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EEEP SALABERGA TORQUATO 
GOMES DE MATOS 
 
Avaliação de Impactos Ambientais 
 
Professor: Ítalo Renan Ferreira Girão 
Coordenador EMI em Meio Ambiente 
Instituto CENTEC 
 
Contato: italorgirao@gmail.com 
AIA E ECONOMIA 
 
A avaliação dos impactos ambientais causados por 
empreendimentos, processos e produtos vem sendo 
estudada de maneira que na economia se possa 
internalizar os custos ocorridos com os impactos e uso 
dos recursos naturais. 
 
AULA 01 – INTRODUÇÃO À AIA 
 A problemática da avaliação dos impactos ambientais 
passa por dois fatores de suma importância: a análise do 
problema e sua mensuração (valoração dos custos 
incorridos). Assim, os critérios de avaliação ambiental 
passam pela determinação de critérios qualitativos 
e quantitativos. 
 
 
 Embora a avaliação das perdas e prejuízos ambientais 
para a área social venha sendo analisada na sua 
amplitude por diferentes áreas de estudo (ecologia, 
economia etc.), tem-se observado que ainda são poucos 
os estudos científicos para a diversificação da questão. 
 
 Desta maneira, o foco principal dos estudos de 
avaliação dos impactos ambientais passa a ser sua 
quantificação e da determinação do valor agregado, 
iniciando no projeto do produto, passando por sua 
fabricação (processo produtivo) até seu descarte 
final. 
 O estudo e a aplicação de metodologias, técnicas e 
métodos para identificar e avaliar os custos dentro da 
gestão ambiental passa a ser motivo de competitividade 
e fator de estratégia global da empresa que deseja vencer 
as barreiras de mercado e permanecer lucrativas. 
 
 A internalização dos custos com o uso dos recursos 
naturais e do tratamento de efluentes (sólidos, líquidos e 
gasosos) derivados do processo produtivo e do uso de 
produtos pode vir a se constituir em uma estratégia de 
conservação ambiental e melhoria da qualidade de 
Vida. 
 Assim, atualmente as organizações têm no 
Gerenciamento Ambiental uma maneira para avaliar 
o seu desempenho quanto as perdas e o consumo 
de recursos naturais. Desta forma, os impactos 
ambientais tendem a ser minimizados, permitindo 
um gerenciamento dos custos, para que se tenha 
um custo ambiental mais baixo. 
 
 
CONCEITO DE AIA 
 
 A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um 
instrumento de caráter preventivo de execução da 
Política e da Gestão Ambiental. Dedica-se, nos 
primeiros momentos do planejamento de uma 
determinada atividade capaz de modificar o meio 
ambiente, a subsidiar a decisão quanto à escolha da 
melhor entre as possíveis alternativas de projeto, 
inclusive aquela de não executá-lo. 
 
 Tomada a decisão de se implementar o projeto, a 
avaliação de impacto ambiental serve para 
acompanhar e gerenciar as ações destinadas a 
fazer com que sejam obedecidos os princípios e as 
medidas de proteção do meio ambiente previamente 
acertados. 
 
 Base conceitual para a abordagem científica da 
avaliação de impacto ambiental: 
 
a) Compreender as características funcionais dos 
ecossistemas potencialmente afetados; 
 
b) Considerar a variação natural dos sistemas no 
espaço e no tempo; 
 
c) Compreender como respondem os sistemas às 
interferências humanas; 
 
d) Usar modelos; 
 
e) Reconhecer as limitações técnicas; 
 
f) Implementar programas de monitoramento 
(Beanlands, 1984). 
 
 Atualmente, os profissionais dedicados ao 
assunto e as entidades governamentais de meio 
ambiente reconhecem a necessidade de utilizar, em 
qualquer estudo de impacto ambiental, métodos e 
técnicas consistentes e cientificamente válidos, 
especialmente para a previsão e para a 
quantificação dos impactos. 
 Outra convicção é que a AIA, mais que uma 
atividade isolada, faz parte de um processo 
interativo, com várias etapas de aproximação ao 
problema, no qual a qualidade da informação e dos 
resultados precisa ser, a cada passo, testada e 
aprimorada. 
FIXAÇÃO: 
 
1) Como a AIA pode ser considerada enquanto uma 
estratégia de mercado? 
 
2) Quais podem ser os custos surgidos pelos 
impactos ambientais, nos aspectos: 
a) ambientais; b) sociais; e, c) econômicos? 
 
3) Como, a partir da AIA, podemos gerenciar esses 
custos: 
 De acordo com a Resolução CONAMA 
001/86, considera-se impacto ambiental 
como: 
 
“qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma 
de matéria ou energia resultante das atividades humanas 
que, direta ou indiretamente, afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais.” 
AULA 02 – IMPACTO AMBIENTAL 
 Os impactos ambientais possuem dois atributos 
principais: 
 
Magnitude, grandeza de um impacto em termos absolutos, podendo ser 
definida como a medida da mudança de valor de um fator ou parâmetro 
ambiental, em termos quantitativos ou qualitativos, provocada por uma ação. 
Exemplo: o ruído ambiente, em uma determinada área, é de 20 decibéis (valor 
inicial do parâmetro). Ao utilizar-se um certo equipamento (ação), o ruído 
ambiente atinge os 55 decibéis. A magnitude do impacto, neste caso, é de 35 
decibéis. Entretanto, os valores de um parâmetro, quer seja de natureza física, 
biótica ou antrópica, raramente permanecem os mesmos, ao longo do tempo. 
Qualquer ação que o afete, necessariamente altera esses valores; assim, a 
magnitude do impacto ambiental quase nunca é um valor singelo. A magnitude 
do impacto deve ser, portanto, definida como a diferença entre os valores que 
provavelmente assumiria um determinado parâmetro após uma dada ação, e os 
valores que seriam observados, caso esta ação não tivesse acontecido; 
 
Importância, ponderação do grau de significação de um impacto em relação ao 
fator ambiental afetado e a outros impactos; pode ocorrer que um certo impacto, 
embora de magnitude elevada, não seja importante quando comparado com 
outros, no contexto de uma dada avaliação de impacto ambiental, quer porque o 
componente ambiental afetado não seja significativo, quer por qualquer outra de 
suas características. 
 
 Uma ação quase sempre vem a causar um ou 
vários impactos, muitas vezes estreitamente 
interligados, fazendo com que seja importante ter 
em mente suas diversas características. 
Características de valor: 
 
Impacto positivo, ou benéfico - quando a ação 
resulta na melhoria da qualidade de um fator ou 
parâmetro ambiental; 
 
Impacto negativo, ou adverso - quando a ação 
resulta em um dano à qualidade de um fator ou 
parâmetro ambiental. 
Características de ordem: 
 
Impacto direto - quando resulta de uma simples 
relação de causa e efeito; também chamado impacto 
primário ou de primeira ordem; 
 
Impacto indireto - quando é uma reação secundária 
em relação à ação, ou parte de uma cadeia de 
reações; também chamado impacto secundário, ou 
de enésima ordem (segunda, terceira etc), de acordo 
com sua situação na cadeia de reações. 
 
Características espaciais: 
 
Impacto local - quando a ação afeta apenas o 
próprio sítio onde se realiza e suas imediações; 
 
Impacto regional - quando um efeito se propaga por 
uma área além das imediações do sítio onde se dá 
a ação; 
 
Impacto estratégico - quando é afetado um 
componente ambiental de importância coletiva ou 
nacional; 
 
Impacto Global - que afete área além das fronteiras 
de um país. 
 
