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Imunidade a bactérias

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{BACTÉRIAS} 
As bactérias apresentam uma estrutura relativamente simples. São organismos procariotos — organismos simples unicelulares, que não apresentam membrana nuclear, mitocôndria, complexo de Golgi, ou retículo endoplasmático — que se reproduzem por divisão assexuada. A parede bacteriana é complexa, consistindo em uma entre duas formas básicas: uma parede celular com uma camada espessa de peptidoglicano, em bactérias grampositivas, e uma parede celular com uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa sobreposta, em bactérias gramnegativas. Algumas bactérias não apresentam essa estrutura de parede celular e compensam sua falta sobrevivendo somente no interior da célula hospedeira ou em um ambiente hipertônico. O tamanho (1 a 20 μm ou maior), a forma (esferas, bastões, espirais), e o arranjo espacial (células únicas, cadeias, aglomerados) das células são utilizados para a classificação preliminar das bactérias, e as propriedades fenotípicas e genotípicas constituem a base para a classificação definitiva.
· Fatores de virulência =
Chamamos de virulência a intensidade com que determinado patógeno vai provocar a doença, e que é medida por seu potencial de causar danos e de invadir tecidos. Já patogenicidade é a capacidade desse mesmo micro-organismo de causar doenças em seu hospedeiro, que estão previamente susceptíveis. Os fatores de virulência bacterianos incluem: aderência, invasão, produtos de metabolismo, toxinas, enzimas degradativas, proteínas citotóxicas, endotoxinas, superantígenos, indução de excesso de inflamação, evasão do sistema imune, cápsula, resistência aos antibióticos e crescimento intracelular.
· Aderência=
 É o início do mecanismo de patogenicidade das bactérias. Ela se dá por meio da ligação de um receptor que está na superfície das nossas células com estruturas que estão na superfície da célula bacteriana. A colonização é a capacidade que a bactéria tem de se aderir aos tecidos humanos, seja por estruturas da sua parede celular, ou pela utilização de proteínas de superfície como as adesinas, que facilitam essa função. Com relação a sua estrutura, algumas bactérias possuem as fimbrias ou pili, que estão recobrindo a parede celular da bactéria e também ajudam ela a aderir em alguns locais específicos. Nas gram positivas temos os ácidos teicóico e lipoteicóico para desempenhar a adesão, bem como são endotoxinas somáticas. Algumas bactérias possuem a capacidade de produzir biofilme, que é a formação de uma matriz extracelular que recobre uma comunidade de microorganismos, promovendo uma resistências as condições adversas, além de impedir a entrada de antimicrobianos, sendo uma adaptação especial que facilita a colonização.
· Invasão=
 Para causarem doença, primeiramente as bactérias têm que entrar no corpo humano. O organismo humano possui alguns mecanismos naturais de defesa quanto a isso, que são pele, muco, epitélio ciliado, secreções... Quando essas barreiras são quebradas ou comprometidas, uma porta se abre para essas bactérias e elas penetram no hospedeiro, podendo atingir vários órgãos através da corrente sanguínea. Além da pele, as bactérias podem entrar no organismo através de sítios, como a boca, o nariz, o trato respiratório, ouvido, olhos e ânus. Essa invasão é mediada por invasinas e outras enzimas que destroem os tecidos. Elas vão ser importantes no estágio inicial da infecção, pois vão induzir a fagocitose por células não fagocíticas, levando a célula do hospedeiro a internalizar a bactéria. Algumas bactérias penetram nas células do hospedeiro por fagocitose, que pode ser de maneira natural (protegendo o corpo humano da bactéria) ou de forma induzida (protegendo a bactéria das defesas criadas pelo corpo humano)
· Agressão=
 As bactérias no momento em que colonizam, podem causar patologias no ser humano. Elas podem fazer isso através da destruição de tecidos, por exemplo, o seu metabolismo gera de saldo alguns produtos que incluem gás e outras substâncias que são tóxicas para o tecido humano. Além disso, algumas bactérias também liberam enzimas que são degradativas e começam a decompor esse tecido, aumentando a disseminação das bactérias. As toxinas também são substâncias que vão lesar diretamente o tecido, e com isso o organismo vai reagir, produzindo citocinas bem como a liberação de interleucinas, gerando o processo de febre e pode chegar a causar choque séptico. Essas toxinas, na maioria das vezes, vão ser responsáveis pelo quadro clínico da doença causada pela bactéria. As exotoxinas são proteínas produzidas pela bactéria, que se ligam a receptores e vão destruindo a célula pouco a pouco. Já as endotoxinas, estão presentes tanto em Gram-negativas, quanto em Gram-positivas. Nas Gram-negativas é a presença do lipopolissacarídeo (LPS). LPS são estruturas da membrana externa das bactérias gram negativas, que são muito tóxicas para o hospedeiro, gerando inúmeras reações inflamatórias. O LPS possui duas porções: o antígeno O e o lipídeo A. A porção responsável pela toxicidade é o lipídeo A. Esta endotoxina bacteriana ativa quase todos os mecanismos imunes, assim como a via de coagulação, fazendo o LPS um dos mais potentes estímulos conhecidos. Nas Gram-positivas, são os ácidos teicóicos e lipoteicóicos, presentes na parede celular. São endotoxinas menos potentes que LPS, mas ainda assim levam a ativação do sistema imune.
