 
NR 10, item 10.2.8.3 
ABNT NBR 5410, item 6.4.3.2.3 
ABNT NBR 5410, item 6.4.2.1.1, alínea “b” 
 
É recomendado que seja avaliado a necessidade da 
instalação de uma equipotencialização principal 
para a casa de bombas. Esta deve ser justificada por 
meio de projeto, e pode ser implementada por meio 
de uma malha de aterramento, constituída por 
hastes de aterramento e cabos enterrados ao longo 
do perímetro da instalação. Como não são 
admitidas tubulações de água enterradas como 
eletrodos de aterramento, caso uma descarga 
atmosférica atinja a tubulação, ao longo do 
percurso em que a instalação da mesma é aérea, a 
descarga poderá ser conduzida pela tubulação até o 
interior da casa de bombas, levando a riscos de 
danos materiais aos equipamentos, bem como de 
choques elétricos às equipes de operação e 
manutenção. Não somente as tubulações que 
entram/saem da casa de bombas devem ser 
aterradas a esta equipotencialização principal, 
como também as massas de portas e portais 
metálicos, carcaças de motores, quadros elétricos e 
quaisquer outras massas não destinadas a condução 
de correntes elétricas, mas que por falhas elétricas, 
podem ser energizadas. 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
17 
 
NC-09 CASA DE BOMBAS/BOMBAS E MOTORES ELÉTRICOS 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Analogamente ao caso anterior, para as tubulações 
de água, as carcaças metálicas de bombas e motores 
elétricos devem ser aterrados através de 
equipotencializações. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.4, alínea “b” 
NR 10, item 10.2.8.3 
ABNT NBR 5410, item 6.4.3.2.3 
ABNT NBR 5410, item 6.4.2.1.1, alínea “b” 
 
É recomendado que seja avaliado a necessidade da 
instalação de uma equipotencialização principal 
para a casa de bombas. Esta deve ser justificada por 
meio de projeto, e pode ser implementada por meio 
de uma malha de aterramento, constituída por 
hastes de aterramento e cabos enterrados ao longo 
do perímetro da instalação. Como não são 
admitidas tubulações de água enterradas como 
eletrodos de aterramento, caso uma descarga 
atmosférica atinja a tubulação, ao longo do 
percurso em que a instalação da mesma é aérea, a 
descarga poderá ser conduzida pela tubulação até o 
interior da casa de bombas, levando a riscos de 
danos materiais aos equipamentos, bem como de 
choques elétricos às equipes de operação e 
manutenção. Não somente as tubulações que 
entram/saem da casa de bombas devem ser 
aterradas a esta equipotencialização principal, 
como também as massas de portas e portais 
metálicos, carcaças de motores, quadros elétricos e 
quaisquer outras massas não destinadas a condução 
de correntes elétricas, mas que por falhas elétricas, 
podem ser energizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
18 
 
NC-010 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Foi verificado que o quadro de distribuição de força 
e acionamento das bombas, identificado como “QD 
BOMBAS”, não possui sinalização ou identificação 
de sua tensão operativa. Tão pouco, para riscos de 
choques elétricos. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.3.1 
NR 10, item 10.3.9, alínea “b” 
NR 10, item 10.10.1, alínea “c” 
NR 12, item 12.36, alínea “a” 
 
 
É recomendado que a sinalização de advertência a 
pessoas não autorizadas seja instalada. E ainda, que 
seja destacada no mesmo a informação da tensão 
operativa. A sinalização poderá ser implementada 
com a adoção de placas com frases de impacto, tais 
como “PERIGO – RISCO DE CHOQUE 
ELÉTRICO”, podendo ainda fazer uso de símbolos 
gráficos, tais como “raios” indicando riscos com 
eletricidade. Ver sugestão de modelo de placa ou 
adesivos nos anexos. É recomendado ainda que 
sejam instalados na porta do quadro, LED’s 
indicativos da condição operativa dos dispositivos 
de manobra. Sendo verde – “D”, desligado, e 
vermelho – “L”, ligado. A alimentação elétrica dos 
LED’s deverá ser em extra baixa tensão, com no 
máximo 25 V em corrente alternada, ou 60 V em 
corrente contínua, de forma a atender também os 
requisitos da NR 12 (item 12.36, alínea “a”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
19 
 
