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Balanço Patrimonial - Receitas Diferidas e Patrimônio Líquido

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Aula 5
Balanço patrimonial - receitas 
diferidas e patrimônio líquido
Marcello Sartore de Oliveira
2
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Metas
Apresentar o subgrupo receitas diferidas que, juntamente com o exigível 
a longo prazo, compõe o passivo não circulante. Evidenciar as contas do 
patrimônio líquido, entre elas o capital social, as reservas de capital e o 
ajuste de avaliação patrimonial. 
Objetivos 
Esperamos que, ao final desta aula, você seja capaz de:
1. identificar o subgrupo receitas diferidas, do passivo não circulante;
2. reconhecer as peculiaridades das contas capitais social, receitas de 
capital e ajuste de avaliação patrimonial do patrimônio. 
Pré-requisitos
Para entender bem esta aula, você precisará ter estudado a Aula 4.
3
Contabilidade Avançada I
Introdução
Em atenção ao planejamento da produção do material didático, ire-
mos tratar nesta aula das receitas diferidas, bem como das contas ca-
pital social, reservas de capital e ajuste de avaliação patrimonial do 
patrimônio líquido.
Veremos que, com o advento das Leis 11.638/2007 e 11.941/09, foi in-
troduzida a conta receitas diferidas, no passivo, em substituição à con-
ta resultado de exercícios futuros. Iremos ainda visualizar que essa nova 
conta possui uma característica obrigatória que a difere, ainda, da conta 
receitas antecipadas.
Outro ponto interessante que estudaremos nesta aula se refere às contas 
de capital social, reservas de capital e ajuste de avaliação patrimonial, 
especialmente em relação às alterações trazidas pelas novas regras de 
nossa contabilidade.
Desse modo, vale muito a pena estudarmos esses assuntos.
Receitas diferidas
O grupo Resultado de Exercícios Futuros (REF) foi extinto com a 
edição da MP 449 e Lei 11.941/2009. Em seu lugar, passou a ser usada 
a conta receitas diferidas.
O saldo da conta REF, caso existisse em 31 de dezembro de 2008, 
deveria ser reclassificado para a conta receita diferida. Desse modo, o 
passivo não circulante é dividido em longo prazo e em receitas diferidas.
As receitas diferidas, conforme determinação prevista no art. 299-B 
da Lei 6404/76, deverão ser classificadas no passivo não circulante, in-
dependentemente do prazo a que se referem.
As receitas diferidas não serão classificadas como receita tendo 
em vista o regime de competência, pois seu fato gerador somente 
ocorrerá em exercícios posteriores. Também não será classificada 
no passivo circulante, uma vez que não será paga a ninguém.
4
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
 Exemplo clássico de receitas diferidas é a receita de aluguéis an-
tecipados, uma vez que representa o recebimento de recursos oriundos 
de aluguéis que não foram, ainda, usufruídos pelo inquilino.
 Como descrito por Ferreira (2014), receitas diferidas diferem 
das receitas antecipadas tendo em vista que representam quantias re-
cebidas que não serão, em hipótese alguma, devolvidas pela empresa 
e nem representam obrigações por parte da empresa de entregar bens 
ou serviços.
receitas diferidas = Receitas recebidas antecipadamente + não de-
volução de quantias ou de fornecimento de bens ou produtos.
Ainda embasado por Ferreira (2014), aluguéis recebidos antecipada-
mente serão classificados como receita diferida somente se, no contrato, 
constar cláusula de que não ocorrerá devolução do valor recebido ante-
riormente, mesmo que ocorra rescisão.
