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Diversificação Agrícola em Propriedade Rural

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Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE DE PITÁGORAS 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
AUREO AUGUSTO GARCIA 
KIARA MORANDINI ZACCARON 
MARCELO CARVALHO CAMARGO 
RAFAEL MAZZUCO ALBERTON 
WELLINGTON JUNIO ANTONELLO 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES AGRONÔMICAS NUMA 
PROPRIEDADE AGRÍCOLA 
 
 
 
Tutor (EAD): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPOS NOVOS 
2021 
 
2 
 
 AUREO AUGUSTO GARCIA 
KIARA MORANDINI ZACCARON 
MARCELO CARVALHO CAMARGO 
RAFAEL MAZZUCO ALBERTON 
WELLINGTON JUNIO ANTONELLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES AGRONÔMICAS NUMA 
PROPRIEDADE AGRÍCOLA 
 
 
 
Trabalho de produção Textual Interdisciplinar 
apresentado como requisito parcial para a 
obtenção de média bimestral na Atividade 
Interdisciplinar. 
Orientador: Luiz Fernando Ribeiro Ferreira 
 
 
 
 
CAMPOS NOVOS 
2020 
 
3 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÃO 
 
Figura 1 - Casa de sombra......................................................................................... 7 
Figura 2 – Viveiro de arbóreas .................................................................................. 8 
Figura 3 – Canteiros de 1m x10 m distanciados 60 cm um do outro .......................... 8 
Figura 4 – Canteiro suspenso formado por bandejas para a produção de mudas em 
tubetes ....................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 5 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 6 
2.1 TAREFA 1: VIVEIRO PARA PLANTAS ORNAMENTAIS..................................... 6 
2.2 TAREFA 2: ANALISAR DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATO PARA 
PRODUÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS ORNAMENTAIS ................................... 10 
2.3 TAREFA 3: RECOMENDAÇÃO DE FORRAGEIRAS PARA PASTEJO DE 
CAPRINOS E OVINOS......................................................................................... 12 
2.4 TAREFA 4: CALCULANDO VAZÃO E PERDA DE CARGA DA TUBULAÇÃO DE 
ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO .................................................. 14 
3 CONCLUSÃO ................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Um produtor rural, dono de uma propriedade rural de aproximadamente 200 ha 
na região Sudeste, próximo da cidade de Holambra/SP, cultivada com Citrus, decidiu 
ampliar e diversificar sua produção com a construção de um viveiro para cultivo de 
plantas ornamentais e com a produção de caprinos e ovinos. 
Para isso, ele contratou a nossa empresa de consultoria para o 
desenvolvimento do projeto de ampliação das atividades de sua propriedade. 
Para realizar essa considerável quantidade de atividades, realizamos de forma 
interdisciplinarmente diversos conceitos contidos nas disciplinas desse semestre do 
curso de Agronomia. 
Este trabalho busca apresentar os principais pontos sobre as disciplinas 
estudadas no semestre e para que isso fosse possível, a metodologia adotada na 
formulação deste trabalho foi baseada em pesquisas bibliográficas, através de 
consultas a livros, revistas, pesquisa de manuais, artigos publicados na internet, entre 
outros para que assim o trabalho pudesse ser realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 TAREFA 1: VIVEIRO PARA PLANTAS ORNAMENTAIS 
 
Para a implantação do viveiro de mudas ornamentais é importante seguir 
alguns critérios importantes como o fácil acesso a ele, a disponibilidade de água para 
a irrigação, a temperatura ambiente adequada às plantas a mão de obra bem treinada 
para o manejo das plantas. 
 Para compreender quais as caraterísticas ideais para a implantação de um 
viveiro com diferentes espécies de plantas, é importante compreender o que é um 
viveiro. 
Um viveiro é o ambiente/local onde germinam e se desenvolvem todo tipo de 
planta. São nesses locais que as mudas serão cuidadas até adquirir idade e 
tamanho suficientes para serem levadas ao local definitivo, onde serão 
plantadas. Os viveiros contam com diferentes tipos de infraestrutura, que vão 
depender do seu tamanho e de suas características (SEBRAE NA, s/d p.10). 
 
