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Dispõe o art. 9º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
(LINDB): “Para reger e qualificar as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que 
se constituírem.” Com relação a este dispositivo, é incorreto afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. 
O ponto de conexão da norma é mutável e relativo a atos, já que se refere 
a uma situação decorrente de relação contratual dependente da vontade 
humana, motivo pelo qual não pode ser classificado como ponto de 
conexão real ou pessoal. 
b. 
Trata-se de uma norma indireta, cujo ponto de conexão é o lugar de 
constituição ou de celebração da obrigação/do contrato. 
c. 
O ponto de conexão da norma é do tipo mutável, já que o lugar de 
celebração do contrato pode ser modificado ao longo da relação jurídica. 
d. 
Trata-se de um exemplo de norma indireta bilateral, na medida em que 
possibilita que seja aplicado tanto um direito nacional, quanto um direito 
estrangeiro. 
 
 
 
 
Conforme Jacob DOLINGER, a ordem pública “não é passível de definição, 
pois reflete a filosofia sócio-política-jurídica de toda a legislação, aferida pela 
mentalidade e sensibilidade média de determinada sociedade, em determinada 
época.” A partir dessa assertiva, é correto afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. 
A ordem pública é um conceito estável e depende do que a sociedade de 
determinado Estado considera como atentatório aos seus princípios. 
b. 
A ordem pública se refere à dignidade da pessoa humana e aos princípios 
constitucionais, sendo necessário que a norma que a contemple explique o 
que viola a ordem pública, pois somente assim se permitirá a sua aplicação 
ao caso concreto, pelo juiz nacional. 
c. 
A ordem pública é uma exceção, por isso quando aplicada gera efeitos 
territoriais, pois quando o juiz identifica a violação à ordem pública do foro, 
aplica a lei nacional e não a lei estrangeira indicada pela norma de conflito. 
d. 
A ordem pública é um conceito relativo, instável, cujo efeito é impedir a 
aplicação do direito estrangeiro determinado como aplicável pela norma de 
conflito do juiz do foro. 
 
 
 
 
Com relação às normas de Direito Internacional Privado, assinale a (s) 
alternativa (s) incorreta (s): 
Escolha uma ou mais: 
a. 
A norma clássica ou tradicional do Direito Internacional Privado é a norma 
direta, que através do ponto de conexão, indica o direito a ser aplicado. 
b. 
A norma direta é uma norma material ou substancial que regula, através do 
suporte fático e do preceito, a solução a ser dada ao conflito apresentado. 
c. 
A norma direta tem como função resolver o conflito de leis no espaço, na 
medida em que não soluciona o problema, senão indica o direito a ser aplicado, 
podendo ser o direito nacional ou estrangeiro. 
d. 
A norma clássica ou tradicional do Direito Internacional Privado é a norma 
indireta ou norma de conflito que, através do ponto de conexão, indica o direito 
a ser aplicado, solucionando, assim, o conflito de leis no espaço. 
 
 
 
O reenvio, como problema geral do Direito Internacional Privado, se refere ao 
conflito negativo de leis, que ocorre quando nenhuma das leis designadas pela 
norma de conflito ou norma indireta, reclama para si a sua aplicação ao caso. 
Sobre isso, é incorreto afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. 
O art. 16 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), ao 
determinar que “quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver 
de aplicar a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem 
considerar-se qualquer remissão por ela feita a outra lei”, rechaça o 
reenvio. 
b. 
Para que haja o reenvio, o juiz deve consultar, para a resolução do caso 
concreto, a norma material (do direito estrangeiro) indicada pela norma de 
conflito do foro. 
c. 
 
No direito brasileiro, a norma indireta designa como aplicável a norma nacional 
ou estrangeira, sem excluir qualquer remissão por ela feita a outra lei, motivo 
pelo qual se rechaça o reenvio. 
d. 
No direito brasileiro, a norma indireta designa como aplicável, somente, a 
norma material ou substantiva (seja ela nacional ou estrangeira), 
excluindo, assim, as normas do direito internacional privado ou normas 
indiretas. 
 
 
 
 
 
A respeito das fontes do Direito Internacional Privado, é incorreto afirmar 
que: 
Escolha uma ou mais: 
a. 
A Conferência Interamericana de Direito Internacional Privado (CIDIP) e a 
Conferência de Haia de Direito Internacional Privado são exemplos de foros de 
codificação regional que produzem normas de Direito Internacional Privado, de 
fonte internacional. 
b. 
O Direito Internacional Privado é produzido tanto no âmbito interno, quanto no 
âmbito internacional, sendo exemplos de normas produzidas nestes âmbitos, 
respectivamente, a lei e o tratado. 
c. 
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), bloco econômico preocupado com a 
livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, não pode ser 
considerado um foro de codificação do Direito Internacional Privado, pois não 
produz normas vinculadas à matéria referida. 
d. 
São exemplos de fontes do Direito Internacional Privado a lei, o costume 
internacional, os princípios gerais de direito e a jurisprudência. 
 