Os lançamentos contábeis referentes às receitas diferidas são:
a) no recebimento do valor recebido antecipadamente: 
D- BCM (ativo circulante)
C – receitas diferidas (PNC)
b) a cada mês, quando as receitas forem realmente recebidas:
D – receitas diferidas (PNC)
C – receita de aluguéis (resultado)
5
Contabilidade Avançada I
Atividade 1 
Atende ao objetivo 1
Exame de Suficiência/CFC/2013-1/Técnico em Contabilidade
Uma sociedade empresária, atuante no ramo de locação de máquinas 
pesadas, alugou, em 2 de janeiro de 2013, uma de suas máquinas, no va-
lor de R$1.500,00, ao mês, pelo prazo de 24 meses. A sociedade empre-
sária recebeu o valor total na data da assinatura do contrato, e registra 
suas transações obedecendo ao Princípio da Competência. 
A transação acima resultou em um acréscimo de:
a) R$18.000,00 no ativo circulante;
b) R$18.000,00 no ativo não circulante;
c) R$36.000,00 no ativo circulante;
d) R$36.000,00 no ativo não circulante.
Resposta Comentada 
Recebeu antecipadamente 24 x R$1.500,00 = 36.000,00
De janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013 = passivo circulante = 
18.000 
De janeiro de 2014 a 31/12/2014 = PNC = 18.000,00
Desse modo, na assinatura do contrato:
D – banco (AC) 36.000
C – aluguéis recebidos antecipadamente (PC)....18.000,00
C – aluguéis recebidos antecipadamente (PNC)....18.000,00
 Portanto, resposta letra C.
Patrimônio líquido
O item 67 do Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Con-
ceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contá-
beis, dispõe que
6
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
O valor pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço 
patrimonial depende da mensuração dos ativos e passivos. Nor-
malmente, o valor do patrimônio líquido somente por coinci-
dência é igual ao valor de mercado das ações da entidade ou da 
soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos e liqui-
dação de seus passivos numa base. de item-por-item, ou da en-
tidade como um todo, numa base de continuidade operacional.
Representa, portanto, o valor contábil que pertence aos sócios ou 
acionistas, e que corresponde à diferença entre o valor total do ativo e o 
valor das obrigações com terceiros.
Para Moraes Júnior (2016), o patrimônio líquido, também conheci-
do como capital próprio ou capital efetivo, corresponde a recursos ori-
ginários dos sócios e aos rendimentos auferidos pela empresa. Somente 
constitui obrigação exigível da empresa em caso de extinção da mesma 
ou retirada do sócio.
Após a Lei 11.638/07, o PL passou a ficar subdividido em: capital 
social; reserva de capital; reservas de lucros; ajuste de avaliação 
patrimonial; ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Ferrari (2013) ensina que, apesar de a conta lucros acumulados não 
ser indicada no balanço de encerramento do exercício social como inte-
grante do PL, ela não foi extinta da contabilidade, visto que é usada para 
as destinações do resultado ao fim do exercício social (art. 186). 
Dessa maneira, ainda de acordo com os ensinamentos do autor, nada 
impede que o balanço patrimonial feito numa data qualquer, que não 
seja a data do encerramento do exercício social, apresente no seu patri-
mônio líquido a conta lucros acumulados com saldo diferente de zero.
7
Contabilidade Avançada I
É importante destacar que a conta lucros acumulados não deixou 
de existir, apenas não pode aparecer no balanço patrimonial do 
encerramento de exercício social. 
Capital social
O capital social corresponde à parte do patrimônio líquido formada 
por ações subscritas na constituição ou no aumento do capital de uma 
sociedade anônima.
Segundo Viceconti e Neves (2013), a conta capital social representa o 
investimento efetuado na empresa pelos seus proprietários de forma dire-
ta ou mediante reinvestimento dos valores obtidos pela própria empresa.
O capital social é dividido em duas partes:
•	 capital a realizar (ou a integralizar ou não realizado): significa as 
ações subscritas que ainda não foram realizadas pelos acionistas.
•	 capital realizado (ou integralizado): significa as ações subscritas e re-
alizadas pelos acionistas (mínimo de 10%) ou quaisquer outros bens 
suscetíveis de avaliação em dinheiro.
Conforme o artigo 182 da Lei nº 6.404/76, a conta do capital so-
cial discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda 
não realizada.