NC-011 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda em relação ao quadro “QD BOMBAS”, foi 
constatado que o mesmo não possui identificação em 
todos os seus componentes internos. À exemplo, 
componentes da automação dos acionamentos, 
conectores de redes, borneiras de cabos e 
barramentos de terra e neutro, inclusive. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.2.3 
NR 10, item 10.10.1, alínea “a” 
ABNT NBR 5410, item 6.5.4.9 
É recomendado que todos os componentes no 
interior do quadro sejam identificados. Estas 
identificações devem ser legíveis, indeléveis, 
posicionadas de forma a evitar quaisquer riscos de 
confusão e, além disso, corresponder a notação 
adotada no projeto (esquemas unifilares, trifilares e 
demais documentos). 
 
NC-012 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
20 
 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é 
possível verificar que foram utilizados nos chicotes 
elétricos de disjuntores, contatores e DPS’s, 
condutores que não obedecem ao padrão de cores 
normatizado (verde e azul claro). 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.10.1, alínea “a” 
NBR 5410, item 6.1.5.3.1 
NBR 5410, item 6.1.5.3.2 
NBR 5410, item 6.1.5.3.3 
 
É recomendado que qualquer condutor isolado, 
cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado 
como condutor de proteção (PE/terra), seja 
identificado de acordo com essa função. Em caso 
de identificação por cor, deve ser usada a dupla 
coloração verde-amarela ou a cor verde (cores 
exclusivas da função de proteção), na isolação do 
condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou 
na cobertura do cabo unipolar. O mesmo deverá ser 
observado para o condutor neutro, quando presente 
na instalação. Porém, para a cor azul clara. Por isso, 
quaisquer condutores de cores verde, verde-
amarela e/ou azul clara, utilizados para as fases, 
deverão ser substituídos. 
NC-013 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é 
possível verificar no destaque da foto anterior, que 2 
dos 3 dispositivos de proteção contra surtos – DPS’s 
das fases, estão queimados (cor vermelha). Além 
disso, não está instalado o DPS para proteção de 
surto no condutor neutro. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.3.9, alínea “e” 
ABNT NBR 5410, item 6.3.5.2.1 
ABNT NBR 5410, item 8.4 
ABNT NBR 5419/2015, parte 4 
 
É recomendado que seja realizada a substituição 
dos DPS’s queimados nos circuitos de fases. Além 
disso, que seja instalado o DPS no circuito de 
neutro, de forma a proteção a instalação contra 
surtos de tensões provocados por descargas 
atmosféricas e/ou manobras de equipamentos. 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
21 
 
NC-014 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Ainda com relação ao quadro “QD BOMBAS”, é 
possível verificar que a sinalização da condição 
operativa através de LED’s instalado emsua porta, 
do lado externo, não está adequada. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.3.1 
NR 10, item 10.3.9, alínea “b” 
NR 12, item 12.36, alínea “a” 
É recomendado que os LED’s indicativos da 
condição operativa dos dispositivos de manobra do 
quadro sejam adequados. Sendo verde – “D”, 
desligado, e vermelho – “L”, ligado. A alimentação 
elétrica dos LED’s deverá ser em extra baixa 
tensão, com no máximo 25 V em corrente 
alternada, ou 60 V em corrente contínua, de forma 
a atender também os requisitos da NR 12 (item 
12.36, alínea “a”). 
NC-015 CASA DE BOMBAS/QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
22 
 
NÃO-CONFORMIDADES RECOMENDAÇÕES 
Os locais de serviços elétricos, compartimentos e 
invólucros de equipamentos e instalações elétricas 
são exclusivos para esta finalidade, sendo 
expressamente proibido utilizá-los para 
armazenamento ou guarda de quaisquer objetos. 
 
Normativa aplicável: 
NR 10, item 10.4.4.1 
 
É recomendado a retida dos materiais armazenados 
na casa de bombas, ainda que de forma provisória, 
especialmente para materiais combustíveis ou de 
fácil combustão, em caso de incêndios. 
 