Dentre os principais fatores para escolha do local, é preciso realizar uma 
avaliação detalhada como a existência de água próxima e de fácil acesso, condições 
climáticas adequadas e adequação do terreno. 
Segundo Sebrae Na (s/a, p.13) a adequação do terreno é importante “pois a 
terra participa diretamente do ciclo de produção, sendo, ainda, fator decisivo de 
sucesso. É importante ter pleno conhecimento dos seus aspectos físicos, químicos, 
biológicos e topográficos”. 
 A inclinação do terreno deve ser observada, o mesmo deve ser levemente 
inclinado (1% a 3%) a fim de evitar acúmulo de água das chuvas ou mesmo do 
excesso de irrigação. É preciso ter a disponibilidade de fontes com água limpa e 
permanente sendo suficiente em qualquer época do ano (OLIVEIRA, 2016). 
A posição do comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol nascente 
para o poente (leste-oeste), o que garantirá ambientes totalmente ensolarados na 
maior parte do tempo. 
 Se o local, não tiver todas essas características, é necessário dar prioridade a 
dois elementos: água e luz solar. 
A estrutura física deve conter área de produção que pode estar divididas em 
casa de sombra/vegetação e áreas de pleno sol/rustificação, os canteiros, 
 
7 
 
Casa de sombra/vegetação- são estruturas normalmente cobertas por telas 
plásticas ou sombrites, que permitem uma variação de 30% a 80% de sombreamento, 
sendo definido de acordo com as espécies produzidas. Esta estrutura é utilizada na 
fase inicial de produção, para semeadura e início de desenvolvimento das mudas. 
 
A Áreas de pleno sol/rustificação são áreas utilizadas para o desenvolvimento 
das mudas e adaptação (rustificação) antes da expedição. 
 
Figura 1 - Casa de sombra 
 
Fonte: https://www.hortomallas.com/pt-br/casa-de-sombra/ 
 
A casa de sombra será utilizada para a criação de espécies arbóreas, como 
também para proteger as demais espécies contra o ataque de diferentes pragas 
voadoras. Ajuda no cultivo de plantas de flores, forragens e arbustos. Protege contra 
alterações climáticas naturais, como vento, chuva, granizo e geadas. 
É utilizada na produção de pequenas árvores de enxerto para reduzir as 
probabilidades de sua mortalidade nos dias quentes de verão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Figura 2 – Viveiro de arbóreas 
 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/revista/viveiro-de-mudas 
 
As espécies precisam ser separadas conforme o espaço necessário que 
precisam, temperatura e insumos. 
Os canteiros é o local onde serão colocados os recipientes (sacos plásticos, 
tubetes, vasos, garrafas PET, entre outros) com as mudas em crescimento. O canteiro 
pode conter mudas em recipientes maiores ou menores que vai depender da espécie 
e da idade da muda. Devem ser realizadas conforme cada espécie. 
 
Figura 3 – Canteiros de 1m x10 m distanciados 60 cm um do outro 
 
Fonte: OLIVEIRA (2016). 
 
 
 
 
9 
 
Figura 4 – Canteiro suspenso formado por bandejas para a produção de mudas em 
tubetes 
 
Fonte: OLIVEIRA (2016). 
 
O viveiro deve ter ainda, um escritório para administração geral do 
empreendimento, vestiários com sanitários, garagem para veículos leves e pesados, 
almoxarifado e depósitos para insumos, equipamentos e ferramentas. 
 Ferramentas, equipamentos e insumos a compra destes está relacionada ao 
tipo de produção e às necessidades do local e dos trabalhadores. Vejamos: 
-Ferramentas: enxadas,pás, tesouras de podas, serrotes, baldes, regadores e 
outros; 
-Equipamentos: bombas, equipamentos de irrigação, misturadores de 
substratos, balança, pulverizadores e outros; 
-Insumos: sementes, substratos, agroquímicos, adubos orgânicos e minerais e 
outros; 
 -Outros materiais: embalagens, bandejas, plásticos de estufa, sombrites e 
outros. 
 No planejamento, é importante lembrar a quantidade de produção esperada, a 
fim de entender o número necessário de funcionários e suas funções, como produção, 
vendas, recebimento de materiais, armazém, etc. A força de trabalho deve ser 
qualificada para que tudo corra bem. Treinamento contínuo, aprimoramento de 
experiência, preparação de novos colaboradores e reuniões são as chaves para 
garantir que essa exigência seja correta. 
 