A conta capital integralizado não existe O valor do capital inte-
gralizado é resultado da diferençaentre o capital social subscrito 
e a conta retificadora capital a integralizar.
Capital realizado = capital social - capital a integralizar
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Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Definições: 
•	 Capital subscrito/capital social subscrito = capital que os sócios pro-
meteram para a constituição da empresa.
•	 capital autorizado = capital máximo autorizado no estatuto ou 
contrato social.
•	 capital a realizar/capital a integralizar = capital subscrito, prometido, 
mas ainda não transformado em dinheiro.
•	 capital integralizado (capital realizado) = capital subscrito e integra-
lizado = capital subscrito (prometido) – capital a integralizar (a par-
cela que falta).
A conta capital autorizado, prevista no artigo 168 da Lei nº 
6.404/76, determina que o aumento do capital social possa ser 
efetuado sem alteração estatutária. Desse modo, é uma auto-
rização para futuras subscrições de capital até um determinado 
valor. Para qualquer valor acima desse, será necessário proceder 
à alteração estatutária da entidade.
Outro ponto relevante sobre o estudo do capital social é o que traz o 
CPC 08 (custos e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários), 
uma vez que determina os gastos efetuados com a emissão de ações, tais 
como: gastos com elaboração de prospectos e relatórios; 
a) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, con-
tadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, 
corretores etc.); 
b) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de 
road-shows); 
c) taxas e comissões; 
d) custos de transferência; 
e) custos de registro etc. 
9
Contabilidade Avançada I
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos 
títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos admi-
nistrativos ou custos de carregamento. Devem ser tratados como retifi-
cadores do capital social. 
Entretanto, o mesmo CPC permite a utilização desses gastos somen-
te para compensação com reservas de capital ou para redução do capital. 
Dessa forma, caso uma sociedade aumente seu capital em R$ 
200.000,00, com gasto de transação de R$ 10.000,00, deverá constar 
no PL:
Capital social 200.000,00
(-) custos de transação (10.000,00)
(=) valor contábil 190.000,00
Reservas de capital
As reservas de capital são valores destinados ao reforço do capital so-
cial. Foram criadas em atenção à Lei das S/A, tendo em vista que o capi-
tal social não pode ser alterado sem o devido registro na junta comercial.
Desse modo, enquanto não for realizado o registro na junta comer-
cial, os valores que forem destinados ao aumento do capital social de-
vem permanecer nas contas que representam essas reservas.
Para Moraes Júnior (2016), as reservas de capital correspondem a 
valores recebidos dos proprietários ou de terceiros, isto é, são “recei-
tas” que, entretanto, não são tratadas dessa maneira, visto que não tran-
sitam pelas contas de resultado, sendo contabilizadas diretamente no 
patrimônio líquido.
A Lei 6.404/76, em seu artigo 182, § 1°, classifica como reservas de 
capital as contas que registrarem:
i) reserva de ágio na emissão de ações;
ii) reserva de alienação de bônus de subscrição e reserva de alienação 
de partes beneficiárias.
As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
a) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros;
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Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
b) resgate, reembolso ou compra de ações;
c) resgate de partes beneficiárias; 
d) incorporação ao capital social; 
e) pagamento de dividendo a ações preferenciais,quando essa vanta-
gem lhes for assegurada.
Com as alterações trazidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, as do-
ações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de debên-
tures não são mais classificados como reservas de capital. Atualmente 
são registradas como receitas do exercício, de acordo com o princípio 
da competência.
Reserva de ágio na emissão de ações
Ágio na emissão de ações ocorre quando determinada empresa lança 
ações com um determinado preço de face e acaba por vendê-las por um 
valor superior. 
Em outras palavras, ágio na emissão de ações é a diferença positiva 
entre o valor pago na aquisição de uma ação e o seu valor patrimonial, 
que deverá ser contabilizada como reserva de capital.