· Defesa=
 O organismo humano tem mecanismos de defesa para se defender dessas bactérias patogênicas, porém algumas dessas bactérias também tem mecanismos de escape, ou seja, mecanismos para fugir dessa proteção do copo humano, como as gram negativas que possuem mais resistência as enzimas proteolíticas. Sendo assim, as que conseguem escapar são as que mais tem potencial para causar a doença, visto que o organismo humano não consegue combate-la. Ela pode ser feita através de evasinas, que são proteínas que vão possibilitar a bactéria a escapar do sistema imunológico do hospedeiro. Algumas dessas defesas são: encapsulamento, crescimento intracelular, mascaramento antigênico, produção de proteases e destruição do fagócito. A cápsula é um mecanismo importante, pois além de proteger a bactéria contra as respostas imunes, ela é um pouco escorregadia, tornando difícil a sua captura pelos macrófagos, impedindo assim a fagocitose. Outro mecanismo é pela parede celular, onde está a proteína M em determinadas bactérias, que impede a fagocitose e também torna o micro-organismo resistente ao calor e a acidez. Ela ajuda esse micro-organismo a driblar alguma condição, como se fosse desfavorável para o crescimento dele no indivíduo. E também a presença do ácido micólico, nas micobactérias, que depois que o organismo for fagocitado, vai impedir que ele seja digerido dentro do fagócito, podendo até se proliferar dentro dele. A bactéria consegue alterar constantemente os seus antígenos de superfície, não dando tempo para o hospedeiro fazer o reconhecimento, e isso é chamado de mascaramento antigênico.
· Agressinas=
 A bactéria também pode produzir enzimas, como as coagulases, que convertem o fibrinogênio em fibrina, fazendo com que se inicie uma rede de proteção, que pode isolar esse micro-organismo protegendo-o contra a fagocitose. Há também as cinases que degradam as fibrinas presente num coágulo que foi produzido por um estímulo do organismo. Há também a hialuronidase, enzima que degrada o ácido hialurônico, isso facilita o desenvolvimento de necroses, a ligação entre uma célula e outra é descontinuada, favorecendo esse processo de necrose e também a dispersão desse micro-organismo através desse tecido necrosado. A colagenase também vai degradar o colágeno de tecidos conectivos, também facilitando a disseminação. Já as proteases IgAs destroem anticorpos, que são produzidos logo que os micro-organismos se aderem, já que estes são anticorpos de mucosa. Só que a bactéria destrói os IgAs pela liberação das proteases, isso faz com que a aderência fique facilitada na superfície mucosa.
· Estrutura das bactérias=
1- Cromossomos = circular e constituídode uma molécula de DNA. È auto-replicável e carrega as informações genéticas necessárias À sobrevivência das bactérias.Não estão contidos no núcleo, e sim no nucleoide. 
2- Plasmídeos= moléculas circulares que confere capacidade seletiva às bactérias, são autoduplicativos, é um DNA extra cromossômico. Faz transmissão genética horizontal. Protege a célula da ação antibiótica, :muitos conferem resistência a um ou mais antibióticos
 Sem uma membrana nuclear, a transcrição e a tradução são acopladas; em outras palavras, os ribossomos podem ligarse ao RNAm, e a proteína pode ser produzida ao mesmo tempo que o RNAm está sendo sintetizado e ainda ligado ao DNA
3- Ribossomos= uma subnidade 30s e uma 50s (70s) com função de síntese protéica. 
4- Grânulos de Reserva = polímeros insolúveis (glicose, fosfato) que servem como reserva.
5- Membrana citoplasmática = camada dupla de fosfolipídios, também contem proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção de energia ( sistema de transporte de elétrons, onde ocorre a produção de ATP por oxidação fosforilativa).
6-Mesossomos = invaginações da membrana celular com função de divisão celular e respiração.
7-Parede = confere alguma forma à bactéria. Não é uma estrutura simples, e em algumas espécies é possível observar as endotoxinas. Quanto à constituição desta estrutura (parede celular), diz-se que as bactérias podem ser gram-negativas ou gram-positivas.
8- Membrana externa = parte da parede, é uma dupla camada de fosfolipídios. A porção lipídica é responsável pelo efeito tóxico do LPS e o polissacarídeo constitui o agente somático de bactérias gram negativas.
9-Espaço periplasmático= existente apenas em gram negativas. È o local onde há acúmulo de enzimas envolvidas na síntese da membrana externa e transporte de moléculas.
10- Cápsulas = recobrem a parede celular, mantém a célula bacteriana resistente à fagocitose.