10 
 
Se você planejar cuidadosamente, poderá fazer um orçamento cuidadoso e 
atender a todas as necessidades materiais e humanas. A partir daí, pode-se iniciar 
um plano de operação, com o objetivo de estabelecer e obter subsídios para que o 
viveiro entre em operação. Em primeiro lugar, a pesquisa de mercado e 
comercialização de mudas é fundamental para o sucesso do negócio 
 Dentro de toda essa estrutura e organização para a seleção de sementes, 
insumos, substratos, irrigação controle de sol e temperatura, é preciso estar atentos 
as plantas daninhas. 
As plantas invasoras ou daninhas são todas aquelas que aparecem ou 
germinam espontaneamente, onde não são desejadas, causando algum tipo 
de interferência na atividade. As plantas daninhas afetam diretamente o 
crescimento e o desenvolvimento das mudas, pois competem por luz, água e 
nutrientes. Além disso, algumas espécies podem ser prejudiciais às mudas, 
produzindo substâncias tóxicas que inibem a germinação e o 
desenvolvimento de outras plantas (alelopatia). Adicionalmente, plantas 
daninhas também podem ser prejudiciais quando são hospedeiras de pragas 
ou doenças (CARVALHO, 2013, p. 4). 
As plantas daninhas são potenciais hospedeiras de pragas, doenças, 
nematoides, ácaros, bactérias e vírus, sendo, portanto, fonte de inóculo desses 
organismos em culturas de interesse comercial. 
As guanxumas (Sida spp.) são hospedeiras de pulgões (Aphis spp.) e da 
mosca-branca (Bemisia tabaci), vetores do mosaico dourado em culturas como feijão, 
soja, algodão e outras. O leiteiro ou amendoim-bravo (Euphorbia heterohylla) é 
atacado pelo vírus mosaico anão; as guanxumas (Sida spp.) são atacadas pelo vírus 
mosaicocrespo, doenças transmitidas pela mosca-branca. O capimmassambará 
(Sorghum halepense) hospeda o vírus-do-mosaico da cana-de-açúcar. O capim-
marmelada ou papuã (Urochloa plantaginea) hospeda a bactéria da estria-vermelha 
da cana-de-açúcar. 
Para evitar a disseminação das pragas e plantas daninhas, o mais indicado é 
a eliminação manual (monda) das que crescem no substrato (evitar a disseminação 
de propágulos como sementes, rizomas e tubérculos) e nos sacos com as mudas. 
 
 
2.2 TAREFA 2: ANALISAR DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATO PARA 
PRODUÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS ORNAMENTAIS 
 
 
 
11 
 
1. Qual o objetivo do trabalho? 
Este delineamento é utilizado quando as unidades experimentais (UE) são 
essencialmente uniformes ou homogêneas, isto é, a variação entre as UE é irrelevante 
e não existe procedimento lógico para se obter em grupos de UE semelhantes. 
 
2. Qual o Delineamento experimental escolhido, quantos e quais 
tratamentos serão analisados e o número de repetições? 
Experimento para avaliar 4 tipos de cobertura para sementeira de Eucalyptus 
sp. (ou seja, 4 tratamentos), assim definidos: A = Sem cobertura (apenas solo), B = 
Solo + casca de arroz, C = Solo + acículas de Pinus trituradas, e D = Solo + matéria 
orgânica. Usando 5 repetições teremos 20 UE. A UE neste caso é constituída por uma 
bandeja (30 x 30 x 10 cm) preenchida com solo homogeneizado e semeada com certa 
quantidade de sementes. As UEs, todas homogêneas, são colocadas sobre uma 
mesa dentro de uma casa de vegetação devidamente numeradas conforme o 
esquema a seguir: 
Observa-se que, numericamente, os tratamentos apresentam médias 
diferentes. Entretanto, nem toda a variação existente nos dados é devida ao efeito dos 
tratamentos pois, se assim fosse, os valores obtidos em todas as repetições do 
mesmo tratamento seriam iguais e na verdade não o são. Além do efeito dos 
tratamentos, manifesta-se a variação aleatória ou ao acaso, que é devida a causas 
não controladas de variação que incidem no experimento, embora o pesquisador 
tenha procurado propiciar as condições mais uniformes possíveis. 
Variância do acaso = 104,9 (média das variâncias). Variância entre as médias 
dos tratamentos: 
 
3. Qual a espécie ornamental que será analisada. Informar os nomes 
científico e comum? 
4. Resultado de imagem para nome cientifico planta suculenta 
 