Essa diferença positiva deve ser lançada na conta reservas de capital, 
na subconta ágio na emissão de ações.
Exemplo: Determinada empresa emitiu 10.000 ações com o valor 
nominal, preço de face, de 5,00. Entretanto, as ações foram adquiridas 
por 5,50 pelos acionistas. 
Lançamento contábil:
Valor do ágio: 5,50 – 5,00 = 0,50
Total do valor nominal = 10.000 x 5,00 = R$ 50.000,00
Total do valor do ágio = 10.000 x 0,50 = R$ 5.000,00
Valor recebido pela empresa = 10.000 x 5,50 = R$ 55.000,00 
D - caixa ou bancos conta movimento (AC) 55.000,00
C - reserva de capital - ágio de ações (PL) 5.000,00
C - capital social (PL) 50.000,00
11
Contabilidade Avançada I
Outro aspecto interessante é a conversão de debêntures ou partes be-
neficiárias em ações, que também são reservas de capital contabilizadas 
na conta ágio na emissão de ações. Isso ocorre quando a contribuição 
do subscritor ultrapassa o valor nominal das ações.
Exemplo: Um determinado credor de uma empresa tem debêntures 
a receber no valor de R$ 12.000,00. Posteriormente esse credor aceita 
converter seu crédito em ações da empresa devedora, no valor nominal 
de R$ 10.000,00. 
Como se pode observar, para a empresa, a conversão ocorre com 
ágio obtido de R$ 2.000,00, visto que o valor das ações transferidas é 
menor que a dívida.
Lançamento contábil para a empresa seria:
D – debêntures a pagar .......12.000,00
C – capital social ............. 10.000,00
C – reserva de capital – ágio na emissão de ações 2.000,00
Ágio na emissão de ações (decorrente da conversão de debêntu-
res em ações) ≠ prêmio na emissão de debêntures.
Percebam que o ágio é contabilizado no momento da conversão 
das debêntures em ações, em decorrência do valor das debêntu-
res do subscritor que ultrapassar o valor nominal das ações. Já o 
prêmio é reconhecido quando se emitem as debêntures, em de-
corrência do valor maior que o valor nominal das debêntures. 
O prêmio na emissão de debêntures é reconhecido no momento da 
emissão das debêntures, em decorrência do valor apurado além do no-
minal das debêntures. Já o ágio é contabilizado no momento da conver-
são das debêntures em ações, decorrente da contribuição do subscritor 
que ultrapassar o valor nominal das ações.
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Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Reserva de alienação de partes beneficiárias
Conforme a Lei 6404/76, artigo 46, partes beneficiárias são títulos 
negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, emitidos 
por sociedades anônimas de capital fechado. 
Esses títulos concedem aos seus titulares direito de crédito eventual con-
tra a companhia, o qual consiste na participação nos lucros anuais, que não 
pode ultrapassar 0,1 (um décimo). Seus titulares são credores eventuais, 
uma vez que, somente se houver lucro, poderão exigir participação nele.
As partes beneficiárias podem ser emitidas de forma gratuita ou onerosa. 
Caso a empresa opte por vender esses títulos, o produto deverá ser 
lançado na conta de reserva de capital. 
Se a emissão for gratuita, o fato deve ser indicado nas notas explica-
tivas ao balanço.
Lançamento contábil no caso de emissão de forma onerosa:
D – caixa.......15.000,00
C- reserva de alienação de partes beneficiárias (RC)...15.000,00
Reserva de alienação de bônus de subscrição
O artigo 75 e seu parágrafo único, da Lei 6404/76, diz que a companhia 
poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no esta-
tuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados bônus de subscrição.Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições 
constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, 
que será exercido mediante apresentação do título à companhia e paga-
mento do preço de emissão das ações.
Portanto, bônus de subscrição é um título negociável que confere 
ao seu titular o direito de preferência de subscrever ações em futuros 
aumentos de capital, dentro do limite de capital autorizado. 