11- Fímbrias = Também conhecidas como “pili”, são microfibrilas (curtas e finas) protéicas, características das bactérias gram-negativas, servem  para adesão. Existe ainda um tipo específico de fímbria, a sexual. Esta serve para auxiliar no processo de conjugação, ligando as bactérias para que troquem material genético.
12- Esporos = algumas bactéria formam endoesporos que são altamente resistentes ao calor, dessecação, agentes físicos e químicos e capazes de permanecerem por longos períodos dando origem à célula vegetativa.
13- Flagelos = locomoção
14-Peptideoglicano= Forma e estrutura da célula,proteção contra o meio ambiente e o sistema complemento.
 O peptidoglicano pode ser degradado por tratamento com lisozima. A lisozima é uma enzima presente nas lágrimas e no muco de seres humanos, mas é também produzida pelas bactérias e outros organismos. A lisozima cliva o esqueleto central de glicano do peptidoglicano. Sem o peptidoglicano, as bactérias não resistiriam às grandes diferenças de pressão osmótica ao longo da membrana citoplasmática e lisariam
 Os ácidos teicoicos são polímeros aniônicos de fosfato de poliol hidrossolúveis, os quais estão covalentemente ligados ao peptidoglicano e são essenciais à viabilidade celular. Os ácidos lipoteicoicos possuem um ácido graxo e estão ancorados na membrana citoplasmática. Estas moléculas são antígenos comuns de superfície que distinguem os sorotipos bacterianos e promovem a fixação às outras bactérias e aos receptores específicos das superfícies de células de mamíferos (aderência). Ácidos teicoicos são importantes fatores de virulência. Ácidos lipoteicoicos são liberados no meio e no hospedeiro, e podem induzir respostas de defesa inata similar à endotoxina, embora de maneira mais fraca.
 Uma bactéria Gram Positiva tem uma camada espessa de peptidoglicano que contém os ácidos teicóico e lipoteicóico.     
 Uma bactéria Gram Negativa possui uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa que contém lipopolissacarídeos, fosfolipídios e proteínas.
-é mais difícil de ser tratada com antibiótico, por causa das porinas na membrana externa.
· Ação patogênica das bactérias =
-A ação patogênica das bactérias é devido a fatores, são eles:
 ➔ Destruição do tecido: Subprodutos do crescimento bacteriano, especialmente fermentação, incluem ácidos, gás e outras substâncias que são tóxicas ao tecido. Em adição, muitas bactérias liberam enzimas degradativas para romper o tecido, proporcionando nutrientes para o crescimento dos organismos e promovendo a disseminação da bactéria. 
➔ Toxinas: São produtos bacterianos que prejudicam diretamente o tecido ou desencadeiam atividades biológicas destrutivas. Toxinas e substâncias com atividade tipo toxinas são enzimas degradativas que causam a lise celular ou de proteínas específicas que se ligam a receptores, e assim iniciam reações tóxicas num tecidoalvo específico. 
➔ Exotoxinas: São proteínas que podem ser produzidas por bactérias Grampositivas e Gramnegativas e incluem enzimas citolíticas e receptores de proteínas que alteram a função ou destroem a célula. 
➔ Endotoxina e Outros Componentes da Parede Celular: A presença de componentes da parede celular bacteriana age como um sinal de infecção que promove um multi alarme poderoso avisando o corpo para ativar os sistemas de proteção do hospedeiro. Os padrões moleculares nessas estruturas (PAMP) ligamse a receptores Tolllike (TLR) e a outras moléculas e estimulam a produção de citocinas. Em alguns casos, a resposta hospedeira é excessiva e pode até apresentar risco à vida.
· Bactéria gram negativa = 
Sua parede possui duas camadas. Elas possuem pouco peptideoglicano (10%). Elas possuem membrana externa que é a principal barreira seletiva.
 A parede celular das bactérias Gramnegativas é mais complexa do que a parede das células Grampositivas, tanto estrutural quanto quimicamente
 Estruturalmente, a parede celular Gramnegativa contém duas camadas externas à membrana citoplasmática. Imediatamente externa à membrana citoplasmática existe uma fina camada de peptidoglicano, que é responsável por apenas 5% a 10% do peso da parede celular das bactérias Gramnegativas
Ácidos teicoicos ou lipoteicoicos não estão presentes na parede celular de Gram negativos
 as membranas externas (Fig. 122) são exclusivas das bactérias Gramnegativas. A membrana externa é como um saco de lona rígida em torno das bactérias que mantém a estrutura bacteriana e funciona como uma barreira de permeabilidade a grandes moléculas (p. ex., proteínas, como a lisozima) e moléculas hidrofóbicas (p. ex., alguns antimicrobianos). Ela também proporciona proteção contra as condições ambientais adversas, como o sistema digestivo do hospedeiro (importante para os organismos da família Enterobacteriaceae)
 LPS é também chamado de endotoxina, um potente estimulador das respostas imune e inata. O LPS é liberado pelas bactérias nos meios no hospedeiro. O LPS ativa as células B e induz macrófagos, células dendríticas e outras células a liberar interleucina1, interleucina6, fator de necrose tumoral e outros fatores. O LPS induz febre e pode causar choque.
