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1 MARIANA FONSECA BETONI - 1700148 RESUMO – ÉTICA PROFISSIONAL PROF.CESAR A. R. NUNES - P1 TEMAS DA PROVA INTERMEDIÁRIA: • Deontologia Jurídica (aspectos conceituais) • Princípios Aplicáveis à Ética Forense; • Deontologia e Magistratura; • Legislação especial da deontologia aplicada à magistratura. 01º AULA – 09 de agosto de 2021 – Introdução. Conversa sobre a OAB, introdução a matéria etc. 02º AULA – 16 de agosto de 2021. Jurista é aquele que se dedica a ciência do direito. Qual é a importância do trabalho que os juristas desenvolvem para a sociedade que a gente vive. Segundo Fábio Konder Comparato a nossa atividade tem repercussão social, é necessário compreender o que acontece na sociedade para que fique ainda mais efetiva, mais qualificada na nossa atuação. Esse é o argumento dele então para entender a sociedade; Para entender a sociedade é necessário compreender o que compõem o conceito de dignidade e tal conceito precisa continuar sendo debatido e deve ocorrer também, por exemplo, quando o Estado não fornece serviços de educação de qualidade, é possível recorrer ao judiciário para que isso seja garantido. Se uma pessoa sofre com uma enfermidade e não tem dinheiro para comprar os remédios que são necessários, ela entra com uma ação contra o Estado e o Estado vai ter que prover esses remédios, isso é uma garantia de que será recebido obtida através do judiciário. Tudo isso recai no conceito de dignidade que que nós como sociedade e como juristas queremos formar de modelo ou de convicção ou até mesmo de unanimidade sobre o conceito de dignidade humana. No que se relaciona a ter especialização ou formação técnica, não se trata de possuir ou não mais ou menos especializações, mas sim a necessidade de continuar se atualizando. É necessário estudar com afinco a ciência, porque é uma ciência muito ampla, mas ao mesmo tempo ele não pode perder a sensibilidade para o que move o direito e o que move o direito não são normas, mas sim, as pessoas, dessa forma o que move a necessidade de um país ter uma Constituição é porque é necessário que a vida seja protegida a partir do eixo constitucional. A Deontologia Forense é formada a partir do conjunto das normas éticas e comportamentais que devem ser praticadas pelo profissional jurídico. 03º AULA – 23 de agosto de 2021. É necessário analisar o contexto em que o país está vivendo, como a sociedade espera que os profissionais da área do direito atuem com responsabilidade, com compromisso social, com dedicação também para que seja dado atenção aos principais valores da sociedade com uma democracia. É necessário compreender que a atividade jurídica já não é mais uma atividade tradicionalista, já não é mais uma atividade meramente de interpretação de normas, é uma atividade que já está diretamente ligada às necessidades das pessoas Fábio Konder traz em seu texto uma relação direta entre os chamados princípios da deontologia forense. Os princípios são construções no campo da ciência que orientam, que servem de parâmetro, de base para tudo que depois na prática deve ser estabelecido. Dessa forma a antologia forense, a partir dos princípios O princípio geral, princípio máximo da deontologia forense é: agir segundo a ciência e a consciência. O agir é o ato, é justamente a conduta, é a prática, é o trabalho, o agir é o dia a dia como profissionais da área do direito. Dessa forma, sempre que você estiver agindo, sito é, trabalhando, atuando você deve se orientar através de duas dimensões: a ciência (técnica) e a consciência (ética) Os princípios que se sucedem se dividem em 06, sendo eles: princípio da conduta ilibada, da dignidade e do decoro profissional; da incompatibilidade, da correção profissional, do coleguismo; da diligência. O princípio da conduta ilibada está diretamente ligado então a forma como as carreiras jurídicas historicamente foram sendo construídas, e a forma como historicamente elas foram adquirindo um estado, como elas foram criando e consolidando uma posição de destaque. Dessa forma, quando é indicado a necessidade de ter uma conduta ilibada, está sendo demonstrado justamente que o jurista deve ser honesto, que deve ser transparente, que deve agir respeitando todos os valores e a ética profissional, que não a imagem do jurista não pode ser maculada, não pode deixar os clientes aqueles