De forma semelhante às partes beneficiárias, somente haverá lança-
mento se a alienação dos bônus de subscrição for onerosa, registrando-
-se como reserva de capital o valor apurado. Se as alienações forem a tí-
tulo gratuito, a transmissão deverá ser registrada em notas explicativas.
Lançamento contábil no caso de emissão de forma onerosa:
13
Contabilidade Avançada I
D – caixa.......15.000,00
C- reserva de alienação de bônus de subscrição (RC)...15.000,00
Ajustes de avaliação patrimonial (AAP)
A reserva de reavaliação foi extinta pela Lei nº 11.638/07. Ela apenas 
registrava aumentos de ativos e era voluntária. Em seu lugar, foi criada a 
conta ajuste de avaliação patrimonial.
A conta ajustes de avaliação patrimonial está prevista no art.178, pa-
rágrafo 2º, III, bem como no parágrafo 3º do art. 182 da Lei das S/A:
Pelo art. 182, § 3º, da Lei 6404/76, redação dada pela Lei nº 11.941/09, 
serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de 
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor 
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua ava-
liação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expe-
didas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência 
conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. 
Com essa nova regra, surgiu a necessidade de avaliação de ati-
vos financeiros classificados como disponíveis para venda (artigo 
183, I, a) e a avaliação de ativos e passivos em sociedades que 
passarão por processos de incorporação, fusão e cisão.
Moraes Júnior (2016, p. 600) afirma ainda que a conta ajuste de ava-
liação patrimonial destina-se a receber as contrapartidas de aumentos 
ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em 
decorrência de sua avaliação a valor justo, enquanto não computadas no 
resultado do exercício, obedecendo ao regime de competência.
A conta ajuste de avaliação patrimonial pode apresentar saldo credor 
quando aumentar o valor do PL, bem como saldo devedor, momento 
em que serão retificadores desse grupo.
14
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Exemplo: a empresa Estrela S/A adquiriu 1000 ações da Solitária S/A, 
na Bolsa de Valores, tendo pago, em 31/08/2014, R$15,00 por cada ação, 
momento em que ficaram disponíveis para venda. No final do exercício 
social, 31/12/2014, as ações estavam sendo negociadas a R$ 20,00. 
Lançamentos contábeis:
31/08/2014:
D - investimentos temporários (AC)
C - bancos (AC)...............15.000 
No encerramento do exercício social:
D - investimentos temporários (AC)
C - ajustes de avaliação patrimonial (PL) 5.000
(R$ 20.000,00 – R$ 15.000,00)
Agora, vamos imaginar que, em 31/01/2015, as ações passaram a ser 
negociadas, junto à Bolsa, por R$ 18,00.
Lançamento contábil
D - ajustes de avaliação patrimonial (PL)1.000 x 2,00(20,00 – 
18,00)....2.000
C - investimentos temporários –(AC)(20.000 – 18.000).......2.000
Atividade 2 
Atende ao objetivo 2
FCC/2010/AL/SPP/Agente Técnico Legislativo Especializado) O valor 
estabelecido como representativo da parcela de participação do sócio na 
empresa, mas ainda não entregue em dinheiro, é evidenciado na conta
a) capital social;
b) capital social autorizado;
c) capital social vinculado;
d) capital social a integralizar.
15
Contabilidade Avançada I
Reposta comentada:
Letra D
Capital a realizar (ou a integralizar ou não realizado): significa as ações 
subscritas que ainda não foram realizadas pelos acionistas. Portanto, são 
as ações que os sócios se comprometeram a assumir, mas que ainda não 
foram cumpridas.
Atividade 3
Atende ao objetivo 2
CESGRANRIO/2011/Transpetro/ Técnico de Contabilidade)
As contribuições denominadas reservas de capital NÃO
a) são transferidas para o capital;
b) registram ágio na emissão de ações;
c) transitam pelos resultados;
d) absorvem prejuízos;
e) resgatam partes beneficiárias.