· Bactéria gram positiva= 
Formadas por uma única parede, a qual possui muito peptideoglicano, que é uma estrutura que confere rigidez à parede, determina a forma da bactéria e a protege da lise osmótica quando em meio hipotônico.
 Para as bactérias Grampositivas, que se tornam roxas, o corante fica preso em uma estrutura grossa e emaranhada, a camada de peptidoglicano, que circunda a célula. As bactérias Gramnegativas possuem uma fina camada de peptidoglicano que não retém o corante cristal violeta, e então as células são coradas com safranina e tornamse vermelhas
 A bactéria Grampositiva apresenta uma parede celular espessa, de múltiplas camadas, que consiste principalmente em peptidoglicano em torno da membrana citoplasmática
· Método de gram =
 Tratamento sucessivo de um esfregaço bacteriano fixado pelo calor, com os seguintes reagentes: cristal violeta, lugol, álcool e fucsina ou safranina. Depois da adição de cada reagente o esfregaço é lavado com água para retiraro excesso. Todas as bactérias (gram + ou -) absorvem de maneira idêntica o cristal vioeleta e lugol, adquirindo coloração rósea. Entretanto, ao serem tratadas com álcool, as gram + não se descoram, enquanto as negativas sim.
· Microbiota Normal=
 Microorganismos aderidos nos extratos mais profundos da camada córnea em equilíbrio com as defesas do hospedeiro, São de difícil remoção mecânica. Ocupam sítios de fixação da pele e mucosas produzindo bacteriocinas.
· Distinção microscópica e macroscópica=
Morfologia = cocos,bacilos,curvos ou em espiral.
Metabólica= anaeróbias ou aeróbias.
· Divisão Celular=
 Algumas bactérias Grampositivas, mas nunca as Gram negativas, são formadoras de esporos.
 Sob condições ambientais adversas, como a privação de requerimento nutricional, essas bactérias podem ser convertidas de um estado vegetativo a um estado dormente, ou esporos
cissiparidade
· Mecanismos de Patogenicidade Bacteriana
 Quando um número suficiente de bactérias está presente (quorum), elas ativam funções para sustentar a colônia, incluindo a produção de biofilme. Infelizmente, muitos dos mecanismos que as bactérias usam para manter seus nichos e os subprodutos do crescimento bacteriano (p. ex., ácidos, gases) causam danos e problemas para o hospedeiro humano
 Embora muitas bactérias causem doença pela destruição direta do tecido, outras liberam toxinas que são depois disseminadas pelo sangue, causando patogênese generalizada
 As estruturas de superfície bacteriana são poderosos estimuladores da resposta do hospedeiro (fase aguda: interleucina1 [IL1], IL6, fator de necrose tumoralα [TNFα]), que podem ser protetoras, mas são frequentemente as maiores colaboradoras para os os sintomas da doença (p. ex., sepse). A produção da doença resulta da combinação de danos causados pela bactéria e as consequências da resposta inata e imune à infecção
 Bactérias da microbiota normal causam doenças se elas adentrarem sítios do corpo normalmente estéreis. Bactérias virulentas têm mecanismos que promovem seu crescimento no hospedeiro à custa do tecido do hospedeiro ou das funções dos órgãos. Bactérias oportunistas tiram vantagens de condições preexistentes, tais como imunossupressão, para crescer e causar doenças importantes. Por exemplo, vítimas de queimaduras e pulmões de pacientes com fibrose cística estão no mais alto risco de infecções por Pseudomonas aeruginosa, e pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) são muito suscetíveis a infecções por bactérias de crescimento intracelular, tais como as micobatérias.
 Superantígenos são um grupo especial de toxinas . Essas moléculas ativam as células T ligandose simultaneamente ao receptor de célula T e a uma molécula do complexo principal de histocompatibilidade classe II (MHC II) numa célula apresentadora de antígeno sem requerer o antígeno. Superantígenos ativam uma grande quantidade de células T, o que libera uma quantidade maior de interleucinas (tempestade de citocinas), incluindo IL1, TNF, a IL2, causando risco de morte por resposta autoimune. Essas estimulações por superantígenos da célula T podem também levar à morte células T ativadas, resultando em perda de clones de células T específicos e de suas respostas imunes. Os superantígenos incluem a toxina da síndrome do choque tóxico de S. aureus, as enterotoxinas estafilocócicas e as toxinas enterogênicas A ou C de S. pyogenes.
· Imunopatogênese=
 Infecção bacteriana são produzidos por respostas imune, inata e inflamatória excessivas deflagradas pela infecção. Quando limitada e controlada, a resposta de fase aguda aos componentes da parede celular é uma resposta antibacteriana protetora. No entanto, essas respostas também causam febre e malestar, e quando sistêmicas e fora de controle, a resposta de fase aguda e a inflamação podem causar sintomas associados a sepse e meningite com risco à vida . Neutrófilos ativados, macrófago e complemento podem causar dano nos sítios de infecção. A ativação do complemento também podem causar liberação de anafilatoxinas que iniciam a permeabilidade vascular e o extravasamento capilar. A tempestade de citocinas geradas pelos superantígenos e endotoxina pode causar choque e interrupção da função corpórea.