 
 
 
Com relação à fraude à lei, é correto afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. O direito brasileiro possui como única norma que regula a fraude, no 
Direito Internacional Privado, a CIDIP II de Normas Gerais, que não prevê 
sanção a ser aplicada uma vez detectada a intenção fraudulenta das partes. 
b. O ato, isoladamente, pode ser lícito, portanto, é necessário analisar o 
conjunto dos atos para, a partir disso, demonstrar que há a intenção 
fraudulenta das partes. 
c. A partir do leading case (Princesa de Beaufremont), decidido pela Corte 
de Cassação Francesa, em 1878, passou-se a observar a possibilidade de que as 
partes manipulem artificiosamente o elemento de conexão para obter a 
aplicação de um direito mais favorável, o que se chamou violação à ordem 
pública. 
d. O direito brasileiro não contempla norma, na fonte interna, 
destinada a regular os efeitos da fraude à lei. 
 
 
 
 
 
Com relação à autonomia da vontade - que permite às partes liberdade na 
determinação do direito que regulará um contrato internacional ou na escolha 
do juiz ou árbitro que decidirá a causa derivada de um contrato -, é incorreto 
afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. É matéria que não interessa ao Direito Internacional Privado, pois para a 
solução do caso não se necessita consultar o que dispõe a lei do juiz do 
foro (lex fori). 
b. O Protocolo de Buenos Aires sobre Jurisdição Internacional em Matéria 
Contratual, vigente no âmbito do MERCOSUL, possibilita às partes a escolha de 
um juiz ou árbitro estrangeiro, no contrato internacional. 
c. Trata-se de um fenômeno que influencia a criação do Direito Internacional 
Privado, observando-se, neste ponto, que as regras são criadas pelas partes, em 
comum acordo, e contempladas no instrumento contratual. 
d. Não pode ser considerada um exemplo de privatização do poder 
regulatório, em matéria de Direito Internacional Privado. 
 
 
 
 
 
Com relação à qualificação judicial, é incorreto afirmar que: 
Escolha uma ou mais: 
a. 
É aquela qualificação contida na norma de Direito Internacional Privado, que 
determina ante qual categoria jurídica se encontra o juiz. 
b. 
No direito brasileiro, poucas vezes, a qualificação ficará livrada ao juiz, 
tratando-se, em sua grande maioria, de casos que requerem a qualificação 
legal, contida na norma a ser aplicada. 
c. 
No direito brasileiro, a qualificação judicial é feita, na maior parte das vezes, 
com base na lex fori. 
d. 
A primeira atitude do juiz, quando recebe um caso com elemento de 
estrangeria, é qualificar, buscando o instituto ou categoria jurídica a que se 
refere o caso, com base, geralmente, na lex fori. 
 
 
 
 
 
 
A empresa “Punto de Conexión”, comsede em Buenos Aires, Argentina, 
celebra nesta cidade um contrato com a empresa “Elemento estrangeiro”, 
com sede em Porto Alegre, tendo como objeto a compra e venda de 20 
toneladas de arroz. O lugar de entrega da mercadoria, constante no 
contrato, é o Porto da cidade brasileira de Rio Grande. O valor pactuado no 
contrato é de U$S 5.000,00 por tonelada. Ocorre que, na data 
convencionada para a entrega da mercadoria, dia 20 de setembro de 2020, 
a empresa estrangeira simplesmente recusou-se a despachar o arroz, 
dando por finalizado o contrato, sem qualquer justificativa. Especula-se 
que esta última espera que o preço do commodity (objeto do contrato) 
sofra um expressivo incremento nos próximos dias. Diante dos fatos, é 
incorreto afirmar que: 
Escolha uma opção: 
a. 
Trata-se de um caso de Direito Internacional Privado, pois o lugar de celebração 
do contrato foi no estrangeiro, neste caso, na Argentina. 
b. 
Não se trata de um caso de Direito Internacional Privado, já que a 
prestação característica do contrato se deu no Porto de Rio Grande 
(BRASIL), portanto, o lugar de entrega da mercadoria (lugar de 
cumprimento do contrato) se deu dentro do território nacional, não 
podendo os demais elementos que se deram no estrangeiro 
internacionalizar a relação jurídica. 
c. 
O elemento de internacionalidade é o fator que determina se o caso que 
envolve um interesse privado pode ter um alcance extraterritorial. 
d. 
Trata-se de um caso de Direito Internacional Privado, pois o lugar da sede de 
uma das partes é no estrangeiro, neste caso, na Argentina.

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