Reposta comentada:
Letra C
As reservas de capital correspondem a valores recebidos dos proprie-
tários ou de terceiros, isto é, são “receitas” que, entretanto, não são tra-
tadas desta maneira, visto que não transitam pelas contas de resultado, 
sendo contabilizadas diretamente no patrimônio líquido.
16
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Atividade 4 
Atende ao objetivo 2
FCC/INFRAERO/ Técnico em Contabilidade/2009
É uma reserva de capital a reserva
a) para o pagamento do dividendo obrigatório;
b) para expansão de investimentos;
c) estatutária;
d) de ágio na emissão de ações;
e) para contingências.
Reposta comentada:
Letra D
A Lei 6.404/76, em seu artigo 182, § 1°, classifica como reservas de capi-
tal as contas que registrarem:
reserva de ágio na emissão de ações;
reserva de alienação de bônus de subscrição e reserva de alienação de 
partes beneficiárias.
Atividade 5 
Atende ao objetivo 2
FUNIVERSA/2010/MTur/ Contador) De acordo com a Lei n.º 
6.404/1976, os ajustes de avaliação patrimonial 
a) constituem reservas de lucros, computadas no limite do saldo das 
reservas de lucros em relação ao capital.
b) registram os acréscimos de valor decorrentes das reavaliações do 
ativo imobilizado.
17
Contabilidade Avançada I
c) correspondem a contrapartidas de variações de elementos patrimo-
niais, depois de computadas no resultado do exercício.
d) devem ser incorporados ao resultado do exercício em que os valores 
objeto do ajuste forem realizados
e) resultam, se apurados em fusões e incorporações, de avaliação que 
considere o menor valor possível.
Reposta Comentada:
Letra D
§ 3º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto 
não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de 
competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores 
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua ava-
liação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou em normas expe-
didas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência 
conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. 
Conclusão
A informação contábil de uma organização se torna muito mais re-
levante quando pode ser comparada com as de outras entidades. E a 
relevância se torna mais significativa quando a comparabilidade da in-
formação transcende os limites territoriais de determinado país.
Não impermeável a essa tendência irreversível, a contabilidade bra-
sileira vem adotando novas regras com a finalidade de se convergir aos 
padrões internacionais contábeis. 
A presente aula – da mesma forma que as anteriores – em sintonia 
com as alterações de nossa contabilidade, apresentou o estudo da re-
ceita diferida, do ajuste de avaliação patrimonial – duas novas contas, 
não presentes, portanto, nas antigas regras - capital social e as receitas 
de capital.
18
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Atividade 6 
Atende aos Objetivos 1 e 2
Itame/2011/Prefeitura de Padre Bernardo – GO/ Contador)
 De acordo com as normas contidas na Lei n° 6.404/76, com suas pos-
teriores alterações, as contrapartidas de aumentos de valor atribuído a 
elementos do ativo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, en-
quanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao re-
gime de competência, serão classificadas como:
a) reserva de avaliação patrimonial; 
b) reserva de capital;
c) ajuste de avaliação patrimonial; 
d) reservade reavaliação.
Resposta Comentada 
Conforme artigo 182, § 3º, da Lei 6404/76, redação dada pela Lei nº 
11.941/09, a resposta correta é a letra C
Atividade 7 
Atende aos Objetivos 1 e 2
CESGRANRIO/2008/BNDES/ Técnico de Arquivo)
O capital social do BNDES é dividido em
a) quotas de responsabilidade limitada;
b) debêntures;
c) dividendos;
d) ações;
e) partes beneficiárias.
19
Contabilidade Avançada I
Resposta Comentada: 
Letra D. O capital social do BNDES é dividido em ações.
Atividade 8 
Atende aos Objetivos 1 e 2
CESGRANRIO/2012/Petrobras/ Profissional Júnior 
Uma sociedade limitada fez o seguinte lançamento no livro diário: 
•	 caixa 
•	 a sócios conta capital a realizar 
O lançamento acima, sem os elementos data, histórico e valor, represen-
ta o registro contábil de um (a)
a) adiantamento dos sócios para aumento de capital;
b) constituição do capital social;
c) integralização do capital subscrito;
d) subscrição do capital a realizar;
e) aumento do capital social.