8 – ASPECTOS GERAIS 
 
Deverá ser providenciado a manutenção rotineira das instalações e equipamentos, 
estabelecendo-se um plano anual de manutenções corretivas, preventiva e preditiva, 
observando, mas não se limitando, às seguintes recomendações: 
 
• Todas as tomadas de energia deverão ser tripolares, contemplando a utilização de 
condutor de proteção (aterramento), com indicação da tensão do circuito; 
 
• Em todos os locais onde haja aglomeração de pessoas, que seja rota de fuga, 
corredores e escadas, deve-se instalar iluminação de emergência; 
 
• A iluminação de emergência também deve ser prevista nas subestações/cabines 
para que se possa efetuar manutenções e/ou operações de manobra, durante o 
período noturno ou quando houver algum desligamento não programado; 
 
• Os eletrodutos e eletrocalhas devem ser dimensionados de maneira a suportarem 
a quantidade de cabos e fios instalados e prevendo a ampliação das instalações; 
• Para os circuitos instalados em locais úmidos, sujeitos a lavagem ou externos à 
edificação, devem ser instalados dispositivos a corrente residual - DR (Diferencial 
Residual), com corrente diferencial residual nominal máxima de 30mA; 
• Deverá ser instalado dispositivo de desligamento de circuitos com recursos para 
impedimento de reenergização e sinalização de advertência com indicação da 
condição operativa nos painéis e quadros elétricos; 
 
• Deverá ser realizada manutenção nos quadros e painéis elétricos: - realizar 
limpeza dos painéis, substituir painéis danificados, organizar os fios e 
componentes (fixar componentes), trocar e/ou substituir componentes 
danificados, instalar proteção de acrílico (ou metálica aterrada) para os 
barramentos e partes energizadas, para que os mesmos não fiquem expostos, 
colocando em risco a vida humana. Verificar e instalar aterramentos nas portas e 
nas proteções dos quadros e painéis. Deverá ser realizada a retirada dos condutores 
elétricos que não estão sendo utilizados; 
 
• Os quadros de distribuição devem possuir espaço reserva para ampliações futuras, 
com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado. A 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
23 
 
capacidade de reserva deve ser considerada no cálculo do alimentador do 
respectivo quadro de distribuição; 
 
• Todos os condutores elétricos devem ser identificados, de acordo com sua 
finalidade, em caso de identificação por cor, o fio neutro (N) deverá ser 
identificado com a cor azul-clara na isolação, o fio de proteção (PE) deverá ser 
identificado com a cor verde-amarela ou verde na isolação, o fio do condutor PEN 
deverá ser identificado com a cor azul-clara na isolação com anilhas verde-
amarela, e o fio fase deverá ser identificado com qualquer cor na isolação, com 
exceção das cores utilizadas para os condutores N, PE e PEN; 
 
• Os cabos de distribuição de energia devem ser reinstalados, de modo que a 
isolação dos cabos não fique em contato direto com os barramentos de energia, 
pois uma falha da isolação (causada por rachaduras ou ressecamento) pode 
resultar em um curto-circuito fase- fase; 
 
• A documentação e a identificação local dos componentes do quadro de 
distribuição de energia deverão ser atualizadas. Todos os componentes de um 
quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre componente 
e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação deve 
ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão e, 
corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos); 
 
• Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e 
instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente 
proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos; 
• Deverão ser verificados e instalados aterramentos nas caixas metálicas das 
máquinas e motores, painéis, quadros, portas metálicas, alambrados, etc. Onde é 
de primordial importância a interligação das partes metálicas ao sistema de 
aterramento, a fim de evitar possíveis choques elétricos em pessoas que 
desenvolvem suas atividades laborais neste ambiente. A verificação dos valores 
de resistência de aterramento de equipamentos, portas, escadas, alambrados e 
qualquer parte metálica presente na instalação devem ser executados 
periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento nos locais 
em que não existe; 
 
• Utilizar de dispositivos de proteção (disjuntores ou fusíveis) adequados, previstos 
por norma em todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a 
proteção de circuitos polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de 
circuitos monofásicos). O uso incorreto desses dispositivos pode acarretar em 
risco aos equipamentos da instalação e às pessoas que trabalham na manutenção 
das instalações elétricas. Cada disjuntor deve estar protegendo um único circuito 
terminal, de acordo com o projeto elétrico; 
 
• Deverá ser verificada a vedação de caixas de passagens e eletrodutos, executando 
a correção nos locais que a vedação não estiver satisfatória; 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
24 
 
• As ferramentas manuais com isolação e os equipamentos de proteção individual 
devem ser testados, entre outros aspectos, quanto à isolação elétrica; 
 
• Recomenda-se como forma de monitoramento do ramal de entrada, que seja 
realizado anualmente, uma inspeção “termográfica” nestes componentes, de 
forma a verificar as condições de operação; 
 