12 
 
Kalanchoe. Kalanchoe é um gênero de plantas suculentas da família 
Crassulaceae 
4. Quais as variáveis analisadas? 
Após o teste de hipótese para interpretarmos o efeito de tratamento 
salientamos o seguinte: Se concluirmos que não há diferença entre as médias de 
tratamento, ou seja, as diferenças existentes podem ser atribuídas ao acaso, ou ainda, 
não rejeitamos H0 não precisamos fazer mais nada. No entanto, se concluirmos que 
há diferença significativa entre as médias de tratamentos, ou seja, rejeitamos H0, o 
que sabemos é que no mínimo duas médias (a maior e a menor média) diferem. 
Precisamos comparar as demais médias de tratamento e para isso quando os 
tratamentos são qualitativos usamos testes de comparação múltipla de médias 
(Tukey, Duncan, Scott Knott, DMS, e outros) e quando os tratamentos são 
quantitativos, com mais de dois níveis usa-se, mais apropriadamente, a análise de 
regressão, que estabelece uma função entre a variável dependente (medida no 
experimento) e a variável independente (tratamento aplicado). 
5. Qual a análise de variância e o teste de significância? 
Logo a variância entre as médias dos tratamentos (857,0) (que inclui a variância 
do acaso) é maior que a variância do erro (variância do acaso = 104,9). Resta saber 
se é significativa em nível α de significância (erro tipo I), isto é, saber se as diferenças 
entre as médias são casuais ou se um fator sistemático (efeito de tratamentos) é o 
responsável pelas diferenças. 
 
 
2.3 TAREFA 3: RECOMENDAÇÃO DE FORRAGEIRAS PARA PASTEJO DE 
CAPRINOS E OVINOS 
 
Para que o pasto para ovinos e caprinos seja considerado “ideal” deve 
apresentar algumas características específicas, como ser de médio ou pequeno porte, 
ter hábito de crescimento rasteiro e/ou prostrado e possuir boa capacidade de rebrota. 
Além dessas exigências, o pasto para ovinos e caprinos deve atender a todas 
as necessidades nutricionais desses ruminantes de pequeno porte 
Para auxiliar na melhor escolha de pasto, além dos fatores associados ao 
comportamento de ovinos e caprinos, e dos fatores edafoclimáticos (solo e clima), a 
 
13 
 
escolha da melhor planta forrageira deve levar também em consideração a forma de 
propagação dessas gramíneas. 
A forma mais recomendada e atualmente mais utilizada ocorre via sementes. 
Essa forma de propagação resulta em menor custo para a formação da pastagem e 
melhor qualidade da pastagem formada. 
As principais especies de forrageiras para ovinos são: 
-Cynodon (Coast cross e Tifton 85); 
- Brachiaria humidicola; 
-B. brizantha; 
-Panicum maximum cv. Aruana; 
-Panicum maximum cv. Tanzânia; 
Porém para que tenha a qualidade desejada, é preciso, fazer o manejo. 
As gramíneas forrageiras do clima temperado úmido, mais freqüentemente 
utilizadas na formação de pastagens para ovinos são espécies e cultivares como Coast 
Cross, Estrela, Tifton (Do Gênero Cynodon), Pangola (do gênero Digitaria), Pensacola 
(do gênero Paspalum). Essas forrageiras estão mais adequedas ao uso pelos ovinos, 
com boa aceitabilidade e atende as exigências dos animais.Porém a maioria dessas 
gramíneas tem propagação por muda, e se torna mais caro e dificil sua formação para 
pastejo. 
Dentre essas citadas, a que mais se adapta ao clima de São Paulo é o capim-
aruana (Panicum maximum cv. Aruana) é uma das alternativas que tem mostrado os 
melhores resultados. Dentre as principais características desta forrageira, pode-se 
destacar: 
* Ótima aceitabilidade pelos animais e alto valor nutritivo; 
* Porte médio (ideal para os ovinos), próximo de 80 a 100 cm de altura, tolerando 
pastejo rente ao solo, o que contribui para o controle de parasitas helmintos (maior 
exposição da larva à radiação solar e vento); 
* Alto perfilhamento, aumentando a rebrota após o ciclo de pastejo; 
* Boa cobertura do solo, diminuindo número de plantas daninhas e erosão; 
* Propagação por sementes (formação rápida, baixo custo); 
* Relativamente tolerante ao ataque de cigarrinhas e à geadas; 
Outra forrageira de interesse é o capim Tanzânia, pois apresenta semelhanças ao 
aruana, porém com porte maior e perfilhamento menor. A indicação destas duas 
 
14 
 
forrageiras para a alimentação dos ovinos justifica-se pelo ganho em desempenho desses 
animais e o melhor controle de verminoses (SOUZA, 2018). 
 Dentro do cultivo dessas forrageiras é preciso ter um olhar atento as plantas 
daninhas. As mais comuns na região referente ao estudo é Maria-mole ou Flor-das-
almas (Senecio brasiliensis), Assa-peixe (Vernonia polyanthes), Leiteiro ou Leiteira 
(Euphorbia heterophylla). Ambas se alastram na pastagem forradeira de forma lenta, 
invadindo e se proliferando a ponto de prejudicar a plantação (pasto). 
Resumindo:por essas características, as forragens mais adequadas para 
ovinos em pastejo são as mais fáceis de traçar estratégias, como Coast Cross, Estrela, 
Tyfton (Cynodon), Pangola (Digitaria), Pensacola (Paspalum)). 
 