· Mecanismos de Escape às Defesas do Hospedeiro= 
 Portanto, bactérias que podem evadirse ou incapacitar as defesas do hospedeiro têm um potencial maior para causar doença. Bactérias evitam o reconhecimento e morte pelas células fagocíticas, inativam ou evitam o sistema do complemento e anticorpos, e até crescem dentro das células para se protegerem das respostas do hospedeiro.
Defesas= Encapsulamento, Mimetismo antigênico, Mascaramento antigênico, Alteração antigênica, Produção de proteases antiimunoglobulina, Destruição de fagócitos, Inibição de quimiotaxia, Inibição de fagocitose, Inibição de fusão por fagolisossomo, Resistência às enzimas lisossômicas e Replicação intracelular.
OBS= O biofilme, que é feito de material capsular(proteção), pode evitar que o anticorpo e o complemento capturem a bactéria.
 Bactérias evitam a ação do complemento prevenindo acesso de componentes à membrana, mascarando elas mesmas, e inibindo a ativação da cascata. Um espesso peptidoglicano nas bactérias Grampositivas e o longo antígeno O do LPS da maioria das bactérias Gramnegativas (não as espécies de Neisseria) fazem com que o complemento não tenha acesso e protegem a membrana bacteriana de ser danificada
 Fagócitos (neutrófilo, macrófago) são as mais importantes defesas antibacterianas, mas muitas bactérias podem evitar a morte por fagocitose de várias maneiras. Elas podem produzir enzimas capazes de promover a lise das células fagocitárias.
	OBS= 
Bactérias Extracelulares: E.coli , Streptococcus, Staphylococcus aureus Bactérias Intracelulares: Mycobacterium tuberculosis, Salmonella typhi
 Certas toxinas bacterianas estimulam todas as células T que expressam membros de uma família particular de genes Vβ do receptor de célula T (TCR, do inglês, T cell receptor). Essas toxinas são chamadas superantígenos porque, assim como os antígenos típicos reconhecidos pelas células T, ligam-se aos TCRs e a moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC, do inglês, major histocompatibility complex) de classe II (embora não se liguem às fendas de ligação de peptídeo), mas ativam um número muito maior de clones de células T do que aquele induzido pelos antígenos peptídicos convencionais . Sua importância reside em sua habilidade de ativar muitas células T, com subsequente produção de grandes quantidades de citocinas que também podem causar uma síndrome inflamatória sistêmica.
· IMUNIDADE ÀS BACTÉRIAS EXTRACELULARES=
Primeiramente as bactérias podem ocasionar danos aos hospedeiros de várias formas:
Imunidade natural ou inata:
Principais mecanismos da imunidade inata: Ativação do complemento   ,   Fagocitose  e    Resposta inflamatória.
As bactérias vencem as barreiras físicas e químicas.
Tanto as bactérias gram + ou – ativam complemento, que faz opsonização e fagocitose acentuada das bactérias. Além disso, o complexo de ataque à membrana lisa as bactérias e os subprodutos do complemento participam nas respostas inflamatórias recrutando e ativando leucócitos.
Os fagócitos usam vários receptores, como a manose na bactéria, para reconhecê-la, os Fc e receptores de complemento para reconhecer as bactérias opsonizadas. Esses fagócitos secretam citocinas que recrutam leucócitos para o local. As citocinas podem induzir reações sistêmicas como a febre.
Imunidade adquirida:
É a defesa contra bactérias encapsuladas ricas em polissacarídeos.
Os mecanismos efetores incluem:
- neutralização = mediada por IgG e IgA (linfócitos B)
- opsonização= mediada por subclasses de IgG
- Ativação do complemento = mediado por IgM e subclasses de IgG
Os Ag protéicos das bactérias extracelulares também ativam TD4+ (através do MHCII), os quais produzem citocinas ( INFγ, TNF e linfotoxina), que estimulam a produção de Ac, induzem a inflamação local e acentuam a atividade fagocíticae microbicida dos macrófagos e neutrófilos.
Virulência das bactérias extracelulares: São mecanismos antifagocíticos e de inibição do complemento e inativação dos produtos do complemento.
EX.: cápsulas ricas em polissacarídeos (resistência a fagocitose), presença de resíduos de ácido sálico na cápsula da bactéria (inibe ativação do complemento), variação genética dos Ag de superfície.
· IMUNIDADE AS BACTÉRIA INTRACELULARES=
Imunidade natural ou inata:
Baseia-se principalmente em fagocitose e ação das células NK.