• Transformadores – recomenda-se anualmente realizar as avaliações quantitativas 
da resistência Ôhmica de isolação, avaliação quantitativa da resistência Ôhmica 
de enrolamento e relação de transformação dos transformadores instalados; 
 
• A subestação de energia elétrica deve possuir acesso restrito às pessoas 
autorizadas. As subestações devem ter características de construção definitiva, ser 
de materiais incombustíveis e de estabilidade adequada, oferecendo condições de 
bem-estar e segurança aos operadores, quando estes se fizerem necessários; 
 
• A subestação deve possuir fixado em seu interior, diagrama unifilar de comando, 
proteção e seccionamento, onde em eventuais emergências e ou manutenções, 
possa se ter informações rápidas a respeito da construção e funcionamento destes; 
• Deve-se realizar pintura nos barramentos de energia, visando adequá-los de 
acordo com as normas vigentes. As cores usuais são: 
 
Fase “A” – cor vermelha; 
Fase “B” – cor branca; 
Fase “C” – cor marrom; 
• Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de 
aterramento das cabines elétricas (portas, alambrados, cercasmetálicas, 
equipamentos) onde é de extrema importância esse acompanhamento, visando à 
prevenção de acidentes que possam ocorrer devido a possíveis correntes de fugas, 
que possam surgir, energizando as estruturas e componentes inseridos nestas 
cabines, pondo em risco a vida humana; 
 
• Realizar anualmente, teste de isolamento em EPI’s / EPC’s (bastões/varas 
isolantes, capacetes isolantes, calçados isolantes e, semestralmente em luvas 
isolantes de borracha, tapetes isolantes) e ferramentas, onde é de primordial 
prevenir acidentes que possam ocorrer devido à má qualidade/problemas com 
estes; 
 
• Deve-se adquirir EPI’s/EPC’s adequados para os trabalhos em alta tensão para 
cada cabine de energia. Os equipamentos de proteção a serem utilizados pelos 
trabalhadores que operam nas instalações elétricas de alta tensão são no mínimo 
os seguintes: capacetes, óculos de segurança, luvas, detector de tensão, botas, 
estrado ou tapete isolante e roupas que atendam aos requisitos de condutibilidade, 
inflamabilidade e influências eletromagnéticas; 
 
 
RELATÓRIO TÉCNICO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – CODEGO 
 
 
25 
 
• As plantas, diagramas unifilares, memorial descritivo, e demais documentos que 
compõem os projetos, devem ser executados ou atualizados, a fim de se tornarem 
parte integrante dos documentos das instalações elétricas (prontuário, previsto na 
NR 10); 
 
• Deverá ser elaborado um cronograma de adequações para que as instalações 
elétricas atendam na íntegra, os critérios de segurança pessoal e funcional, 
conforme estabelecem as normativas vigentes; 
9 – ANEXOS 
 
• ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, conforme Lei Federal 6.496/77; 
• Modelos de placas e adesivos para advertência contra riscos de choques elétricos; 
10 – CONCLUSÃO 
 
O presente Relatório Técnico contemplou a análise qualitativa das instalações 
elétricas, de aterramento e SPDA, indicou as não-conformidades verificadas e sugeriu as 
ações corretivas, necessárias a conferir às instalações e equipamentos, a segurança 
pessoal e funcional exigidas, conforme as normativas técnicas e regulamentadoras 
vigentes, citadas ao longo das 25 (vinte e cinco) páginas do presente documento. Os 
demais equipamentos e instalações não abordados neste trabalho estão em conformidade 
com as normativas técnicas e regulamentadoras vigentes. E por isto, não foram sujeitos a 
apontamentos. Como recomendação primordial, sugere-se um planejamento para 
levantamento de recursos necessários e prazos para as adequações sugeridas no 
documento, e também relatadas no Plano de Ação orientativo, em anexo. Em especial, 
para as adequações voltadas a sinalização de quadros elétricos, e identificação de 
condutores, e ainda, para as instalações de aterramento e SPDA. 
 
 
Itumbiara-GO, 12 de Junho de 2019. 
 
 
 
 
 
_____________________________________________ 
Gledson Ricardo M. dos Santos - Responsável Técnico 
GMS Engenharia, Construções e Consultoria em Eletricidade 
Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho 
CREA – 16766/D-GO

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