representados sejam prejudicados, é necessário fazer sempre o maior esforço possível para que seja realizada a justiça. O princípio da dignidade decoro profissional é um princípio que sempre gera discussão, pois trata da questão da vestimenta do profissional do direito. A vestimenta do profissional do direito é estabelecida por tradição, ou seja, isso vem de todo um processo histórico. O princípio da incompatibilidade é o princípio que indica sobre não poder misturar funções, pois a partir do momento em que há a possibilidade de desempenhar várias funções ou várias carreiras é possível usar isso em benefício próprio. Por 2 MARIANA FONSECA BETONI - 1700148 isso que existe controles para que não seja permitido que um profissional desenvolva 2 atividades que são incompatíveis pela legislação O princípio da correção profissional está ligado ao princípio do decoro profissional e indica que o jurista deve sempre agir de acordo com o interesse daquele que vem até ele, sendo o cliente no caso do advogado, respeitando a legislação no caso dos oficiais de justiça, etc. O princípio do coleguismo consiste em manter uma bola relação com todo o meio jurídico e seus correlatos. 04º AULA – 30 de agosto de 2021. O princípio da diligência é o dispositivo que estabelece que todos os profissionais do direito precisam conhecer as regras, conhecer aquilo que é obrigatório, as formalidades, é necessário domínio da ciência jurídica para que a atuação seja sensível ao mesmo tempo que é rigorosa. Dessa forma o princípio da diligência tem que ser parâmetro do modo de atuação em todos os momentos, até mesmo quando se conversa com o cliente O Brasil é um país com grandes taxas de desigualdade, de acesso aos bens e aos recursos mais importantes, dessa forma, como viver em uma sociedade desigual torna ainda mais essencial aquilo que o juiz faz A atividade realizada pelo juiz está diretamente ligada num primeiro momento a resolução de conflitos, o que é natural porque uma sociedade tão desigual quanto a brasileira obviamente vai ser muito conflituosa. É necessário compreender, no entanto, que a atividade do juiz vai além de resolver conflitos, ele vem com o objetivo de trazer igualdade as partes do processo, compreender não só a letra da lei, mas conhecer também dependendo da área de atuação a psicologia, conhecer a economia e conhecer outras. O juiz deve manter sua análise além da ótica legal e olhar com sensibilidade cada caso que lhe é designado. No que tange a magistratura, há duas principais normas que a regulamentam: a Lei Complementar 35, de 14 de março de 1979 e a Resolução 305 de 17 de dezembro de 2019, que fora estabelecida através do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A Lei Complementar 35 trata da Magistratura Nacional, isto é, dispõe acerca dos temas que estão relacionados aos magistrados. Os principais artigos da lei tratados em aulas estão dispostos a partir do artigo 32 até o 48. Já a Resolução 305 trata sobre o uso de redes sociais pelos Magistrados e o principal artigo discutido em aula é o artigo 3º da resolução. 05º AULA – 13 de setembro de 2021. A deontologia aplicada a Magistratura realiza a fiscalização que existe em relação ao magistrado, através de mecanismos incorporados na legislação processual civil, nos artigos 144 e 145, justamente para evitar que um juiz acabe favorecendo ou até mesmo atuando de forma ilegal e corrupta para favorecer determinado pessoa grupo ou entidade. Os deveres do magistrado, que estão dispostos na Lei Complementar 35 dispõe acerca dos deveres do magistrado, sendo eles: cumprir e fazer cumprir com serenidadee exatidão as disposições legais e os atos de ofício. Tais assertivas e dispositivos possuem também como objetivo melhorar o fluxo processual no judiciário, uma vez que por costume, o brasileiro busque com frequência a justiça para a resolução dos seus mais diversos conflitos. Os magistrados possuem responsabilidades acerca de suas atribuições no processo. Caso não justifique o motivo da não realização de suas atividades, será considerado uma falta ou ainda um descumprimento, ele será investigado administrativamente pelos órgãos competentes, sendo assegurada todas as suas garantias. As penalizações aplicadas aos magistrados estão descritas nos artigos 42 e incisos, 43 e 44 da Lei Complementar 35/1979.
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