Resposta comentada: 
No momento da constituição do capital social:
D – sócios conta capital a realizar
C – capital social 
No momento da integralização do capital prometido (subscrito)
D – caixa
C – sócios conta capital a realizar
Portanto, letra C.
20
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Atividade 9 
Atende aos Objetivos 1 e 2
CESGRANRIO/2011/Petrobras/ Contador Júnior)
 A legislação societária, atualizada até 2009, determina que o grupo de-
nominado patrimônio líquido seja composto dos seguintes subgrupos 
de contas:
a) capital social, reservas de capital, reservas de lucro, ações em tesou-
raria e lucros ou prejuízos acumulados;
b) capital social, posição dos minoritários, reservas de capi-
tal, reservas de lucros, ajuste de avaliação patrimonial, e lucros ou 
prejuízos acumulados;
c) capital social, reserva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados;
d) capital social, resultado de exercícios futuros, reservas de capital, re-
servas de lucros, reservas de reavaliação, e prejuízos acumulados;
e) capital realizado, capital a integralizar, reservas de reavaliação, re-
servas de capital, reservas de lucros, e lucros ou prejuízos acumulados.
Resposta comentada:
Compõem o patrimônio líquido, as seguintes contas: capital social, re-
serva de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, 
ações em tesouraria e prejuízos acumulados. Portanto, letra C.
Atividade 10 
Atende aos objetivos 1 e 2
COSEAC/2016/Prefeitura de Niterói/Contador
As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para: 
a) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
21
Contabilidade Avançada I
reservas de lucros; resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de 
partes beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de divi-
dendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
b) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros; aporte em caixa, bancos ou equivalentes; incorpo-
ração ao capital social; pagamento de dividendo a ações preferenciais, 
quando essa vantagem lhes for assegurada.
c) compra de ações; resgate de direitos; incorporação ao patrimônio 
líquido; pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa 
vantagem lhes for assegurada; absorção de lucros que ultrapassarem os 
lucros acumulados e as reservas de contingências. 
d) pagamento de dividendo a ações preferenciais; absorção de prejuí-
zos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de contingên-
cias; aporte em imobilizado ou bens duráveis; compra ou incorporação 
de ações.
e) aporte em caixa, bancos ou equivalentes; absorção de prejuízos que 
ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de contingências; 
aporte em imobilizado ou bens duráveis; compra ou incorporação de 
ações; aumento de capital social.
Resposta comentada 
As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para 
absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as 
reservas de lucros; resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de 
partes beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de divi-
dendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Portanto, Letra A.
22
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
Atividade 11
Atende aos Objetivos 1 e 2
CEPERJ/2012/ PROCON-RJ/Técnico em contabilidade)
Observe abaixo a relação das contas que podem compor o patrimô-
nio líquido de uma determinada companhia:
•	 ágio na emissão de ações; 
•	 reserva legal;
•	 reserva de contingência; 
•	 reserva de incentivos fiscais; 
•	 produto na alienação de bônus de subscrição; 
•	 ajustes de avaliação patrimonial; 
•	 ações em tesouraria. 
Das contas relacionadas, classificadas como reservas de capital são em 
número de: 
a) seis;
b) duas;
c) três;
d) quatro;
e) cinco.
Resposta comentada
Reservas de capital são formadas pelas seguintes contas: reserva de ágio 
na emissão de ações; reserva de alienação de bônus de subscrição e re-
serva de alienação de partes beneficiárias.
Portanto, letra B.