 
Características temporais ou dinâmicas: 
 
Impacto imediato - quando o efeito surge no 
instante em que se dá a ação; 
 
Impacto a médio ou longo prazo - quando o efeito 
se manifesta depois de decorrido um certo tempo 
após a ação; 
 
Impacto temporário - quando o efeito permanece 
por um tempo determinado, após a execução da 
ação; 
 
Impacto permanente - quando, uma vez executada 
a ação, os efeitos não cessam de se manifestar 
num horizonte temporal conhecido. 
 
Osimpactos ambientais podem ser caracterizados 
ainda por sua reversibilidade, de acordo com a 
possibilidade de o fator ambiental afetado retornar 
às suas condições originais. Entre os impactos 
totalmente irreversíveis e os reversíveis existem 
infinitas gradações. A reversão de um fator 
ambiental às suas condições anteriores pode 
ocorrer naturalmente ou como resultado de uma 
intervenção do homem. 
As propriedades cumulativas e sinérgicas de 
algumas substâncias químicas levaram a alguns 
autores a incluí-las entre as principais 
características dos impactos. Algumas substâncias 
químicas tendem a se acumular lentamente nos 
produtos vegetais e nos consumidores ulteriores 
das cadeias alimentares, fenômeno este chamado 
de bio-acumulação ou magnificação biológica, 
sendo mais freqüente e pronunciado no meio 
aquático. 
 
 
Sinergia é o fenômeno químico no qual o efeito 
obtido pela ação combinada de duas ou mais 
substâncias químicas é maior que a soma dos 
efeitos individuais dessas mesmas substâncias. 
Este fenômeno pode ser observado nos efeitos do 
lançamento de poluentes num corpo d'água ou no 
ar. 
 
 
A distribuição dos impactos é outra característica, 
relacionada à dimensão espacial dos impactos, que 
diz respeito à identificação das espécies, 
ecossistemas ou grupos sociais que possam ser 
atingidos, tanto pelos impactos positivos, quanto 
pelos negativos. 
 
Deve-se considerar, principalmente, a distribuição 
social dos impactos, na medida em que parte da 
população pode ser afetada apenas pelos impactos 
positivos, apenas pelos impactos negativos ou 
mesmo por uma combinação de impactos positivos 
e negativos. Raramente, os impactos benéficos e 
adversos atingem os mesmos grupos sociais. 
Matriz de Impactos Ambientais 
 
Um primeiro modelo de matriz é composto por uma 
tabela, cujos elementos textuais deverão 
considerar. 
 
a) Nas linhas são elencadas as principais 
atividades ou ações que compõe o 
empreendimento que caracterizam-se como 
impacto; 
b) Nas colunas são elencados os componentes ou 
elementos de classificação do impacto. 
Um segundo, a matriz é composta por duas linhas, 
dispostas na forma de linhas e colunas. 
 
a) Em uma das linhas são elencadas as principais 
atividades ou ações que compõe o 
empreendimento; 
b) Na outra são elencados os componentes ou 
elementos do sistema ambiental. 
Esse modelo objetiva identificar as possíveis 
interações entre os componentes do projeto e os 
elementos do meio. 
 
Uma das primeiras ferramentas no formato de 
matrizes proposta para avaliação de impactos 
ambientais data de 1971, e resulta do trabalho de 
Leopold et al (1971), do serviço Geológico dos 
EUA. 
A matriz de Leopold é composta por uma lista de 
100 ações humanas que podem causar impactos 
ambientais e outra lista com 88 componentes 
ambientais que podem ser afetadas por ações 
humanas. 
 
8.800 interações possíveis 
AULA 03 – AIA NO BRASIL E CONAMA 001/86 
 A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) surgiu 
pela primeira vez no mundo a partir de estudos 
desenvolvidos nos Estados Unidos da América 
(EUA), com a promulgação do National 
Environmental Policy Act – NEPA (Lei da Política 
Nacional do Meio Ambiente), seguindo-se a esta, 
outras pesquisas e medidas na Europa em função 
da evolução dos problemas relacionados ao 
desenvolvimento econômico desvinculado da 
proteção ao meio ambiente (MILARÉ, 2011). 
 A Avaliação de Impacto Ambiental passou a ser 
exigida a partir da década de 1960 quando se 
consolidou o conceito de Impacto Ambiental. 
 
 Somente duas décadas depois é que a AIA é 
institucionalizada em nível mundial em função dos 
resultados obtidos após a Conferência das Nações 
Unidas Sobre Meio Ambiente de 1972, na Suécia, 
ocasião em que foi votado um conjunto de 
recomendações, dentre as quais um plano relativo 
à avaliação do meio ambiente mundial. 
 Duas décadas mais tarde, com o advento da 
Conferência da Organização das Nações Unidas 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992 
no Rio de Janeiro, mais conhecida como ECO/92 
ou Rio/92, a Avalia- ção de Impacto Ambiental se 
tornou um princípio ambiental consubstanciado em 
tratados internacionais (Princípio 17 da Declaração 
do Rio/92). 
A AIA é um instrumento nacional para 
efetuar atividades planejadas de cunho 
social, econômico e ambiental que possam 
vir a ter um impacto adverso sobre o meio 
ambiente. 
 No Brasil, a Avaliação de Impacto Ambiental 
(AIA) aparece na década de oitenta com a Lei 
6.803/80, que trata do zoneamento industrial em 
áreas críticas de poluição. 
 
 Em 1981, com a criação da Política Nacional de 
Meio Ambiente (PNMA) por meio da Lei 6.938/81, 
passou a fazer parte definitivamente do 
ordenamento jurídico nacional. 
 Posteriormente tal instrumento de proteção 
ambiental foi aperfeiçoado com a Resolução 
01/1986 do Conselho Nacional de Meio Ambiente 
(CONAMA) que prevê critérios e diretrizes para o 
uso e implementa- ção da AIA, bem como a 
elaboração de Estudos Prévios de Impacto 
Ambiental (EIA) e de seu respectivo Relatório de 
Impacto ao Meio Ambiente (RIMA) para atividades 
efetivamente causadoras de significativa 
degradação ambiental (BELTRÃO, 2008). 
 Essa Resolução do CONAMA também trouxe 
em seu art. 1º e incisos a definição de Impacto 
Ambiental, como forma de aclarar quando a AIA se 
faz necessária, sendo entendido como: 
 
 
[...] qualquer alteração das propriedades físicas, 
químicas e biológicas do meio ambiente causada 
por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas que direta ou 
indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o 
bem-estar da população, as atividades sociais e 
econômicas, a biota, as condições estéticas e 
sanitárias do meio ambiente, a qualidade dos 
recursos ambientais. (CONAMA, 1986) 
 Ainda na década de 1980 a Avaliação de 
Impacto Ambiental (AIA) foi abordada em nível 
constitucional com a promulgação da Constituição 
da República Federativa do Brasil de 1988, valendo 
frisar que essa constituição foi a primeira no mundo 
a inscrever a obrigatoriedade da AIA em nível 
constitucional. 
 
 
Artigo 225, §1º, IV, que prevê: 
 
§ 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, 
incumbe ao poder público: 
 
IV. exigir, na forma da lei, para instalação de obra 
ou atividade potencialmente causadora de 
significativa degradação do meio ambiente, estudo 
prévio de impacto. 
 Com o início dos anos noventa a AIA passou a 
ter relação estreita com o licenciamento ambiental 
após a elaboração do Decreto 99.274 de 1990, 
sendo um dos critérios para a concessão da licença 
ambiental para implantação de determinado 
empreendimento ou realização de atividades ou 
obras. 
 Já em 1997 há a criação da Resolução nº. 237 
do CONAMA que derroga a Resolução nº01/86 e 
complementa o procedimento de licenciamento 
ambiental, tratando também no seu bojo da 
avaliação de impacto ambiental (BELTRÃO, 2008). 
 
