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............................................................................................................................. .. ENGENHARIA CIVIL – 10° SEMESTRE IVANETE GALTER – RA 540802018 PORTFÓLIO DE DESAFIOS RESOLUÇÃO DO DESAFIO 2, 3 E 4. Curitiba 2021 IVANETE GALTER – RA 540802018 PORTFÓLIO DE DESAFIOS RESOLUÇÃO DO DESAFIO 2, 3 E 4 Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil doCentro Universitário ENIAC para a disciplina de Laboratório de tecnologia. Prof. Allan Miranda Pereira Curitiba 2021 ............................................................................................................................. .. Desafio 02 - Concepções e fundamentos de estruturas tipo pórticos Muitas vezes, a compreensão genérica do comportamento dos tipos estruturais é suficiente para resolver problemas práticos. Por isso, mesmo que o profissional não atue como calculista, o conhecimento das características essenciais das diversas formas de estrutura é de grande utilidade. Você faz parte da comissão de análise de projetos da cidade de Arrasópolis. O prefeito, Sr. Altamiro, lhe entregou duas propostas para o novo pórtico de entrada da cidade e, preocupado com a estabilidade da construção, uma vez que o pórtico antigo desabou durante uma ventania, pediu que você fizesse uma análise das propostas. Confira ambos os projetos: Assim, responda ao prefeito qual das opções em que a estrutura seria estável e indique qual material construtivo seria mais indicado para a execução. Resposta Poderia ser estável tanto no pórtico da figura 1, quanto no da figura 2, a diferença seria em relação a seção das peças que compõem os pórticos, sendo a mais indicada a estrutura metálica devido ser mais leve. Desafio 3 – Concepções e fundamentos de estruturas tipo arcos O conhecimento de tipos variados de estrutura é uma ferramenta extremamente útil para resolver problemas do dia a dia dos profissionais de arquitetura e de engenharia. Nesse sentido, é importante saber que arcos são utilizados por conta da resistência a grandes esforços e compressões, o que os torna adequados para construção de grandes vãos. Imagine que você é um arquiteto com experiência em sistemas estruturais do tipo arco. Em sua carreira, já projetou diversas pontes e passarelas, em grande variedade de materiais. A prefeitura de Pindamonhangaba o contatou para avaliar o projeto de uma nova passarela que deverá ser implantada na cidade. O projeto foi realizado pela equipe de arquitetos da prefeitura, muito competente, porém com pouca experiência nesse tipo de projeto. Com base nessas informações, elabore uma resposta para a prefeitura, analisando se o projeto está adequado quanto ao material utilizado e às medidas indicadas. Resposta Com relação ao projeto apresentado, o arco da estrutura poderia ser mais alto, possuindo 4,50 m que é uma medida padrão para transitar todos os tipos de veículos, independentemente do tamanho relativo à altura. Quanto ao material, pode ser usado tanto o concreto armado, quanto a estrutura metálica com tratamento anti-corrosão. Ambos os materiais necessitarão de manutenção preventiva para uma maior durabilidade. Desafio 4 - Concepções e fundamentos de estruturas do tipo casca As estruturas do tipo casca são muito utilizadas para cobertura de grandes vãos. Sua espessura, muito pequena, permite alcançar resultados plásticos muito interessantes. Por essa razão, as cascas costumam ser aplicadas com frequência em edifícios institucionais ou de uso especial. Suponha que você é o responsável pelo setor de obras da prefeitura de uma cidade e lhe foi solicitado que verificasse o projeto da nova cobertura em formato abobadado que será desenvolvido para o parque da cidade. A seguir, veja como está estruturado o projeto. Considerando o que você sabe sobre estruturas do tipo casca, classifique a estrutura do tipo abóbada e, se necessário, sugira alterações ao projeto original. Resposta A abóbada é uma associação contínua de arcos paralelos infinitamente próximo, sendo, ela própria, a lâmina resultante dessa operação imaginária. Se a abóbada for apoiada ao longo de toda a extensão de sua base, pode ser compreendida como uma associação de arcos infinitamente próximos. Assim sendo, a principal recomendação é que se siga a forma catenária, para que existam apenas esforços de compressão. Se, no entanto, a abóbada for apoiada somente nas extremidades, é necessário que as extremidades sejam enrijecidas por paredes ou vigas. Esse enrijecimento recebe o nome de tímpano As abóbadas ainda podem ser classificadas como curtas ou longas. Abóbadas longas:são aquelas cuja extensão é maior do que o dobro do raio de curvatura. Abóbadas curtas: são aquelas em que essa distância é menor. Essa classificação é importante por que há mudanças sensíveis no comportamento estrutural dessas estruturas. Nas abóbadas longas, são predominantes as forças longitudinais, de modo que seu comportamento se aproxima ao das vigas. Nas abóbadas curtas, ao contrário das longas, as forças transversais são significativas, aproximando seu comportamento ao dos arcos. O paraboloide hiperbólico é uma das formas mais versáteis para aplicação nos projetos de coberturas devido a possiblidade de variação de suas composições é uma forma de dupla curvatura definida pela combinação de conjuntos de duas parábolas opostas e perpendiculares. Cada ponto da superfície curva da uma paraboloide hiperbólico pode ser definido por duas linhas retas. Os paraboloides de bordas curvas conhecido como sela de cavalo e os paraboloides hiperbólicos de bordas reta e suas composições entre eles o guarda-chuva. Conclusão Considerando-se os objetivos propostos acredita-se ter contribuído para que conhecimentos científicos e tecnológicos, resultado não só destes como também de outros trabalhos, possam ser empregados no sentido de viabilizar o projeto e a execução. A questão de se adotar conectores rígidos entre as faces para melhorar a rigidez da seção pode ser uma alternativa de projeto. Referências Materiais de Estudo da ENIAC Laboratório tecnologia. GIAMBASTIANI, Gabriel Lima; ADORNA, Diego da Luz. Sistemas estruturais II. Porto Alegre: SAGAH, 2019.