Os fagócitos (macrófagos) ingerem e tentam destruir as bactérias ou ingerem toda a célula que está infectada por bactérias. Eles tentam destruir as bactérias, mas essas, são resistentes. Então, através da expressão de indução de ligantes ativadores de NK, ou liberação de IL-12 pelos macrófagos, as NK são ativadas.
As células NK liberam perfurina e gransina para induzir apoptose na célula infectada (todo o macrófago). Além disso, NK produz INFγ, que ativam os macrófagos e promovem a destruição das células fagocitárias (que ingeriram bactérias). 
Imunidade adquirida:
Se as bactérias fagocitadas estiverem em vesículas, os TCD4 serão ativados e se diferenciarão em Th1 sob a influência de IL-12, a qual é produzida pelos macrófagos e pelas células dendríticas. O Th1 secreta INFγ e expressa CD40 que estimula os macrófagos a produzirem mais substâncias microbicidas como; espécies reativas do oxigÊnio, N2O5 e enzimas lisossômicas.
Se os Ag bacterianos forem transportados dos fagossomos para o citosol, as células TCD8 serão ativadas e destroem as células infectadas.
	· MURRAY CAPÍTULO 12=
Os seres humanos possuem três linhas básicas de proteção contra a invasão por parte de agentes infecciosos, que são:
 1. Barreiras naturais, como a pele, o muco, o epitélio ciliado, o ácido gástrico e a bile, que restringem a entrada do agente. 
2. Defesas imunes inatas, não específicas ao antígeno, como febre, interferon, complemento, neutrófilos, macrófagos, células dendríticas e células natural killer (NK), que proporcionam respostas locais rápidas ao desafio por parte de um invasor. 
3. Respostas imunes adaptativas específicas ao antígeno, como os anticorpos e as células T, que visam, atacam e eliminam de forma específica, os invasores que conseguem passar pelas duas primeiras defesas.
· MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS=
Micobactéria não tem muito peptideoglicano na parede, então não faz gram ,faz Baar,TEM ACIDO MICÓLICO.
M. tuberculosis é um patógeno intracelular que é capaz de estabelecer infecções que duram a vida toda. No momento da exposição, M. tuberculosis entra pelas vias aéreas respiratórias e partículas infecciosas penetram nos alvéolos, onde são fagocitadas pelos macrófagos alveolares. Ao contrário do que acontece com a maioria das bactérias fagocitadas, M. tuberculosis evita a fusão do fagossoma com o lisossoma (pelo bloqueio da molécula específica que faz esta ligação, autoantígeno 1 do endossoma primário [EEA1]). Ao mesmo tempo, o fagossoma é capaz de se fundir com outras vesículas intracelulares, permitindo acesso a nutrientes e facilitando a replicação dentro do vacúolo. A bactéria fagocitada também é capaz de evadir a morte no macrófago mediada pelos intermediários reativos do nitrogênio, formados entre o óxido nítrico e ânions superóxido, através da catabolização desses oxidantes formados.
 Em resposta à infecção por M. tuberculosis, os macrófagos secretam interleucina12 (IL12) e fator de necrose tumoralα (TNFα). Essas citocinas aumentam a inflamação localizada por meio do recrutamento de células T e células natural killer (NK) para a área dos macrófagos infectados, induzindo a diferenciação das células T em células TH1 (células T auxiliadoras), com subsequente secreção de interferonγ (IFNγ). Na presença de IFN γ, os macrófagos infectados são ativados, levando ao aumento da fusão fagossomalisossoma e morte intracelular. Além disso, o TNFα estimula a produção de óxido nítrico e intermediários reativos do nitrogênio relacionados, levando ao aumento da morte intracelular. Os pacientes com produção diminuída de IFNγ ou TNFα, ou aqueles que apresentam defeitos nos receptores para estas citocinas, estão em maior risco de contrair infecções graves por micobactérias.
 A efetividade da eliminação bacteriana está em parte relacionada ao tamanho do foco da infecção. Macrófagos alveolares, células epitelioides e células gigantes de Langhans (células epitelioides fundidas) com micobactérias intracelulares formam o cerne central de uma massa necrótica, que é circundada por uma densa parede de células T CD4, CD8, NK e macrófagos. Esta estrutura, denominada granuloma, evita a posterior disseminação da bactéria. Se uma pequena carga antigênica estiver presente no momento que os macrófagos forem estimulados, o granuloma formado será pequeno e a bactéria será destruída com dano tecidual mínimo; entretanto, se o número de bactérias presentes for grande, os granulomas grandes necróticos ou caseosos tornamse encapsulados com fibrina, que efetivamente protege a bactéria da morte pelos macrófagos. A bactéria pode permanecer dormente neste estágio ou pode ser reativada anos mais tarde, quando a responsividade imunológica do paciente diminui como resultado da idade avançada ou de doença ou terapia imunossupressora. Este processo é a razão pela qual pacientes expostos a M. tuberculosis podem não desenvolver a doença até idades mais avançadas.
 A probabilidade de a infecção evoluir para doença ativa é uma função tanto da dose infecciosa como da competência imune do paciente.