Reforçando: 
 
A Avaliação de Impacto Ambiental, vinculada ao 
processo de licenciamento ambiental, estabelece 
os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e 
implementação de avaliação de impactos 
ambientais, e determina: 
- o conceito de impacto ambiental; 
- a subordinação da elaboração do EIA/RIMA ao 
sistema de Licenciamento Ambiental de atividades 
modificadoras do meio ambiente; 
- uma listagem, em caráter indicativo, de tipologias 
de atividades e empreendimentos, que dependerão 
da elaboração do EIA/RIMA para obtenção de 
licença ambiental, especificando para algumas um 
valor ou limite de referência do porte ou capacidade 
produtiva; e, 
 
- a definição do escopo mínimo dos fatores e 
componentes ambientais que devem constar no 
desenvolvimento de EIA/RIMA exigidos. 
ED 01_Impacto Ambiental 
 
Estudo Dirigido. 
AULA 04 – VIZINHANÇA, ADA, AID E AII + ATIVIDADEVizinhança: imediações do local onde se propõe o 
empreendimento ou atividade, considerada a área 
em que o empreendimento exercerá influência. 
 
Impacto de vizinhança: significa repercussão ou 
interferência que constitua impacto no sistema 
viário, impacto na infraestrutura ou impacto 
ambiental e social, causada por um 
empreendimento ou atividade, em decorrência de 
seu uso ou porte, que provoque a deterioração das 
condições de qualidade de vida da população 
vizinha, requerendo estudos adicionais para análise 
especial de sua localização, que poderá ser 
proibida, independentemente do cumprimento das 
normas de uso e ocupação do solo para o local; 
ADA: Área Diretamente Afetada, nos termos da 
Resolução CONAMA 349. Considera-se, para tal a 
área necessária para a implantação do 
empreendimento, incluindo suas estruturas de 
apoio, vias de acesso privativas que precisarão ser 
construídas, ampliadas ou reformadas, bem como 
todas as demais operações unitárias associadas 
exclusivamente à infraestrutura do projeto, ou seja, 
de uso privativo do empreendimento. 
AID: Área de Influência Direta, nos termos da 
Resolução CONAMA 349. É a área geográfica 
diretamente afetada pelos impactos decorrentes do 
empreendimento/projeto e corresponde ao espaço 
territorial contíguo e ampliado da ADA, e como 
esta, deverá sofrer impactos, tanto positivos quanto 
negativos. 
AII: Área de Influência Indireta, nos termos da 
Resolução CONAMA 349. Abrange um território 
que é afetado pelo empreendimento, mas no qual 
os impactos e efeitos decorrentes do 
empreendimento são considerados menos 
significativos do que nos territórios das outras duas 
áreas de influência (ADA e a AID). Nessa área tem-
se como objetivo analítico propiciar uma avaliação 
da inserção regional do empreendimento. 
 
AA 01: ÁREAS DE INFLUÊNCIA 
 
De acordo com o discutido em sala de aula, 
construir as Áreas de Influência para um 
determinado empreendimento. 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade Avaliativa 01 da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 4 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
AULA 05 – ESTUDOS AMBIENTAIS 
 Estudos Ambientais são todos e quaisquer 
estudos relativos aos aspectos ambientais 
relacionados à localização, instalação, operação e 
ampliação de uma atividade ou empreendimento, 
apresentado como subsídio para a análise da 
licença requerida, tais como: relatório ambiental, 
plano e projeto de controle ambiental, relatório 
ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano 
de manejo, plano de recuperação de área 
degradada e análise preliminar de risco. 
 
 
 
 O órgão ambiental competente, verificando que 
a atividade ou empreendimento não é 
potencialmente causador de significativa 
degradação do meio ambiente, definirá os estudos 
ambientais pertinentes ao respectivo processo de 
licenciamento. 
 
 
 
 A elaboração dos Estudos de Impactos 
Ambientais consiste no desenvolvimento dos 
procedimentos referentes à sistemática de 
avaliação de impactos ambientais. 
 
 
 
 As avaliações de impactos ambientais são, 
segundo Bolea (1984): “estudos realizados para 
identificar, prever e interpretar, assim como 
prevenir, as consequências ou efeitos ambientais 
que determinadas ações, planos, programas ou 
projetos podem causar à saúde, ao bem estar 
humano e ao entorno”. 
 
 Estes estudos incluem alternativas à ação ou 
projeto e pressupõem a participação do público, 
representando não um instrumento de decisão em 
si, mas um instrumento de conhecimento a serviço 
da decisão. 
 
 A avaliação de impacto ambiental deve ser uma 
atividade contínua, antes e posterior à tomada de 
decisões, procedendo-se a sua revisão e 
atualização periodicamente, após o pleno 
funcionamento do projeto ou atividade. 
 
 
 
 O EIA/RIMA caracteriza-se como principal 
instrumento de AIA e licenciamento ambiental. 
Exige-se o EIA / RIMA para as atividades listadas 
nas Resoluções CONAMA 001/86, 006/87, 009/87, 
237/97, Lei 9985/00 e outras definidas na 
legislação de nível estadual e municipal. 
 
Relembrando: A Resolução CONAMA 001/86 fornece orientação básica 
para a elaboração do EIA/RIMA, estabelecendo definições, 
responsabilidades, critérios básicos e diretrizes gerais para o uso e 
implementação da AIA como um dos instrumentos da Política Nacional 
do Meio Ambiente. 
 A Resolução CONAMA 237/97 permite a 
apresentação de formas alternativas de avaliação 
ambiental. 
 
 Exemplos de estudos de avaliação ambiental: 
Relatório de Controle Ambiental - RCA, Plano de 
Controle Ambiental - PCA, Plano de Recuperação 
de Áreas Degradadas – PRAD, Projeto Básico 
Ambiental – PBA. 
 
 
 
Estudos ambientais diversos 
 
 PROJETO BÁSICO AMBIENTAL-PBA 
 
 O Projeto Básico Ambiental - PBA é determinado 
pela Resolução CONAMA nº 006, de 16/09/87, e 
deverá apresentar um detalhamento de todos os 
programas e projetos ambientais previstos, ou seja, 
aqueles provenientes do EIA/RIMA, bem como os 
considerados pertinentes pelo órgão licenciador. 
Constitui-se em um dos documentos-base para a 
obtenção da Licença de Instalação-LI. Embora 
tenha sido concebido para empreendimentos do 
setor de energia, alguns órgãos tem solicitado a 
apresentação do PBA para os diversos tipos de 
empreendimentos. 
 
 
 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA 
 
 O plano de Controle Ambiental - PCA é exigido 
pela Resolução CONAMA nº 009/90 para a 
concessão da Licença de Instalação - LI de 
atividade de extração mineral de todas as classes. 
 
 O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA, 
apresentado na fase anterior à concessão da 
Licença Prévia. No entanto, o Plano de Controle 
Ambiental tem sido exigido, também, para o 
licenciamento de outros tipos de atividades. 
 
 
 PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS 
DEGRADADAS - PRAD 
 
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – 
PRAD foi concebido para a recomposição de áreas 
degradadas pela atividade de exploração de 
recursos minerais. No entanto, tem sido utilizado 
para os diversos tipos de empreendimentos, e 
geralmente, é previsto no escopo dos Estudos 
Ambientais. 
 