 
2.4 TAREFA 4: CALCULANDO VAZÃO E PERDA DE CARGA DA TUBULAÇÃO DE 
ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO 
 
 
Sabendo que o trecho de tubulação em PVC de alimentação do sistema de 
irrigação possui 100 mm de diâmetro interno (110 mm de diâmetro externo) e deverá 
ser dimensionado para uma vazão máxima de escoamento de 20 L/s, foi calculada a 
velocidade máxima de escoamento do trecho em questão. Esta questão está 
relacionada com vazão. A vazão de uma tubulação expressa a quantidade de água 
por área que passa por esse tubo. A vazão de um tubo pode ser calculada por meio 
da seguinte equação: 
Q= V x A 
 
Onde V é a velocidade da água e A é a área do tubo. Uma vez que a tubulação 
possui seção circular, vamos utilizar a equação de área da circunferência, com o 
diâmetro interno em metros. Substituindo os dados fornecidos na equação, obtemos 
a seguinte vazão: 
Q= VxA 
V= Q / A 
V= (20l/s) / π*0,05² 
V= 20 / 0,0078 
V= 2.564,10l/s 
 
15 
 
 
 Considerando que o trecho em questão apresenta comprimento de 86 m 
e ainda possui 2 registros de gaveta abertos, 2 curvas de 45° e 1 curva de 90° como 
acessórios, calcular a perda de carga total. Utilizar a fórmula universal e fator de atrito 
0,026. 
 
J= 10,643 * Q1,85 / C1,85 *D4,87 
J= 10,643 * (20)1,85/1601,85 *0,14,87 
J= 10,643*255,21 / 11956,99*1,34 
J= 2716200,03 / 15888,36= 
J= 170,95m/m 
 
Com base na tabela abaixo, foi calculado o valor de K: 
 
2 registros de gaveta: 2*1=2 
1 curva 45º: 1 
2 curvas 90º:1,6*2= 3,2 
Somando: 2+1+3,2= 6,2m 
Sendo assim, L total= 86+6,2= 92,2m 
 
Hf total:170,95*92,2 = 15761,59m 
 
 
 
 
 
16 
 
3 CONCLUSÃO 
 
 
 
Diante desse contexto o objetivo deste documento foi apresentar a pesquisa 
interdisciplinar, a qual um produtor rural, dono de uma propriedade rural de 
aproximadamente 200 ha na região Sudeste, próximo da cidade de Holambra/SP, 
cultivada com Citrus, decidiu ampliar e diversificar sua produção com a construção de 
um viveiro para cultivo de plantas ornamentais e com a produção de caprinos e ovinos. 
Para isso contratou a empresa de consultoria para desenvolver um projeto de 
ampliação das atividades de sua propriedade. 
Nesse contexto pode-se concluir que para a construção de um viveiro de 
cultivo de plantas ornamentais e produção de caprinos e ovinos, é necessário 
organização e planejamento, para que questões importantes e fundamentais para o 
sucesso do projeto seja alcançado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
FERREIRA, L. Gestão da Produção. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2016. 
 
HARA, R.H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e 
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2015. 
 
MARQUES, P. V., MODENESI, P. J., BRACARENSE, A. Q., Soldagem 
Fundamentos e Tecnologia, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2017. 
 
MARTINS, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma 
abordagem logística. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
OLIVEIRA, Maria Cristina de. Manual de viveiro e produção de mudas: espécies 
arbóreas nativas do Cerrado. Editora Rede de Sementes do Cerrado, 2016. 124 p. 
 
PIRES, S. R. I. Gestão da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2016. 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 DESENVOLVIMENTO
	2.1 Tarefa 1: Viveiro para plantas ornamentais
	2.2 Tarefa 2: Analisar diferentes tipos de substrato para produção de mudas de plantas ornamentais
	2.3 Tarefa 3: Recomendação de forrageiras para pastejo de caprinos e ovinos
	2.4 Tarefa 4: Calculando vazão e perda de carga da tubulação de alimentação do sistema de irrigação
	3 CONCLUSÃO

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