 Em pacientes HIVpositivos, a doença aparece antes do início de outras infecções oportunistas, apresenta duas vezes mais probabilidade de se disseminar para sítios extrapulmonares e pode progredir rapidamente para a morte.
 Os sinais e sintomas clínicos da tuberculose refletem o sítio da infecção, com a doença primária usualmente restrita ao trato respiratório inferior. A doença é insidiosa no início. Os pacientes tipicamente apresentam queixas não específicas de malestar, perda de peso, tosse e suores noturnos. O escarro pode ser escasso ou sanguinolento e purulento. A produção de escarro com hemoptise está associada à destruição do tecido (p. ex., doença cavitaria.
Meios de cultura: preparações que contém os nutrientes necessários para o crescimento de microorganismos. Eles podem ser sólidos, semi-solidos, ou líquidos. Eles servem para cultivar e manter os microorganismos.
{Revisão imunidade aos Microrganismos}
· A defesa contra microrganismos é mediada pelos mecanismos efetores da imunidade inata e adaptativa
· O sistema imunológico responde de maneira especializada e distinta a diferentes tipos de microrganismos para combater esses agentes infecciosos da forma mais eficaz possível
· A sobrevivência e a patogenicidade dos microrganismos em um hospedeiro são criticamente influenciadas pela capacidade dos microrganismos para evadir-se ou resistir aos mecanismos efetores da imunidade.
· Muitos microrganismos estabelecem infecções latentes ou persistentes, nas quais a resposta imune controla, mas não elimina o microrganismo e, o microrganismo sobrevive sem propagar a infecção
· Em muitas infecções, as lesões teciduais e doenças podem ser causadas pela resposta do hospedeiro ao microrganismo mais do que pelo próprio microrganismo
· IMUNIDADE À BACTÉRIAS EXTRACELULARES=
· As bactérias extracelulares são capazes de se replicar fora das células hospedeiras
· Bactérias induzem inflamação, o que resulta na destruição dos tecidos no local da infecção, além disso as bactérias produzem toxinas, que têm diversos efeitos patológicos
· As toxinas podem ser=
Endotoxinas – componentes da parede celular, como LPS em Gram(-) ou ácido lipoteitóico em Gram(+) 
Exotoxinas – substâncias citotóxicas ou causadoras de doenças secretadas por bactérias
· Imunidade Inata contra Bactérias Extracelulares=
Os principais mecanismos de imunidade inata contra bactérias extracelulares são a ativação do complemento, a fagocitose e a resposta inflamatória
· Ativação do Complemento=Os peptideoglicanos na parede celular das bactérias Gram-positivas e o LPS em bactérias Gram-negativas ativam o complemento da via alternativa
As bactérias que expressam manose na sua superfície, podem se ligar à lectina de ligação a manose, que ativa complemento pela via das lectinas
A ativação do complemento gera a opsonização e a fagocitose aumentada, além da lise da célula alvo pelo MAC (Complexo de Ataque à Membrana)
Os subprotutos do complemento estimulam a resposta inflamatória, recrutando e ativando leucócitos (anafilatoxinas – C3a, C4a, C5a)
· Ativação de Fagócitos e Inflamação=
Fagócitos (neutrófilos e macrófagos) utilizam diversos receptores de superfície, incluindo os receptores de manose e receptores scavenger para reconhecer as bactérias extracelulares, e eles utilizam receptores Fc e receptores de complemento para reconhecer bactérias opsonizadas com anticorpos e proteínas do complemento, respectivamente
Os produtos microbianos ativam receptores do tipo Toll (TLRs) e vários sensores citoplasmáticos em fagócitos e em outras células.
Células dendríticas e os fagócitos que são ativadas pelos microrganismos secretam citocinas que induzem a infiltração leucocitária nos locais de infecção (inflamação).
Leucócitos recrutados ingerem e destroem as bactérias.
· A Imunidade Adaptativa contra Bactérias Extracelulares
· A imunidade humoral é uma importante resposta imunológica protetora contra bactérias extracelulares, funciona para bloquear a infecção, para eliminar os microrganismos e para neutralizar suas toxinas
· A neutralização é mediada pela alta afinidade dos isotipos IgG, IgM, IgA, esta última principalmente nos lumens dos órgãos das mucosas
· A opsonização é mediada por algumas subclasses de IgG e a ativação do complemento é iniciada pela produção de IgM e subclasses de IgG.
· Os antígenos proteicos de bactérias extracelulares também ativam as células T CD4+ auxiliares, que produzem citocinas que induzem inflamação local, aumentam as atividades fagocíticas e microbicidas de macrófagos e neutrófilos e estimulam a produção de anticorpos
· As respostas TH17 induzidas por estes microrganismos recrutam neutrófilos e monócitos e, assim, promovem a inflamação local em locais de infecção bacteriana
· Bactérias também induzem respostas TH1, e o interferon-γ (IFN-γ) produzido pelas células TH1 ativa os macrófagos para destruir os microrganismos fagocitados. Esta citocina também pode estimular a produção de isotipos de anticorpos opsonizantes e de ligação ao complemento
· Efeitos Prejudiciais das Respostas Imunes a Bactérias Extracelulares
· As principais consequências prejudiciais da resposta do hospedeiro contra as bactérias extracelulares são a inflamação e choque séptico.