 
 
 RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL-RCA 
 
 O Relatório de Controle Ambiental - RCA é 
exigido pela Resolução CONAMA nº 010/90, na 
hipótese de dispensa do EIA/RIMA para a obtenção 
da Licença Prévia- LP de atividades de extração 
mineral da classe II. 
 
 Deve ser elaborado de acordo com as diretrizes 
estabelecidas pelo órgão ambiental competente. O 
RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio 
ambiente também para o licenciamento de outros 
tipos de atividade. 
 
 
 
 ANÁLISE DE RISCO 
 
 Análise de Risco consiste em uma metodologia 
para analisar as possíveis consequências 
negativas para a sociedade de atividades humanas 
ou das forças da natureza (BLOKKER, 1999). 
 
 A análise de riscos subsidia a “Gestão de 
Riscos”, que é um processo de avaliação; 
manutenção de medidas preventivas, de modo a 
manter a probabilidade de ocorrências de 
consequências negativas tão baixa quanto 
possível; e de tomada de decisão. 
 
 Além disso, pertencem igualmente ao campo da 
gestão de riscos o planejamento das situações de 
emergência e a manutenção de um grau de 
prontidão para reagir nessas situações. 
 
Para tomar suas decisões, o gestor de riscos, seja 
um responsável político governamental ou um 
diretor de uma instalação industrial, utiliza todas as 
informações disponíveis resultantes dos estudos de 
impacto ambiental e de avaliações de riscos 
(BLOKKER, 1999). 
 De uma maneira geral, a Análise de Riscos tem 
por objetivo responder às seguintes perguntas 
relativas a uma determinada atividade ou 
empreendimento: 
 
- O que pode acontecer de errado? 
- Com que frequência isto pode acontecer? 
- Quais são os efeitos e as consequências? 
- É necessário reduzir os riscos, e de que modo isto 
pode ser feito? 
 
 
 RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO- RAS 
 
 São estudos relativos aos aspectos ambientaisrelacionados à localização, instalação e operação 
de novos empreendimentos habitacionais, incluindo 
as atividades de infraestrutura de saneamento 
básico, viária e energia, apresentados como 
subsídio para a concessão da licença requerida. 
 
 
 Conterá, dentre outras, as informações relativas 
ao diagnóstico ambiental da região de inserção do 
empreendimento, sua caracterização, a 
identificação dos impactos ambientais e das 
medidas de controle, de mitigação e de 
compensação. 
 
 
 ESTUDO DE VIABILIDADE AMBIENTAL- EVA 
 
 O EVA possui peculiaridades e características 
próprias, sendo diferente do EIA/RIMA, de modo 
que tem o objetivo de garantir o grau adequado de 
controle ambiental das intervenções bem como o 
seu monitoramento na fase de operação. 
 
 A estrutura do EVA será a seguinte: 
 
Primeiro, o estudo apresenta a caracterização do 
empreendimento, com informações gerais do 
empreendimento. Neste capítulo, é feita uma 
análise das características técnicas do projeto 
dentro da área de influência; são abordadas, 
também, as atividades de implantação e operação, 
com a descrição das principais etapas. 
 
 Segundo, é apresentado o diagnóstico ambiental 
dos meios físico, biótico e socioeconômico da 
região. O objetivo do diagnóstico é de conhecer, a 
priori, as condições socioambientais da região, 
seus aspectos bióticos e abióticos. Isso é 
importante, uma vez que permite a avaliação de 
possíveis e eventuais impactos a serem 
introduzidos pelo projeto, e causarem alterações 
nos meios analisados. 
 
 
 A partir das informações da caracterização do 
empreendimento e do diagnóstico ambiental, é 
possível executar a etapa seguinte do estudo, onde 
são apontados os prováveis impactos decorrentes 
das fases de implantação e operação do 
empreendimento; são, inclusive, propostas as 
medidas mitigadoras e programas para aqueles 
impactos considerados mais significativos. 
 
 O objetivo central de um Estudo de Viabilidade 
Ambiental como este, portanto, é atestar a 
viabilidade ambiental do empreendimento, por meio 
da caracterização do projeto, conhecimento e 
análise da situação atual das áreas passíveis de 
sofrerem modificações devido à sua implantação e 
operação – as denominadas áreas de influência, 
para o posterior estudo comparativo entre a 
situação atual e a situação futura. 
 
 Essa análise é realizada por meio da 
identificação e avaliação dos impactos ambientais 
potenciais, decorrentes das obras e funcionamento 
do empreendimento. Tal avaliação considera a 
proposição de ações de gestão dos impactos, que 
visam minimizar e/ou eliminar as alterações 
negativas, e incrementar os benefícios trazidos 
pela implantação do empreendimento. 
 
 TERMOS DE REFERÊNCIA 
 
 Todos esses estudos e outros aqui não 
mencionados são aplicáveis a vários tipos de 
atividades e empreendimentos e, por esse motivo, 
o órgão ambiental elabora um Termo de Referência 
- TR, que orienta a elaboração do estudo específico 
de cada empreendimento, de acordo com suas 
especificidades e o local proposto para sua 
implantação. 
 
 
 
 
 Portanto, o Termo de Referência é o instrumento 
orientador da elaboração de qualquer tipo de 
estudo ambiental (EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD, 
etc.). 
 
 Deve ser elaborado criteriosamente, utilizando-
se de todas as informações disponíveis sobre o 
empreendimento e sobre o local onde será 
implantado, bem como da legislação pertinente. 
 
 Tem por objetivo estabelecer diretrizes, 
conteúdo e abrangência do estudo exigido do 
empreendedor. Em alguns casos, o órgão 
ambiental licenciador solicita que o empreendedor 
elabore o Termo de Referência, reservando-se 
apenas o papel de julgá-lo e aprová-lo. 
 
 
 Verifica-se a existência de duas situações: 
 
- Os Termos de Referência são elaborados pelo 
órgão de meio ambiente. São, em geral, um 
modelo único que segue a legislação federal, de 
características genéricas, deixando de contemplar 
as especificidades dos estudos requeridos frente 
ao tipo do empreendimento e ao ambiente em que 
se localiza; e, 
 
 
 
 
- Os Termos de Referência, especialmente para 
projetos privados, são elaborados pelo 
empreendedor e submetidos ao órgão ambiental, 
utilizando-se de equipe técnica própria ou do 
serviço de empresa especializada. 
 
 
 
AULA 06 – ESTUDOS AMBIENTAIS (ATIVIDADE) 
AA 02 – ELABORAÇÃO DE UM TERMO DE 
REFERÊNCIA 
 
 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade Avaliativa 02 da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 4 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
 No processo de Avaliação de Impactos 
Ambientais, a etapa de diagnóstico ambiental 
compreende três setores, que devem ser 
estudados e enfocados por equipes 
multidisciplinares. 
 Tais estudos e enfoques possuem como objetivo 
a obtenção do cenário daquele momento, a fim de 
que se possa construir um programa que controle o 
uso múltiplo dos recursos naturais envolvidos. 
 
AULA 07 – ETAPA DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
 Esse setores são: 
 
a) Meio Físico – estuda a climatologia, a qualidade 
do ar, o ruído, a geologia, a geomorfologia, os 
recursos hídricos (hidrologia, hidrologia 
superficial, oceanografia física, qualidade das 
águas, uso da água) e o solo; 
 
b) Meio Biológico – estuda o ecossistema terrestre, 
o ecossistema aquático e o ecossistema de 
transição; 
 
c) Meio Antrópico – estuda a dinâmica 
populacional, uso e ocupação do solo, nível de 
vida, estrutura produtiva e de serviço e organização 
social. 
 