23
Contabilidade Avançada I
Atividade 12
Atende aos Objetivos 1 e 2
Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ/2013/SMA-RJ/ Contador 
(Procuradoria Geral)
Quando se deseja registrar o excedente entre o preço de subscrição e o 
valor nominal das ações que os acionistas pagam à companhia, o valor 
deve ser registrado em conta de:
a) reserva de capital;
b) capital social;
c) capital subscrito;
d) ajustes de avaliação patrimonial.
Resposta comentada
É exatamente a definição da reserva de ágio na emissão de ações, logo 
letra A.
Atividade 13
Atende aos Objetivos 1 e 2
FGV/ PROCEM-PA/ Analista Administrativo – Contador
Determinada entidade possuía um terreno contabilizado por R$ 
300.000,00 em seu ativo imobilizado. No ano seguinte, a entidade pas-
sou a contabilizar o terreno como propriedade para investimento, uma 
vez que ele não estava mais em uso. A entidade passou a avaliar o terre-
no pelo valor justo que era, na data da transferência, de R$ 350.000,00. 
Na data, a contrapartida do reconhecimento do valor justo do terreno 
deve ser reconhecida como
a) ajuste de avaliação patrimonial;
b) resultado;
24
Aula 5 • Balanço patrimonial - receitas diferidas e patrimônio líquido
Aula 5 • 
Aula 5 • 
c) ativo;
d) reserva de lucros;
e) reserva capital.
Resposta comentada: 
•	Transferência	de	ativo	imobilizado	para	propriedade	para	investimen-
to que passe a ser avaliada pelo valor justo, a diferença acumulada até a 
transferência deve ser registrada:
a) Se negativa ->resultado
b) Se positiva ->ajuste de avaliação patrimonial
•	Transferência	de	estoque	para	propriedade	para	investimento,	avaliada	
a valor justo, a diferença entre os valores é reconhecida no resultado.
Resumo
Com o intuito de melhor sintetizar os ensinamentos desta aula, se-
guem alguns comentários.
Receita diferida: compõe o passivo não circulante e substituiu a anti-
ga conta resultado do exercício futuro. 
Receitas diferidas = receitas recebidas antecipadamente + não devo-
lução de quantias ou de fornecimento de bens ou produtos.
Em relação à conta capital social, vale realçar que, pelo artigo 182 
da Lei no 6.404/76, a conta do capital social discriminará o montante 
subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
Portanto, no balanço patrimonial, teremos as contas capital social e o 
capital a integralizar. Não teremos, no BP, a conta capital integralizado. 
O valor do capital integralizado é resultado da diferença entre o capital 
social subscrito e a conta retificadora capital a integralizar.
Capital realizado = capital social - capital a integralizar.
25
Contabilidade Avançada I
Definições de capital social: 
Capital subscrito/capital social subscrito = capital que os sócios promete-
ram para a constituiçãoda empresa.
Capital autorizado = capital máximo autorizado no estatuto ou 
contrato social.
Capital a realizar/capital a integralizar = capital subscrito, prometido, 
mas ainda não transformado em dinheiro. 
Capital integralizado (capital realizado) = capital subscrito e integrali-
zado = capital subscrito (prometido) – capital a integralizar (a parcela 
que falta).
Quanto às reservas de capital, importante memorizar as contas que a 
compõe: reserva de ágio na emissão de ações; reserva de alienação de 
bônus de subscrição e reserva de alienação de partes beneficiárias.
Por fim, estudamos o ajuste de avaliação patrimonial, que tem por desti-
no receber as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atri-
buído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avalia-
ção a valor justo, enquanto não computadas no resultado do exercício, 
obedecendo ao regime de competência.
Informações sobre a próxima aula
Na próxima Aula, você estudará a parte final do patrimônio líquido e as 
notas explicativas. Até lá!
Referências bibliográficas
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Edi-
tora Ferreira, 2014.
MORAES JÚNIOR, José Jayme. Contabilidade Geral, Contabilidade 
Avançada e Análise das Demonstrações Contábeis. 5. Ed. Niterói: Edi-
tora Impetus, 2016.
VICEONTI, Paulo E. V; NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada. 
17. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013.

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