· As mesmas reações de neutrófilos e macrófagos que agem para erradicar a infecção também causam danos teciduais através da produção local de espécies reativas de oxigênio e enzimas lisossomais.
· Choque Séptico: é uma consequência patológica grave da infecção disseminada por algumas bactérias Gram-negativas e bactérias Gram-positivas
· Síndrome caracterizada pelo colapso circulatório e coagulação intravascular disseminada
· A fase inicial do choque séptico é causado pelas citocinas – como TNF, IL-6, IL-1, IFN-γ e IL-12 – produzidas por fagócitos, ativados por alarminas (PAMPs e DAMPs)
· Esta explosão inicial de uma grande quantidade de citocinas, por vezes, é chamada de tempestade de citocinas
· Evasão da Resposta Imunológica por Bactérias Extracelulares
· Variação antigênica 
· Inibição da ativação do complemento 
· Resistência à fagocitose
· Remoção das espécies reativas de oxigênio (ex.: catalase)	
· IMUNIDADE CONTRA BACTÉRIAS INTRACELULARES
· Uma característica de bactérias intracelulares facultativas é a sua capacidade de sobreviver e até mesmo de se replicar dentro de fagócitos
· A resposta imunológica inata a bactérias intracelulares consiste em fagócitos e nas células NK, interações entre eles são mediadas por citocinas (IL-12 e IFN-gama.).
· A resposta imune adaptativa típica para estes microrganismos é a imunidade mediada por células, em que as células T ativam os fagócitos para eliminar os microrganismos.
· A imunidade inata pode controlar o crescimento bacteriano, mas a eliminação das bactérias requer a imunidade adaptativa.
· Imunidade Inata contra Bactérias Intracelulares
· A resposta imune inata contra bactérias intracelulares é mediada principalmente por fagócitos e células natural killer (NK)
· Fagócitos, inicialmente neutrófilos e posteriormente macrófagos, ingerem e tentam destruir esses microrganismos, mas as bactérias intracelulares patogênicas são resistentes à degradação dentro de fagócitos. 
· Os produtos destas bactérias são reconhecidos por TLR e por proteínas citoplasmáticas da família dos receptores do tipo NOD (NLR), resultando na ativação dos fagócitos
· O DNA bacteriano no citosol estimula as respostas do interferon tipo I através da via STING
· As bactérias intracelulares ativam as células NK por induzir a expressão de ligantes de ativação de células NK em células infectadas e pela estimulação da produção de IL-12 e IL-15 pelas células dendríticas e macrófagos e ambas são citocinas ativadoras da célula NK.
· As células NK produzem IFN-γ, que por sua vez ativa os macrófagos e promove a morte da bactéria fagocitada. Assim, as células NK proporcionam uma defesa inicial contra estes microrganismos, antes do desenvolvimento da imunidade adaptativa
· A Imunidade Adaptativa contra Bactérias Intracelulares
· A principal resposta imunológica protetora contra bactérias intracelulares é o recrutamento e ativação de fagócitos mediados por células T (imunidade mediada por células)
· Células T CD4+ ativam fagócitos através das ações do ligante de CD40 e IFN-γ, resultando na morte de microrganismos que são ingeridos e sobrevivem dentro de fagócitos
· Linfócitos T citotóxicos CD8+ (CTLs) que destroem células infectadas, eliminam microrganismos que escapam aos mecanismos de morte dos fagócitos
· Células T CD4+ diferenciam-se em efetoras Th1 sob a influência da IL-12, que é produzida por macrófagos e células dendríticas. 
· As células T expressam o ligante de CD40 e secretam IFN-γ, e esses dois estímulos ativam macrófagos, induzindo a produção de várias substâncias microbicidas, incluindo espécies reativas de oxigênio, o óxido nítrico e enzimas lisossomais
· Bactérias fagocitadas estimulam respostas de células T CD8 se os antígenos bacterianos forem transportados a partir de fagossomos para o citosol ou se as bactérias escaparem dos fagossomos e entrarem no citoplasma das células infectadas
· No citosol, os microrganismos não são mais suscetíveis aos mecanismos microbicidas de fagócitos, e para a erradicação da infecção, as células infectadas devem ser destruídas pelos CTLs
· Células T CD4 que ativam macrófagos e CTLs funcionam de forma cooperativa na defesa contra bactérias intracelulares
· Evasão da Resposta Imunológica por Bactérias Intracelulares
· Inibição da formação do fagolisossomo
· Ruptura da membrana do fagossomo, escape para o citoplasma (fogem da ação fagocitária)
· Inativação da formação de espécies reativas de oxigênio (ex.: catalase)

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