 Assim, a metodologia de AIA utiliza para uma 
proposta, métodos e técnicas estruturadas para 
coletar, analisar, comparar e organizar informações 
e dados sobre impactos ambientais nestes três 
setores citados. Deve-se incluir os meios de 
comunicação para apresentação por escrito e 
visual dessas informações. 
 
 Considera-se que os impactos ambientais 
podem ser de natureza física, biológica e antrópica. 
 
 Impactos físicos são os efeitos ambientais 
causados sobre o Ar, a Água e o solo. Por esse 
motivo, são normais e necessárias análises e 
avaliações da região do empreendimento de ordem 
climática, meteorológica, geomorfológica, 
geológica, pedológica, espeleológica, hidrológica e 
oceanográfica, bem como sobre a qualidade da 
água dos corpos hídricos afetáveis, do ar e do solo. 
 Impactos biológicos, por sua vez, são efeitos 
ambientais causados sobre a flora e sobre a fauna. 
Assim sendo, são realizadas análises e avaliações 
da região do empreendimento segundo as ordens 
limnológica, vegetacional, florística, botância e 
faunística. 
 
 Apenas no que se refere à fauna, devem-se 
observar os aspectos relacionados aos 
subsegmentos: mastofauna, avifauna, ictiofauna, 
herpetofauna, entomofauna, malacofauna e 
aracnofauna. 
 Quanto aos impactos socioeconômicos e 
culturais, o fator ambiental é o ser humano e as 
análises e avaliações são realizadas através de 
todas as suas manifestações demográficas, 
sociais, econômicas, antropológicas, 
arqueológicas, infraestruturais, culturais e legais, 
dentre outras. 
ED 02_Diagnóstico Ambiental 
 
Estudo Dirigido. 
AULA 08 – ETAPA DE DIAGNÓSTICO AMBIENTAL (ATIVIDADE) 
AA 03 – DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
 
Construção dos diagnósticos ambientais. 
 
 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade Avaliativa 03 da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 10 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
AULA 09 – REVISÃO PARA AVALIAÇÃO BIMESTRAL 
DÚVIDAS? 
 
 
 
AULA 10 – AVALIAÇÃO BIMESTRAL (0-10 PONTOS) 
 
 
 
 
PROVA BIMESTRAL 
 
 
 
AULA 11 – ANÁLISE DOS IMPACTOS 
 A análise dos impactos ambientais considera 
uma variedade de listagens de controle e matrizes 
de interação, podendo usar uma nomenclatura 
simplificada, símbolos e escalas numéricas para 
classificar e qualificar impactos e comparar 
alternativas de projeto, manejando os números 
como se fossem dados obtidos por medições. 
 
 É uma importante etapa onde serãoconsiderados os aspectos qualitativos e 
quantitativos referentes a todos os impactos 
(positivos e negativos, ambientais e sociais). 
 A partir da análise dos impactos, pode-se 
desenvolver: 
 
a) Compreensão das características funcionais dos 
ecossistemas potencialmente afetados; 
 
b) Considerar a variação natural dos sistemas no 
espaço e no tempo; 
 
c) Compreensão de como respondem os sistemas 
às interferências humanas; 
d) Uso de modelos; 
 
e) Reconhecimento das limitações técnicas; 
 
f) Implementação de programas de monitoramento 
(Beanlands, 1984). 
 
 A ênfase da análise dos impactos está 
relacionada a compreensão das alterações das 
condições iniciais dos fatores ambientais. 
 
 Vale lembrar que o procedimento de análise dos 
impactos se incumbem da identificação dos 
impactos e da comparação das alternativas de 
ação, devendo indicar a magnitude dos impactos. 
 Um processo de análise dos impactos eficiente 
deve considerar a resolução das seguintes 
questões: 
 
1 - Foram definidos os passos metodológicos que 
levem: 
 
 Ao diagnóstico da situação existente? 
 
 Ao diagnóstico dos efeitos ambientais potenciais 
do empreendimento proposto e de suas 
alternativas tecnológicas e locacionais? 
 À identificação dos recursos tecnológicos e 
financeiros para a mitigação dos efeitos negativos e 
de potencialização dos efeitos positivos? 
 
 À identificação dos recursos tecnológicos e 
financeiros para a mitigação dos efeitos negativos e 
de potencialização dos efeitos positivos? 
 
 Às medidas de controle e monitoramento dos 
impactos? 
2 - Foram indicados com clareza os métodos, 
técnicas e critérios adotados para a identificação , 
quantificação e interpretação dos prováveis 
impactos ambientais da implantação e operação 
das atividades do empreendimento? 
 
3 - Foram mostrados com transparências os 
prováveis efeitos da implantação e operação das 
atividades do empreendimento sobre: saúde, a 
segurança e o bem-estar da população; as 
atividades sociais e econômicas; a biota; as 
condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
a qualidade dos recursos ambientais? 
4 - Foi feita a caracterização da qualidade 
ambiental futura da área de influência do 
empreendimento, comparando as diferentes 
situações de adoção do projeto, plano ou programa 
e suas alternativas, bem como a hipótese de sua 
não realização? 
 
5 - Foi feita a análise dos impactos ambientais 
significativos do projeto, plano ou programa e de 
suas alternativas, com a discriminação dos efeitos 
ambientais potenciais? 
 Positivos e negativos (benéficos e adversos)? 
 
 Diretos e indiretos (cadeia de efeitos)? 
 
 Imediatos e a médio e longo prazos? 
 
 Temporários e permanentes? 
 
6 - Foram definidos as medidas de mitigação dos 
impactos negativos, dentre elas os equipamentos 
de controle e sistemas de tratamento de despejos e 
a avaliação da eficiência de cada uma delas? 
7 - Foi elaborado o programa de acompanhamento 
e monitoramento dos impactos positivos e 
negativos e indicados os fatores e parâmetros a 
serem considerados? 
 
8 - Foram analisados: 
 O grau de reversibilidade dos impactos? 
 
 A distribuição dos custos e dos benefícios 
sociais do empreendimento? 
Quanto a forma de apresentação da análise dos 
impactos ambientais, pode-se citar, além dos textos 
descritivos, duas principais formas: 
 
 a) Matriz de Impactos Ambientais; 
 
 b) Tabelas descritivas de Impactos Ambientais. 
ED 03_Análise dos Impactos 
 
Estudo Dirigido. 
AULA 12 – ANÁLISE DOS IMPACTOS - ATIVIDADE 
AA 04 – Análise dos Impactos 
 
- Matriz de Impactos Ambientas 
 
- Avaliação Qualitativa. 
 
 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade Avaliativa 04 da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 4 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
AULA 13 – ANÁLISE DOS RISCOS 
RISCO 
 
Risco está ligado à ideia de ameaça, no sentido de 
que um evento indesejável e danoso venha a 
ocorrer com determinada probabilidade. 
 
Perigo 
 
É a ameaça em si, ainda não mensurável e não 
totalmente evidente. 
 
 
Os riscos podem ser (categoria de riscos): 
 
a) a partir da natureza de seus agentes 
(químicos, físicos, biológicos e 
psicossociais), 
b) de sua fonte geradora (meios de transporte, 
fármacos e procedimentos médicos, hábitos 
individuais etc.) 
c) ou mesmo em relação ao sujeito do risco 
(riscos à segurança, à saúde humana, 
ambientais, ao bem-estar público, 
financeiros, ocupacionais etc.). 
 
 
Os riscos podem ser caracterizados, quanto às 
características de exposição (frequência): 
 
a) Agudos: quando existe exposição curta a uma 
substância (geralmente em altar 
concentrações); 
 
b) Crônicos: quando há exposição contínua ou 
repetitiva a um agente (geralmente em baixas 
concentrações) durante um longo período ou 
persistência de efeitos nesse espaço de tempo; 
 
c) Subcrônicos: quando as características de 
exposição/efeito se enquadram entre o agudo e 
o crônico. 
 
 
Avaliação Preliminar de Risco e Perigos 
 
 É uma técnica que foi estruturada visando à 
identificação dos perigos presentes em uma 
instalação, capazes de causar, sob determinadas 
condições, a ocorrência de eventos indesejáveis. 
 
 Procura focalizar situações em que haja 
possibilidade de ocorrência de falhas na instalação 
estudada, por causa de perigos a que esteja 
exposta. 
A APRP costuma utilizar as seguintes categorias de 
severidade: 
 
a) Desprezível: nenhum dano ou danos não 
mensuráveis; 
 
 
b) Marginal: danos irrelevantes ao meio 
biogeofísico e socioeconômico do entorno; 
 
 
 
c) Crítica: possíveis danos ao meio em razão da 
liberação de substâncias químicas tóxicas ou 
inflamáveis; 
 
 
d) Catastrófica: tal liberação causa morte ou 
lesões graves à população exposta. 
 
 
Método Hazard Operability Analysis (HazOp) 
 
 Técnica para identificação de perigos 
estruturada para estudar possíveis desvios de 
projeto ou da operação de uma instalação. 
 
 Realiza-se uma revisão da instalação, com a 
finalidade de identificar perigos ou problemas 
operacionais. com a utilização de técnicas de 
reunião, nas quais o líder da equipe orienta o grupo 
por meio de um conjunto de palavras. 
»» Utiliza-se de técnicas de reunião. 
 
 
»» O líder da equipe orienta o grupo por meio de 
um conjunto de palavras-guia. 
 
 
»» Foco nos desvios dos parâmetros 
estabelecidos para o processo ou a operação em 
exame. 
 Enfoca, por etapas, todas as partes da 
instalação. Cada parte é submetida a um número 
de questões, formuladas em torno de algumas 
palavras-guia. 
 
 Tendo examinado uma parte da instalação e 
registrado todos os desvios potenciais associados 
com a mesma, o estudo prossegue para enfocar a 
próxima parte da instalação. Esta abordagem é 
repetida até que toda a planta tenha sido estudada. 
 O objetivo do estudo é identificar a maioria dos 
possíveis desvios e verificar a existência de 
medidas de proteção. Se a solução é óbvia e 
provavelmente não cause efeitos adversos em 
outras partes do processo, a decisão pode ser 
tomada e o projeto modificado naquele momento. 
 
 Nem sempre isto é possível – por exemplo, pode 
ser necessário obter informações adicionais. 
Normalmente, o resultado consiste de uma mistura 
de decisões e questões para serem respondidas 
após as reuniões. 
Avaliação de Riscos Tecnológicos 
 
 Os riscos são calculados por meio de 
perspectivas técnicas capazes de antecipar 
possíveis danos à saúde humana ou aos 
ecossistemas, por meio da avaliação dos eventos 
causadores desses danos em função do espaço e 
do tempo e o do uso de frequências relativas 
(observadas ou modeladas) como um meio de 
especificar probabilidades. 
 A percepção dos danos e dos seus efeitos 
indesejáveis poderá ser feita por meio de análises 
de perspectiva técnica que poderão ser 
empregadas para revelar, evitar ou modificar as 
causas que levaram àqueles efeitos. Tais técnicas 
são as seguintes: 
 
 a) Enfoqueatuarial: permite uma resposta 
direta às questões sobre a conceituação de 
incerteza, o escopo dos efeitos negativos e o grau 
por meio do qual o conhecimento humano reflete a 
realidade. 
 b) Enfoque de avaliação de riscos à saúde e 
aos ecossistemas: é semelhante ao enfoque 
anterior, diferindo dele no método de cálculo da 
possibilidade dos efeitos indesejáveis. Tenta-se 
identificar e quantificar a relação entre um agente 
potencial de risco e o dano observado em seres 
humano ou em outros organismos vivos exposto. 
 c) Enfoque probabilístico: procura prever a 
probabilidade de falhas em sistemas tecnológicos 
complexos, mesmo na ausência de dados 
suficientes para descrever o sistema como um 
todo. 
AULA 14 – ANÁLISE DOS RISCOS – ATIVIDADE 
ED 04 – Plano de Ação e Emergência 
 
AA 05 – Análise dos Riscos 
 
 
 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade Avaliativa 05 da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 4 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
A introdução dos equipamentos de infraestrutura e 
industriais no meio ambiente resultará em 
alterações dos parâmetros abióticos, bióticos e 
antrópicos locais e do seu entorno. 
 
Ainda, o funcionamento do empreendimento 
poderá refletir em alteração na qualidade ambiental 
e também em mudanças nos comportamentos 
sociais e econômicos das populações da área de 
entorno. 
 
AULA 15 – PLANOS AMBIENTAIS 
Para a implantação das medidas de controle 
ambiental voltadas à correção, prevenção, 
compensação e/ou potencialização dos impactos 
ambientais decorrentes da implantação e operação, 
o empreendedor deverá implantar os “programas 
de acompanhamento e monitoramento dos 
impactos ambientais”. 
 
Várias são os tipos e objetivos dos planos. 
 
Dentre as ações inerentes aos planos ambientais 
estão: 
 
a) gerenciamento das atividades; 
 
b) realização de monitoramentos in loco; 
 
c) operacionalização das atividades inerentes a 
cada plano/programa específico; 
 
 
 
d) interlocução com os órgãos públicos, 
comunidades, empresas terceirizadas e 
empreendedor; 
 
e) definição e acompanhamento de metas e 
indicadores; 
 
f) elaboração de relatórios periódicos; e, 
 
g) consolidação geral de resultados. 
 
 
Plano Básico Ambiental - PBA 
 
O Plano ou Programa Básico Ambiental, também 
conhecido como Plano de Controle Ambiental, 
dentre outras nomenclaturas, consiste no conjunto 
de ações destinadas a monitorar, controlar e mitigar 
os impactos ambientais sobre o meio físico, biótico 
e socioeconômico durante a fase de implantação e 
operação de um empreendimento submetido ao 
licenciamento ambiental. 
O PBA busca cumprir condicionantes dos órgãos 
ambientais, em geral na fase de obtenção da 
Licença de Instação (LI). 
 
Pode ser entendido, ainda, como o documento que 
destina-se a orientar e especificar as ações e obras 
que devem ser deflagradas e realizadas para 
recuperação do passivo ambiental de 
empreendimentos / atividades efetivas e/ou 
potencialmente impactantes. 
 
Conceitua-se passivo ambiental o conjunto de 
degradações constituído por externalidades 
geradas pela existência empreendimentos / 
atividades sobre terceiros e por terceiros sobre 
esses últimos. 
 
Os Planos/Programas de Controle e Monitoramento 
Ambiental constituem-se em elementos básicos de 
planejamento e de saneamento ambiental na 
implantação do projeto, bem como de 
gerenciamento ambiental durante a fase de 
operação. 
Plano de Gestão e Controle Ambiental de Obras 
 
Aborda a necessidade do gerenciamento 
ambiental, de forma a permitir ao empreendedor, 
aos órgãos setoriais, às instituições científicas e à 
sociedade em geral, o acompanhamento e a 
supervisão da implantação e da operação do 
empreendimento. 
Deverá definir as diretrizes voltadas aos trabalhos 
de monitoramento e supervisão ambiental, que 
servirão para avaliar a eficácia e acompanhar a 
aplicação das medidas propostas nos programas 
de gestão ambiental. 
 
Os objetivos do Plano de Gestão e Controle 
Ambiental das Obras são: 
 
-Definir as regras e os procedimentos na Gestão 
Ambiental do empreendimento, englobando as 
atividades de obras (implantação) e de operação; 
 
- Evitar, prever e controlar eventuais impactos 
ambientais decorrentes das atividades inerentes às 
obras e operação do empreendimento; 
- Definir as competências e responsabilidades na 
gestão ambiental, estabelecendo uma política de 
conformidade ambiental e as atribuições de 
planejamento, controle, registro e recuperação. 
Plano de Monitoramento de Fauna 
 
O diagnóstico e monitoramento de fauna podem 
ser aplicados a diferentes objetivos, como 
mensurar possíveis impactos decorrentes da 
instalação e/ou operação de determinado 
empreendimento sobre a fauna silvestre local e 
regional, atender aos requisitos de licenciamento 
ambiental, propor ações de manejo e conservação 
de espécies em áreas protegidas, públicas e 
privadas, dentre outros. 
 
O diagnóstico e monitoramento de fauna utilizam-
se de dados secundários e primários, obtidos por 
métodos consagrados em literatura, com vistas à 
obtenção de uma amostragem representativa das 
espécies que compõem os diferentes grupos da 
fauna local e regional. 
 
No âmbito do licenciamento ambiental, o 
acompanhamento e avaliação sistemática de 
diferentes parâmetros ecológicos como riqueza, 
diversidade e abundância das espécies, bem como 
suas relações com as atividades de implantação e 
operação de empreendimentos, permite a 
identificação de eventuais impactos, com posterior 
proposição de medidas mitigadoras, análise das 
medidas implantadas e acompanhamento dos 
resultados. 
 
Plano de Desmatamento Racional - PDR 
 
É posterior a realização do Inventário Florestal: 
 
 O inventário florestal objetiva subsidiar e disciplinar o planejamento 
de uso e ocupação do solo, a conservação ou exploração de recursos 
florestais e as medidas de compensação por supressão. As atividades 
para elaboração de inventário florestal consistem principalmente na 
identificação e caracterização de fitofisionomias e no levantamento quali 
e quantitativo das espécies. Os principais parâmetros gerados nos 
inventários são diversidade e riqueza de espécies, distribuição 
diamétrica das árvores, área basal, volume de madeira, condições 
fitossanitárias, potencial de crescimento, dentre outras. 
 
O Plano de Desmatamento Racional – PDR deve 
ser estabelecido com base nas seguintes diretrizes 
ambientais e sociais: 
 
- Inventário florestal da área; 
 
- Remoção da cobertura vegetal da área de forma 
racional, com o mínimo de material de solos 
aderidos; 
 
- Aproveitamento racional dos recursos florestais 
existentes na área a ser desmatada; 
- Proteção aos trabalhadores envolvidos na 
operação e, 
 
- Proteção à fauna, aos solos e aos recursos 
hídricos. 
 
 A supressão vegetal da área deve ser executada 
de acordo com o Plano de Desmatamento 
Racional. 
O Plano de Desmatamento Racional integra as 
seguintes ações: 
-Demarcação das áreas a serem desmatadas; 
 
- Demarcação dos corredores de escape da fauna 
silvestre e consequentemente das áreas a serem 
desmatadas; 
 
- Definição dos métodos de desmatamento; 
 
- Levantamento dos recursos florestais protegidos 
por Lei, ou ameaçados de extinção; 
- Proteção ao trabalhador contra acidentes; e, 
 
- Proteção e manejo da fauna. 
Plano de Gerenciamento de Riscos 
 
O Plano / Programa de Gerenciamento de Riscos 
de um empreendimento é destinado a estruturar e 
hierarquizar a implantação das medidas físicas de 
controle, assim como definir e gerir os 
procedimentos operacionais e administrativos para 
a efetiva gestão dos riscos identificados no Estudo 
de Análise de Riscos ou Análise Preliminar de 
Riscos e Perigos. 
Tanto do ponto de vista ambiental, como de 
segurança de processo de instalações e atividades 
perigosas, o Programa de Gerenciamento de 
Riscos visa garantir a redução da frequência de 
ocorrência deacidentes (ações preventivas), como 
a eliminação ou minimização das consequências 
de eventos acidentais (ações corretivas). 
 
 
Plano de Ação à Emergências - PAE 
 
Com foco nos cenários acidentais identificados pela 
Análise Preliminar de Riscos e Perigos, o Plano de 
Ação à Emergência integra o Programa de 
Gerenciamento de Riscos de um empreendimento 
ou atividade com potencial para gerar impactos 
ambientais e socioeconômicos. 
 
O PAE estabelece, sistematiza e permite o 
gerenciamento das ações para mitigação das 
consequências dos eventos acidentais que têm 
potencial para afetar as instalações, a comunidade 
estabelecida nas proximidades do 
empreendimento, os compartimentos ambientais e 
o quadro funcional da empresa. 
 
O Plano de Ação de Emergência define as 
atribuições e responsabilidades das equipes de 
atendimento da emergência, o fluxo de 
acionamento para o desencadeamento das 
medidas de intervenção e o dimensionamento dos 
recursos materiais necessários à operacionalização 
das ações de resposta. 
 
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - 
PGRS 
 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos é 
um instrumento previsto na LEI Nº 12.305, de 02 de 
agosto de 2010 que institui a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos. Tal legislação apresenta as 
seguintes definições: 
 
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de 
ações exercidas, direta ou indiretamente, nas 
etapas de coleta, transporte, transbordo, 
tratamento e destinação final ambientalmente 
adequada dos resíduos sólidos, e disposição final 
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo 
com Plano Municipal de Gestão Integrada de 
Resíduos Sólidos ou com plano de gerenciamento 
de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei. 
(BRASIL, Lei 12.305, Art. 3°, X, 2010) 
Considera os resíduos gerados pelo processo 
produtivo e avalia os riscos ambientais oriundos da 
inadequação do armazenamento e destino final 
irregular, que podem comprometer ao meio 
ambiente. Dentre os riscos ambientais que o não 
gerenciamento dos resíduos pode ocasionar, 
ressalta-se os riscos de contaminação do solo, 
águas subterrâneas e superficiais, especialmente 
dada a disposição inadequada e destino final 
incorreto. 
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - 
PRAD 
 
O objetivo principal deste programa é promover a 
recuperação das áreas degradadas em decorrência 
das atividades de implantação e operação, por 
meio da definição e especificação de técnicas para 
controle de processos erosivos e recomposição das 
áreas reabilitáveis. 
São passíveis de recuperação: 
 
- áreas de empréstimos, de depósitos de material 
excedente (“bota-foras”); 
 
- canteiros de obras; 
 
- acessos sem aproveitamento 
 
- áreas degradadas e/ou desmatadas; etc. 
 
 O Plano de Recuperação das Áreas Degradadas 
pode seguir dois tipos de procedimentos: 
 
1. Procedimentos Gerais: são as ações de 
recuperação das áreas degradadas, podendo 
constar as seguintes medidas: 
 
- demarcação dos locais a serem trabalhados e das 
APP`s; 
 
- limpeza geral nas áreas de entorno, removendo 
restos de materiais de construção, materiais 
desgastados e etc.; 
 
- remoção total das estruturas do canteiro de obras 
e concomitantes recuperação do local, através de 
regularização do terreno e revegetação 
preferencialmente com espécies nativas; etc. 
2 - Procedimentos Relativos ao Plano de 
Recuperação de APP’s através da proposição de 
métodos físicos e biológicos 
 
- Os métodos físicos atuam na remodelagem e 
conformação topográfica do relevo e na proteção 
da APP; e, 
 
- Os métodos biológicos atuarão na recomposição 
da cobertura vegetal dos setores degradados. 
Relatório de Acompanhamento de 
Monitoramento Ambiental - RAMA 
 
É o documento técnico que condensa todas as 
informações, relata as práticas exercidas e 
apresenta os documentos comprobatórios do 
acompanhamento e monitoramento ambiental no 
âmbito empresarial. 
Objetivos Específicos do RAMA: 
 
- Apresentar a identificação da empresa, bem como 
as ações, objetivos e metas ambientais 
incorporadas à gestão empresarial; 
 
- Efetuar a avaliação das ações a partir da 
realização de diagnósticos e análise de laudos 
ambientais; 
- Rever fluxos e processos, incorporando novas 
rotinas gerenciais a partir da proposição de um 
Plano de Controle e Monitoramento Ambiental 
Continuado – PCMAC. 
AULA 16 – PLANOS AMBIENTAIS 
ED 05_Exemplos de Planos Ambientais. 
 
Estudo Dirigido. 
AULA 17 – PLANOS AMBIENTAIS – ATIVIDADE 
AA 06 – PLANOS AMBIENTAIS 
 
 
 
Composição das notas 
 
Tal atividade refere-se a Atividade PARCIAL da 
disciplina e terá escala de avaliação de 0 a 10 
pontos, a compor a somatória da nota final do 
bimestre. 
AULA 18 – PARTICIPAÇÃO POPULAR 
A participação popular incumbe às pessoas 
interessadas e à sociedade em geral a atuação 
junto a projetos e decisões que afetem de alguma 
forma seus interesses, devendo então a sociedade 
sair da posição de espectadora e tornar-se agente 
daquilo que se produz e lhe diga respeito. Deste 
modo, precisa ter ciência dos fatos a fim de poder 
posicionar-se diante deles. 
Para a ação popular, ou seja, a participação social 
frente a projetos relacionados ao meio ambiente e 
ao interesse público em geral, é imprescindível a 
configuração e o respeito ao princípio da 
publicidade, pois é através dele que se proporciona 
o conhecimento dos atos e dos projetos da 
Administração Pública e de sua relação com 
terceiros. 
 
 
 
“A melhor maneira de tratar questões ambientais é assegurar a 
participação, no nível apropriado , de todos os cidadãos interessados. 
No nível nacional, cada indivíduo terá acesso adequado às informações 
relativas ao meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, 
inclusive informações acerca de materiais e atividades perigosas em 
suas comunidades, bem como a oportunidade de participar dos 
processos decisórios. Os Estados irão facilitar e estimular a 
conscientização e a participação popular, colocando as informações à 
disposição de todos. (…)” 
O instrumento garantidor de tal afirmação é a 
audiência pública, pois através dela se busca expor 
aos interessados o conteúdo do produto em análise 
e do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e 
recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a 
respeito. Como se vê, com ela são alcançados dois 
objetivos: O órgão de controle ambiental presta 
informações ao público e o público passa 
informações à Administração. 
Audiência Pública 
 
A Audiência Pública referida na Resolução 
CONAMA n.º 001/86, tem por finalidade expor aos 
interessados o conteúdo do produto em análise e 
do seu referido RIMA, dirimindo dúvidas e 
recolhendo dos presentes as críticas e sugestões a 
respeito. 
 
A audiência pública poderá ser convocada em 
quatro hipóteses: 
 
1ª Quando o órgão do meio ambiente julgar 
necessário. 
 
2° Por solicitação de entidade civil. 
 
3° Por solicitação do Ministério Público. 
 
4° A pedido de 50 (cinquenta) ou mais cidadãos. 
 
Não havendo a audiência pública, apesar da 
solicitação de quaisquer dos legitimados acima 
mencionados, a licença ambiental não terá 
validade. 
 
Portanto, no sistema brasileiro, a audiência publica, 
quando cabível, é requisito formal, que deve ser 
cumprido, essencial à validade da licença. 
 
A audiência pública, enquanto evento público, 
deverá ocorrer em local acessível aos 
interessados, sendo permitida a presença de 
qualquer pessoa ou entidade, respeitada a 
disciplina organizacional que deve presidir os 
eventos de tal natureza. 
 
Ela será realizada sempre no Município ou na área 
de influência em que a obra ou empreendimento 
poderá ser implementada, tendo prioridade a 
localidade ou a área onde os impactos ambientais 
forem mais significativos. 
Em muitos casos, poderá haver a necessidade de 
mais de uma audiência pública sobre o mesmo 
projeto, em função da complexidade, da área de 
influência, da dimensão do empreendimento ou, 
ainda, da localização geográficados solicitantes. 
 
Antes da audiência pública e no local de sua 
realização, o empreendedor deverá colocar o 
EIA/RIMA à disposição de todos os interessados, 
em lugar acessível ao público, durante o prazo 
mínimo de quinze dias úteis anteriores à data de 
realização da audiência. Esta é uma medida que 
deverá ser amplamente divulgada. 
Princípio da Participação Popular na Proteção 
do Meio Ambiente 
 
A participação popular na proteção do meio 
ambiente está prevista expressamente no Princípio 
nº 10 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento de 92. 
 
A Constituição estabelece a faculdade atribuída à 
coletividade de defender e preservar o meio 
ambiente, a nossa Carta Magna impôs 
expressamente à sociedade o dever de atuar nesse 
sentido (art. 225, caput). 
E de que forma pode a coletividade cumprir esse 
dever de atuar diretamente na defesa do meio 
ambiente? 
 
Fundamentalmente, existem três mecanismos de 
participação direta da população da proteção da 
qualidade ambiental: 
 
1 - a participação nos processos de criação do 
Direito Ambiental, com a iniciativa popular nos 
procedimentos legislativos, a realização de 
referendos sobre leis e a atuação de 
representantes da sociedade civil em órgãos 
colegiados dotados de poderes normativos; 
 
2 - a sociedade pode atuar diretamente na defesa 
do meio ambiente participando na formulação e na 
execução de políticas ambientais, por intermédio 
da atuação de representantes da sociedade civil 
em órgãos colegiados responsáveis pela 
formulação de diretrizes e pelo acompanhamento 
da execução de políticas públicas, considerando 
inclusive as audiências públicas; 
3 - por intermédio do Poder Judiciário, com a 
utilização de instrumentos processuais que 
permitem a obtenção da prestação jurisdicional na 
área ambiental (entre todos, o mais famoso deles, 
a ação civil pública ambiental). 
AULA 19 – REVISÃO PARA AVALIAÇÃO BIMESTRAL 
DÚVIDAS? 
 
 
 
AULA 20 – AVALIAÇÃO BIMESTRAL (0-10 PONTOS) 
 
 
 
 
PROVA BIMESTRAL

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